7.5.14

Mini Fic - Capítulo 17 - MARATONA 2/5

Tudo tem a hora certa.
~ Manual 101 de Combate a Incêndio ~
Joe Jonas nunca seria um connoisseur de vinhos como Nick; nunca seria capaz de tirar a foto perfeita como Kevin ou de jogar uma bola de beisebol a 200 quilômetros por hora como Ryan. E nunca faria um filme de 100 milhões de dólares em um fim de semana, como Smith sempre fazia. Ele sabia fazer uma coisa, porém, melhor do que quase todo mundo. Apagar incêndios. Já tinha passado da hora de pegar aquelas regras sob as quais vivia e respirava como bombeiro e aplicá-las ao restante de sua vida. Principalmente em relação à mulher na qual não conseguia parar de pensar durante toda a semana. 31 de dezembro. O último dia do ano. Um bom ano. No entanto, ele tinha planos para que o ano seguinte fosse muito melhor. Habilidade e capacidade de permanecer alerta sempre foram os principais dogmas de Joe para seu sucesso como bombeiro. Mas nunca tinha sido tão estúpido a ponto de ignorar a sorte e a intuição profunda que lhe dizia quando seguir em frente e quando correr feito louco. Ele estacionou na frente do apartamento de Demi e Summer. O céu estava azul, perfeito para uma noite de Ano-Novo com fogos de artifício... e para colocar em prática o primeiro estágio de seu plano. Ele não tinha ligado com antecedência para verificar se elas estariam lá, mas tinha um bom pressentimento. Sem dúvida, Demi tentaria negar a atração entre eles. Ele já esperava por isso e estava preparado para se esforçar mais do que nunca para convencê-la a mudar de ideia. Joe sabia que não seria uma virada rápida. No entanto, um pouquinho de expectativa não era uma coisa tão ruim assim, pensou, com um sorrisinho, enquanto se lembrava da maneira tão carinhosa como fizeram amor em Lake Tahoe. Ele subiu dois degraus de cada vez até a porta do prédio, com seus passos largos rapidamente colocando-o diante da porta dela. Estava prestes a tocar a campainha quando a porta abriu. Jesus, ele pensou, tão boquiaberto quanto ficou quando ela foi vê-lo no hospital, ela é linda.
— Joe? — Ela pôs a mão no peito como se tentasse acalmar o batimento cardíaco. Ele podia ver a pulsação latejando na curva maravilhosa do pescoço dela. — O que você está fazendo aqui? - Em vez de responder à pergunta, ele pegou o cesto de roupas da mão dela.
— Vai lavar roupas?
— Você precisa lavar roupas? — ela perguntou com voz confusa, e ele gostou da maneira como a surpreendeu, fazendo-a perder o rebolado. Ao sorrir para ela, pensando no quanto ela estava adorável com seu cabelo preso num rabo de cavalo, suéter e jeans, ela enrubesceu.
— Ah. Quer dizer, eu? Sim, preciso lavar roupas. - Foi nesse momento que olhou para o cesto de roupas. Quando o rosto dela ficou ainda mais quente, Joe seguiu o olhar dela até o pedaço de renda cor-de-rosa por cima de tudo. Ela rapidamente jogou uma camiseta sobre a calcinha, mas não antes de Joe acrescentar mais um objetivo em sua lista: fazer amor com Demi usando aquela calcinha de renda cor-de-rosa. Ela olhou-o de volta, e Joe teve que enfiar as mãos bem fundo no bolso da calça jeans, para não a puxar e beijar aqueles lábios maravilhosamente macios.
— Vim ver você e a Summer. - Ela lambeu os lábios, claramente nervosa com a aparição inesperada dele. Ele adorava a força dela... mas também adorava saber que a deixava nervosa. Foi por isso que quis surpreendê-la, assim poderia sentir a verdadeira reação dela ao vê-lo novamente, em vez de deixá-la se preparar para o encontro e erguer todas aquelas barreiras das quais ela gostava tanto. Como tinha aprendido na academia de bombeiros, tudo tem a hora certa.
— Summer não está aqui. Está na Disneylândia com os avós. - Joe pensara em incluir Summer nos planos desta noite, e sentiria falta da garotinha, mas não podia negar o prazer diante da chance de estar sozinho com Demi de novo.
— Ela deve estar se divertindo muito. - Demi puxou o cesto de roupas para mais perto dela, como se pudesse proteger-se de quaisquer que fossem as intenções dele. 
— Com certeza. Acabei de falar com ela ao telefone. Ela encontrou o Mickey e o Pateta hoje no café da manhã. Eu geralmente vou com eles, mas tinha de trabalhar e não pude ir. - Joe continuou a sorrir enquanto a pulsação dela permanecia disparada.
— Você está nervosa por me ver de novo. Ela balançou a cabeça rapidamente, com força. 
— Estou surpresa. — Mas não olhou nos olhos dele ao fazer o comentário.
— Surpresa. - Os olhos dela voaram até os dele, e Joe podia jurar que ela se arrepiara ao ouvir o tom rouco da voz dele. No entanto, um minuto depois, viu-a aquietar-se e colocar os ombros para trás.
— Já conversamos sobre isso. Em Lake Tahoe.
— Não — ele lembrou-a. — Nós não conversamos sobre nada.
— Tudo bem — ela disse rispidamente. — Podemos conversar sobre isso agora. E aí você vai embora. - Ele ficou surpreso, mas não de uma maneira ruim, quando ela entrou completamente no corredor, fechou a porta atrás dela e seguiu até as escadas. Ele seguiu-a até o porão, admirando o balanço nervoso dos quadris dela enquanto empurrava a porta da lavanderia com os ombros, deixando-a bater de volta no rosto dele. Ficou tentado a rir, mas tinha medo de que ela entendesse errado. Ele adorava o brilho dela, sabendo que nunca seria feliz com uma parceira submissa. Ele preferia mil vezes que brigasse com ele a tê-la nos braços, como se ele, sozinho, fosse o responsável pelo sol brilhar. Ela abriu a máquina de lavar com força, enfiou as roupas, despejou metade do pacote de sabão em pó, então colocou as moedas de 25 centavos. Assim que a máquina começou a trabalhar, barulhenta, ela virou para ele com os braços cruzados sobre o peito.
— Vá em frente. Vamos conversar.
— Você é linda, Demi. - Por alguns segundos, os olhos dela se arregalaram de prazer diante do elogio dele, mas, em seguida, fecharam-se novamente. 
— Tenho que trabalhar. - Ela passou por ele e Joe viu que não tinha outra escolha a não ser alcançá-la. Ele pegou-lhe a mão e a puxou contra ele.
— Me dê uma chance. - Ela estava tensa contra ele, mas não tentou se afastar.
— Não posso. E você sabe por quê.
— Não — ele respondeu, suavemente. — Eu não sei. — Antes que ela pudesse protestar, ele continuou: — Você sabe do meu passado. Eu quero saber do seu, Demi. - Pela teimosia estampada em seus lábios, Joe podia perceber que ela não estava feliz por ter sido colocada contra a parede dessa forma, e que achava que ele não estava jogando limpo. No entanto, se havia uma coisa de que Joe tinha certeza era que jogar limpo nunca levou um bombeiro aonde ele queria chegar. No entanto, ainda que não tivesse pedido para dar-lhe as boas-vindas de braços abertos, pelo menos ainda não, apagar o nunca mais já seria um bom começo. Ela puxou a mão dela das mãos dele. 
— Tudo bem. Eu contarei o que você obviamente está morrendo de vontade de saber. Mas não aqui na lavanderia. — Ela deu um passo para trás. — Você primeiro. - Ele sorriu, sabendo que ela devia ter percebido quanto a vista tinha sido boa no caminho escada abaixo. Mal sabia ela que aquela atitude petulante deixava-o igualmente excitado. Ele esperou que ela abrisse a porta para entrarem no apartamento. Como da primeira vez que esteve lá, Joe sentiu-se imediatamente à vontade na casa dela. Depois de bater a porta, ela sentou-se pesadamente na cadeira mais próxima.
— O que você quer saber?
— Como foi a sua semana?
— Boa. — A boa educação que ela não podia esconder foi o que a fez perguntar: — E a sua?
— A neve não foi a mesma sem você e a Summer. - Os lábios dela relaxaram antes que pudesse parar. Um momento depois, ela se sentou para trás na cadeira, esfregando a mão nos olhos. Por um segundo, Joe sentiu-se culpado por entrar de volta na vida dela dessa forma. Ela parecia cansada, como se não estivesse dormindo bem. Ele também não estava dormindo bem... desde a noite em que ela dormira nos braços dele.
— Me conte como seu marido morreu, Demi.
— Já contei. O avião dele caiu. - Entretanto, assim como ela tinha percebido que havia mais na história que Joe estava lhe contando, ele sabia, lá no fundo, que ela estava escondendo alguma coisa. Ela levantou-se do sofá, os ombros fortes se curvando para dentro. Naquele momento, mesmo tendo prometido a si mesmo ir devagar, Joe não pôde evitar caminhar até ela, tomá-la nos braços e acomodar a cabeça dela embaixo do queixo dele.
— Está tudo bem, Demi.- Ela sussurrou alguma coisa contra o bíceps de Joe e as entranhas dele pegaram fogo ao sentir os lábios dela contra sua pele; não conseguia entender as palavras dela. Devagar, ele virou-a nos braços e ficou surpreso ao ver a raiva nos olhos dela.
— Não, não está tudo bem. Ele não estava lutando pelo nosso país. Não estava treinando para uma missão. Ele estava brincando no espaço aéreo local, usando um avião particular para dar uma passeada no meio da noite. - O corpo dela se enrijeceu contra o dele e, por instinto, Joe passou a mão nas costas dela. — Eles me disseram que os instrumentos falharam e estava muito escuro para ele aterrissar. — Os olhos dela estavam escuros e ainda com raiva quando continuou: — Todo mundo achava que ele era um herói, e eu fiquei muito brava por ele ter sido tão idiota. - Sem parar de lhe acariciar as costas, que vibravam sob a palma das mãos dele, ele concordou:
— Foi uma estupidez.- As palavras dele trouxeram-na de volta para ele, para a realidade que estava nos braços dele. Ela tentou se afastar e ele a deixou ir.
— Nunca disse isso a ninguém.
— Obrigado por me contar. - Por alguns momentos, ela pareceu não saber o que dizer, como se toda a raiva tivesse se esvaído dela. 
— Era isso o que queria saber?
— Uma parte. - Ela pareceu confusa.
— O que mais?
— O que você gosta de comer no café da manhã? - Dessa vez, a expressão foi de surpresa, não de frustração. 
— Pão com uva-passa. Torrado. - Joe guardou a informação para que um dia, no futuro, pudesse ter a chance de lhe servir o café da manhã.
— Você gosta de fazer caminhada?
— Gosto, mas não nas colinas. - Ele sorriu para a garota de São Francisco que não gostava de colinas.
— E de andar de bicicleta?
— Não muito. Prefiro sair a pé ou de barco.
— Você tem irmãos? - O cenho franzido foi substituído por uma expressão de perplexidade.
— Não.
— Onde você cresceu?
— Em uma cidadezinha perto de Minneapolis. Meus pais ainda moram lá. Ficam sempre tentando me fazer voltar. - Tudo em Joe era contra a ideia de perder Demi para uma cidade do meio-oeste.
— Você pertence a este lugar. - Ela pareceu levemente irritada pelo tom dele, mas concordou.
— É isso que sempre digo a eles.
— Você se dá bem com a sua família?
— Sim. — Ela torceu o nariz. — Exceto quando não nos damos bem. - Ele teve de rir da resposta honesta dela. Nenhuma mulher jamais lhe agradou daquele jeito, tanto na cama quanto fora dela. Demi contorceu o canto da boca e, por um instante, ele observou-a brigar consigo mesma antes de balançar a cabeça, como se estivesse decepcionada consigo mesma.
— Está com sede? Com fome? - Algo dentro do peito de Joe se destravou diante da pergunta dela. Demi ainda não tinha concordado com nada, mas pelo menos não o estava mandando embora.
— Sempre — ele respondeu. O lábio retorcido transformou-se em um sorriso aberto.
— Por que não estou surpresa?- Será que ela percebeu que ele estava flertando com ela? Joe esperava que não, do contrário ela estaria prestes a pôr um fim em tudo.
— Sem a Summer por aqui nem me dei ao trabalho de fazer compras, então, não tem muita coisa. - Ela estava abrindo a geladeira quando ele disse:
— Que tal eu ir mexer as roupas na secadora enquanto você faz alguma coisa para comer?
— Não — respondeu, rapidamente, com o rubor no rosto delatando a linha de seus pensamentos, fazendo ambos pensarem na calcinha cor-de-rosa novamente.
— Eu corro até lá e faço isso. Fique sentado aí e eu voltarei logo. - Cada um dos bombeiros do quartel tinha seu horário para comer quando estavam trabalhando; assim, embora Joe não fosse muito bom na cozinha, sabia se virar e preparar alguns pratos. Momentos depois, ele tinha todos os ingredientes de um grande e belo omelete sobre o balcão. Estava colocando os ovos na frigideira quente quando Demi entrou de volta.
— Joe? — Ela ficou estupefata ao vê-lo atrás do fogão. — Você não precisava cozinhar. - Ele deslizou o copo de suco que colocara para ela.
— Eu gosto. Sente aí. — Ele olhou para a escrivaninha dela, no canto da pequena sala de estar, coberta com papéis e duas calculadoras grandes e sofisticadas. — Parece que tem trabalhado bastante. - Ela admitiu, parecendo cansada de novo. 
— Ainda recuperando o tempo perdido com dois clientes. Graças a Deus estou quase terminando.
— Que bom — ele disse, segurando o restante do que tinha vindo falar. Tudo tem a hora certa. Ele escorregou o omelete da frigideira para o prato, passou manteiga no pão de uva-passa que acabara de sair da torradeira, pegou dois garfos da gaveta superior e foi até a pequena mesa de café da manhã para juntar-se a ela.
— Obrigada — ela agradeceu, baixinho. — Nem consigo me lembrar da última vez que alguém, exceto a Summer, fez comida para mim.
— Os muffins dela são uma delícia.
— São mesmo — ela concordou —, mas agora estou pensando se não deveria ensiná-la a fazer omeletes. — Ela olhou para ele com um sorriso ainda maior. —O pão de uva-passa está muito bom também. - De alguma forma, ele conseguiu parar de olhar para a mulher maravilhosa que estava diante dele e enfiar o garfo nos ovos. Ela o acompanhou e, assim que estava terminando de dar a primeira mordida, fez um daqueles barulhos que o deixava imediatamente de pau duro.
— Ah, meu Deus — ela gemeu em uma sílaba longa —, isso está tão bom. - Surpreendentemente, um elogio dela a algo tão insignificante quanto um omelete com torradas o fez sentir-se tão bem, que era como se tivesse apagado sozinho um incêndio com alarme de nível cinco.
— Fico feliz que tenha gostado — ele disse e, então, enquanto a mantinha refém de seus dotes culinários, resolveu que era chegada a hora certa. — Tem planos para a noite de Ano-Novo? - Por um momento, ela pareceu assustada.
— Uau! Já chegamos a 31 de dezembro? - Sorrindo para ela, ele respondeu:
— Vou entender isso como um não.
— Sim — ela concordou. E continuou: — Não, não tenho planos. — Os olhos dela se arregalaram quando percebeu aonde ele ia chegar com aquela pergunta. — Está sugerindo que você — ela apontou para ele — e eu — apontou para si mesma — passemos a noite de Ano-Novo juntos?
— Ei, é uma ótima ideia.
— Não, é uma ideia terrível.
— Você gosta de fogos de artifício?
— Isso é irrelevante.
— Gosta, não gosta? — ele afirmou, com um sorrisinho. — Aposto que adora, quanto mais, melhor. - O jeito que a pele dela enrubesceu foi uma resposta mais do que suficiente.
— Então venha vê-los comigo esta noite, do terraço da minha casa. - Ele podia sentir o quanto ela ficou tentada pela sugestão dele, mas então Demi declarou:
— Não deveria. - Ambos sabiam, porém, que não dever era muito diferente de não poder.
— Mas você quer, não quer? - Aquele olhar irritantemente lindo voltou ao rosto dela.
— Claro que sim! - Ele não se deu ao trabalho de esconder o sorriso diante da resposta dela.
— E se eu prometer não beijar você até o ano que vem? - O calor entre eles virou uma labareda enorme. 
— Bela tentativa — ela respondeu. — Estamos a poucas horas do Ano-Novo.
— Teria de quebrar minha promessa se fosse mais do que isso. — Ele pegou uma mecha do cabelo dela que estava caindo sobre o rosto. — E eu nunca quero quebrar uma promessa que fizer a você, Demi.

Continua.. Oi? Oi!!! Como vocês estão? Bem, algumas horas atrás eu estava sem internet.. Mas estou bem! 19 comentários? Obrigado! Vou respondê-las no próximo capítulo de LSS que já está pronto, e amanhã eu posto pelo menos dois capítulos da maratona da mini fic ok? Está acabando </3 Beeeeijos 

5 comentários:

  1. AMANDA!!!! EU QUASE TIVE UM TRECO, COMO VC PODE FICAR SEM POSTAR ESSES DIAS??? EU FIQUEI PREOCUPADA, PENSEI QUE TINHA ACONTECIDO ALGUMA COISA COM VC... AINDA BEM QUE FOI POR CAUSA DA INTERNET.
    tá bom, chega de capslock kkkkkk eu amei!!! ainda bem que esse cabeça oca do Joseph foi atrás dela, e agora só falta Demi deixar de ser fria e se deixar levar pelo amor :)
    Joe agarra ela!!! já quero eles passando o ano novo na cama kkkkkkk poste logo o de LSS, please!!! e quero a continuação dessa maratona logoo...
    Beijos <3

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  2. que perfeito joe fofoo de mais...
    apaixonada aquii
    posta logoo
    beijos

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  3. Eu amei esse capítulo cara. Ficou perfeito u.u
    Joe sendo fofo! Como consegue? Awwnt lindo
    Continua
    Fabíola Barboza

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  4. Amei o capítulo!!!!
    Wont *---* Joe fofo

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  5. Ai que cap incrível!! Obrigada por postar!!! Bju!!

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