Demi não conseguia. Ela sempre soube não ser forte o suficiente para estar com um homem que arriscava a vida todos os dias. Foi o que disse a Joe inúmeras vezes. Logo depois do primeiro beijo, e de novo, depois da primeira noite deles juntos. Ela tentou fazê-lo entender o quanto era impossível para ela, tentou fazer seu coração não se apaixonar. Mas, ah, como ela queria estar com ele, como queria a delícia dos beijos dele, o aconchego do sorriso, a conexão especial que ele tinha com Summer. Ela tentou. Ela realmente tentou. Mas o pânico que tomou conta dela quando ele lhe contou sobre o incêndio, sobre o material perigoso... não, não havia como lidar com esse medo todos os dias. Mesmo depois que Joe deixou o apartamento em direção a Chinatown, Demi ficou exatamente onde estava, na cama dele, envolvida pelo cheiro dele, pelas coisas dele, querendo sentir aquela conexão um pouco mais. Há apenas alguns minutos, ela quase assumiu o maior risco de sua vida, dizendo a ele que o amava, e achou que aquilo foi muito difícil. Mas agora estava ciente de que seria infinitamente mais difícil dizer adeus. Para sempre. Quando finalmente saiu do apartamento dele, foi seguida pelas maravilhosas lembranças de estar com ele. Sentar-se no colo dele para ver as luzes da cidade, assistir — e criar — fogos de artifício no terraço, escorregar e deslizar juntos na banheira, e então se aconchegar nos braços dele na cama. E sentir-se segura, muito mais segura do que jamais se sentiu em toda a sua vida. Não. Ela não podia ousar pensar em nada daquilo. Ela precisava ir para casa. Trabalhar. Manter o foco nas planilhas dos clientes até chegar a hora de buscar Summer na escola. E, então, quando Joe voltasse do incêndio, se ele voltasse, ela se blindaria para terminar com ele de uma vez por todas.
Os passos dela cambaleavam enquanto caminhava vagarosamente pela calçada. Como a vida dela seria mais fácil se nunca tivesse conhecido Joe! Se algum outro bombeiro tivesse salvado Summer e ela, e pudesse simplesmente ter continuado sua vida normal: encontrando clientes, pagando as contas, criando sua filha da melhor maneira possível... e namorando homens com empregos absolutamente seguros. Com toda a certeza, aquela segurança era o que ela deveria estar querendo. Mas, agora que tinha experimentado a verdadeira alegria, a absoluta doçura de Joe, ela sabia que qualquer outra coisa seria insossa. Chata.
Ai, meu Deus. Estava em apuros. Mesmo estando aterrorizada por amar Joe, total e completamente, ela também não conseguia imaginar a si mesma, e a filha, se afastando dele. Nem todos os argumentos racionais, todas as planilhas e cálculos de risco versus retorno deste mundo poderiam impedir Demi de virar-se e seguir na direção oposta... Em direção à fumaça escura espiralando das ruas movimentadas de Chinatown. Era pior do que ela imaginava. Muito pior. Não só havia vários prédios pegando fogo, mas também havia comida e roupas queimadas das lojas, espalhadas por toda a rua, rolando rápido pelas sarjetas por causa da água dos caminhões de bombeiros. Enquanto Demi atravessava a multidão, ela pegava parte das conversas sobre o incêndio. Eles já sabem o que é esse material perigoso? Ouvi dizer que tem um vazamento de gás que pode fazer os prédios irem pelos ares.
Estou com medo, mamãe. Os bombeiros vão ficar bem? Uma linha de policiais segurava as pessoas para trás ao longo da rua, atrás de uma fileira de caminhões de bombeiros. Ela não fazia ideia como eles conseguiram entrar com os caminhões naquela rua estreita, através da multidão e dos carros. Um momento depois, uma repentina rajada de chamas saiu pelo teto de uma das lojas, bem do lado do caminhão estacionado.
— Precisamos que todos vocês se afastem. - Ela sabia que o policial estava certo, que ela estaria mais segura se estivesse mais atrás. Não era justo esperar que Joe estivesse a salvo quando ela não estava fazendo a mesma coisa. Alguns minutos depois, quando estavam quase a um quarteirão de distância do fogo, ela viu a caminhonete de Joe estacionada em fila dupla na esquina. Empurrando-se através da multidão, ela pressionou a mão contra o metal frio da porta do veículo. Percebendo que ele o deixara destrancado, ela abriu a porta e entrou. A caminhonete tinha o cheiro dele, limpo e, ao mesmo tempo, com um leve odor de fumaça. As mãos dela agarraram o volante enquanto Demi olhava para a fumaça preta espiralando no ar, formando nuvens acinzentadas no céu antes azul. O cérebro dela estava no modo pausa, em uma imagem mental muito vívida de Joe envolto pelas chamas, exatamente do mesmo jeito quando o viu pela primeira vez, no incêndio do seu prédio. Aquelas visões tinham começado a desbotar nos últimos meses, mas agora ela era bombardeada por elas, uma após a outra. Olhando para cima e vendo-o gesticular para sair da banheira, para segui-lo pelo apartamento até os degraus. Como ele tinha sido forte e firme enquanto as ajudava a sair em segurança. Mesmo assim, apesar de todos poderem ter morrido e de Joe acabar em um hospital depois que a viga caiu sobre ele, ela sabia, lá no fundo, que tudo o que ele tinha feito, tudo o que ele tinha pedido a ela naquela tarde horrível, foi da forma mais segura possível. Joe não corria de um lado para o outro nem ficava nervoso. Ele era determinado, inteligente. E sua abordagem sensata diante do incêndio era a razão de ela e Summer estarem vivas. O devaneio tomou conta dela, tão forte e tão rápido que ela se perguntou como pôde ter sido tão cega esse tempo todo, cega até mesmo no apartamento dele, quando esteve muito perto de declarar seu amor. Ela ainda estava muito envolvida pela perspectiva do perigo, por pensar que ele fosse assumir riscos desnecessários e acabar morto. Claro que Demi sabia, desde o início, que Joe era diferente de David. O marido dela era um viciado em adrenalina. Ele adorava riscos e nunca pensou em nada além deles, nem mesmo quando se tornou marido e pai. Sim, ciente de que Joe adorava a adrenalina do trabalho dele, ela sabia que ele não estava nisso só pelo risco, só para ver quantos limites ainda seria capaz de ultrapassar dessa vez. Para Joe, ser um bombeiro envolvia muito mais do que a adrenalina de apagar os incêndios. Tinha a ver com ajudar as pessoas, a ser uma parte importante da comunidade. Se alguém podia fazer um trabalho perigoso em segurança, esse era Joe. Não havia garantias para nenhum deles contra ficar doente ou sofrer um acidente. Mas, se tivesse sido capaz de olhar além de seus medos, Demi sabia que teria percebido tudo isso muito antes: que ele as amava demais para se colocar no caminho do perigo estúpido, como David fez tantas vezes. Tantas coisas se encaixaram para Demi naquele momento. Ela não queria que Summer transformasse aquilo que quase aconteceu com elas no incêndio do apartamento em um medo que levasse consigo para a vida toda. Ela queria que sua filha fosse corajosa, mas esperta também. Não queria que Summer escondesse sua luz, não queria que se intimidasse diante de riscos inteligentes. No entanto, ainda que compreendesse que as crianças aprendem pelo exemplo, aquelas coisas eram exatamente o que Demi tinha feito. Até Joe aparecer e forçá-la a encarar a verdade sobre quem ela realmente era. O amor de Joe deu a Demi a coragem de assumir riscos de novo. Agora, apesar de não estar perto dos prédios o suficiente para ver se algum dos bombeiros que entravam e saíam seria o homem que amava, sentada na caminhonete de Joe, ela sentiu-se melhor só de estar perto dele desse jeito.
Ai, meu Deus. Estava em apuros. Mesmo estando aterrorizada por amar Joe, total e completamente, ela também não conseguia imaginar a si mesma, e a filha, se afastando dele. Nem todos os argumentos racionais, todas as planilhas e cálculos de risco versus retorno deste mundo poderiam impedir Demi de virar-se e seguir na direção oposta... Em direção à fumaça escura espiralando das ruas movimentadas de Chinatown. Era pior do que ela imaginava. Muito pior. Não só havia vários prédios pegando fogo, mas também havia comida e roupas queimadas das lojas, espalhadas por toda a rua, rolando rápido pelas sarjetas por causa da água dos caminhões de bombeiros. Enquanto Demi atravessava a multidão, ela pegava parte das conversas sobre o incêndio. Eles já sabem o que é esse material perigoso? Ouvi dizer que tem um vazamento de gás que pode fazer os prédios irem pelos ares.
Estou com medo, mamãe. Os bombeiros vão ficar bem? Uma linha de policiais segurava as pessoas para trás ao longo da rua, atrás de uma fileira de caminhões de bombeiros. Ela não fazia ideia como eles conseguiram entrar com os caminhões naquela rua estreita, através da multidão e dos carros. Um momento depois, uma repentina rajada de chamas saiu pelo teto de uma das lojas, bem do lado do caminhão estacionado.
— Precisamos que todos vocês se afastem. - Ela sabia que o policial estava certo, que ela estaria mais segura se estivesse mais atrás. Não era justo esperar que Joe estivesse a salvo quando ela não estava fazendo a mesma coisa. Alguns minutos depois, quando estavam quase a um quarteirão de distância do fogo, ela viu a caminhonete de Joe estacionada em fila dupla na esquina. Empurrando-se através da multidão, ela pressionou a mão contra o metal frio da porta do veículo. Percebendo que ele o deixara destrancado, ela abriu a porta e entrou. A caminhonete tinha o cheiro dele, limpo e, ao mesmo tempo, com um leve odor de fumaça. As mãos dela agarraram o volante enquanto Demi olhava para a fumaça preta espiralando no ar, formando nuvens acinzentadas no céu antes azul. O cérebro dela estava no modo pausa, em uma imagem mental muito vívida de Joe envolto pelas chamas, exatamente do mesmo jeito quando o viu pela primeira vez, no incêndio do seu prédio. Aquelas visões tinham começado a desbotar nos últimos meses, mas agora ela era bombardeada por elas, uma após a outra. Olhando para cima e vendo-o gesticular para sair da banheira, para segui-lo pelo apartamento até os degraus. Como ele tinha sido forte e firme enquanto as ajudava a sair em segurança. Mesmo assim, apesar de todos poderem ter morrido e de Joe acabar em um hospital depois que a viga caiu sobre ele, ela sabia, lá no fundo, que tudo o que ele tinha feito, tudo o que ele tinha pedido a ela naquela tarde horrível, foi da forma mais segura possível. Joe não corria de um lado para o outro nem ficava nervoso. Ele era determinado, inteligente. E sua abordagem sensata diante do incêndio era a razão de ela e Summer estarem vivas. O devaneio tomou conta dela, tão forte e tão rápido que ela se perguntou como pôde ter sido tão cega esse tempo todo, cega até mesmo no apartamento dele, quando esteve muito perto de declarar seu amor. Ela ainda estava muito envolvida pela perspectiva do perigo, por pensar que ele fosse assumir riscos desnecessários e acabar morto. Claro que Demi sabia, desde o início, que Joe era diferente de David. O marido dela era um viciado em adrenalina. Ele adorava riscos e nunca pensou em nada além deles, nem mesmo quando se tornou marido e pai. Sim, ciente de que Joe adorava a adrenalina do trabalho dele, ela sabia que ele não estava nisso só pelo risco, só para ver quantos limites ainda seria capaz de ultrapassar dessa vez. Para Joe, ser um bombeiro envolvia muito mais do que a adrenalina de apagar os incêndios. Tinha a ver com ajudar as pessoas, a ser uma parte importante da comunidade. Se alguém podia fazer um trabalho perigoso em segurança, esse era Joe. Não havia garantias para nenhum deles contra ficar doente ou sofrer um acidente. Mas, se tivesse sido capaz de olhar além de seus medos, Demi sabia que teria percebido tudo isso muito antes: que ele as amava demais para se colocar no caminho do perigo estúpido, como David fez tantas vezes. Tantas coisas se encaixaram para Demi naquele momento. Ela não queria que Summer transformasse aquilo que quase aconteceu com elas no incêndio do apartamento em um medo que levasse consigo para a vida toda. Ela queria que sua filha fosse corajosa, mas esperta também. Não queria que Summer escondesse sua luz, não queria que se intimidasse diante de riscos inteligentes. No entanto, ainda que compreendesse que as crianças aprendem pelo exemplo, aquelas coisas eram exatamente o que Demi tinha feito. Até Joe aparecer e forçá-la a encarar a verdade sobre quem ela realmente era. O amor de Joe deu a Demi a coragem de assumir riscos de novo. Agora, apesar de não estar perto dos prédios o suficiente para ver se algum dos bombeiros que entravam e saíam seria o homem que amava, sentada na caminhonete de Joe, ela sentiu-se melhor só de estar perto dele desse jeito.
Não foi um incêndio fácil de apagar, mas muitas horas quentes e sujas depois, Joe estava satisfeito com seu trabalho, com o que todas as equipes tinham conseguido fazer em Chinatown. O vazamento de gás não se transformou em nada pior e, apesar de os donos das lojas terem de lidar com as companhias de seguro para renovar o estoque, o fogo havia sido dizimado antes que pudesse destruir tudo. Algumas fachadas e janelas novas dariam conta da maior parte do trabalho estrutural. Ao chegar à metade do quarteirão, ele tirou a máscara e a parte de cima do macacão. A cabeça já estava de volta em Demi; no que ela estava prestes a lhe dizer quando soou a chamada de emergência. E o medo nos olhos dela quando tinha prometido voltar são e salvo do incêndio, apesar de ela não acreditar nele. A caminhonete estava lá onde a tinha deixado, e ele estava a ponto de tirar a calça do macacão e jogá-la, junto com o restante do equipamento, na carroceria, quando teve a surpresa da vida dele.
Em segundos, Demi saiu do assento do motorista e pulou direto nos braços dele, as pernas agarradas ao redor da cintura, os braços em volta do pescoço dele.
— Graças a Deus você está bem. — Ela beijou-o, rápido e forte, uma, duas, três vezes, como se mal pudesse acreditar que ele estivesse ali.
— Estou bem, querida — ele garantiu, quando ela o soltou para respirar, mas não a deixou sair dali, adorando o jeito que ela estava nos braços dele. Ela o beijava na boca, no rosto, no nariz, nas pálpebras, em todos os lugares que seus lábios conseguiam alcançar. Ele sabia quanto ela deveria ter ficado assustada, o bastante para vir até o local do incêndio para mantê-lo por perto.
— Me desculpe por ter agido daquela maneira quando você recebeu o chamado de incêndio. — As palavras dela saíam tão rápido que ele não pôde interromper. — Me desculpe pela maneira que agi da primeira vez que fizemos amor no hotel, a maneira que implorei para que me amasse e depois lhe mandei embora, porque estava tão dividida. Durante anos vim construindo barreiras, enormes barras grossas, em volta do meu coração. Mas sabia que tentar controlar seu lado selvagem seria como colocá-lo em uma armadilha, dentro daquela prisão comigo. Então, disse a mim mesma que precisava deixá-lo ir, pelo bem de nós dois. — As lágrimas escorriam pelo rosto dela, uma após a outra. — Mas eu não posso deixar você ir embora.
— Você não precisa, meu amor.
— Você me disse, muitas e muitas vezes, o quanto me ama. Quanto ama Summer. Tantas vezes eu tive a chance de dizer essas palavras de volta para você, mas não aproveitei as chances. E pensei que, se não dissesse essas palavras, eu estaria salva. Mas não, Joe. Quer fosse corajosa ou não para dizer essas palavras em voz alta, ainda assim eu amava você. Com todo o meu coração... e com cada pedaço da minha alma. — Ela pegou o rosto dele entre as mãos e olhou-o com olhos inquisitivos. — Você não deveria ter que escolher entre mim e seu trabalho. Sei que adora ser bombeiro. E eu vou apoiá-lo. Sempre. - Ela beijou-o mais uma vez e declarou novamente:
— Amo você, Joe. Amo tanto você.
— Adoro ouvir você dizendo isso — ele revelou, e era tão verdadeiro que ele quase não pôde aguentar a emoção. — Mas não acha que eu já sabia o que você sentia? - Os olhos dela se arregalaram diante da percepção que ele sempre teve de seus verdadeiros sentimentos.
— Eu não disse nada. Mas deveria ter dito que estou apaixonada por você. Deveria ter tido que me apaixonei por você naquele dia no hospital quando Summer correu para abraçá-lo e você também a abraçou, bem apertado. Deveria ter sido honesta sobre me apaixonar cada vez mais por você a cada segundo depois daquilo. — Ela parou para respirar. — Se alguma coisa tivesse acontecido com você hoje, se tivesse ficado levemente distraído por minha causa, pelo que eu não tive coragem de dizer... - Joe pressionou um dedo sujo de fumaça sobre os lábios dela.
— Nunca vou me cansar de ouvir você dizer que me ama, mas quer você diga, quer não, consigo sentir cada vez que você olha para mim, meu amor. Toda vez que você me beija. Você diz isso toda vez que goza em meus braços e me entrega seu coração. — Ele sorriu para ela. — Sabe como me senti hoje enquanto estava tentando apagar o incêndio? - Os olhos dela brilhavam com lágrimas quando balançou a cabeça. — Eu me senti mais forte do que nunca. Me senti confiante, seguro. — Ele colocou a ponta do dedo no queixo dela, para ter certeza de que olhavam nos olhos um do outro. — Eu me senti amado. - Ele pressionou os lábios nos dela e o beijo que compartilharam foi uma mistura de doçura, delicadeza e paixão, tudo em um só.
— Sabia que você e Summer estavam me esperando de volta, são e salvo. Não vou decepcionar você, Demi. Vocês duas merecem o “para sempre” dessa vez. Deixe-me ser esse “para sempre”. - Lágrimas escorreram pelo rosto dela.
— Para sempre. — Ela suspirou, e então Joe lhe tomou os lábios novamente, enquanto as pessoas que assistiam sorriam ao ver o bombeiro herói e a linda mulher se abraçando na calçada, no meio do centro da cidade de São Francisco.
EPÍLOGO
Sophie Jonas sentou-se à mesa da cozinha de sua mãe, brochuras espalhadas por todos os lados para as várias surpresas que estava planejando para o casamento de Kevin e Dani. Joe, Demi e Summer tinham se juntado a ela e à mãe para o almoço e agora Summer estava andando de bicicleta no jardim da frente, uma bicicleta parecida com a de Sophie quando ela tinha 7 anos, com um assento em forma de banana e fitilhos cor-de-rosa voando do guidão. Em dezembro, da última vez em que estiveram juntos na casa da mãe dela, ela sentiu-se mal em bancar o cupido e contar a Summer sobre os planos de Joe para ir esquiar em Lake Tahoe. Mas olhe só como tudo tinha terminado bem. Sophie estava muito feliz por seu irmão e pela amiga dela. Eles foram feitos um para o outro, apesar de óbvia e estupidamente tentarem lutar contra a atração inicial entre eles. A porta abriu-se e Joe correu para dentro da cozinha. Momentos depois, Demi e Summer entraram de mãos dadas, a garotinha fungando e mancando com um joelho ensanguentado. Sophie correu até elas imediatamente e tinha acabado de dar um abraço em Summer quando Joe voltou com o kit de primeiros socorros da mãe. Ao colocar Summer no colo, ele parecia estranhamente pálido, apesar da pele bronzeada. Falando com voz suave com a filha de Demi, ele limpou gentilmente o joelho de Summer e depois colocou um curativo sobre ele. Ele tinha acabado de colocar o último curativo no joelho de Summer quando ela pulou do colo dele e disse:
— Vamos apostar corrida até a casa da árvore. - Sophie assistia enquanto Demi colocava a mão sobre o ombro dele.
— Você se saiu muito bem. - Joe soltou uma respiração profunda.
— Vendo-a cair da bicicleta na rua e não saber quanto estava machucada me deixou nervoso como nunca me senti na vida. - Demi inclinou-se para beijá-lo e Sophie voltou até a mesa para deixar os dois a sós. O coração dela apertou-se ao ver o irmão sendo tão paternal. Era tão lindo. Assim, enquanto os dois voltavam para o quintal para se juntar a Summer na casa da árvore, Sophie suspirou, tentando não comparar a maneira como Demi e Joe se olhavam com a maneira que ninguém olhava para ela, sobretudo...
— Ei, Boazinha! - Ela virou-se, chocada por ver Jake McCann em pé ao lado da mãe sobre o tapete persa.
— O que você está fazendo aqui? - A mãe dela levantou uma sobrancelha diante do tom brusco dela.
— Ele se ofereceu para ajudar com o bar. - Kevin e Dani tinham dinheiro e contatos suficientes para fazer um casamento sem precisar da ajuda deles. Mas essa não era a questão. Todos que os amavam queriam ajudar. Por que a mãe não tinha falado que Jake viria? Se soubesse, Sophie teria usado algo melhor do que o vestido branco de manga longa mais básico do mundo. Não que fizesse alguma diferença o que estivesse usando, ela pensou. Ela poderia estar completamente nua, espalhada sobre a mesa, e Jake nunca prestaria atenção. Na verdade, se ele notasse sua nudez, provavelmente jogaria algumas almofadas para cobri-la sem nem mesmo piscar. O telefone tocou e a mãe pediu licença para ir atender, deixando Sophie e Jake sozinhos.
— Isso é uma loucura — ele balbuciou, ao olhar pela janela da sala e ver Joe, Demi e Summer brincando no quintal —, os Jonas se apaixonando desse jeito. - Jake deu um daqueles meios sorrisos ridiculamente sensuais, que fazia as entranhas dela se revirarem e o coração disparar, como sempre acontecia quando estava perto do Jake. O fato de ele estar usando uma camiseta preta de manga curta que mostrava os braços musculosos e tatuados, e jeans escuros que evidenciavam seu traseiro... Não. Era melhor não seguir esse caminho. Não serviria para nada. Muito patético. Ela já tinha desperdiçado tempo demais sonhando com Jake. Aproximadamente vinte anos, para ser mais precisa. No entanto, uma coisa era ser uma criança de 5 anos de idade com uma queda pelo amigo dos irmãos. Outra coisa completamente diferente era ser uma mulher de 25 anos que não conseguia deixar de lado um cara que mal notava a sua presença. Pelo amor de Deus, ele ainda pensava nela como Boazinha. Isso resumia as coisas de uma forma muito deprimente, considerando que não havia ninguém mais com quem gostaria de ser bem sem-vergonha.
— Estou feliz por eles — ela finalmente comentou, sem conseguir disfarçar o tom defensivo na voz. — Kevin, Nick e Joe merecem ser felizes. - Ele ergueu as mãos para cima e ela odiou o jeito que ele riu para ela.
— OK. Com certeza eles merecem. Você provavelmente já tem um cara escondido em algum lugar, pronto para colocar um anel de noivado no seu dedo, não tem? - Deus, como ela gostaria de dizer que sim, que podia esfregar um namorado lindo, sexy e bem-sucedido na cara dele. Mas, já que ele não se importava, a vitória teria vida curta, não teria? Colocando um sorriso falso no rosto, ela deu de ombros.
— Não. Ainda estou só me divertindo por aí. - Por um segundo, ela pensou ver alguma coisa brilhar nos olhos cor de chocolate dele, mas desapareceu tão rápido que ela achou ter imaginado a reação dele à ideia de vê-la saindo com um monte de caras diferentes. Se fosse alguma coisa, provavelmente ele estaria sendo superprotetor, como se fosse um irmão. Ele com certeza ficaria maluco se algum dia percebesse que ela o via muito diferente de um irmão; se imaginasse as fantasias que tinha com ele, algumas que incluíam creme chantilly, vendas nos olhos e gritos... Ela fez força para sair daqueles sonhos amaldiçoados, e que não valiam a pena, quando ele disse:
— Bem, não se preocupe. Você é uma garota linda. Um dia aparece um cara que irá lhe tirar o chão. - Ah, meu Deus. Sério? O sujeito número um de todas as suas fantasias secretas tinha acabado de chamá-la de linda... e depois ainda lhe disse para não se preocupar que um dia apareceria alguém. Enquanto olhava para ela com uma dose dupla de condescendência masculina, alguma coisa aconteceu dentro de Sophie... quebrando-a ao meio, em algum lugar de seu coração. Sophie sabia que era atraente. Mesmo sem olhar no espelho, só pela maneira como os homens reagiam à sua gêmea idêntica, Lori, ela sabia que suas feições e sua figura eram muito benfeitas. Diferentemente de Lori, porém, Sophie nunca se valeu da beleza para chamar a atenção masculina. No ano passado, ela literalmente tinha lido centenas de histórias de amor para seu projeto da biblioteca. De repente, ela teve uma luz: e se pusesse em uso tudo o que aprendeu sobre sedução? E se fizesse Jake desejá-la? E se conseguisse achar um jeito de fazê-lo querer possuí-la desesperadamente? Afinal de contas, ele era um homem. E, não importa o quanto estivesse enferrujada, ela era uma mulher.
Lambendo os lábios, a força de sua vontade a fez sentar-se mais ereta na cadeira, colocando os ombros para trás e cruzando as pernas até erguer o vestido branco na altura dos joelhos. Por incrível que pareça, Jake não pareceu à vontade, como se tivesse finalmente visto algo que ele não queria — nunca — ter de reconhecer. E, naquele momento, Sophie não precisou se esforçar para esboçar um sorrisinho malicioso nos lábios. Não agora, quando acabou de estabelecer seu plano de ação. Assim que descobrisse como colocar Jake exatamente onde ela o queria, Sophie exigiria uma pequena vingança para seu pobre coração não correspondido. Ah, sim, ela ensinaria a ele a lição que alguém já deveria ter lhe ensinado há muito tempo: mais precisamente, que ele não poderia ter todas as garotas do mundo. Especialmente ela.
Em segundos, Demi saiu do assento do motorista e pulou direto nos braços dele, as pernas agarradas ao redor da cintura, os braços em volta do pescoço dele.
— Graças a Deus você está bem. — Ela beijou-o, rápido e forte, uma, duas, três vezes, como se mal pudesse acreditar que ele estivesse ali.
— Estou bem, querida — ele garantiu, quando ela o soltou para respirar, mas não a deixou sair dali, adorando o jeito que ela estava nos braços dele. Ela o beijava na boca, no rosto, no nariz, nas pálpebras, em todos os lugares que seus lábios conseguiam alcançar. Ele sabia quanto ela deveria ter ficado assustada, o bastante para vir até o local do incêndio para mantê-lo por perto.
— Me desculpe por ter agido daquela maneira quando você recebeu o chamado de incêndio. — As palavras dela saíam tão rápido que ele não pôde interromper. — Me desculpe pela maneira que agi da primeira vez que fizemos amor no hotel, a maneira que implorei para que me amasse e depois lhe mandei embora, porque estava tão dividida. Durante anos vim construindo barreiras, enormes barras grossas, em volta do meu coração. Mas sabia que tentar controlar seu lado selvagem seria como colocá-lo em uma armadilha, dentro daquela prisão comigo. Então, disse a mim mesma que precisava deixá-lo ir, pelo bem de nós dois. — As lágrimas escorriam pelo rosto dela, uma após a outra. — Mas eu não posso deixar você ir embora.
— Você não precisa, meu amor.
— Você me disse, muitas e muitas vezes, o quanto me ama. Quanto ama Summer. Tantas vezes eu tive a chance de dizer essas palavras de volta para você, mas não aproveitei as chances. E pensei que, se não dissesse essas palavras, eu estaria salva. Mas não, Joe. Quer fosse corajosa ou não para dizer essas palavras em voz alta, ainda assim eu amava você. Com todo o meu coração... e com cada pedaço da minha alma. — Ela pegou o rosto dele entre as mãos e olhou-o com olhos inquisitivos. — Você não deveria ter que escolher entre mim e seu trabalho. Sei que adora ser bombeiro. E eu vou apoiá-lo. Sempre. - Ela beijou-o mais uma vez e declarou novamente:
— Amo você, Joe. Amo tanto você.
— Adoro ouvir você dizendo isso — ele revelou, e era tão verdadeiro que ele quase não pôde aguentar a emoção. — Mas não acha que eu já sabia o que você sentia? - Os olhos dela se arregalaram diante da percepção que ele sempre teve de seus verdadeiros sentimentos.
— Eu não disse nada. Mas deveria ter dito que estou apaixonada por você. Deveria ter tido que me apaixonei por você naquele dia no hospital quando Summer correu para abraçá-lo e você também a abraçou, bem apertado. Deveria ter sido honesta sobre me apaixonar cada vez mais por você a cada segundo depois daquilo. — Ela parou para respirar. — Se alguma coisa tivesse acontecido com você hoje, se tivesse ficado levemente distraído por minha causa, pelo que eu não tive coragem de dizer... - Joe pressionou um dedo sujo de fumaça sobre os lábios dela.
— Nunca vou me cansar de ouvir você dizer que me ama, mas quer você diga, quer não, consigo sentir cada vez que você olha para mim, meu amor. Toda vez que você me beija. Você diz isso toda vez que goza em meus braços e me entrega seu coração. — Ele sorriu para ela. — Sabe como me senti hoje enquanto estava tentando apagar o incêndio? - Os olhos dela brilhavam com lágrimas quando balançou a cabeça. — Eu me senti mais forte do que nunca. Me senti confiante, seguro. — Ele colocou a ponta do dedo no queixo dela, para ter certeza de que olhavam nos olhos um do outro. — Eu me senti amado. - Ele pressionou os lábios nos dela e o beijo que compartilharam foi uma mistura de doçura, delicadeza e paixão, tudo em um só.
— Sabia que você e Summer estavam me esperando de volta, são e salvo. Não vou decepcionar você, Demi. Vocês duas merecem o “para sempre” dessa vez. Deixe-me ser esse “para sempre”. - Lágrimas escorreram pelo rosto dela.
— Para sempre. — Ela suspirou, e então Joe lhe tomou os lábios novamente, enquanto as pessoas que assistiam sorriam ao ver o bombeiro herói e a linda mulher se abraçando na calçada, no meio do centro da cidade de São Francisco.
EPÍLOGO
Sophie Jonas sentou-se à mesa da cozinha de sua mãe, brochuras espalhadas por todos os lados para as várias surpresas que estava planejando para o casamento de Kevin e Dani. Joe, Demi e Summer tinham se juntado a ela e à mãe para o almoço e agora Summer estava andando de bicicleta no jardim da frente, uma bicicleta parecida com a de Sophie quando ela tinha 7 anos, com um assento em forma de banana e fitilhos cor-de-rosa voando do guidão. Em dezembro, da última vez em que estiveram juntos na casa da mãe dela, ela sentiu-se mal em bancar o cupido e contar a Summer sobre os planos de Joe para ir esquiar em Lake Tahoe. Mas olhe só como tudo tinha terminado bem. Sophie estava muito feliz por seu irmão e pela amiga dela. Eles foram feitos um para o outro, apesar de óbvia e estupidamente tentarem lutar contra a atração inicial entre eles. A porta abriu-se e Joe correu para dentro da cozinha. Momentos depois, Demi e Summer entraram de mãos dadas, a garotinha fungando e mancando com um joelho ensanguentado. Sophie correu até elas imediatamente e tinha acabado de dar um abraço em Summer quando Joe voltou com o kit de primeiros socorros da mãe. Ao colocar Summer no colo, ele parecia estranhamente pálido, apesar da pele bronzeada. Falando com voz suave com a filha de Demi, ele limpou gentilmente o joelho de Summer e depois colocou um curativo sobre ele. Ele tinha acabado de colocar o último curativo no joelho de Summer quando ela pulou do colo dele e disse:
— Vamos apostar corrida até a casa da árvore. - Sophie assistia enquanto Demi colocava a mão sobre o ombro dele.
— Você se saiu muito bem. - Joe soltou uma respiração profunda.
— Vendo-a cair da bicicleta na rua e não saber quanto estava machucada me deixou nervoso como nunca me senti na vida. - Demi inclinou-se para beijá-lo e Sophie voltou até a mesa para deixar os dois a sós. O coração dela apertou-se ao ver o irmão sendo tão paternal. Era tão lindo. Assim, enquanto os dois voltavam para o quintal para se juntar a Summer na casa da árvore, Sophie suspirou, tentando não comparar a maneira como Demi e Joe se olhavam com a maneira que ninguém olhava para ela, sobretudo...
— Ei, Boazinha! - Ela virou-se, chocada por ver Jake McCann em pé ao lado da mãe sobre o tapete persa.
— O que você está fazendo aqui? - A mãe dela levantou uma sobrancelha diante do tom brusco dela.
— Ele se ofereceu para ajudar com o bar. - Kevin e Dani tinham dinheiro e contatos suficientes para fazer um casamento sem precisar da ajuda deles. Mas essa não era a questão. Todos que os amavam queriam ajudar. Por que a mãe não tinha falado que Jake viria? Se soubesse, Sophie teria usado algo melhor do que o vestido branco de manga longa mais básico do mundo. Não que fizesse alguma diferença o que estivesse usando, ela pensou. Ela poderia estar completamente nua, espalhada sobre a mesa, e Jake nunca prestaria atenção. Na verdade, se ele notasse sua nudez, provavelmente jogaria algumas almofadas para cobri-la sem nem mesmo piscar. O telefone tocou e a mãe pediu licença para ir atender, deixando Sophie e Jake sozinhos.
— Isso é uma loucura — ele balbuciou, ao olhar pela janela da sala e ver Joe, Demi e Summer brincando no quintal —, os Jonas se apaixonando desse jeito. - Jake deu um daqueles meios sorrisos ridiculamente sensuais, que fazia as entranhas dela se revirarem e o coração disparar, como sempre acontecia quando estava perto do Jake. O fato de ele estar usando uma camiseta preta de manga curta que mostrava os braços musculosos e tatuados, e jeans escuros que evidenciavam seu traseiro... Não. Era melhor não seguir esse caminho. Não serviria para nada. Muito patético. Ela já tinha desperdiçado tempo demais sonhando com Jake. Aproximadamente vinte anos, para ser mais precisa. No entanto, uma coisa era ser uma criança de 5 anos de idade com uma queda pelo amigo dos irmãos. Outra coisa completamente diferente era ser uma mulher de 25 anos que não conseguia deixar de lado um cara que mal notava a sua presença. Pelo amor de Deus, ele ainda pensava nela como Boazinha. Isso resumia as coisas de uma forma muito deprimente, considerando que não havia ninguém mais com quem gostaria de ser bem sem-vergonha.
— Estou feliz por eles — ela finalmente comentou, sem conseguir disfarçar o tom defensivo na voz. — Kevin, Nick e Joe merecem ser felizes. - Ele ergueu as mãos para cima e ela odiou o jeito que ele riu para ela.
— OK. Com certeza eles merecem. Você provavelmente já tem um cara escondido em algum lugar, pronto para colocar um anel de noivado no seu dedo, não tem? - Deus, como ela gostaria de dizer que sim, que podia esfregar um namorado lindo, sexy e bem-sucedido na cara dele. Mas, já que ele não se importava, a vitória teria vida curta, não teria? Colocando um sorriso falso no rosto, ela deu de ombros.
— Não. Ainda estou só me divertindo por aí. - Por um segundo, ela pensou ver alguma coisa brilhar nos olhos cor de chocolate dele, mas desapareceu tão rápido que ela achou ter imaginado a reação dele à ideia de vê-la saindo com um monte de caras diferentes. Se fosse alguma coisa, provavelmente ele estaria sendo superprotetor, como se fosse um irmão. Ele com certeza ficaria maluco se algum dia percebesse que ela o via muito diferente de um irmão; se imaginasse as fantasias que tinha com ele, algumas que incluíam creme chantilly, vendas nos olhos e gritos... Ela fez força para sair daqueles sonhos amaldiçoados, e que não valiam a pena, quando ele disse:
— Bem, não se preocupe. Você é uma garota linda. Um dia aparece um cara que irá lhe tirar o chão. - Ah, meu Deus. Sério? O sujeito número um de todas as suas fantasias secretas tinha acabado de chamá-la de linda... e depois ainda lhe disse para não se preocupar que um dia apareceria alguém. Enquanto olhava para ela com uma dose dupla de condescendência masculina, alguma coisa aconteceu dentro de Sophie... quebrando-a ao meio, em algum lugar de seu coração. Sophie sabia que era atraente. Mesmo sem olhar no espelho, só pela maneira como os homens reagiam à sua gêmea idêntica, Lori, ela sabia que suas feições e sua figura eram muito benfeitas. Diferentemente de Lori, porém, Sophie nunca se valeu da beleza para chamar a atenção masculina. No ano passado, ela literalmente tinha lido centenas de histórias de amor para seu projeto da biblioteca. De repente, ela teve uma luz: e se pusesse em uso tudo o que aprendeu sobre sedução? E se fizesse Jake desejá-la? E se conseguisse achar um jeito de fazê-lo querer possuí-la desesperadamente? Afinal de contas, ele era um homem. E, não importa o quanto estivesse enferrujada, ela era uma mulher.
Lambendo os lábios, a força de sua vontade a fez sentar-se mais ereta na cadeira, colocando os ombros para trás e cruzando as pernas até erguer o vestido branco na altura dos joelhos. Por incrível que pareça, Jake não pareceu à vontade, como se tivesse finalmente visto algo que ele não queria — nunca — ter de reconhecer. E, naquele momento, Sophie não precisou se esforçar para esboçar um sorrisinho malicioso nos lábios. Não agora, quando acabou de estabelecer seu plano de ação. Assim que descobrisse como colocar Jake exatamente onde ela o queria, Sophie exigiria uma pequena vingança para seu pobre coração não correspondido. Ah, sim, ela ensinaria a ele a lição que alguém já deveria ter lhe ensinado há muito tempo: mais precisamente, que ele não poderia ter todas as garotas do mundo. Especialmente ela.
Fim!
Bem, eu gostaria de agradecer a todos que acompanharam esta mini fic e dizer o quão gratificante é ler cada comentário. Vocês são simplesmente incríveis! A cada comentário é um sorriso, ou até menos uma gargalhada. Isto que nós temos é realmente especial, obrigado, de coração por acompanharem minhas loucas histórias. Ah! Eu tinha comentado que está mini fic era uma adaptação, certo? Então, o nome da fic é "Não posso me apaixonar", agora faz sentido né? É um livro da série erótica da Bella Andre. Então, beijos e até LSS, o capítulo já está pronto <3
Ai não acredito que já acabou :'(((((((
ResponderExcluiressa mini-fic foi perfeita!!! uma das mais perfeitas que eu já li <3
Joe preocupado com Summer foi muito fofo, eu pensei até que ela iria chamar ele de pai, eu ia chorar se isso acontecesse dajsgdjaskhd
eu morri de medo pensando que o Joe não iria sair sã e salvo do incêndio, tadinha da Demi, ela não merecia mais essa perda.
e PQP ELA FINALMENTE DISSE QUE AMAVA ELE ASJHGDKASHD E AINDA SE DECLAROU ASHDKJASHDK
eu pensei que ia ter um hot na caminhonete de Joe hahahahahaha
sem palavras para descrever como eu estou me sentindo. eu amei Amanda!!!
posta logo de LSS!!! vc vai postar outra mini-fic???
beijoos <3
Acabou? Como assim acaboooou???
ResponderExcluirAi meu Deus chorando rios ç.ç
está realmente foi a fan fic mais perfeita, louca e divertida de todas : A melhor de todas que eu já li <3
Ai Demetria você finalmente se declarou para ele (aleluia se não eu ia te dar uns belos de uns tapas pra você acordar pq né , Demetria é digna de teimosia asdfghjk)
Falo fui asdfgjk :*
Cara chorei com o final dessa fic de verdade! Gostei tanto dela, amo fics assim e eles são tão fofos cara!
ResponderExcluirSimplesmente amei muitoooo e estou triste por que acabou! :(
Mais já quero LSS por que né amo essa fic linda e M-A-R-A
Beijos
Awn que fic perfeita!!! Eu fiquei super feliz que a Demi conseguiu falar eu te amo para o Joe!! Nåo tenho palavras pra descrever o quanto eu gosto dess. Fic ela é perfeita!! Obrigada linda o seu blog é maravilhoso!!! Parabéns!! Bju!!
ResponderExcluirFinal perfeito <3 <3 <3
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