25.2.14

Capítulo 10 - Parte 1/2

Aquelas paredes azuis davam a sensação de paz, e um sono fora do normal. Talvez fosse apenas o cansaço. Aquela poltrona a confortava. Acordara no meio da noite com Dan chorando, correu até o quarto, que ficava do outro lado do corredor, para verifica-lo. Agora o pequenino sugava-lhes o seio.

  - Você está com fome bebê? - Demi sorriu quando Dan levou a mão, com certa dificuldade, até o seio dela. Tudo que Demi sentia era um toque delicado e frágil. - Já está com sono? - Dan cochilava enquanto sugava o leite, Demi riu do pequenino e o balançou em um movimento rítmico e lento. Depois de longos minutos amamentando Dan, Demi o colocou para golfar e o fez dormir cantando uma canção de ninar. Dan dormiu profundamente nos braços da mãe. A voz dela era divina.

  - Mamãe vai ficar aqui. - Demi ajeitou o pequenino no berço e beijou a testa dele. - Te amo meu anjinho. - Sussurrou fitando o rosto dele. Como prometido, ela ficou, enrolou-se em uma manta e se sentou na poltrona. Aos poucos o sono vinha, a preocupação estava sendo vencida pelo cansaço. Achara que se ficasse perto de Dan nada de mal aconteceria.

Já no outro quarto, Joe rolava pela cama a procura da amada. Não iria conseguir dormir sem abraça-la. Chamou-a em um murmuro e nada. Se comparássemos quem era mais manhoso, Joe com tamanha certeza iria vencer. Novamente a chamou. Nada. Ergueu-se e passou as mãos pelos olhos e bocejou. Com certeza preguiça olhou para os lados, já sabendo que ela não estava lá, pois se estivesse ele iria sentir o calor do corpo dela. Acendeu a luz do abajur para conferir se Demetria não estava no quarto. Ah! Dan, ela estaria com ele. Quando era mais cedo ele pensou que escutara um choro, mas estava tão cansado que nem se deu o trabalho de se levantar. Deveria ser Dan. Puxou a coberta que estava sobre o corpo para o lado oposto da cama e se levantou, descalço, caminhou até o quarto de Dan.

  - Pequena? - Sussurrou abrindo a porta do quarto lentamente. Olhou na direção do berço de Dan e nada. Encontrou-a deitada de mau jeito na poltrona, enroscada a uma manta e dormindo profundamente. Foi até o berço conferir se Dan estava bem e sorriu quando viu o pequenino dormir profundamente, chegara suspirar durante o sono. Joe riu daquela pequena figura e caminhou até Demi em passos silenciosos para não acorda-la e nem Dan. - Amor. - Chamou-a sem obter resposta. Beijou a testa de Demi e a pegou no colo, iria leva-la para cama.

  - Joe. - Murmurou quando ele a deitou na cama. - Onde está Dan? - Perguntou se erguendo. Joe beijou os lábios dela para acalma-la. 

  - Ele está dormindo. Está tudo bem. - Demi suspirou aliviada por ouvir aquelas palavras.

  - Quantas horas? - Perguntou se ajeitando na cama.

  - Hum.. Quatro e meia da manhã. - Disse o rapaz fitando o visor no Iphone. - Já volto. - Joe saiu antes mesmo que ela tivesse a oportunidade de enchê-lo de perguntas, mas segundos depois Joe voltou para a cama. 

  - Onde você estava? - Disparou se aproximando dele. Curiosa como sempre. 

  - Fui fechar a porta do quarto de Dan. - Joe os cobriu até a cintura e se aproximou mais dela. - Não consigo dormir sem você. - Sussurrou nos lábios dela. A desejava tanto que chegara doer. Mas não poderia possuí-la. Iria enlouquecer se não tocasse a esposa da maneira que desejava.

  - Joe? - Joseph estava imóvel, os olhos brilhavam analisando o corpo feminino. Uma hora direcionava o olhar para os lábios rosados, e outra olhava para os seios com um desejo absurdo. - Não podemos, você sabe que não. - Disse o empurrando cautelosamente.

  - Eu sei dos seus limites bebê. - Finalmente desviou o olhar para fitar os olhos dela. Juntou os lábios aos de Demi de uma forma carinhosa correspondida por ambos. - Deixe-me apenas suga-los bebê. Quero beija-los. Por favor Demi, deixe-me suga-los. - Implorou a enchendo de beijos apaixonados. Demi ficou paralisada e assustada. Estava excitada e se arrependeria de deixa-lo prosseguir. Assentiu balançando a cabeça e tocou o braço forte com a mão tremula.

  - Não podemos passar.. disto. - Disse com certa dificuldade. Joe apenas assentiu a beijando e acariciou-a. Demi arrepiou-se quando Joe a tocou no ombro. O rapaz aproximou-se dela e tomou-lhes os lábios com um beijo ardente. Beijou o ombro dela e entrelaçou os dedos a alça da regata branca. Aquele deslizar era lento e fazia com que ambos ansiassem por mais. Quando deslizou a alça da regata Joe depositou beijos carinhosos por todo o tórax de Demi os voltando para os lábios dela. Abaixou a outra alça e beijou o começo do vale dos seios, deixando-os apenas de fora e nada mais. Os olhos dele brilharam, Demi mordeu o lábio inferior com força e Joe tocou o seio esquerdo ainda por cima da copa do sutiã e o puxou para fora da mesma.

  - São preciosos demais. - Sussurrou no ouvido dela e deu-lhes um selinho enquanto segurava o seio carregado de leite cuidadosamente. - Posso beija-lo? - Fitou os olhos dela e sorriu ao vê-la ruborizada sem ao menos conseguir dizer nada. Joe acariciou o seio em movimentos circulares e Demi gemeu. Desde casado estava mais esperto e os sutiãs e os terríveis feches não eram mais problemas para Joe. Mas o sutiã que Demi usava era diferente, ele não conhecia aquele modelo, certamente servia para ajudar a amamentar Dan.

Não se importou, determinado, buscou o feche e o abriu. Maravilhado, sorriu ao ver os seios da amada livres apenas para ele. Beijou os lábios de Demi e não pode evitar um sorriso quando ela levou as mãos até a camisa dele para que pudesse despi-lo. Seria uma carta branca? Não. Demi ainda tinha os limites físicos, não estava recuperada e não ajudaria nada se Joe junta-se a ela em um só. Gemeu quando o mamilo fora abocanhado. Joe o tocava com a língua e sentia o gosto do mesmo. Era diferente.. Mas continuou, gostava daquele gosto e da nova forma do seio da amada. Esbaldou-se no esquerdo e depois no direito, repetidamente.

  - Joe, por favor! - Demi o empurrou com certa dificuldade. - Joseph! Eu não posso. - Oh! Estava amando aquelas caricias e também estava quase lá, mas não podia alcançar o clímax de jeito nenhum. Os lábios de Joe envolviam o mamilo com firmeza, o chupava carinhosamente sugando-a. Era bastante excitante. 

  - Demi.. Desculpa, eu só.. Só quero você. – O rapaz se afastou e deitou-se ao lado dela. Joe estava ofegante, mal conseguia respirar, estava tremulo e duro.

  - Eu sei... - Sussurrou também ofegante. Se o deixasse prosseguir não seria nada bom o resultado. - Também quero você, mas nós não podemos. Não agora. Meu corpo não está adequado para recebê-lo. - Demi acariciou o rosto de Joe com as mãos e beijou a bochecha dele. - Daqui a alguns dias vamos poder fazer amor, prometo. - Selou os lábios aos dele e deitou a cabeça no ombro do mesmo. Era ótimo passar a noite agarrada a Joe.

  -  Hum.. Eu amo você. - Joe beijou os lábios dela e Demi sussurrou entre o beijo que também o amava. - Bem, agora preciso de um banho gelado. - Joe tinha um sorriso divertido nos lábios, mas não mentia. Precisava daquele banho, seu amiguinho estava armado para possuí-la.

  - Por que gelado? - Perguntou sem entender o que Joe queria dizer. Demi arregalou os olhos quando Joe segurou a mão dela e a guiou até debaixo do cobertor caminhado pela anatomia do corpo dele. Estava duro, duro demais.

  -  Duro por você, bebê. - Joe beijou o maxilar dela e encaminhou os beijos até os lábios da mesma e não deixou de acariciar os seios com a mão livre.

  - Fique meio-deitado, meio-sentado. - Joe a obedeceu sem hesitar. O tom de voz dela era autoritário. Demi não movia o corpo, ficara na mesma posição de quando estava deitada e teve os seios beijados. Não podia fazer nenhum tipo de esforço físico.

  - O que está fazendo? - Joe sentira o coração acelerar. E tudo piorou quando ela jogou a coberta para que cobrisse apenas os pés dos dois.

  - Fique quieto, amor. - Demi adentrou a box com a mão e tocou o membro ereto a espera dela. Estava tão duro e grosso. Ela o desejava dentro de si. Afastou a box até o pairar das coxas de Joe e mordeu o lábio inferior. Se sua situação não fosse aquela com certeza iria amanhecer o dia nos braços dele o sentindo bater no fundo e sussurrar que a amava.

  - Oh Demi! - Ofegou Joe quando ela o envolveu com a palma da mão e o movimentou de cima para baixo. - Demetria! - Joe tombou a cabeça para trás e deixou os gemidos escapar. Ela o movimentava lentamente o deixando louco. Lento e carinhoso. Ela o movimentava de cima para baixo. De baixo para cima. Ritmicamente. Amava dar prazer a Joe. Ele gemia sem parar e sem ser capaz de exercer ação alguma. Apenas sentia aquela onda de prazer percorrer o corpo. Era forte, muito forte o próximo fenômeno que iria acontecer com o corpo dele. Com muita dificuldade Joe levou a mão até a de Demi e a cobriu e acelerou os movimentos, o que ela fazia antes com ele era torturante.

  - Deixe vir. - Sussurrou também excitada. Joe estava tão satisfeito que a obedeceu. O cenho franzido. Os lábios entreabertos. Os músculos rígidos e a mão máscula cobrindo a feminina estimulando o membro. Joe derramou-se violentamente. Demi conteve um sorriso e beijou os lábios dele. - Bom garoto. - Disse antes de se virar e fingir que nada tinha acontecido e o deixando naquele estado.

Continua.. Oi! To correndo aqui sdailjdia posto a parte 2 depois beeijos.



22.2.14

Capítulo 9

Aquele seria o primeiro dia de Dan em casa depois de dois dias no hospital. Selena e Miley tinham decorado o quarto dele como Demi pedira, já estava tudo programado, Demi só não fizera porque estava sobre cuidados médicos já que era muito nova para ter um bebê e o fato de não ter sido um parto fácil a limitara bastante.

  - Consegue se levantar sozinha? - Perguntou a bela enfermeira que deixara Demetria mordida de ciúmes. Aquela mulher era completamente esculpida e atraente, o que a deixara enciumada por conta da mesma atirar-se a Joseph na maior cara de pau. 

  - Posso me levantar sozinha. - Demetria forçou um sorriso e tentou se levantar, aquilo não deveria ser tão difícil, ela poderia se levantar, certo?

  - Amor, é só uma pequena ajuda. - Demi o fuzilou com o olhar, se Joseph não estivesse segurando Daniel ela o mataria ali mesmo.

  - Estamos entrando. - Demi ergueu as mãos aos céus mentalmente e agradeceu por Selena e Miley invadirem o quarto. Só assim ela iria conseguir se livrar daquela enfermeira ladra-de-marido.

  - Consegue se levantar? - Perguntou Sel gentilmente se aproximando de Demi. Já Miley brincava com Dan e conversava com Joe. 

  - Preciso de ajuda Sel. - Sussurrou apenas para que Selena pudesse escutar. Sel assentiu e aos poucos conseguiu ajudar Demi a se levantar. - Obrigado. - Demi abraçou Selena e aquele velho conforto e segurança invadiu-lhes todo o corpo. Considera Sel como uma irmã.

  - Não ganho abraço? - Miley sorriu de orelha a orelha quando Demi a abraçou calorosamente. - Seu pequeno é tão lindo. - Ambas olharam para Dan nos braços de Joe, ele tentava dormir sem sucesso algum. Demi arrependeu-se quando sorriu para Joe. Droga! Estava com raiva dele, não podia simplesmente sorrir para o mesmo.

  - Ele é. - Demi sorriu ao aproximar-se de Joe. Mesmo sonolento Dan manteve os olhos fixos na mãe.

  - Ele está quente. - Comentou Demi quando aninhou Dan nos braços. Arrependeu-se! A ladra-de-maridos aproximou-se do bebê e o tocou, Demi revirou os olhos. Que ela ficasse longe de seu filho e de Joseph.

  - Ele está bem. Está na temperatura certa. - Demi apenas sorriu e disse o obrigado mais forçado de toda a sua vida.

  - Vamos? - Joe deu um selinho nos lábios de Demi e ela apenas assentiu sem dizer nenhuma palavra. Será possível que Joe não percebera que aquela mulher estava praticamente se esfregando a ele? Até Selena e Miley perceberam.

  - Como você está? - Perguntou Miley quando o silêncio a incomodava, ninguém dizia nada e aquele silêncio era sufocante. Joe aparecia distraído com qualquer coisa, Sel estava quieta ao lado de Miley e Demi apenas caminhava com Dan nos braços. Um tanto distante.

  - Estou me sentindo muito cansada. - Demi forçou um sorriso e o clima melhorou bastante. - Não vejo a hora de voltar para casa. - Pôs-se cabisbaixo e deparou-se com o pequenino a olhando. Aqueles olhos verdes a fizeram sorrir. Aninhou-o mais aos braços como se fosse o proteger de todo o mal do mundo, ele era tão pequeno e indefeso.

  - Ficar no hospital é tão ruim assim? - Comentou Joe a olhando, porém Demi desviou o olhar dele. Oh! Aquilo nunca era bom. 

  - Por quê? Tem alguma coisa no hospital que te interessa? - A voz dela soou um tanto irônica. Semicerrou os olhos ao olha-lo. Sabia que ele não tinha culpa, mas o fato de ele ser tão "inocente" a incomodava.

  - Nossa! Lá fora está cheio de paparazzis. - Comentou Selena. Deus! Como iriam sair? Era praticamente impossível andar no meio daquela multidão.

  - Joe! Dan não pode ficar exposto desta maneira. - Demi franziu o cenho ao encarar a multidão que os esperava. Não queria que o filho tivesse a mesma vida que ela e o pai, Demi queria que Dan tivesse a liberdade para ser uma pessoa com uma vida "social" e tivesse a liberdade que precisasse. 

  - Eu sei meu amor. - Joe olhou para os lados e chamou os seguranças. - Vamos pelos fundos. Meninas, vocês poderiam ir pela frente e nós por trás, só assim não vamos expor Dan. - Disse o rapaz sem jeito. Com certeza aquele tanto de paparazzis estavam atrás de Demi e o filho do Jonas, mas Selena e Miley também dariam uma boa matéria.

  - Não tem problema? - Perguntou Demi meia receosa.

  - Claro que não, depois nós vamos visitar vocês. Hoje você tem que descansar. - Miley beijou a bochecha de Demi e a abraçou de lado. Sabia que Demi estava irritada e que a amiga deveria ter um tempo para se acostumar com a nova vida. Visitas não ajudariam muito. 

  - Mas qualquer coisa é só ligar. - Sel abraçou Demi e disse que a amava e que tudo iria ficar bem, eram aquelas palavras que Demi mais precisava de ouvir. Mas o que estava acontecendo? Tudo estava bem, não? Era como Miley pensava, Demi precisava de um tempo para se acostumar com tudo.

  - Está tudo bem? - Perguntou Joe sem entender a situação. As meninas já partiriam, agora era sair pelas portas do fundo sem se quer ser fotografados. 

  - Está. - Novamente aquele sorriso forçado, ele sabia que ela estava escondendo alguma coisa. - Eu só quero levar Dan para casa longe de toda está confusão. - Demi o cobriu quando a luz do sol invadiu-lhes os olhos. Daniel era frágil demais, era cedo para ele conhecer aqueles novos fatores sem ser prejudicado. Até porque só tinha dois dias de vida.

  - Deixe-me segura-lo. - Joe pegou Dan dos braços de Demi assim que eles entraram no carro, desta vez quem iria dirigir era o motorista e não Joe. Quando fitou Joseph segurando o filho Demi teve vontade de desabar em choro, não de tristeza, mas era tão emocionante aquela cena. Joe sorria para o filho enquanto o mesmo olhava para o pai. Os olhos marejaram, eles eram tudo que ela tinha. As pessoas que mais amava na face da terra. A própria família.

O caminho até a casa não fora cansativo. Bem pelo contrário, Demi sorria para Joe e ele sorria para ela. Joe carregou Dan o tempo todo, brincando com o filho e o protegendo sempre. Demi deitou a cabeça no banco do carro e ficou a observa-los. Ela estava totalmente encantada. Joe era tudo que uma mulher precisava. Um bom marido e um bom pai. Ele a protegia e a amava.

  - Bebê, Dan está com fome. - Joe fitou os olhos de Demi e sorriu. Estavam brilhando, ela tinha um sorriso tímido nos lábios que o encantava.

  - Acho melhor amamenta-lo quando chegarmos em casa. - Joe apenas assentiu, Demi estava certa. Amamentar Dan com o carro em movimento não iria fazer bem para o pequenino.
...

Aquele dia foi o melhor de todos. Não tinha nada melhor do que estar em casa. O dia não foi muito cansativo, mas aquele final de dia iria ser um momento muito especial. Era a primeira vez que Demi iria dar banho em Dan com auxílio de Joe. Ambos estavam animados, até filmar iriam.

  - Amor, fecha a porta para não entrar nenhuma corrente de ar. - Novembro era o mês mais chuvoso dos EUA e consequentemente muito frio já que em dezembro iria nevar muito.

  - A água está na temperatura certa? - Perguntou Joe assim que fechara a porta.

  - Nem quente nem fria, está morna. - Disse Demi enquanto despia Dan cuidadosamente. Aquela era uma das recomendações de Dianna e Denise. Juntas elas tinham feito uma lista para auxiliar Demetria e Joseph a cuidar de Dan nos primeiros dias. O item "Nada de sexo ou fazer amor por 30 a 40 dias" quase fizera Joe enfartar. 

  - Está tudo certo? - Demi tinha Dan nos braços, ele era tão frágil. 

  - Está. - Joe deu um selinho nos lábios de Demi antes dela carregar Dan até a banheirinha cheia até a metade com água morna.

  - Você vai tomar banho bebê. - Demi sorriu para Dan e aos poucos ela começou a banha-lo delicadamente.

  - Agora você vem com o papai. - Demi entregou Dan a Joe, que o envolveu na toalha de algodão e o deitou no trocador. - Oi. - Joe deu um selinho nos lábios de Demi e ela o abraçou por trás observando Joe secar Dan. O pequenino parecia quer toca-la, ele movia os bracinhos como se estivesse apontando para a mãe e olhava para a mesma o tempo todo. 

  - Deixe-me vesti-lo. - Demi aproximou-se de Dan e sorriu para o pequeno. Agora era Joe quem a abraçara por trás, também sorrindo para o filho. - Azul ou verde? - Perguntou Demi para Joe. Ela referia-se ao babygrow que iria vestir em Dan.

  - Verde. - Demi apenas assentiu e aos poucos foi vestindo o bebê cuidadosamente. Primeiro foram as roupas do interior, o body, a fralda e as meias, e por fora e o babygrow verde com alguns desenhos de carrinhos.

  - O bebê da mamãe está cheiroso. - Demi pegou Dan nos braços e aspirou o cheiro dele. O aninhou e caminhou até a poltrona do quarto de Dan. Era hora de Dan dormir, já que tinha sido amamentado antes do banho, agora era hora dele e Demi descansar.

  - Ele dormiu? - Sussurrou Joe depois de alguns minutos em silêncio apenas observando Demi com Dan nos braços.

Todos poderiam achar estranho, até porque era normal casais terem filhos. Mas Demi se sentia tão feliz com a chegada de Daniel, ele foi a melhor coisa que já acontecera em toda sua vida. Ver aquele rostinho com misturas dela e de Joseph era emocionante. Demi apenas assentiu respondendo a pergunta de Joe e caminhou até o berço do bebê. Pediu a Joe que verificasse o berço antes de colocar Dan deitado de barriga para cima. Cobriu-o com uma manta deixando os bracinhos de Dan para fora da mesma para evitar que ele escorregasse para dentro da manta e sufocasse.. Eram tantos os cuidados. Demi verificou a temperatura e o berço, não iria deixar nada de ruim acontecer a aquele pequeno ser indefeso.

  - Boa noite meu amor. - Sussurrou Demi antes de sair do quarto. Dan estava em perfeita ordem. Amamentado e banhado. Agora ela tinha que descansar.

  - Cansada? - Perguntou Joe quando entraram no quarto. 

  - Muito. Preciso de um banho. - Disse bocejando. 

  - Posso tomar banho com você? - Joe puxou Demetria pela cintura e beijou-lhes o maxilar.

  - Vai ficar chateado se eu dizer que não? - Disse com certa dificuldade por conta dos beijos de Joseph.

  - Claro que não. - Joe forçou um sorriso e a beijou apaixonadamente. Aquele não era o momento certo. Sabia que Demi ainda estava se recuperando de um parto. Demoraria um a dois meses para voltarem a vida normal.

  - Obrigado. E.. Me desculpa? - Demi sabia que devia desculpas a Joseph, ele estava sendo tão compreensivo e agindo como se fosse seu braço direito.

  - Desculpar? - Perguntou o rapaz franzindo o cenho. Demi levou as mãos até o peito dele e o acariciou. Viu-a suspirar e olhar para baixo. 

  - Eu estava com ciúmes daquela enfermeira e acabei descontando em você. - Disse meio receosa. 

  - Ah! Entendi. - Agora sim tudo fazia sentindo, Demi o atacara com palavras mais cedo quando estavam no hospital. - Estava com ciúmes bebê? - Joe arqueou as sobrancelhas e a apertou contra si.

  - Estava. - Sussurrou fazendo Joe rir. - Não ria! - Demi deu um tapa no peito dele e sorriu balançando a cabeça negativamente. Só assumiu que estava com ciúmes porque a consciência pesara. 

  - Está tudo bem. - Joe passou as mãos pelos cabelos de Demi e sorriu para a mesma. A gravidez fizera bem a Demi. Ela aparentava ser uma mulher completa em todos os sentidos. O corpo não tinha mudado tanto, nada além da barriga e dos seios. Ela continuava linda, com o sorriso perfeito e os olhos meigos. Era uma bela mulher.

  - Eu realmente queria me desculpar, você está sendo maravilho e eu.. Bem, apenas me desculpe. Não quero brigar com você por besteiras minhas. - Ela fitava os olhos dele. A voz firme e séria era sexy. Queria fazer amor com ela até o amanhecer, mas sabia que não podia.

  - Já disse bebê, está tudo bem. - Joe colou o corpo ao dela e a beijou ternamente. Não iriam brigar por ciúmes ou coisas do tipo, já tinham passado daquela fase há tempos. 

  - Joe, eu vou tomar banho. - Demi o empurrou delicadamente quando percebeu que aquilo era mais que um simples beijo. - Você sabe que nós não podemos. - Ela disse depois de depositar um selinho nos lábios dele.

  - Eu sei. Desculpe-me, prometo me comportar. - Joe roçou os lábios aos dela e ambos sorriam. - Vou te esperar na cama. - Outro selinho e Demi partiu para o banheiro. Tinha sido um dia longo, e o mais importante, repleto de alegria. 

Continua..  Ok. Vocês querem maratona certo? Vamos ver o que sai.. Espero que gostem do capítulo. Desculpem por pular praticamente toda a gravidez, eu estava totalmente sem ideias e percebi que os capítulos não estavam realmente "bons", agora posso me organizar melhor depois do nascimento do Dan, também não quero que esta fic fique enorme, pois pretendo começar a escrever outra totalmente diferente desta. Beijos e beijos :) 



20.2.14

Capítulo 8

Ela parecia sonhar bons sonhos. A barriga já aparecia, estava de nove meses de gravidez. As sardas se destacavam, estavam pingadas na região do nariz e embaixo dos olhos. Os cabelos escuros lisos esparramados pelo travesseiro e pela região do tórax feminino. Os lábios dela o atraia, rosados e levemente vermelhados, aparentavam estar mais macios do que ele se lembrara. Acariciou a barriga dela e foi inevitável não fitar os seios volumosos pulando para fora do babydoll e os desejar em sua boca enquanto ela gemia o nome dele. Suspirou enquanto os pensamentos o sufocava com hipóteses bobas. Levou a mão disponível até o colar de bolinhas vermelhas e pretas que usava enquanto ainda acariciava a barriga de Demi. Estava mais maduro, cansado e protetor. Aquela barba e o novo corte de cabelo o deixava mais velho. Outro suspiro e Joe resolveu se deitar abraçando-a por trás, ou melhor, de conchinha, os cobriu e fechou os olhos para que pudesse dormir. Era madrugada e ele ainda não conseguira pregar os olhos por conta desses pensamentos bobos. O sexo do bebê? Nem eles sabiam, preferiram deixar para saber quando o bebê fosse nascer.

Aquele paraíso foi interrompido por uma fisgada. Demi franziu o cenho e voltou a dormir ignorando a dor. Outra fisgada e ela levantou-se preguiçosamente, sonolenta e sem entender nada. Joe estava ao lado dela dormindo profundamente. O dia começara a amanhecer, mas ainda estava escuro. Deveria ser quarto ou cinco da manhã do mês de novembro, o tempo tinha passado rápido demais.

  - Joe. - A voz de Demi soou falha, desesperada e assustada quando ela percebeu o que estava acontecendo. - Joseph! - Ela o sacudiu atordoada e cheia de medo. - Joe! Acorda! - As lagrimas já escorriam pelo rosto de Demi, estava com medo, com muito medo.

  - Demi? O que foi bebê? - O rapaz ergueu-se e olhou para Demi. Franziu o cenho e o coração disparou.

  - Eu acho que estou em trabalho de parto. - Ela disse assustada com as próprias palavras.

  - Vamos manter a cal... - Antes que Joe pudesse terminar a frase Demi gritou, o rapaz acendeu o abajur e ambos notaram que a região que ela estava deitada estava molhada. Joe arrepiou-se e fitou-a. 

  - Está doendo. - Ela disse com a voz falha. Joe estava paralisado, mas logo entendeu o que ela estava dizendo.

  - Meu Deus! - Joe levantou-se bruscamente da cama e correu até o interruptor da luz do quarto. - Vamos para o hospital agora. - Ele disse enquanto corria até o closet para vestir uma roupa qualquer. Procurou uma roupa para Demi, mas não tinha nada adequado para um.. parto? Pegou uma camisola e correu até Demi, cambaleando e tropeçando nos próprios pés. - Consegue ficar de pé? - Perguntou Joe gentilmente tentando acalma-la.

  - Só preciso de ajuda. - Demi forçou um sorriso e franziu o cenho quando sentiu uma contração. Joe a vestiu e pegou a bolsa que já estava preparada para quando chegasse o dia do parto.

  - Tudo vai dar certo, eu te amo. - Depositou um selinho nos lábios dela e ajudou-a caminhar. A pior parte seria descer as escadas.

Os gritos de Demi eram agudos, mostravam o quão desesperada ela estava. Não adiantava Joe falar nada, nenhuma palavra de apoio ajudava. Estava doendo, doendo muito. Mas Joe não desistia de conforta-la. Tentara avisar Dianna e Denise que Demi iria dar a luz naquele começo de dia, mas ambas, mães, deduziram quando escutaram os gritos. Estavam a caminho do hospital mais próximo, pois Demi gritava demais.

  - Alguém, por favor! - Joe estava desesperado, suava de nervoso. - Por favor! - Gritou o rapaz e um enfermeiro veio os ajudar.  - Minha esposa está em trabalho de parto. - Disse atropelando as palavras.

  - Joseph, acalme-se. - Joe escutou a voz suave da mãe e virou-se para ver se não estava delirando.

  - Mãe! Pelo amor de Deus, ela estava gritando. - As lágrimas escorriam pelo rosto do rapaz. Doía nele vê-la naquele estado, fora a ansiedade para ver o bebê. 

  - Por favor, acalme-se, ela já estava sendo encaminhada para sala de parto. - Uma enfermeira que surgiu do nada os avisou com a maior tranquilidade do mundo, o que irritou Joe.

  - Filho, você está chamando atenção. - Joe olhou a sua volta e encontrou algumas pessoas o fotografando e comentando sobre aquela situação. Mas ele não se importava, apenas queria saber como Demi e o bebê estavam.

  - Eu prometo que vou ter calma, apenas me leve para ver a Demi. Ela precisa de mim. - Joe ignorou a todos e apenas fitou a enfermeira mostrando toda a calma que tinha, ele era um ótimo ator.

  - Por favor, me acompanhe. - Joe caminhou em passos longos até uma sala onde ele teve que vestir uma roupa especial para que pudesse participar do parto. Aquelas paredes brancas o deixava zonzo, as únicas coisas que davam vida ao hospital era as cadeiras de espera vermelhas e as maquinas de refrigerante extremamente coloridas.

Os gritos dela eram ensurdecedores. Demi assustou-se quando a porta foi aberta, mas um alivio a invadiu por completo. Era ele, finalmente Joe estava lá para ajuda-la. Ela não iria conseguir sem ele. De um lado Dianna totalmente desesperada. Do outro os médicos instruindo-a. A visão ficou totalmente embaçada, a última coisa que ela conseguiu ouvir foi "eu te amo" e um choro alarmado. Perdeu a consciência.

O silêncio era absoluto. O quarto, como o resto daquele maldito hospital era branco, sem traços de vida, totalmente depressivo. Mas aqueles detalhes nem chegara aos pés da felicidade de Demetria. Meia deitada, meia sentada. Mesmo sendo completamente proibido, Joe deitava ao lado dela, finalmente sorria de orelha a orelha depois de toda aquela agonia. Não fora um parto fácil, sem contar que Demi correu risco de vida, pois não conseguia fazer muita força. Aquela sensação era totalmente diferente, um tanto emocionante. O mamilo esquerdo estava envolvido com pequenos e frágeis lábios. Sugava o leite dela sem cessar. Era ótimo amamentar.

  - Joe.. - Demi o chamou, emocionada com aquelas novas sensações. Joe ergueu-se e ambos olharam para o bebê envolvido em mantas brancas. Joe olhou para ela e depois para o bebê. Os olhos eram verdes. Pareciam com os de Joe, mas os dele não eram completamente verdes, eram castanhos esverdeados.

  - Ele é tão lindo. - Sim, era um menino. Joe guiou o dedo indicador até a região da barriga do pequenino e o acariciou. Por um segundo Demi pensou que ele sorriu. Estava estático, apenas observando o dedo do pai acariciando-lhes a barriga.

  - Nosso Daniel é tão lindo. - Demi sorriu em meio de lágrimas. Daniel reconhecia aquela voz, ele sabia quem eram aqueles que o protegia. Demi riu quando o pequenino voltou a sugar-lhes o seio.

  - Ei! Vai com calma, são apenas meus. - Joe referia-se aos seios de Demi. - Mas o papai pode dividir com você. - Joe sorriu para o filho quando ele o olhou. Aqueles olhos verdes eram curiosos e meigos como os da mãe.

  - Deixe-o mamar, ele está com fome. - Demi deu um selinho nos lábios de Joe, e ele a puxou para iniciar um beijo mais profundo. Ficara tão preocupado. Fora o medo de perde-la e a Daniel. Quando finalizaram o beijo ambos olharam para o pequeno sugador, ele tinha os olhos fixos nos pais. Queria saber o que estavam fazendo.

  - Eu amo muito vocês. - As lágrimas rolavam pelo rosto de Joe. Afinal, aquela era a família dele, tudo que ele mais tinha de precioso na face da terra. Demi enxugou-lhes as lágrimas e ele as dela.

  - Nós também amamos muito você. - Demi deu um selinho nos lábios dele e ambos ficaram observando Daniel com sorrisos bobos nos lábios, com os dedos entrelaçados amando aquele pequenino.

                                  ... 

  - Meus Deus, ele é tão lindo. - Dan, apelido dado por Demi, estava dormindo nos braços de Dianna, finalmente ela tinha conseguido segurar o pequenino já que Demi não queria solta-lo de jeito nenhum. Ele era um bebê tão tranquilo.

  - Daqui a pouco ele estará com fome. - Demi estava deitada ao lado da mãe, sempre vigiando Dan agarrada a Joe.

  - Amanhã vocês já podem ir para casa. - Joe sorria para as paredes, a felicidade era tão grande que não cabia dentro dele. Demi e Dan eram a felicidade de Joseph.

  - Como estão se sentindo? - Perguntou Dianna os olhando.

  - Eu estou tão feliz. Demi e Daniel são meu tudo. - Aquelas palavras soaram firmes como palavras de um homem. Demi o olhou com os olhos marejados e deu um selinho nos lábios dele e disse que o amava.

  - É a melhor sensação do mundo. - As lágrimas escorriam pelo rosto de Demi, estava tão feliz.

  - Oh minha menina! - Dianna também estava emocionada. - Eu vou deixa-los a sós, Denise está louca para vê-lo. - Dianna entregou Dan para Demi e beijou a testa da filha antes de sair do quarto.

  - Amor, ele acordou. - Joe mantinha os olhos fixos em Dan, admirava o filho sem cessar.

  - Ele está com fome? - Demi arqueou as sobrancelhas e Joe apenas assentiu. Guiou o seio até a boca de Dan que o sugou como se estivesse esfomeado.

  - Demi, você não está cansada? Estou tão preocupado com você, bebê. - Disse Joe receoso, ele acariciou o rosto de Demi e deu um selinho nos lábios dela. Demi estava acordada a mais de seis horas cuidando de Dan. 

  - Eu estou, mas ele está com fome. Daqui a pouco ele vai dormir e eu aproveito para cochilar. - Joe não resistiu, colou os lábios aos dela e iniciou um beijo calmo e apaixonado, ambos precisavam daquilo.

  - Eu vou estar aqui. - Joe distribuiu selinhos molhados pelos lábios dela e ambos sorriram quando se olharam. Mas foram interrompidos por duas batidas na porta. - Não se importa? - Perguntou olhando nos olhos dela.

  - Claro que não, deve ser a sua mãe. - Demi sorriu para Joe e logo olhou para Dan que a fitava com os olhos verdes brilhando. Dito e certo! Era Denise.

  - Joseph! - Denise abraçou o filho e beijou a bochecha do mesmo. - Oh meu Deus! - Lágrimas rolavam pelo rosto. Denise beijou a testa de Demi e olhou para Dan que observava tudo. Ele parecia com sono.

  - Ei, vem cá com a mamãe. - Demi tirou o seio da boca de Dan e o guardou, a boquinha dele estava suja de leite e ele queria mais. Porém estava sonolento demais para mamar. Delicadamente o posicionou até que ele golfasse. - Ele está com sono. - Comentou Demi quando Denise pegou Dan no colo e o aninhou perfeitamente.

  - Ele está. - Denise sorriu para Demi e logo para Dan, achara incrível a cor dos olhos dele. - Ele é tão lindo. - Sussurrou evitando fazer barulho para não acorda-lo.

  - Dem, você tem que descansar, nosso menino vai ficar bem. - Joe sentou-se ao lado dela e beijou-lhes rapidamente abraçando-a de lado.

  - E se ele quiser mamar? - Perguntou como se fosse uma criança inocente. 

  - Ele está com sono, deve ter mamado muito. - Disse Denise sem tirar o sorriso do rosto. - Eu e Dianna vamos cuidar dele enquanto você descansa. - Meio receosa, Demi aceitou, precisava descansar de qualquer forma e Denise e Dianna juntas iriam cuidar de Daniel enquanto ela descansava.

  - Deixe-me vê-lo. - Demi soltou-se dos braços de Joe e curvou-se para beijar a testa de Dan. - Mamãe te ama. - Ela disse o acariciando.

Dez de novembro, o dia que Demi Lovato fora mãe. Estava tão feliz, finalmente aquele sonho tinha se realizado. Na poltrona estava Denise com Dan. E na cama Joe a abraçava, aninhado-a ao corpo para que ela pudesse dormir tranquila e segura. Trocaram um "eu te amo" e um beijo apaixonado, Demi fechou os olhos e aos poucos o sono veio. A vida mudara tanto, finalmente tinha encontrado a felicidade.

Continua... Oi! Finalmente! Eu gostei desse capítulo, o Daniel é tão lindo sjaidjiasda To apaixonada por bebês. Espero que vocês tenham gostado, ainda tem muita coisa para acontecer.. Coisas boas! beijos! Respostas aos comentários aqui.




17.2.14

Capítulo 7

O grito dela morreu nos lábios dele, logo Joe se derramou dentro dela enquanto franzia o cenho e descansava a cabeça na curva do pescoço da mesma. Ele não deixou o corpo relaxado cair sobre o dela porque tivera medo de machucar o bebê. Joe deitou-se de lado e puxou Demi para o peito, abraçando o corpo dela e depositando um beijo na testa da mesma. Demi espalmou o peito dele com as mãos e disse que o amava. Adormeceram abraçados e nus, enroscados e protegidos apenas por se pertencerem.

Era tão bom estar nos braços de Joe, Demi murmurou alguma coisa, manhosa como sempre, e se mexeu. Acabara acordar. Estava quente, só ai que ela percebeu que estava aninhada a Joseph. Deu um selinho nos lábios dele e deu um jeito de afastar os braços másculo de sua cintura cuidadosamente. Cobriu-se com o cobertor e curvou-se para alcançar o telefone que estava sobre o criado-mudo. Uma e meia da tarde! Quanto tempo eles tinham dormido? Quatro ou três horas? Droga! Ela estava com fome.

  - Está fugindo de mim? – Demi sorriu ao escutar a voz dele um tanto sonolenta enquanto se levantava.

  - Nunca. – Joe sorriu ao receber um selinho nos lábios. Demi se enroscou ao corpo dele e os cobriu, era uma das melhores sensações ficar abraçada a Joe. – Mas nós temos que organizar o jantar, nem almoçamos ainda e eu estou morrendo de fome. – Demi fizera uma careta fofa fazendo com que Joe gargalhasse. Ele a envolveu com os braços dando aquele típico abraçado de urso.

  - Queria ficar aqui com você. – Desta vez foi Joe quem fez manha. Demi apenas riu e levou a mão até o peito dele.

  - Podemos ficar mais um pouco. Mas vai ter que se comportar. – A garota piscou para Joe que sorriu frustrado.

  - Eu sempre me comporto. – Joe se aproximou de Demi e levou uma das mãos até a cintura dela. Joe analisou aquele corpo feminino e arrepiou-se. Os cabelos estavam jogados de lado. Os olhos deixavam transparecer o quão grande era a paixão dela por ele. Os lábios levemente inchados pelos beijos dele o atraia. Percorrera o corpo dela com os olhos e em gesto automático levou as mãos até o seio dela, o apertando levemente fazendo a gemer. Aquela mulher era bela demais. Joe desceu a mão até a coxa de Demi e apertou logo a deslizando até o traseiro dela. Por Deus! Estava excitado que chegara a doer. Aquele desejo era insaciável, Joe poderia fazer amor com ela o dia toda sem cessar.

  - Não.. – Demi sussurrou com a voz falha. Levou as mãos até os cabelos de Joe e os acariciou enquanto ele brincava com os seios dela com a boca. Os beijando e os chupando. Céus! Joe iria enlouquecê-la. Quando desgrudou os lábios do mamilo Joe os guiou até os de Demi e os roçou rapidamente. Tornou a descer os beijos e Demi pensou que ele tornaria a beijar-lhes os seios, mas Joe os desceu por toda a região da barriga até encontrar o paraíso dele. Demi fechou as pernas o impedindo, mas Joe acariciava as coxas dela delicadamente fazendo-a ceder. Joe pôs-se entre as pernas dela e beijou a virilha e aquela área onde existiam poucos pelos. Envolveu as coxas com os braços para imobiliza-la. Deu-lhes um beijo carinhoso e Demi gemeu. Primeiro Joe fechou os olhos e aproximou-se dela. A respiração descontrolada.. O membro duro. Ele simplesmente a beijou, brincando com ela de uma forma que poderia ser considerada “inocente”. A beijava com tanta paixão amando sentir o gosto dela. Se perguntassem quem era ela, Demi não saberia responder. Estava em outra dimensão sentindo o corpo entrar em combustão. Ele fazia com que ela o desejasse mais e mais. Joe movia a língua preguiçosamente, sem acelerar ou regredir, apenas lenta e quente. Demi levou as mãos até os cabelos dele e os puxou os fazendo correr entre os dedos. E ele continuava lá, beijando-a até que ela chegasse ao prazer máximo explodindo nele.

  - Meu Deus eu te amo Demetria. – Joe levou ambas as mãos até o rosto dela e beijou-lhes os lábios sendo correspondido apaixonadamente. Demi deu um jeito de encaixa-lo a si da maneira mais rápida possível, ambos gemeram quando se uniram.

  - Eu também te amo. – Disse Demi com a voz cortada pelo prazer. Joe sorriu ao vê-la naquele estado, ela o correspondia de todas as formas. Estava suada e ofegante, alguns fios de cabelo grudavam na testa, os lábios entreabertos e os olhos fechados. Demi podia sentir ele entrar e sair sofrido, forte, grande e ágil dando amor a ela. Não demorou muito para que ambos chegassem ao ápice. Estavam assustados e satisfeitos. Foi tão diferente, mais apaixonado e vivo.

  - Você está bem? – Perguntou Joe a ninando nos braços. Demi estava quieta demais, mas na verdade ela ainda podia sentir o efeito dos orgasmos.

  - Estou. – Ela não estava bem, estava mais que bem, estava ótima, maravilhosa e tudo que há de bom. – E você? – Perguntou com um meio sorriso nos lábios e começando a fazer uma caricia no peito de Joe, aquilo lhes deu uma ótima ideia..

  - Estou. – Joe cheirou os cabelos dela e sorriu. Cheiravam a frutas. – Está muito cansada? – Joe lembrara que grávidas precisavam repousar o máximo que pudessem, mas ele acabara de lhe dar três orgasmos. Demi deveria está exausta e bastante sonolenta.

  - Você acabou comigo. – Sussurrou a garota sentindo as bochechas queimarem de rubor assim que Joe olhou nos olhos dela e sorriu.

  - Eu não resisti Dem. – Mesmo brutamente envergonhada Demi sorriu, amava aqueles apelidos. – Eu te amo tanto meu amor, tanto mesmo. – Joe a abraçou e beijou a testa dela carinhosamente. Demi sorriu e os olhos marejaram, disse que o amava e aninhou-se mais a ele. Quem diria que aqueles dois iriam descobrir o amor? Eles eram tão jovens e esperançosos. Parecia que foi ontem quando Demi o conheceu enquanto cortava o cabelo. E o primeiro beijo? Ele tinha a magoado muito, mas depois se acertaram. Mas agora estavam ali, um protegia o outro, eles se cuidavam e esperavam o fruto daquele amor. Joe acariciava a barriga de Demi e fazia perguntas bobas para ela fazendo-a gargalhar.

  - Um menino/ Uma menina. – Joe optava pelo menino e Demi pela menina.

  - Amor, um menino! Seria fantástico. Ele iria passar o dia todo comigo, eu iria ensina-lo a conquistar as garotas e jogar futebol. – Disse Joe sorrindo orgulhoso, mas logo se arrependeu ao olhar para Demi.

  - Conquistar o que Joseph? – Demi ergueu-se brava e ele engoliu seco.

  - Eu estava brincando. Agora vem cá. – Joe a puxou jeitosamente para o colo mimando-a e beijando-a. Demi relutou, mas acabou cedendo.

  - Joe, eu estou com sono. – Demi era tão manhosa sem bebê e com o bebê ficara mais manhosa ainda. Ela era tão manhosa que nem percebia.

  - Está com sono bebê? – Perguntou Joe a mimando mais ainda e ela apenas assentiu fazendo bico. – Meu Deus, minha pequena é tão manhosa. – Joe beijou os lábios de Demi e ambos sorriram entre o beijo.

  - Dorme comigo? – Joe sentiu a respiração dela em seu pescoço e arrepiou-se. Como ele iria dormir com ela? Tinha que organizar o jantar e se caso ficasse agarrado a ela iria acabar a possuindo de novo e de novo.

  - Bebê, não posso. – Joe acariciou os cabelos de Demi e ela ergueu-se para olha-lo. Os seios roçando ao peito dele.. – Você tem que descansar e eu não vou ajudar muito. – Joe sorriu ao vê-la corar, acariciou-a sem malicia e encostou os lábios aos dela os roçando delicadamente. – Então vamos fazer assim, - Demi sorriu de orelha a orelha, amava dormir agarrada a Joe, ainda mais quando faziam amor. – eu vou ficar te abraçando até você dormir e depois vou tomar um banho bem gelado e organizar o jantar e alguma coisa para você comer, depois volto para a cama. – Joe sentiu o coração partir quando viu um sorriso um tanto forçado nos lábios dela, um sorriso triste, Demi deitou-se ao lado dele e cobriu-se e fechou os olhos para dormir. – Eu vou ficar com você. – Suspirou derrotado, Demi abriu os olhos e sorriu, o abraçou e aninhou-se a ele. Agora Joe precisava de alguém para organizar aquele jantar.
...

  - Está tudo pronto. Você só precisa pegar a comida com o entregador. – Disse Dianna da porta do quarto de Demi. Céus aquilo era constrangedor, mas ele tinha pedido a ajuda dela. Dianna era a única que podia ajudar Joe com Demetria, ela conhecia Demi tão bem quanto Joe. Demi ainda estava abraçada a ele, ou melhor, deitada sobre ele fazendo o peito do mesmo como travesseiro. O mais engraçado era que ela tinha um pequeno sorriso nos lábios, a expressão facial serena, as mãos femininas sobre a pele dele. Pelo menos estavam bem cobertos, Joe não conseguiu dormir, ele apenas acariciava os cabelos de Demi enquanto pedia socorro a Dianna via sussurrou no telefone.

  - Muito obrigado tia Di. – Dianna sorriu e partiu. Deixara Anne com Eddie, e cá entre nós ele não era muito bom com crianças. – Demi, acorda. – Joe curvou-se e deu um selinho nos lábios dela. – Acorde bebê. – Ele disse a sacudindo, deveria ter cerca de duas a três horas que Demi estava dormindo, ela precisava comer alguma coisa e se arrumar para o jantar.

  - Oi. – Ela murmurou ainda sonolenta e se levantando logo o agarrando novamente. Ela nem era manhosa..

  - Demi! – Não foi possível controlar o riso. Joe a sacudiu de leve e ela ergueu-se para fita-lo. – Temos que terminar de organizar o jantar. – Disse Joe fitando os olhos dela, ele ainda precisava de um banho gelado..

  - Você não pode me fazer gozar três vezes e me deixar na cama. – Demi sentiu as bochechas queimarem quando Joe a olhou com um sorriso malicioso nos lábios.

  - Não irei deixa-la. Mas você terá o quarto orgasmo mais tarde. – Demi deu um tapa no peito de Joe e ambos riram, logo eles se abraçavam e foram tomar banho juntos.

...

 Os cabelos ondulados caiam pelos ombros. A maquiagem estava bem feita e os olhos carregavam sombra escura. Os lábios em um batom leve. Optara por um vestido azul marinho com um pequeno decote em formato de “V” que pairava um pouco acima dos joelhos de Demetria. Calçava um sapato de salto de cor prata. Estava completamente linda.

  - Oi. – Demi assustou-se com Joe a abraçando por trás. A voz dele era sexy. Os braços de Joe envolveram a cintura de Demi e ele beijou toda a extensão do pescoço dela.

  - Não senhor. – Demi se virou e o empurrou levando as mãos até o peito dele. Sabia se deixasse aquelas caricias prosseguirem eles iriam acabar na cama.

  - Você está linda. – Joe estava todo animado. Ele finalmente anunciaria que iriam ter um bebê. Acariciou a barriga dela, apaixonado como sempre e a beijou delicadamente. – Eu vim para que você pudesse me ajudar com a gravata, mas a encontrei de costas e não resisti. – Joe sorriu amarelo e Demi o acompanhou.

  - Você também está lindo. – Demi o olhou e sorriu. Amava quando Joe usava terno, ele ficava tão bonito, aparentava ser mais velho e absurdamente sexy. – Está tudo bem. Deixe-me ajuda-lo. – Joe entregou a gravata para Demi que apenas riu e fitou-a o fazendo. Ela parecia bem concentrada, ele sabia fazer o nó. Mas preferia que ela o fizesse. – Pronto. – Demi deu um selinho nos lábios dele e ajeitou o paletó.

  - Está ansiosa? – Perguntou Joe a observando terminar de se arrumar. Demi riu e assentiu.

  - Tudo vai dar certo. – Demi beijou a bochecha dele e saiu do closet acompanhada pelo mesmo.

  - Olha hoje você não teve nenhum enjoo. – Comentou Joe ao se lembrar que ela estava bem, já estava anoitecendo e a única coisa que Demetria tivera foi manha e sonolência.

  - Eu estou me sentindo muito bem. – Demi sorriu. Eles desciam as escadas de mãos dadas, a casa estava à espera dos convidados, Joe não dera conta de cozinhar e limpar, acabou contratando uma pequena equipe que pudesse cuidar daqueles detalhes.

  - Vamos dar uma volta no jardim? – Aquele dia estava sendo ótimo. Demi assentiu e eles foram até o jardim em silencio, às vezes trocavam sorrisos e olhares apaixonados. Joe se sentia bem ao lado de Demi, ela era bem diferente de todas as garotas que ele conhecia, ela tinha alguma coisa de especial.

  - O céu está bonito. – As estrelas brilhavam com tanta intensidade, era encantador olhar para aquela imensidão negra. Demi entrelaçou os dedos aos de Joe e ele a abraçou por trás e repousou a cabeça no ombro dela. Estavam tão envolvidos naquele silencio gostoso, apenas eram eles mesmos.

  - Acho que eles chegaram. – Joe tinha um sorriso nervoso nos lábios. Como seria que Denise e Paul iriam reagir diante da noticia? Aquelas perguntas não saiam da cabeça do rapaz.

  - Calma. – Demi deu um selinho demorado nos lábios dele e segurou-lhes a mão. – Tudo vai dar certo. – Ela sorriu e ele apenas assentiu também sorrindo. Primeiro foi Dianna, Eddie e Anne. Minutos depois Selena. E por último a família Jonas, incluindo Dani e Miley.

  - Deixe-me pega-la. – Demi brincava com Anne que estava em seu colo, a pequenina sorria para a irmã o tempo todo, estava tão esperta e inquieta.

  - Está preparada? – Sussurrou Dianna próxima a Demi.

  - Um pouco de nervosismo. – Sussurrou Demi de volta. Era imprevisível a reação de todos, mas eles teriam que contar mais cedo ou mais tarde.

  - Tudo vai dar certo. – Dianna tinha um sorriso confortante nos lábios, Demi sorriu para a mãe e olhou a sua volta, Joe a olhava o tento todo, ele estava ansioso demais.

  - Muito bonito o que vocês fizeram. – Disse Miley olhando para Demi e depois para Joe.

  - O que nós fizemos? – Perguntou Demi um tanto confusa.

  - Hum, fugiram da festa de casamento? – Miley tinha um olhar sugestivo e um sorriso malicioso nos lábios.

  - Quanto desespero. – Completou Selena fazendo com que Demi corasse bruscamente. Joe também ficara vermelho fazendo que todos rissem.

  - E como foi a lua de mel? – Dani fez Demi entrar em combustão. Estava vermelha de vergonha. Joe apenas sorriu sem graça. Elas faziam de propósito apenas para que Demetria passasse vergonha na frente dos pais.

  - Foi ótima. – Respondeu a garota gaguejando. Elas apenas gargalharam, tinha que ser coisa da Miley, ela nunca perdia a oportunidade.

  - E a sua lua de mel Miley? – Joe arqueou a sobrancelha e sorriu um tanto.. malicioso?

  - Também foi ótima. – Disse Miley segura de si e quem corou foi Nick.

...

A janta fora maravilhosa, Demi seguiu o conselho de Joe, não comeu muito, mas também não comeu pouco. Estavam conversando sobre assuntos aleatórios na sala de “visitas”. Joe estava sentado ao lado de Demi, ele a abraçava de lado.

  - Bem, eu e a Demi.. – Demi entrelaçou os dedos aos dele e respirou fundo. Ele iria contar. – Nós vamos ter um bebê. – O silêncio não os incomodava, só Joe e Demi que estavam aflitos, as lágrimas rolavam pelo rosto de Miley, Selena estava boquiaberta e Dani sorria. Nick e Kevin tinham um sorriso orgulhoso nos lábios. Dianna e Eddie apenas sorriam carregando Anne nos braços. Denise parecia em estado de choque, por um momento Demi pensou que eles iriam reprovar. Mas um sorriso iluminou o rosto da sogra. Ela se levantou e abraçou Joe e Demi ao mesmo tempo.

  - Você está grávida? – Perguntou Denise ainda em estado de choque, ela fitava Demi com os olhos brilhando.

  - Estou. – Demi sorria o tempo todo. Não fora tão difícil contar a eles. Denise a envolveu em um abraço apertado e demorado. Aquela parecia ser a melhor noticia que ela já recebera em toda sua vida.

Continua.. Desculpem pelo capítulo.. Está horrível, prometo melhorar, é que não estou em casa, e tudo está meio que.. Errado? Mesmo assim obrigado pelos comentários e pelo apoio, beijos. 


14.2.14

Capítulo 6


Demi sorriu ao escuta-lo cantar, ela caminhava em passos cuidadosos até a cozinha. Encontrou Joe descalço e vestindo apenas uma bermuda jeans. As costas largas estavam molhadas e o cabelo também. Provavelmente Joe preparava alguma coisa, Demi ficara encantada com o movimento dos braços dele. Ele parecia mais forte e sexy.. Ele exalava masculinidade.

  - Bom dia. – Demi envolveu a cintura de Joe com os braços e beijou as costas dele. Joe sorriu e virou-se para abraça-la.

  - Bom dia meu amor. – Ela estava mais linda do que ele imaginara. Joe gostava de quando Demi vestia suas roupas, ela ficava sexy com a box apertada nas coxas e no bumbum. – Dormiu bem? – Perguntou o rapaz levando as mãos até à cintura dela.

  - Dormi, me sinto melhor. – Demi forçou um sorriso e levou as mãos até o peito dele o espalmando. Ela o abraçou e sussurrou um “eu te amo”. Era muito bom saber que ela podia contar com o apoio de Joe, ele estava se saindo muito bem como marido e pai.

  - Eu também te amo. – Joe acariciou os cabelos de Demi e logo os lábios dela os beijando ternamente. – Estou preparando o nosso café. – Mais cedo Joe passou horas no telefone com Dianna, ele contara o estado de Demi e a mãe da mesma alegou que foi a lasanha. Depois Joe foi até à frutaria e comprou o máximo de frutas que conseguiu e alguns cereais que encontrou no estabelecimento, iriam ajudar com os enjoos. Bem, foi o que ele leu na internet e o que Dianna havia dito.

  - Eu não quero comer. – Demi ficara bastante constrangida com a frequência dos enjoos, ela não gostava que Joe presenciasse aquilo... Joe respirou fundo, ele sabia que corria aquele risco, mas não poderia deixa-la sem se alimentar. Demi ainda não estava totalmente recuperada da anorexia e aquela poderia ser a brecha perfeita para a doença ataca-la novamente.

  - Ei, vem cá. – Joe a sentou na ilha da cozinha. Teria que ser paciente com ela. – Você tem que comer. Caso não coma o nosso bebê não vai ficar forte. – Disse como se ela fosse uma criança. Mas Demi já sabia daquilo, ela só precisava ser entusiasmada. – Sei que deve ser horrível sentir enjoos a cada vez que se alimenta, mas é normal e tem uma solução. O médico disse que vai passar, é só por esses três meses. – Joe olhava para os olhos de Demi como se fosse convencê-la.

  - Eu sei... É só que... Isso me faz lembrar muito daquela.. época. – Demi praticamente sussurrou aquelas palavras, estava meio confusa e não sabia como Joe iria reagir diante daquela confissão.

  - Mas agora você é forte. – Joe beijou os pulsos tatuados e viu um sorriso tímido brotar nos lábios dela. – E não está sozinha. Você tem a mim e ao nosso bebê. - Joe sorriu torto e beijou os lábios dela. Demi sorriu entre o beijo e o puxou mais para si entrelaçando as pernas na cintura dele.

  - Então você tem uma solução para os meus enjoos? – Disse divertida o enchendo de beijos e selinhos. Joe assentiu e beijou a bochecha dela antes de se afastar.

  - Sim. Chás, frutas e cereais vão ajudar muito. – Disse enquanto picava uma maçã. – Só não pode ficar com o estômago vazio ou cheio demais. – Demi arqueou as sobrancelhas e riu. O que diabos Joe sabia sobre gravidez? Pensou ela.

  - E como você sabe disso? – Perguntou rindo.

  - Pesquisei na internet e conversei bastante com sua mãe. – Joe secou as mãos e entregou-lhes uma tigela cheia de frutas cortadas e cereais. Uau! Ele estava se saindo maravilhosamente bem.

  - Está gostoso. – Comentou depois de uma breve colherada de frutas. O estômago não tinha estranhado o gosto nem o cheiro, até porque o cheiro não era forte e o gosto era suave.

  - O enjoo vai melhorar, prometo. – Joe sentou-se ao lado dela na ilha da cozinha e ficou a fitar um ponto qualquer.

  - Joe? – Demi o chamou depois que terminara de comer, ele parecia bem distante.

  - Eu estou aqui. – Joe sorriu ao ver que ela tinha comido tudo e beijou a testa da mesma. Estava bastante orgulhoso por vê-la forte.

  - Bebê, como descobriu que está grávida? – Perguntou curioso. Demi ainda não tinha contado.

  - Eu comecei a ter alguns enjoos quando estava no Brasil, depois me lembrei de que não estava tomando anticoncepcional desde a época que estávamos um mês sem fazer amor. Na noite do nosso casamento nos fizemos sem proteção e na lua de mel também, comprei um teste de farmácia e deu positivo. – Demi tinha um sorriso tímido nos lábios. Por Deus! Ela passou um apuro naquela farmácia, não sabia falar português e o tradutor do Google não ajudava em nada, e ainda por cima teve que ir sozinha e disfarçada.

  - Eu também me esqueci do anticoncepcional e da camisinha. – Ambos riram. Aquela lua de mel, apesar de ter sido extremamente pequena, fora muito proveitosa..

  - Nossa lua de mel não foi ruim.. – Demi sentiu as bochechas queimarem, Joe assentiu concordando e pôs-se de pé. Demi arrepiou-se ao sentir o toque de Joe em sua coxa esquerda nua, ele guiou os lábios até o pescoço dela e o beijou. Demi sabia onde aquilo iria acabar, ela estava ansiando em tê-lo.

  - Quer fazer amor comigo? – Disse depois de guiar os beijos pela mandíbula e o queixo de Demetria e os depositando nos lábios da mesma. Demi fechou os olhos e respirou fundo. Era o que ela mais queria, assentiu balançando a cabeça e o beijou lentamente. Às vezes paravam o beijo para dizer palavras carinhosas ou simplesmente trocar olhares e caricias. Aquilo já estava ficando quente, eles podiam sentir o quão forte era a química entre eles.

 Demi se sentia tão bem quando era tocada por Joe. Ele explorava o corpo dela com as mãos da forma mais cuidadosa que pudera. Deslizava as mãos pelas costas ainda sobre a camisa e logo a adentrou e acariciou-lhe a barriga. Demi sorriu entre o beijo e levou as mãos até os ombros dele para facilitar que a camisa fosse removida. Quando o fez, Joe a envolveu com os braços e a puxou para si colando os corpos. Os seios estavam comprimidos contra o peito dele, os dedos da mão direita entrelaçados aos dedos da mão esquerda e os lábios colados e se movimentando de forma calma.

A barba cerrada roçava a pele macia do rosto de Demi, Joe distribuía beijos pela bochecha dela e os desciam pelo pescoço causando arrepios. Céus! Ele não podia reclamar da vida. Joe sorriu torto ao olhar para os seios dela, cada dia que se passava eles ficavam melhores! Estavam arredondados, volumosos e pareciam deliciosos. Joe guiou os lábios até o mamilo duro de excitação e o chupou. Demi gemeu e tombou a cabeça para trás. Aqueles toques nos seios refletiam lá.. Ela observou como ele fazia aquilo. Os lábios envolvendo o mamilo, os dedos entrelaçados aos dela e a mão livre apertando a coxa. Demi podia sentir a ereção dele a roçando no joelho. Joe distribuiu selinhos molhados pelos seios dela e roçou os lábios aos da mesma, ele sabia que não deveria dar muita atenção aos seios, segundo fontes da internet os seios das grávidas costumavam a ser sensíveis demais..

  - Aqui? – Sussurrou Demi com a voz cortada. Estavam na cozinha.. Já tinham feito no apartamento de Joe mas.. Joe apenas a abraçou e a beijou. Guiou as mãos até a bunda dela e a puxou. Demi entendeu o que ele queria fazer, entrelaçou as pernas à cintura de Joe e ele a segurou firmemente logo a carregando até o quarto. No caminho eles se beijavam e trocavam caricias. Joe a deitou delicadamente sobre a cama e pôs-se de pé para se despir.

  - Apreciando a vista bebê? – Joe tinha um sorriso divertido nos lábios, ele percebera que ela não parava de olha-lo e mordia o lábio inferior. Demi riu e assentiu.

  - A vista é maravilhosa. – Disse Demi quando Joe deitou-se sobre ela. O rapaz deslizou as mãos pelo corpo da esposa e a olhou. Aquele olhar era intenso, era como se ele conseguisse enxergar-lhe a alma. Os olhos se fecharam e os lábios se tocaram. Joe estava louco para tê-la, ele se livrou das únicas peças que os impediam e deslizou a mão até a intimidade dela. Estava molhada, bastante molhada e consequentemente pronta para ele. Joe afastou as pernas de Demetria e posicionou na entrada dela. Deu um selinho demorado nos lábios enquanto a penetrava cuidadosamente. Demi gemeu quando Joe começou a se movimentar lentamente, ela sentia ondas de prazer por todo o corpo, lutava para se movimentar mais rápido, mas ele só intensificou mais as investidas. Era lento o tempo todo, prazeroso demais, ela o sentia ir mais fundo. Contraiu as paredes da vagina e foi Joe quem gemeu. Ele podia sentir que ela estava mais apertada. Mas logo tudo voltou ao normal. A cada minuto que se passava Demi se roçava mais a aquele corpo másculo. O abraçava e o beijava, deixava com que ele lhe desse prazer assim como ela dava a ele.

O grito dela morreu nos lábios dele, logo Joe se derramou dentro dela enquanto franzia o cenho e descansava a cabeça na curva do pescoço da mesma. Ele não deixou o corpo relaxado cair sobre o dela porque tivera medo de machucar o bebê. Joe deitou-se de lado e puxou Demi para o peito, abraçando o corpo dela e depositando um beijo na testa da mesma. Demi espalmou o peito dele com as mãos e disse que o amava. Adormeceram abraçados e nus, enroscados e protegidos apenas por se pertencerem.


Continua... GENTE! ESTE CAPÍTULO NÃO ESTÁ PRONTO, É QUE VOU VIAJAR E RESOLVI ADIANTAR ESTA PARTE PARA VOCÊS. DEPOIS EU VOU ATUALIZA-LO COM O RESTO DA HISTÓRIA, CERTO?