29.6.14

Epílogo

 Oito meses depois...

Buffy conhecia muito bem aquela risadinha.. O sol irradiava sua luz e seu calor naquela tarde. O jardim da família Jonas estava repleto de vida. A grama verde, os pássaros cantavam e a leve brisa era excitante. Daniel ajeitou o boné que caia sobre o seu rosto e levou o dedo indicador até os lábios pedindo "silêncio" ao seu fiel amigo.
   - Mama briga, Uffy. - Dan acariciou os pelos brancos do amigo e caminhou até a roseira da mãe.. Não era tão difícil.. Ele já tinha visto o pai fazer aquilo diversas vezes, e agora ele queria tentar também. Sem hesitar, Daniel envolveu o talo da rosa vermelha com a mãozinha fofa e na mesma hora choramingou afastando a mão. Aquela rosa era tão linda e ele tinha a certeza que a mãe iria adorar recebê-la. Mas porque ela tinha o machucado? Buffy grunhiu como se perguntasse o que tinha acontecido e sentou-se ao lado do amigo. - Dodói. - Murmurou derramando mais lágrimas ao ver uma gotinha vermelha brotar em seu dedo indicador.
   - Daniel! Está na hora do lanche. - O coração quase saiu pela boca ao escutar a voz da mãe. Desesperado, Dan derramou mais lágrimas e correu para a entrada da casa. - Buffy? Onde está Dan? - Demi franziu o cenho ao ver o cão sozinho, pois o mesmo era à sombra de Daniel. - Daniel? - O chamou rodeando a enorme casa. Demi fitou o cantinho que tinha preparado mais cedo com Joe para que Dan pudesse brincar na área perto do jardim. O engraçado era, o patinho de Dan estava lá quieto junto com os outros brinquedos. Mas onde ele estava? - Meu amor, cadê você? - Tornou o chamar tentando esconder a preocupação com a voz doce.
   - Mama. - Demi sorriu ao vê-lo correr até ela. Ele estava escondido perto das roseiras. Parecia um homenzinho vestido de camisa xadrez, bermuda e all star. Seu pequeno bebê manhoso. - Dodói. - Dan mostrava o dedinho indicador para ela e as lágrimas escorriam sem cessar dos grandes olhos verdes.
   - Oh meu amor. - Demi curvou-se cuidadosamente para beijar o dedinho dele. - Mãe não quer que você mexa nas roseiras. - Demi o repreendeu com um olhar e Dan pôs-se cabisbaixo caminhado de mãos dadas com a mãe.
   - Dan omí. - Disse ainda choramingando.
   - Eu sei meu bem, mamãe estava preparando o seu lanche. - Demi o olhou e sorriu. Danado que aquele menino, só ele mesmo! Daniel iria completar dois anos daqui a duas semanas, ele estava com um ano e onze meses, não parava quieto de forma alguma. Eram vinte e quatro horas na ativa.
   - Papai, dodói. - Dan soltou a mão da mãe e correu até o pai, que estava sentando a mesa.
   - Estava aprontando de novo? - Joe o sentou no colo o abraçando. Aprontar era o que Dan mais fazia claro, não propositalmente, era mais curiosidade mesmo.. Ele tinha quem puxar e Demetria sabia muito bem disso.. - Vamos limpar o seu dedinho e a mamãe vai dar um beijo mágico que vai sarar na mesma hora. - Demi riu os observando, o bebê mexeu-se na barriga já de nove meses deixando-a ofegante.
   - Princesa da mamãe, vai com calma. - Era uma menina! Demetria não poderia estar mais radiante. Ela e Joe tinham um menino e uma menininha que estaria com eles na próxima semana, o casamento não poderia estar melhor e a carreira estava radiante. A participação no The X Factor foi um sucesso! Joe estava feliz trabalhando na NY Times e na Jonas Records com os irmãos e a amada. Eram tempos de paz e harmonia. No mês passado Kevin e Dani tinham sido pais. A filhinha deles, a pequena Alena era a cara do pai. Miley e Nick conseguiam ser mais corujas que Demi e Joe com o mais novo membro da família. Bryan já tinha seus quatro meses e era o bebê mais sorridente da face da terra, uma verdadeira cópia da mãe. - Você quer um beijo? - Demi riu da carinha de carente do seu pequeno Daniel ao aproximar-se nos braços do pai.
   - Mama. - Dan corou bruscamente encolhendo-se nos braços do pai. Demi selara seu dedinho machucado com os lábios.
   - Está melhor anjinho? - Demi aproximou-se de Joe para beijar a bochecha de Daniel repetidas vezes.
   - Eu não ganho um beijo? - Demi acabara de voltar a cortar a maçã para Daniel, mas aqueles meninos dela.. Céus! Daniel e Joe eram tão carentes de carinho feminino. Eles praticamente disputavam a atenção dela tentando impressioná-la de diferentes formas. Homens!
   - Vem cá bebezão, você machucou? - Demi riu do biquinho que Joe fizera e selou os lábios aos dele ternamente.
   - Mama! Dan omí! - Os dois acabaram rindo entre o beijo. Daniel era uma figura.
   - Não pode ter ciúmes do papai. - Demi beijou a testa de Dan carinhosamente, ele estava naquela fase da qual queria ser o centro de tudo. - E você não o provoque. - Joe franziu o cenho ao receber um selinho rápido.
   - Eu não estou provocando. - Disse emburrado. - Você é um bebê muito malvado Daniel! - Joe sentou o pequeno no balcão da cozinha para que ambos ficassem perto de Demi. - Como Lizzie está? - O nome de origem Hebraica significava "Deus é abundância". Elizabeth. Fora uma sugestão dos avós maternos e paternos à Demi e Joe.
   - Beth está bem. - Todos chamavam a pequena de Lizzie, apenas Demi a chamava de Beth. - Não para quieta. - Demi acariciou a barriga brevemente e suspirou. Para ela era difícil ficar muito tempo em pé, a coluna doía e a barriga pesava.
   - Uffy! - Dan sorriu de orelha a orelha ao ver o amigo entrar pela porta da cozinha. - Mama, Uffy balho mama. - "Mamãe, Buffy dá trabalho mamãe". Demi gargalhou. Oh pequeno Daniel! - Uffy brincá ora mama, Dan ansado. - "Buffy quer brincar toda hora mamãe, Daniel está cansado.". Daniel ainda não sabia formar frases perfeitas, mas sabia muita coisa. No seu pequeno vocabulário já existia quase quarenta palavras.
   - É mesmo bebê? Você está cansado? - Demi sorriu fascinada ao olhá-lo, estava tão esperto. - Buffy só quer brincar o tempo todo? Você gosta de brincar com ele? - Demi olhou para Joe e sorriu, ele também parecia fascinado.
   - Uffy! - O sorriso de Daniel dizia tudo. Ele amava o seu fiel amigo.
   - Joe, você pode pegar para mim? - Disse referindo-se a faca que caíra no chão. Joe a olhou por breves segundos antes de se abaixar para pegar a faca.
   - Ai meu Deus. - Os olhos seguiram o traço do liquido que escorria pelas pernas de Demetria. - Demi? - Joe estava tremendo.
   - Tudo bem? - Ela perguntou. Parecia calma, mas estava ficando pálida. O gemido de dor assustou Daniel e Buffy, Demi apoiou-se em Joe para não cair. Sentia-se fraca.
   - Nós vamos para o hospital. - Joe lançou um olhar aflito para o pequeno Daniel, e segurando Demi com um braço, Joe levou o outro até o pequeno para colocá-lo no chão.
   - Mas o parto é na próxima semana. - Contestou apoiando-se mais a ele.
   - Amor, sua bolsa estourou. - Joe a ajudava caminhar até a primeira sala, que graças a Deus era mais próxima da cozinha e do hall.
   - Papai, Dan omí. - Daniel os seguia completamente confuso.
   - Eu sei anjo, só que nós temos que ir para o hospital. A mamãe não está bem. - Joe deitou Demi no sofá em formato de "L" e olhou para o pequeno. - Meu anjo, você é um rapazinho esperto. Papai precisa ir lá em cima buscar a bolsa da mamãe, cuide dela por nós. - As palavras praticamente se atropelavam. Joe subiu as escadas correndo para buscar toda a documentação e a bolsa de Demi e da bebê.
   - Mama? - Dan aproximou-se da mãe e a olhou. Porque ela estava toda molhada? O rosto brilhava e escorria suor.
   - Sua irmã está nascendo bebê. - Demi acariciou a barriga com um pouco de dificuldade tentando mostrar que estava tudo bem.
   - Izzie? - Demi sorriu de orelha a orelha. De alguma forma Daniel entendia o que ela dizia. Durante os meses de gravidez, Demi explicava todos os dias para Dan que ele teria uma irmã. E como Joe beijava a barriga de Demi e conversava com ela, Daniel fazia a mesma coisa, só não conversava.. Beijava porque depois de fazê-lo, o sorriso da mãe iluminava o seu dia. - Dodói? - Daniel perguntou ao ver as lágrimas escorrendo pelo rosto de Demi. Beijou a barriga da mãe como ela fizera com o seu dedinho machucado.
   - Demi? - Joe quase caiu da escada junto com as três bolsas que carregava. - Nós já vamos. - As veias do pescoço saltavam de nervoso, as mãos tremiam e ele começara a suar frio. - Eu vou levar as bolsas para o carro. - Demi quase riu, mas uma contração a impediu. Atrapalhado, Joe mal olhou para o molho de chaves que pegara na mesinha e correu para a garagem. Droga! O Audi R8 branco de Demetria não serviria para uma emergência. Quando voltou para buscar outras chaves, assustou-se com grito de Demi. A Mercedes era mais adequada para a situação. Daniel veio correndo quando Joe o chamou, ele parecia aflito e falava sem parar "Mama". Com Daniel e as bolsas já no carro, Joe voltou para casa. Precisava levar Demi imediatamente para o hospital.
   - Respira fundo. - Demi gemeu mais alto quando ele tentou erguê-la. - Vai dar tudo certo. - Joe caminhava com Demi apoiada a ele cautelosamente. Ela estava tão pálida que ele ficara preocupado.
   - Mama! - Daniel parecia apavorado vendo o estado da mãe.
   - Mamãe está bem querido. - Demi tombou a cabeça e gemeu apertando as pálpebras com força. - Liga para minha mãe. - Sussurrou meio tonta. A visão ficou meio turva e Demi só escutava a voz de Joe se misturando com a de Dianna junto com a de Dan e depois a voz desesperada de Denise. - Joe? Você pode ir mais devagar? - De repente tudo estava confuso. Joe estava em pé ao lado dela com umas pessoas de azul.
   - Demi, não durma agora. - A voz feminina a alertou enquanto Demetria era movida para a cadeira de roda.
   - Amor, você vai ficar bem. - Joe selou os lábios aos dela rapidamente e seguiu-a com Daniel.
   - Papa, mama? - Daniel já perdera a fome. Ele não entendia o que estava acontecendo, só podia sentir a aflição dos pais.
   - Ela vai ficar bem. - Joe respirou fundo vendo os enfermeiros correr com Demi para a sala de parto já numa maca. Ele não poderia ir, pois Daniel não poderia ficar sozinho.
A dor era insuportável e gritar não adiantava nada. Onde estava Joe? Ele tinha sumido assim do nada e a única coisa que ela enxergava era o movimento de pessoas a sua volta vestidas de azul. Elizabeth estava bem? Droga, Joe. Ela queria Joe.
   - Onde está o Joe? - Perguntou mais calma para a mulher que a olhava. A dor estava passando.. 
   - Seu marido? - A mulher perguntou e Demi assentiu balançando a cabeça. - Está se trocando. - Demi sentiu-se aliviada. Ela precisava dele..
   - Está tudo bem com minha a minha filha? - Perguntou tentando se mover sem sucesso, deveria ser a anestesia local.
   - Demi? - Demi tombou a cabeça para o lado esquerdo e sorriu. Dianna estava em prantos. De certa forma Demi sentia-se melhor, um pouco tonta e muito dolorida, mas muito melhor depois da anestesia. - Meu Deus, você está pálida. - Demi franziu o cenho e o procurou com os olhos.
   - Mãe, cadê o Joe? - Perguntou assim que Dianna entrelaçou os dedos aos dela e beijou as costas de sua mão.
   - Ele e Denise estão a caminho. - Dianna arrumou os cabelos de Demetria já molhados de suor. Estava tão preocupada. Demi mal tinha completado vinte e dois anos, e já tinha o seu segundo filho. Sua menina crescera tão rápido e a deixara cheia de saudades.
Minutos mais tarde Joe adentrou a sala junto com Denise, não se sabia ao certo quem estava mais pálido. Se era Demi de dor, se era Joe de preocupação, se era Denise de agonia, ou se era Dianna de aflição, medo e preocupação. Mas de certa forma todos sabiam que quem estava em maus lençóis era Demi. Quando teve a primeira contração, Demi gritou sentindo-se rasgar de dentro para fora. O coração estava disparado. Joe tinha os dedos entrelaçados aos de Demi e toda vez que ficara mole para desmaiar Denise o alertava ou Demi apertava mais ainda sua mão. Quando tivera a segunda contração Demetria pensou que não iria aguentar mais um minuto se quer. Estava doendo muito e muito.
   - Vamos mãe, ela já estava vindo. - O médico a olhou nos olhos por alguns minutos e Demi assentiu já em prantos. Estava emocionada e pensara que iria morrer de tanta dor. Quando tivera a terceira contração quase perdera a consciência. Todos estavam desesperados e tensos demais. Se a mãe perdesse a consciência iria por em risco a própria vida e a do bebê.
   - Demi? Pequena, eu estou aqui com você. - Joe roçou os lábios aos dela rapidamente tentando mantê-la acordada. - Tenta por nossa filha. - Demi fixou os olhos aos dele por breves segundos e assentiu. Agora ela teria que conseguir. Demi segurou a mão de Dianna e a de Joe firmemente e respirou fundo. A quarta contração. O suor escorreu pelo rosto, as veias saltaram.. Ela deu o seu melhor. As lágrimas rolaram freneticamente pelo rosto. O silêncio tenso foi quebrado pelo choro alarmado da sua pequena Beth. Ela tinha conseguido.
   - Parabéns. - A enfermeira entregou o pacotinho rosa claro para Demi também emocionada.
   - Oi. - O sorriso de Demi era o mais inigualável de todos. As lágrimas não cessavam de forma alguma. Juntando mais um pouquinho de forças, Demi a aninhou nos braços e beijou-a na testa. - Você é tão linda princesa. - Demi sentia-se a mulher mais realizada e feliz de todo o mundo. Elizabeth era tão pequena. - Mamãe te ama muito pequena. - Demi repousou os lábios na testa de Lizzie e fechou os olhos. Ficara com tanto medo de não conseguir, e agora ela estava lá, toda acanhada em seus braços.

(...)

Depois de descansar bastante, Demi finalmente estava acordada novamente. O sorriso insistia em estar estampado em seus lábios. Ela estava boba com sua bebê. Céus! Uma menina! Lizzie não era como Dan, ela mamava calmamente, ainda não tinha mostrado os seus olhos para os pais. Tão tranquila e pequena. Joe estava tão aliviado depois do parto complicado. Ele mimava a pequena nos braços da mãe sem se cansar. Mas tinha um rapazinho que não estava nada satisfeito...
   - Joe, você pode buscar Dan? - Perguntou. Demi ainda estava levemente abatida e fraca, segundo o médico, Demi precisava de um prato de sopa cheio de nutrientes.
   - Vocês vão ficar bem? - Dianna revirou os olhos na poltrona, mas sorriu.
   - Claro que vamos. - Demi sorriu ao vê-lo olhar para a filha. Joe estava radiante.
   - Tudo bem. - Joe beijou a testa de Lizzie e logo a de Demi. - Cuide das minhas princesas! - Disse a Dianna antes de sair do quarto. Ora, como ele iria parar de sorrir? Estava tão feliz com suas meninas, e agora iria buscar seu garotinho na sala de visitas.
   - Joseph! - Selena sorriu ao vê-lo. - Como a Demi e a Lizzie estão? - Disse depois de um abraço apertado.
   - Lizzie está mamando. - Kevin gargalhou da cara de bobo de Joseph o deixando envergonhado.
   - Cadê o meu rapazinho? - Perguntou procurando Daniel com os olhos.
   - Nick o levou para dar uma volta, Daniel está muito irritado e faminto. - Disse Miley sorridente.
   - Demi quer apresentá-lo para Lizzie. - Por Deus! Eles ficaram tanto tempo envolvidos com o parto, Daniel deveria estar uma fera de tão bravo. Ele sempre ficava quando estava com fome.
   - Nick está chegando. - Kevin anunciou. Ah! Mas ele não aceitava aquilo de jeito nenhum. Por que diabos a mãe e o pai sumiram, assim, do nada o deixando sozinho e faminto? Dan cravou seus dentinhos no dedo de Nick e saiu correndo ao encontro do pai.
   - Daniel! - Joe o repreendeu, mas acabou gargalhando junto com Kevin e as garotas. - Não pode morder bebê. - Disse o pegando no colo. Dan era um bebê bonzinho, sem citar a parte das artimanhas.. não era violento e nunca mordera ninguém, bem pelo contrário, era tão doce e amigável.
   - Papa, mama. - Choramingou deitando a cabeça no ombro de Joe.
   - Isso doeu bundão! - Nick deu um leve tapa no traseiro de Dan ainda rindo. Daniel já tinha o traseiro avantajado e a mãe ainda colocava fralda G..
   - Nicholas! - Joe controlou-se para não rir. Seu pequeno era mesmo muito manhoso. - Vou levá-lo para a Demi. - Disse educadamente tentando não rir, era capaz de Daniel mordê-lo. - Não fica chateado, mamãe estava cuidando da sua irmãzinha. - Joe deslizava as mãos pelas costas do pequeno tentando acalmá-lo.
   - Dan omí, papa. - Daniel agarrava-se ao pai todo manhoso. Ficara com saudades!
   - Nós vamos dar um jeito, anjo. - Joe deu duas batidas na porta do quarto antes de abri-la. Os olhos verdes arregalaram de pura surpresa. Porque a mãe estava deitada naquela cama e principalmente, porque tinha um pacote rosa nos braços da mãe DELE, e porque o pacote rosa estava mamando no lugar DELE. Era ironia demais, ele estava faminto e a mãe amamentava aquele pacote rosa!
   - Oi Dan. - Demi sorriu de orelha a orelha ao vê-los juntos. Seus anjos. - Mamãe estava com saudades. - Daniel mal a olhou, ele mantinha os olhos grudados no pacotinho rosa que mamava nos seios que eram DELE.
   - Mama! - Dan olhou de Demi para o pacote rosa como se fosse a coisa mais absurda do mundo e deixou as lágrimas rolar.
   - Daniel, não chora. - Demi olhou aflita para Joe, ela não esperava aquela reação. O pior era: Demi não podia pegá-lo no colo, não agora.
   - Ele está com ciúmes. - Dianna pegou o pequeno dos braços de Joe para acalmá-lo. - Não chora, olha só para a sua irmãzinha. - Dianna curvou-se com o pequeno. Daniel franziu o cenho fazendo careta ao ver que o pacote rosa era um.. bebê?.
   - Lizzie, volte a mamar. - Joe observava à pequenina nos braços da mãe. Daniel era tão manhoso e escandaloso, que chamara a atenção da pequena.
   - Joe, segure Beth. - Demi beijou a testa de Lizzie delicadamente e a entregou para Joe. - Vem cá meu amor. - Daniel suspirou aliviado ao voltar para o seu trono. - Por que você está chorando? - Demi o deitou como deitara Lizzie o ninando.
   - Dan omí. - Choramingou levando a mãozinha até o seio da mãe. Demi respirou fundo. Daniel iria completar dois anos. Estava na época de negar o seio ao invés de deixá-lo mamar.
   - Papai vai fazer uma mamadeira para você. - Demi acariciou o rosto do pequeno como fez quando estava deitada naquela cama há dois anos. Daniel era recém-nascido e faminto.
   - Dan mama. - Daniel tornou a levar a mão ao seio da mãe, Demi hesitou, mas acabou cedendo.
   - Como ela está? - Perguntou Demi fitando Joe e Lizzie.
   - Acho que está com sono. - Assim que Lizzie nascera, estava meio rosadinha. Ela era tão fofa e delicada. As mãos eram pequeninas demais e gordinhas. Joe jurava que a boca era completamente igual à de Demi. Os poucos cabelos davam a perceber que Lizzie teria cabelos castanhos como os da mãe. As bochechas rosadinhas e o nariz pequenino. Joe tinha vontade de mordê-la. Tão linda sua menina. - Como Daniel está? - Perguntou curioso. Os pais realmente não esperavam aquela reação do pequenino, estavam surpresos. Daniel tirara Lizzie do colo e mamara no peito da mãe.
   - Ele só está estressado, está quase dormindo. - Demi conhecia seu bebê perfeitamente. Dan gostava de estar sempre com os pais, e como ficara longe e quando voltara tinha um bebê no lugar dele ficara enciumado. - Não é bebê? - Daniel caiu no sono com a canção de ninar que a mãe cantara. Demi acertara em cheio.
   - O menino ciumento dormiu? - Joe aproximou-se de Demi com Lizzie nos braços.
   - Dormiu, deixe-me pegá-la? - Demi beijou carinhosamente a testa de Dan e sussurrou um "eu te amo" antes de entregá-lo para o pai e pegar Lizzie. - Oi, é a mamãe. - Demi sorriu aninhado-a ao colo. - Você está com fome anjo? - Demi liberou o seio direito e a colocou para mamar, já que Dan mamara no esquerdo.

(...)

O tempo passara voando. Claro, não tão depressa assim. Mas Demi tinha certeza que não faltava mais nada. Daqui a duas semanas Lizzie completaria seus dois meses. Nesses quase dois meses, Demi tivera que aprender tudo de novo, mas ela amava aquele sentimento interminável e inigualável. Ser mãe era a melhor coisa do mundo! Seus filhos eram.. bem, cada um era de um jeito. Lizzie ainda era pequena demais para defini-la, mas mostrara ser um bebê alegre e apaixonante. E Daniel, céus, a cada dia que se passava ele crescia um pouquinho e ficava mais fofo. Dan tinha aprendido amar a irmã e a compartilhar os pais com a mesma. Toda noite ele ajudava a mãe a cuidar de Lizzie. Primeiro era o banho, e, por milagre ou algo assim, uma vez Daniel emprestou o patinho de borracha amarelo para a irmã, mas só foi uma vez, ok? Aquele patinho era dele! Na hora que a mãe iria amamentar Lizzie, Daniel ficara quieto, mas não pedia para mamar, ele estava começando uma relação amigável com a mamadeira. E sempre, quando digo sempre, é sempre mesmo, Daniel sempre beijava a testa da irmã assim que ela dormia. Não existia coisa mais fofa que ele. Demi e Joe estavam orgulhosos demais daquele menino.
   - Olha só Paul, nossas netinhas. - Denise derramava lágrimas ao vê-las juntas. Alena com seus três meses e Lizzie com seus dois. - Tão lindas. - Denise limpou as lágrimas que rolavam pelo rosto e beijou Alena e logo Lizzie. Joe e Dem, Kevin e Dani acabaram de chegar para a ceia de natal da família.
   - Está faltando alguém.. - Paul sorriu ao ver o rabo azul atrás da árvore de natal. - Quem será que está escondido atrás da árvore de natal da vovó? - A risadinha de Dan aqueceu seu coração. - Bryan, você quer chocolate? - Na mesma hora que escutara a palavra "chocolate", Daniel saiu atrás da árvore de natal eufórico, assustara o avô com aquela fantasia de Sullivan do Monstros s.a e ainda gritou um "Bú!" para não perder a graça.
   - Daniel! - Joe o repreendeu. Na brincadeira, Dan acabara tropeçando e o rabo da fantasia tirara o pisca-pisca da tomada.
   - Deixe-o brincar, ele está uma gracinha. - Denise riu do pequeno, ele não perdia a pose.
   - Ele está vestido com está fantasia tem três dias. - Demi revirou os olhos e sentou-se entre Miley e Dani. - Como estão os bebês? - Demi beijou a pequena Alena e logo Bryan. Alena era completamente fofa e cheinha, os olhos acinzentado meio azuis, Demi não conseguia definir a cor dos olhos da pequena. Alena com três meses já esboçava os seus sorrisos fofos e mordia a língua. Bryan era a cópia de Miley, e a cor da pele era como a de Nick, branca rosada. Os olhos grandes e azuis e o sorriso mostrava seu primeiro dentinho. E ele não parava de sorrir. Bochechudo que só. Ah! E a sua pequena Lizzie. Tão linda. Elizabeth estava produzida no rosa e branco. Parecia a miniatura de uma bailarina, e agora ela demonstrava ser como Dan. Mamava avidamente por horas e horas. Estava grande e ficando esperta. Seus olhos eram como os do pai. Castanho-esverdeado, diferente dos do irmão, que eram verdes puros.
   - Bryan está louco para andar. - Comentou Miley. O tamanho não limitava as travessuras do pequeno. - Hoje ele passou o dia inteiro se arrastando pela casa. - Demi riu da avidez do pequeno Bryan ao devorar o seio da mãe.
   - Graças a Deus, Alena é quieta. Só quando está com o pai que não para de sorrir. - Demi sorriu ao ver as bebês se olharem, Alena ofereceu um pequeno sorriso para Lizzie e aninhou-se no colo da mãe.
   - Beth está ficando tão esperta. - Demi beijou a testa da filha e a ajeitou nos braços. - Só vive faminta. - Os olhos iluminaram-se ao ver o sorriso apaixonado de Joe para ela no outro lado da sala. Ele era o homem mais maravilhoso que um dia ela já conhecera. A noite passada tinha sido tão especial, os bebês ficaram com Dianna para que os pais pudessem comemorar o aniversário de casamento... Três anos! - Bem, Daniel só viv... - Antes que pudessem terminar a frase. O pequeno e travesso Daniel as assustou com um "Bú!" vestido naquela fantasia de Sullivan azul e verde toda peluda. - Daniel! - Demi semicerrou os olhos e o pequeno virou as costas para correr. Era engraçado, ele corria e o rabo rastejava no chão.
   - Papai! Mama ava. -"Papai, mamãe está brava". Dan olhou um tanto aflito para Demi e ergueu os bracinhos para Joe o pegar.
   - Você assustou a mamãe. - Joe riu divertido, a cada dia Daniel aprontava uma nova travessura. - Por que não vamos lá para você dar um beijinho de desculpas na mamãe e na Lizzie? - Joe levantou-se sobre o olhar de expectativa de todos e caminhou junto com o pequeno até Demi e Lizzie.
   - Por que você está escondido Daniel? - Demi o repreendeu com o olhar. Estava brava com o pequeno por conta de uma lista enorme de travessuras. Primeiro. Ele quebrara um vaso de cristal e andara em cima das rosinhas que começaram a nascer. Resultado: Dan quase cortara o dedo nos restos do vaso tentando "esconder" a bagunça que fizera debaixo do tapete e acabara com a vida das rosinhas que começaram a nascer. Segundo. Daniel deixara cair a paleta de mais de duzentas cores de sombra para os olhos importada! Demi ficara uma fera. Terceiro. Ele não queria tirar aquela fantasia por nada, foram três dias de escândalo para tomar banho e assistindo Monstros s.a. Quarto. Daniel iria passar o natal vestido com aquela fantasia de Sullivan que ganhara de Joe. Bem, a lista era enorme..
   - Dan veio pedir desculpas por todas as travessuras. - Joe teve que segurar-se para não rir, Daniel tentava se esconder atrás dele. O que era meio impossível com aquela fantasia.
   - É mesmo? - Demi arqueou as sobrancelhas e mordeu o lábio inferior para não gargalhar. Seu pequeno travesso era tão fofo. Dan sorriu timidamente quando o pai agachou-se e sussurrou o que era para ele fazer.
   - "Culpa". - Disse todo vermelhinho de vergonha e olhou para o pai. Demi não hesitou em gargalhar. Queria mordê-lo.
   - Você assustou Beth. - Demi tirou aquela coisa peluda da cabeça de Dan com a ajuda de Joe aliviada por o pequeno não recuar. - Mamãe não ganha um beijo? - Foi impossível não sorrir. Daniel beijou a testa de Lizzie e segurou a mãozinha dela com a dele. Demi suspirou emocionada e conteve-se para não chorar.
   - Mama. - Dan choramingou todo manhoso. Por mais que aceitasse Lizzie, ele sentia falta de estar nos braços da mãe o tempo todo. Ora, sem querer ele deu um selinho nos lábios da mãe. Agora ele parecia um tomatinho na fantasia do Sullivan.
   - Daniel. - Dan olhou para cima e ergueu os bracinhos. Estava cansado. Tinha sido um dia longo.. - Oh meu Deus. - Era muito complicado pegá-lo no colo. A fantasia não ajudava em nada, apenas piorou a situação. - Está com sono? - Joe finalmente conseguiu o segurar firmemente contra o corpo.
   - Podemos levá-los para o seu quarto? Lizzie está cochilando. - Joe apenas assentiu aninhando o pequeno nos braços.
   - Ela está dormindo? Dan já desmoronou. - Não era para menos. Daniel estava de pé desde cedo e não dormiu durante o dia.
   - Está. - Sussurrou adentrando o quarto após Joe. - Tire a fantasia de Dan. - Demi deitou a pequena Lizzie na cama já adormecida. Beijou-a na testa e acariciou o rosto delicado da sua bebê. - Mamãe te ama. - Demi sorriu ao vê-la suspirar em seu sono.
   - Ele está tão esperto. - Joe despia a fantasia cuidadosamente do pequeno enquanto Demi cercava a cama com travesseiros e almofadas.
   - Está. - Demi beijou a testa de Dan e sorriu ao olhá-los. Lizzie ao lado direito da cama e Daniel ao esquerdo. Seus anjos.
   - Nossos bebês são lindos. - Demi o abraçou ternamente. Ela sorria ao observa-los dormir.
   - Eles são os melhores presentes do mundo. - Os lábios de Demi alcançaram os de Joe os roçando. - Obrigada. - Os olhos encontraram os dela e ambos sorriram.
   - Eu amo você. - Os corpos chocaram-se atraídos por aquele calor que os envolviam. Os olhos revezavam entre o chocolate da íris feminina e pelos lábios rosados macios. Os lábios selaram os dela ternamente. Afastaram-se por segundos e fitaram-se. Quando ele curvou-se e apossou dos lábios dela, Demi teve a certeza que enquanto estivesse no calor dos braços de Joe, enquanto ele fosse dela, iria ser feliz para todo o sempre.

Fim...

Oi! Então.. Como vocês estão? Eu estou emocionada. Poxa, passou tão rápido. Lembro-me de como se fosse ontem quando a Demi contou que estava grávida para o Joe. Do casamento, da lua de mel, da briga na noite de natal.. De qualquer forma eu amei escrever esta fanfic para vocês. Cada comentário foi um sorriso. Obrigada Deus por me permitir a escrever esta fanfic. Obrigada leitores maravilhosos pelo apoio  ♥ Obrigada Luana Malik por me ajudar a escolher o nome dos bebês, por me influenciar a escrever hots OUSADOS e pelas ideias incríveis! 
Bem, no próximo post vou explicar o que vai acontecer aqui no blog.. Sobre a possível "segunda temporada" ou não e várias outras coisas. Obrigada lindas!!!

DIVULGANDO: Jemi Lovely


27.6.14

Capítulo 50 - Último

Em algum lugar do lado leste de Manhattan, New York - 05:30PM


Era mais um dia terrível de neve. A aglomeração de edifícios espalhados por Manhattan era de tirar o fôlego. O trafego de taxis amarelos, turistas e os moradores da cidade era assustador. Ah New York! Demi sentia-se como uma formiga no meio de tanto arranha-céu. Estava encolhida no trench coat e protegia o pequeno Daniel em seus braços. A cada passo ela estava mais próxima do arranha-céu da New York Times. Entretanto, sair da Times Square era praticamente impossível, sorte que ainda não tinha sido reconhecida por conta do traje que usava para combater o frio.
   - Taxi. - Demi não aguentava mais de frio, não sabia se era tolice ou não pegar um taxi em Manhattan, mas ela precisava proteger Daniel. - Por favor, New York Times Building. - Disse tremendo de frio. O taxista a olhou desconfiado, mas apenas assentiu.
   - Mama. - Choramingou o pequeno Daniel encolhido de tanto frio.
   - Calma meu anjo, nós já estamos chegando. - Demi repousou a bolsa no banco do carro e envolveu o pequeno com os braços o aquecendo. Os minutos que o taxi ficou parado só fez com que a ansiedade aumentasse. Os letreiros coloridos e a arquitetura ousada não eram suficiente para distraí-la. Homens e mulheres vestidos em ternos com telefones no ouvido praticamente correndo com pastas de cor preta. Senhoras passeando com crianças e cachorros desproporcionais. Vendedores ambulantes, barraquinhas de cachorro quente, estrangeiros e pessoas tentando ganhar a vida com os mais estranhos talentos. E lá estava ela, Demi Lovato em um taxi rumo ao New York Times Building tentar consertar a vida.
   - Quer que eu espere? - O taxista a olhou pelo retrovisor.
   - Não, obrigado. - Demi arrumou a bolsa no braço direito e entregou ao taxista uma nota de cem dólares logo saindo do taxi. Lá estava ele. Trezentos e dezenove metros de altura. O segundo maior arranha-céu de New York. Por Deus! O coração parou. Demi ajeitou Dan nos braços e esperou o sinal fechar impedindo um enxame de veículos de atropelá-la. Demi fitou o letreiro do edifício, e antes que fosse insultada pela segunda vez, cruzou a faixa de pedestre que levava ao prédio.
Toda aquela sofisticação a deixava fascinada. Pelo menos alguma coisa conseguia distraí-la. Tudo bem, mas homens de terno entrando e saindo do prédio não ajudava. Joe estava ali, ele era um deles.
   - Você está nervoso Dan? - Sorriu para o pequeno encolhido no colo. - Nós três vamos conseguir. - Demi respirou fundo e adentrou o edifício. Deveria ser horário de saída, ela praticamente nadava contra a maré de homens e mulheres de ternos e ocupados com seus telefones. O hall era fantástico. A assistente não parava de sorrir por um minuto se quer exibindo seus perfeitos e alinhados dentes brancos. Todos ali pareciam tão superficiais.. Demi atravessou o hall completamente sem rumo, não tinha ideia de como iria encontrá-lo. - Dan, o que foi? - Demi perguntou para o pequeno. Ele estava completamente inquieto.
   - Mama. - Dan tentava se soltar dos braços da mãe a qualquer custo.
   - Você quer andar? - Perguntou confusa. Quando ele começou a se debater Demi entendeu que sim, ele queria andar. - Daniel! - O chamou tentando ser o mais discreta que conseguia.
Daniel tinha certeza que era ele. Não podia ser ilusão. O coração disparou ao ver o rosto do pai e ele tentava desviar daquelas pessoas que o atrapalhava de andar.
   - Papa! - Daniel envolveu a perna do homem com os braços e olhou para cima com a esperança de que fosse Joe. - Papa. - O chamou.
   - Desculpe. - Demi olhou rapidamente para o moreno de olhos azuis que a fitava completamente confuso e pegou Dan no colo. - Não é o papai meu amor. - Disse calmamente recebendo olhares curiosos a sua volta.
   - Papa, mama. - Dan deitou a cabeça no ombro de Demi e deixou a primeira lágrima escorrer.
   - Nós vamos o encontr.. - O coração pareceu estar ofegante, mal conseguia se mover e emitir qualquer som. Lá estava ele saindo do elevador. Joe destacava-se por conta do terno cinza, ele quebrara o tabu de ternos pretos. Estava tão lindo, ela tinha vontade de beijá-lo. Demi olhou para o pequeno e o pôs no chão. Daniel a olhou completamente confuso e ergueu os bracinhos para que Demi pudesse o pegar. - O papai. - Demi apontou na direção de Joe e Daniel pareceu encher-se de alegria, ele a olhou com um sorriso de orelha a orelha mostrando seus dentinhos que nasciam e correu até o pai.
Demi observava cada passo caloroso de pinguim do seu pequeno. Daniel driblava a multidão de homens e mulheres mal se importando se eram ou não obstáculos. A primeira lágrima rolou pelo rosto feminino quando Daniel finalmente abraçou a perna direita de Joe e gritou um "Papa" com tanta alegria chamando a atenção de todos. Demi umedeceu os lábios e tentou limpar as lágrimas, ela tinha prometido a si mesma que não iria chorar. Mas foi impossível. Na mesma hora que Joe olhou para baixo e viu o seu pequenino, ele sorriu de orelha a orelha e o envolveu nos braços calorosamente o beijando.
   - Papai amo! - Dan gritou todo animado no colo do pai, ele tinha pronunciado da forma correta. Eram tantos beijos e risadas, e Demi jurou ver os olhos de Joe marejarem.
   - Eu também te amo. - Joe o abraçou com mais força e o beijou. Estava com tantas saudades que nem toda a soma de estrelas era suficiente para descrever a tamanha falta que Daniel fez. - Papai te ama muito. - Eles estavam tão colados, agora Daniel tinha a cabeça deitada no ombro de Joe e um sorriso realizado nos lábios. Demi hesitou, mas caminhou até eles.
   - Joseph... - Os olhares se encontraram, os corações aceleraram e naquela atmosfera parecia existir apenas eles.
   - Demi. - As pupilas dilataram e ele sentiu um arrepio percorrer o corpo. Demi estava maravilhosamente linda. Era de perder o fôlego. Ele a conhecia perfeitamente para afirmar que os seios estavam maiores e que as curvas estavam mais delicadas. Os lábios avermelhados, a pele clara e os olhos marrons carregados de ternura. Queria beijá-la e dizer o quão era grande o amor que sentia por ela. Joe poderia se declarar por uma vida toda, mas não seria suficiente. Não era noventa e nove por cento, era cem por cento. Ele a amava de todo o coração.
   - Joe! Megan quer ir ao sex shop, imagina a cena! - Infelizmente o clima foi quebrado. Demi desviou o olhar de Joe para encontrar a mulher que estava ao lado dele. Bronzeada, esbelta, cabelos loiros e olhos castanhos doces. Demi olhou da mulher para Joe, e de Joe para a mulher. O coração estava em pedaços e ela limpava as tantas lágrimas que rolavam. Não podia acreditar. Por favor, alguém a beliscasse e dissesse que era apenas um sonho ruim, que tudo iria passar e eles estariam bem. - Quem é este garotinho? - A mulher sorriu para Daniel.
   - Alex, este é meu filho. - Com muito custo Joe desviou o olhar de Demi para Alex.
   - Este é o Daniel? - Alex pareceu radiante ao olhar para o pequeno nos braços do pai. - Posso pegá-lo? - Joe olhou rapidamente para Demi, ela parecia indecifrável e logo voltou a olhar para Alex. - Esta é a Demi? - Demi franziu o cenho irritada. Aquela tal de Alex mais parecia um papagaio colorido em um terninho rosa bebê!
   - Demi, esta é Alex, minha colega de trabalho. - Apresentou-as. - Alex, esta é Demi, minha esposa. - As garotas cumprimentaram-se com os típicos beijinhos no rosto, e Demi aproveitou para fuzilá-lo com o olhar. Joe Jonas iria pagar muito caro. Demi já estava preparada para fazer o maior barraco de toda a sua vida que ficaria mais marcado que o onze de setembro de dois mil e um.
   - Aqui estão vocês! - Droga. Ela não precisava de mais uma mulher para competir. A morena clara de olhos azuis e cabelos negros a fitou durante segundos e arregalou os olhos surpresa. - Demi Lovato? - A tal de Alex assentiu deixando Demi completamente incomodada. Ora, ela não tinha este tipo de intimidade com estranhas supostamente modelos que estavam roubando seu marido.
   - Demi, esta é Megan. - Joe apresentou a morena vestida em um terninho preto curto. - Megan, esta é minha esposa. - Joseph sabia que estava em uma furada..
   - Amor, eles não formam um casal lindo? - Demi arregalou os olhos. Amor? Megan chamara Alex de amor?
   - Vocês são.. lésbicas? - Demi perguntou com certo receio. Mas ela precisava saber, oras!
   - Quatro anos de namoro. - Surpresa. Completamente surpresa. Megan e Alex trocaram um selinho rápido e inofensivo dando a certeza para Demi que elas eram um casal de lésbicas.
   - Vocês não vão se beijar? - Demi corou bruscamente e Joe estava sem jeito. - É melhor você beijar este garanhão. Ninguém do departamento de moda alguém mais escutar gemidos e suspiros. Joseph fica o tempo todo falando de você e de como Dan é esperto. - Demi sorriu para Megan e Alex, e logo olhou para Joe. Ele parecia tímido. E Daniel já pegava fogo com Alex e Megan. Demi e Joe se fitavam timidamente ignorando aquela pressão que os acompanhavam a determinado tempo. Com um pequeno empurrão guiado por um anjo, Demi aproximou-se dele. As mãos espalmaram o peito com toda a coragem que ela tinha, no começo hesitou, mas não se afastou. O cheiro dele era inebriante e o calor do corpo másculo a aquecia.
Os olhos fixos aos dele, as respirações se misturavam e os lábios quase se tocavam. As mãos repousaram delicadamente na cintura feminina enquanto os dedos adentraram os cabelos negros e curtos de masculinos os puxando levemente. Os lábios se roçaram quase que automaticamente. Por muito tempo ficaram apenas com os lábios roçados apreciando aquela sensação maravilhosa. Quando sentiu a pressão da língua quente e macia contra os lábios, Demi permitiu que ele invadisse a boca para acariciá-la, aquele beijo não era nem o começo para matar a saudade que estavam sentindo.
   - Não me deixe, por favor, não me deixe nunca mais. - Demi o surpreendeu com um abraço caloroso e urgente após o beijo apaixonado.
   - Eu não vou. - Joe buscou os lábios de Demi e os beijou ternamente. - Demi? - Ele a chamou ainda com os lábios colados aos dela. - Você me perdoa por tudo? Eu não quis mach.. - Demi o calou com um beijo. Joe jamais a machucou como pensara.
   - Não peça perdão por uma coisa que você não fez. - Ela disse o olhando nos olhos. - Só não seja idiota e parta meu coração. - Joe respirou fundo e assentiu sorrindo timidamente.
   - Mama, Dan omí. - Demi riu ao olhar para Daniel no colo de Megan. Ele era tão manhoso e carente.
   - Nós podemos levá-lo para conhecer New York enquanto vocês conversam. - Disse Alex e Megan assentiu.
   - E vocês tem muito o que conversar. - Megan deu ênfase em "conversar" e sorriu maliciosamente fazendo Demi corar. Mas de certa forma eles tinha muita coisa para contar um para o outro.
   - Obrigado garotas, mas eu estou com muitas saudades do meu pequeno. - Joe não pretendia soltar-se de Dan tão cedo, estava morrendo de saudades. - Onde você está hospedada? - Demi não hesitou em sorrir com o carinho que Joe fazia em seu rosto.
   - Tenho uma reserva no Four Seasons perto do Central Park. - Tinha poucas horas que Demi chegara à New York.
   - Estou no Plaza. - Joe entrelaçou os dedos aos de Demi para seguirem caminhado. Só agora que percebeu que estavam sendo vigiados e que do lado de fora do New York Times building os paparazzi iam a loucura.
   - Nos vemos amanhã Joseph. - Megan entregou Dan para Joe e sorriu para Demi. - É um prazer conhecê-la. - Antes que Demi pudesse dizer que também gostara de conhecê-la, Megan a abraçou calorosamente. - Você pode me dar um autografo? - Demi assentiu rindo. Ora, não esperava que Megan fosse uma fã.
   - Já sei, ela quer um autografo? - Perguntou Alex rindo. Megan não quis apenas um autografo. Na foto ela quase chorava e abraçava Demi calorosamente beijando-a na bochecha.
   - Vamos bebê? - Joe controlava-se para não rir. Aquelas duas eram uma comédia. Entretanto, Joe sabia que eles precisavam conversar. Sem contar o enxame de paparazzi do lado de fora do prédio.
   - Suas amigas são incríveis. - Disse Demi entrelaçando os dedos aos dele.
Daniel estava encolhido no colo do pai com o rosto enterrado no peito do mesmo, Demi tinha os dedos entrelaçados aos de Joe e estava praticamente agarrada a ele. Lá fora nevava e todos os paparazzi de New York pareciam estar os fotografando. A cidade estava um caos.
   - Tudo bem se formos para o Plaza? - Joe perguntou assim que entraram no carro.
   - Claro. - Demi sorriu timidamente abraçada a Daniel. De uma hora para outra ela parecia tão ansiosa.. O assunto que tinha para tratar com Joe era realmente importante, e Demi não sabia se contava que estava grávida primeiro ou se estava assinando com a Jonas Records.. Fora a outra proposta... Estava arriscando tudo por ele. Mais tarde, depois do trânsito horripilante das seis, finalmente tinha chegado ao hotel que Joe estava hospedado. Céus! Daniel estava radiante.
   - Você quer brincar de que? - Joe perguntou observando o pequeno. Ele parecia tão centrado em procurar uma brincadeira legal para brincar com o pai.
   - Papa! - Daniel jogou a almofada da cama em Joe e gargalhou.
   - Quer brincar de arremessar objetos? - Joe o pegou no colo o enchendo de beijos. - Você não quer cochilar com o papai? - Na poltrona Demetria estava sentada um tanto pensativa, Joe a fitou por alguns segundos e sorriu quando ela o olhou. - Cansada? - Joe desabotoou os primeiros botões da camisa branca e deitou-se com Daniel deitado sobre ele.
   - Não, só estou pensando. - Joe a observou atentamente. Demi levantou-se, desabotoou o trench coat logo o deslizando pelos braços e o repousando na poltrona que estava sentada. O vestido branco de estampa azul bebê florido era lindo, batia no meio das coxas de Demetria e era soltinho. Demi tirou a Lady Dragon branca de lacinho azul, prendeu os cabelos em um coque casual e deitou-se ao lado dele na cama. - Dan? Você está com sono? - Demi perguntou acariciando os cabelos dele.
   - Dan omí. - Daniel ergueu o tronco e fez o biquinho que amolecia o coração da mãe sempre quando ele queria aprontar.
   - Esse menino não para quieto. - Daniel engatinhou para o colo de Demi abraçando-a e aproveitando para apertar o seio esquerdo da mãe. - Não aperta bebê. - Sussurrou corada. Ultimamente os seios estavam doloridos e ela mal aguentava um toque, estavam maiores e carregados de leite.
   - Mama, Dan omí. - Choramingou olhando-a com os olhos marejados.
   - Tão pequeno e tão manhoso. - Joe curvou-se e o beijou na bochecha. Demi praticamente congelou por conta da posição dele, Joe a olhou e aquela atração sexual cresceu em questão de segundos.
    - Mamãe vai te alimentar. - Demi desviou o olhar intenso de Joe sentindo as bochechas pegar fogo. Como ela iria colocar Daniel para mamar? Os mamilos estavam tão duros que chegara a incomodá-la. - Não morde. - Demi suspirou aliviada, Joe não a olhava, não para onde ela pensara que ele iria olhar.. Ele tinha os dedos entrelaçados aos dela, parecia cansaço e levemente abatido.
   - Eu estou tão feliz porque vocês estão aqui comigo. - Comentou olhando-a e sorrindo.
   - Quando você iria voltar para casa? - Perguntou o olhando.
   - Ainda essa semana. Vou poder trabalhar em Los Angeles escrevendo matérias de moda para o jornal, eles têm uma pequena sede no centro da cidade. - Joe desabotoou o cinto logo o frouxando na cintura e Demi arrepiou-se excitada. - Nós podemos conversar mais tarde? Eu estou sujo, preciso de um banho e comida. - Demi apenas assentiu, ela conhecia muito bem o homem que tinha..
   - Quer que eu peça alguma coisa enquanto você toma banho? - Demi perguntou o olhando.
   - Seria maravilhoso. - Ora, maravilhoso era ele. Lindo, forte, moreno e sem camisa. - Não morde a mamãe. - Joe curvou-se e beijou a testa de Daniel, ele mamava a todo vapor. - Obrigado princesa. - Droga! Lembre-se Demi, você é uma mulher. Não uma adolescente apaixonada. Disse a si mesma mentalmente. Mas droga! O coração iria rasgar o peito, Joe tinha selado os lábios aos dela delicadamente e depois levantou-se exibindo aquela visão magnifica das costas largas e do traseiro volumoso.
   - Seu pai ainda vai me matar bebê. - Demi tombou a cabeça para trás suspirando. Oh droga de homem maravilhoso que a deixava louca.
Durante horas e horas Daniel e Joseph brincavam, e Demi os observava. Eles pareciam tão realizados um com o outro, tão felizes por estarem juntos novamente. Durante o banho com Daniel, Demi pensara em como iria contar que estava grávida e das "novidades" sobre a carreira. Bem, o contrato com Simon ela tinha assinado e não tinha mais jeito de voltar atrás. E Joe com certeza sabia disso, até porque o mundo todo sabia.. Mas no quesito da troca de gravadora ele não sabia, ninguém sabia além dos irmãos de Joe, e Miley. Tinha que ter uma forma. Pense Demi, pense.. Joe ficaria furioso? Chateado? Mais orgulhoso do que já era? Ou surpreso? Surpreso não era tão ruim... Mas o que iria vir depois dessa fase? Demi quase escorregou de tão distraída que estava. Depois do susto, secou-se com a toalha, vestiu-se com um pijama de Joseph e vestiu o pequeno com a peça extra de roupa que sempre ficava na bolsa de Dan.
   - Está com sono? - Demi perguntou o vendo bocejar. - Mamãe também está cansada. - Os cabelos de Daniel estavam tão grandes, que Demi lembrou-se de Joe com dezenove anos, era praticamente a mesma coisa, o que mudara era a estrutura do fio e que os cabelos de Joe eram negros e os de Dan castanhos como os da mãe. Demi os penteou para o lado carinhosamente cuidando do seu pequenino.
Por mais que Daniel fosse terrivelmente danado, ele também era obediente. Dan era a cópia de Demi, mas a personalidade era toda do pai. O pequeno era tímido, mas divertido e fofo. Gostava de brincar o tempo inteirinho e era carente como Joe.
   - Papa! - Dan correu até a cama, e, quase sem conseguir subiu na cama.
   - Está na hora de dormir anjo. - Joe sorriu para Demi e logo voltou-se para o pequeno. - Amanhã nós brincamos o dia inteirinho juntos, tudo bem? - Daniel deitou-se sobre o corpo do pai aninhando a cabeça ao peito. Ele estava com tanto medo de acordar e não encontrá-lo. Não tinha sido nada legal ficar tanto tempo longe.
   - Dan, deita na cama. - Demi tentou o deitar, mas ele choramingou aninhado-se mais a Joe. Era tão fofo.
   - Tudo bem pequena. - Ah não! Ela tinha certeza que estava vermelha. Demi curvou-se para beijar a testa de Dan e dizer "Boa noite anjo, a mamãe te ama muito. Bons sonhos.". 
Não demorou muito para Daniel adormecer nos braços do pai, estava tão agarrado a Joe, era de partir o coração. Joe o deitou na cama cheio de cuidado, beijou-lhes a testa e o cobriu com a coberta.
 Silêncio frustante. Era difícil descrever quem estava mais sem jeito. Demi chegara ficar corada. Por Deus! Eles não deveriam ter vergonha.. Já tinham feito tantas loucuras juntos na cama e fora dela.. E agora estavam envergonhados.
   - Acho que temos que conversar. - Joe quebrou o silêncio e Demi assentiu. Ainda receosos, levantaram-se e caminharam até e espécie de sala que ficava isolada do quarto. Tudo era tão.. erótico. Tudo ali parecia ter sido tirado de um quarto de um rei. Das cores até os moveis e o brilhante lustre de cristais.
   - Sente-se. - Joe disse gentilmente acomodando-se ao estofado cor de vinho.
   - Tudo bem. - Demi respirou fundo já acomodada a uma das extremidades do sofá. - A vista é linda. - A janela panorâmica do último andar do Plaza tinha uma bela vista do central park congelado e de vários arranha-céus espelhados. Estava tão frio que o céu ficara avermelhado.
   - Demi? - Joe a chamou em um sussurro. - Eu quero que você me perdoe por te machucar, não foi a minha intenção. Nós dois estávamos nervosos. Eu estava tão cego de ciúme e raiva que nem percebi que estava te machucando. - Demi respirou fundo e assentiu. Se ele insistia em pedir desculpas por algo que não fez, ela iria considerar. - Eu não queria ter sumido daquele jeito, mas eu precisava de um tempo. - Demi tornou a assentir. Entendia-o. Joe estava numa fase difícil e ela jamais iria julgá-lo.
   - Está tudo bem. Só não desapareça do mapa como fez. - Joe assentiu sorrindo. Oh Deus. Por que quando se tratava dela as coisas tinham que ser emaranhadas ao cubo? - Joe, as coisas mudaram bastante. - Introduziu sem jeito. - Na verdade mudaram bruscamente nestas três semanas que estamos afastados. - Demi passou as mãos no cabelo nervosamente e o olhou. - Eu estou grávida. - A voz saiu tão tremula que ela mal se reconheceu. Demi o olhou, Joe parecia tão.. estático. - Joseph, você vai ser pai.. De novo. - Disse o olhando sem jeito.
   - Grávida? - Disse depois de minutos em silêncio. - Você não está brincando, está? - De repente ele ficara tão eufórico. Demi apenas murmurou um "não". - Isso é maravilhoso. - Joe a abraçou calorosamente. Dos olhos lágrimas escorriam e ele não parava de sorrir.
   - Não está bravo? - Perguntou cruzando os dedos mentalmente.
   - Claro que não! - Joe depositou um selinho rápido nos lábios de Demi e agachou-se entre as pernas dela. Ai meu Deus! Demetria com certeza tinha a mente mais suja que todos os homens do planeta juntos. - Ei bebezinha, papai está aqui. Eu te amo muito. - Demi sorriu ao sentir os lábios dele colados em sua barriga. Ele a beijava e conversava com a "bebezinha". Ora, Demi não pensara se iria ser uma menina.. Mas pensara em um garotinho.
   - Joseph, está fazendo cócegas. - Demi tentou o afastar, mas Joe continuou a beijá-la.
   - Obrigado meu amor, obrigado. - As lágrimas rolaram pelo rosto de Demi ao ver que ele chorava. Joe não esperou que Demi dissesse nada, juntou os lábios ao dela apaixonadamente. Ter mais um filho era tudo que Joe queria. Aliás, ele queria ter muitos filhos com ela.
   - Calma. - Riu sentindo cócegas com os beijos de Joe já trilhando seu pescoço. - Eu também estou com saudades, mas tenho que outra coisa para contar. - Era tão excitante o contato da barba áspera e da boca quente na pele macia.
   - São gêmeos? - Perguntou esperançoso e Demi arregalou os olhos, mas riu.
   - Não! Nada de gêmeos. - Demi mal aguentara o parto de um bebê, imagina de dois. E como ela preferia parto normal... Chegara a suar frio só de imaginar. - É um assunto muito sério Joseph. - Disse com certo receio.
   - Tudo bem. - Joe sentou-se mais próximo a Demi com os dedos entrelaçados aos dela. - Seja lá o que for, nós vamos enfrentar juntos. - Demi engoliu seco.
   - Eu não estou mais na Hollywood Records. - Disse cautelosamente. - Foi a melhor solução que encontrei, estou assinando com a Jonas Records. - Os dedos enlaçados aos dela afrouxaram-se para Joe os levar até os cabelos. Ele respirou fundo, não parecia chateado e sim surpreso.
   - Demi.. - Sussurrou o nome dela calmamente. - Por que você fez isto? - Perguntou menos assustado e surpreso.
   - Eu não me arrependo do que fiz. - Demi fixou os olhos aos dele e voltou a entrelaçar os dedos. - Eu confio em você e nos seus irmãos. Sei que juntos nós somos imbatíveis e vamos fazer o melhor. - Depois de segundos a olhando fixamente Joe assentiu.
   - Não tem mais nada? - Perguntou a puxando para si. Joe pretendia matar a saudade que sentia a noite inteirinha.. 
   - Só falta a sua assinatura. - Demi fez biquinho. - Você vai assinar, não vai? - Perguntou dando um selinho demorado nos lábios dele.
   - Depende. - A essa altura, Demi já estava deitada por cima do corpo de Joe e esperava ansiosamente por uma resposta positiva. - O que você vai fazer para ter a minha humilde assinatura Demetria Jonas? - Aquele sorriso malicioso, as mãos já apertando o traseiro dela.. Ah Joseph..
   - O que você quer que eu faça? - Sussurrou no ouvido dele o provocando.
   - Promete que vai ser minha pequena para sempre? - Demi fechou os olhos quando as primeiras lágrimas rolaram pelo rosto. O sorriso dela era inigualável.
   - Prometo. - Sussurrou com a voz falha.
   - Promete que nós vamos ter mais de dez filhos? - Ambos acabaram rindo.
   - Talvez. - Murmurou logo mordendo o lábio inferior para conter um lindo sorriso.
   - Promete que vai me amar até no dia que.. - Demi o olhou um tanto confusa e deparou-se com um sorriso ousado. Joe guiava a mão dela até um pouco a baixo do abdômen e a fez apertá-lo.. - Promete que vai me amar até no dia que ele não subir mais? - Demi o esbofeteou enquanto gargalhava. - Não promete? - Perguntou rindo descaradamente.
   - Idiota! - Demi gargalhava sem cessar. E Joseph adorava escutar o som da risada dela, adorava tê-la em seus braços e a amava com sua vida.
   - Mas você me ama. - Joe a mordeu no queixo como sempre fazia.
   - Eu te amo bobo! - Demi sorriu de orelha a orelha ao fitar os olhos dele.
   - Eu também te amo pequena. - Quando ela curvou-se e apossou dos lábios dele, Joe teve a certeza que enquanto Demi estivesse no calor dos seus braços, enquanto ela fosse dele, iria ser feliz para todo o sempre. E ela prometera.

Continua.. Aaaaaaah! To chorando. Só falta o epílogo.. Até o epílogo girls e super obrigado pelos comentários! <3

*Divulgando: Jemi Histórias 


23.6.14

Capítulo 49 - Penúltimo

Isto! Mais um pouco para o lado. Não, não, ali estava bom. Iria ficar perfeito, ela tinha certeza que iria. Azul ou verde? Verde ou azul? A ordem iria alterar o resultado? Droga, iria. Comece com azul e depois.. Branco? Branco era melhor que verde com azul. Ou azul com verde? Ah! Maldita confusão.
   - Achei você. - Miley sorriu ao receber um selinho carinhoso de Nick. - O que está fazendo anjo? - Nick a abraçou cuidadosamente repousando a mão na barriga da grávida de quase oito meses e lhes mordiscou o ombro.
   - O móbile. Estava meio torto, eu estava arrumando. - Todos os dias Miley conferia o quarto de Bryan. Tudo tinha que está completamente perfeito para a chegada do seu pequenino. As cores que tinha escolhido junto com Nick era azul e branco. Azul bebê, e não azul claro como Nick sempre confundia. O berço branco com detalhes de ouro, o chão encarpetado branco impecável, a poltrona azul bebê para que ela pudesse amamentar o seu bebezinho e uma série de coisas como: trocadores, cômodas, prateleiras repletas de ursinhos antialérgicos, criado-mudo e tudo que Miley iria precisar para cuidar do seu pequeno. Sem contar que o quarto era enorme.
   - Não acha que está tarde? Você precisa descansar. - Miley conferiu tudo rapidamente com os olhos e riu ao olhá-lo.
   - Tarde? Ainda não é dez da noite. - Nick a olhou e sentiu o rosto corar. Como ela era linda. O cabelo castanho claro estava preso em um coque casual, os cílios cheios e espessos guardando os olhos cor de céu de brilho incomparável, a boca carnuda e avermelhada pedia para ser beijada pelos lábios dele. Céus! Ela era perfeita demais. - Amor, o que foi? - Miley desviou o olhar intenso de Nick e sorriu sem graça sentindo as bochechas ruborizarem.
   - Você é tão.. - Nick pareceu perder o fôlego assim que Miley o olhou nos olhos. - Linda. - Sussurrou ruborizado. Ora, quem não conhecesse Miley tão bem como Nick jamais saberia que ela também corava de vergonha e ficava sem jeito. Sem citar como ela era atenciosa. Miley era o ser humano mais espetacular que Nick uma vez já conhecera na vida.
   - Você também. - Miley sorriu ao olhá-lo. Aquele jeito tímido o deixava tão fofo. Ambos olharam para baixo e sorriram. A barriga de Nick estava colada a de Miley, e o pequeno Bryan dava cambalhotas de felicidade. Uma lágrima solitária rolou pelo rosto feminino e o sorriso foi apagado pelos lábios de Nick colidindo contra os dela. O toque das mãos de Nick no rosto de Miley mais parecia uma leve caricia, Nick a tratava como se a mesma fosse quebrar com apenas um toque. Ele a achava tão delicada.
   - Ei. - Nick sorriu de orelha a orelha ao senti-lo. Um leve chute, mas pudera o sentir. - Chuta de novo, papai está aqui com a mamãe. - Delicadamente Nick desceu as mãos para a barriga de Miley acariciando-a. Agachou-se e sorriu para a esposa. - Meu anjo, chuta para o papai. - Bryan os conhecia pela voz, ficara tão feliz ao escutá-los. O amor carregado na voz dos pais o deixava radiante.
   - Ele está mexendo. - Miley levou as mãos até a barriga colocando-as entre as de Nick, e segundos depois puderam sentir o leve impacto dos chutes do pequeno. - É melhor você deixar a mamãe dormir hoje. - O sono de uma grávida não é nada fácil. Quando nos últimos meses, o bebê estava grande demais e estava praticamente encaixado no diafragma da mãe. Miley sentia-se cansada e ofegante o tempo todo.
   - Está com fome? Posso cozinhar se quiser. - Nick ficara preocupado justamente por conta do avanço da gravidez. A barriga de Miley estava grande e era complicado para que ela pudesse se mover sozinha, por isso preferia vigiá-la ao invés de deixá-la sozinha correndo risco. - Ou prefere deitar-se? Podemos fazer o que você quiser. - Miley riu fraco ao olhá-lo. Sério, tímido e cuidadoso. Estes três adjetivos era o necessário para definir Nick.
   - Estou com fome, depois nós podemos assistir a um filme? - Miley franziu os lábios em um biquinho e em troca recebeu um selinho como sempre recebia ao fazê-lo.
   - O que você quiser anjo. - Nick entrelaçou os dedos aos dela guiando-a. A cada passo paciente Nick ficara completamente em estado de alerta. Hesitou em descer a escada de pouco menos de dez degraus, mas tivera que o fazer cuidadosamente para manter Miley e Bryan seguros. Cada degrau o coração de Nick parava em uma fração de segundos.
   - Nick, eu estou grávida e não doente. - Entendia que Nick queria protegê-la, mas tinha hora que ele extrapolava.
   - Não quero que se machuque. - Disse centrado no que iria cozinhar para o jantar. Depois de sete terríveis e longos meses de cozinha, Nick finalmente poderia ser considerado um cozinheiro de mão cheia. - Não está com vontade de comer canjica? - Disse enquanto checava o armário.
   - Nem morta. - Miley tinha os olhos arregalados de pavor. Comer canjica nunca iria ser a mesma coisa.
   - Por quê? - Nick a olhou franzindo o cenho.
   - Porque eu odeio canjica! - Exclamou apavorada. - Olha para os meus seios Nicholas, estão doloridos e carregados de leite. Então, por favor, não contrarie uma mulher grávida. - Nick abriu a boca, mas preferiu não falar. Quando queria, Miley o deixava louco. Louco em todos os sentidos...
   - Sopa de legumes? - Perguntou fitando a panela de pressão.
   - Eu quero comida de gente Nicholas! - Miley levantou-se e caminhou até a geladeira. - Hambúrguer, batata palha, coca-cola e chocolate. - Os olhos brilharam só de pensar nas batatas.
   - Nada disso. - Nick a olhou feio. - Não vou deixar você ter uma overdose desta porcaria gordurenta. - Miley revirou os olhos e só faltou gritar.
   - Chocolate, batata palha, hambúrguer e suco de laranja. - Disse sustentando o olhar sério do marido.
   - Frango grelhado, brócolis e suco de laranja. - Miley semicerrou os olhos e o acertou com um tapa no braço.
   - Eu odeio brócolis. - Disse irritada. Na verdade Miley odiava toda a espécie de legumes e vegetais existentes na face da terra, preferia guloseimas. - Tudo bem, nós somos adultos e vamos entrar em um acordo lógico. - Respirou fundo e o fitou. - Eu aceito o frango grelhado, a batata palha, suco de laranja e chocolate. - Disse sorrindo.
   - Ora sua danadinha. - Nick a abraçou sem muito jeito por conta da barriga e mordiscou-lhe o pescoço. - Você vai comer um pouquinho de brócolis. - Disse subindo os beijos do maxilar até a boca de Miley. - Por Bryan. - Nick selou os lábios aos de Miley apaixonadamente.
   - Você é um cachorro Nicholas. - Sussurrou nos lábios dele. Nick sabia que por Bryan, Miley faria de tudo.
   - E você me ama. - Trocaram olhares rápidos mais suficientemente apaixonados e voltaram a selar aos lábios apaixonadamente.
   - Lembre-se de que você tem uma mulher gravida e faminta, trate de caprichar no jantar Nicholas. - O som da risada dele era música para os ouvidos dela. Miley sorriu ainda mais ao vê-lo sorrir, depositou um selinho carinhoso nos lábios de Nick e sentou-se a mesa.
Repousando na cadeira Miley ria das trapalhadas de Nick. Setes meses foram necessários para que ele aprendesse a cozinhar, mas não para que deixasse de ser atrapalhado. Nick era excepcional com música. Tablaturas, instrumentos e voz. Entretanto cozinha não era para ele.
   - Você está esperando alguém? - Nick perguntou limpando as mãos no avental. A campainha tocava.
   - Não. - Miley franziu o cenho ao olhar para o relógio. Dez horas. Normalmente recebiam visitas mais cedo. Acompanhando-o, Miley cruzou a casa com Nick até o hall. Tudo era tão.. Nashville. A decoração, as cores, exatamente tudo tinha uma ligação com a fazenda. Todavia a casa não deixava de ser sofisticada e a cara do casal.
   - Demi? Kevin? - Nick quase pulou para trás. Era bem difícil receber visitas do irmão, mas da cunhada era praticamente impossível, já que a mesma vivia trabalhando, brigando com Joe, o irmão do meio, e cuidando do afilhado, o pequeno Daniel que o fitava com os grandes olhos verdes no colo da mãe.
   - Boa noite. - Demi sorriu sem graça ao fitar o casal. Ela podia jurar que estava corada.
   - Vocês vão ficar ai fora? - Miley quebrou o clima estranho. - Amor, acho que o frango está queimando. - Em uma fração de segundos Nick tinha corrido para a cozinha. - Entrem. - Miley deu espaço para Kevin, Demi e o pequeno Daniel adentrar a casa.
   - Nós estamos com pressa. - Kevin e Demi disseram ao mesmo tempo.
   - E vão querer conversar no hall? - Miley arqueou as sobrancelhas ao fitar Kevin, ele segurava uma pasta e estava de pijama!
   - Tudo bem. - Demi olhou com certo receio para Kevin e o mesmo deu de ombros.
   - Dan, você não quer vir com a tia? - Miley estendeu os braços para pegar o pequeno recebendo olhares receios de Kevin e Demi. - Deixe-o andar. - Disse a Demi. - Vamos para a cozinha pegar um tabletinho de chocolate. - Demi revirou os olhos e colocou o pequeno no chão. Miley notara que ela estava diferente, muito diferente da Demetria de três semanas atrás. Sabia que Demi estava brigada com Joe há certo tempo, mas não sabia que o que acontecera iria mudá-la tanto.
   - Estou nervosa. - Demi sussurrou para Kevin. Eles seguiam Miley e Dan.
   - Tudo vai dar certo. - Kevin a abraçou carinhosamente de lado confortando-a.
   - Sente-se Demi. - Miley sorriu para Demi, sentia que tinha algo de errado e aproveitara que Kevin fora conversar com Nick para que elas pudessem conversar. - Está tudo bem? - Perguntou assim que a amiga acomodou-se a cadeira com o pequeno Daniel nos braços.
   - Eu estou grávida, Miley. - O sorriso de Demi não era o mesmo, ou melhor, não trazia a mesma mensagem que costumava demonstrar felicidade, ela estava triste..
   - Grávida? - Miley sussurrou as palavras da amiga olhando-a assustada.
   - Grávida! - Demi deixou uma lágrima rolar mesmo sorrindo. Era uma mistura completamente louca de sentimentos.
   - Isto é... - Miley não conseguia encontrar uma palavra adequada para completar o sentido daquela frase. Também estava confusa, mas estava do lado de Demi porque a entendia perfeitamente.
   - Louco! - Demi completou sorrindo. Literalmente louco. - Como está Bryan? - Perguntou fingindo estar animada.
   - Não para de chutar. - Miley permitiu-se acariciar a própria barriga sentindo o coração disparar. - Está de quanto tempo? - Sussurrou.
   - Segundo o médico, estou de quase quatro semanas. - Demi sabia exatamente quando o bebê fora concebido, e nunca mais iria transar no sofá com a tevê no mudo depois de levar o seu pequeno para vacinar. 
   - Você contou? - Perguntou com receio.
   - Ainda não, na verdade só para você e minha mãe. - Demi acariciava a barriga e os cabelos de Daniel dividindo o carinho entre os dois filhos
   - Entendo. - Miley sorriu brevemente para Demi e para o pequeno. - E você? Está feliz? Você vai ganhar um irmão e dois primos para brincar. - Miley acariciou os cabelos de Dan o encorajando a sorrir, ele costumava ser risonho, mas estava tão quieto.
   - Ele está emburrado porque eu esqueci o patinho na casa da minha mãe. - Demi o mordeu na bochecha, mesmo hesitando Daniel riu. - Agora a mamãe quer um beijo. - Demi fechou os olhos e sorriu ao sentir os lábios de Daniel selarem sua bochecha, ele costumava a ficar bastante tímido e levava as mãozinhas até a boca para conter um sorriso envergonhado depois de beijá-la. Os olhos do pequeno transbordavam de paixão pela mãe e o coração batia mais forte ao escutar a voz doce que tanto amava.
   - Meu Deus! Eu estou faminta. - Miley sentiu os estômago gritar de fome ao sentir o cheiro maravilhoso do frango grelhado. - Demi? - Miley arregalou os olhos ao ver a amiga deixar a cozinhar correndo. Início de gravidez é uma droga.
   - O que aconteceu? - Kevin e Nick pareciam assustados, Miley revirou os olhos ao olhá-los e logo olhou para o pequeno Daniel, ele estava em pé e parecia mais confuso que todos.
   - Vigiem o bebê. - Disse antes de deixar a cozinha às pressas? - Demetria? - Chamou-a adentrando o banheiro mais próximo que encontrara. - Demi? - Os olhos arregalaram ao fitar a amiga agachada ao chão em frente ao vaso sanitário.
   - Droga. - Murmurou e voltou a vomitar sentindo o estômago apertar bruscamente.
   - Calma. - Era meio complicado ajudá-la quando se está grávida e sua barriga pesa para baixo. Miley apenas segurou-lhes os cabelos tentando ajudá-la. - Respira fundo. - Disse dando suporte para Demi pudesse se levantar, parecia que ela iria cair a qualquer momento.
   - Estou bem, só foi um enjoo passageiro. - Disse calmamente.
Desde que descobriu que estava grávida há duas semanas, Demetria vinha sofrendo vários enjoos e tonturas. Esta era a pior fase da gravidez, Demi não podia sentir o cheiro de nada, principalmente cheiros fortes que começava a passar mal. Preferiu esperar com Daniel na sala, ficar na cozinha não seria bom, fora que ela precisava pensar se estava fazendo a coisa certa...
   - Demi? - Demi olhou para o lado e assustou-se ao ver Nick, Kevin e Miley a olhando. Estava tão distante assim? - Bem, o que os trouxe aqui. - Disse educadamente. Kevin sentou-se ao lado de Demi e Dan, e Nick e Miley no sofá em frente ao deles.
   - Eu quero assinar com vocês. - Disse com certo receio.
   - Assinar? - Nick franziu o cenho e olhou para o irmão.
   - Nick, Demi cancelou o contrato com a Hollywood Records para assinar conosco. - Nick arregalou os olhos completamente surpreso.
   - Eu sei que é meio louco, mas eu acho que vai ser melhor assim. - Sim, seria bem melhor. Eles precisavam de um bom cantor, e Demi tinha todas as qualidades que eles precisavam, e tinha a vantagem que ela já tinha uma carreira de sucesso.
   - Joe sabe disso? - Nick perguntou completamente sério.
   - Não, e vocês não vão contar. - Demi sustentou o olhar de Nicholas por segundos. Era aquilo ou nada. - Eu preciso de vocês. As coisas não estão fáceis para mim. Meu casamento está uma droga, eu estou grávida e o pai dos meus filhos está do outro lado deste país. Eu só preciso que vocês me ajudem. - Kevin e Nick pareciam surpresos. Grávida..
   - Nós não podemos assinar com você. - Nick quebrou o silêncio sufocante. - Não sem o terceiro membro da gravadora. - Joseph! Por Deus! Demi pensara durante semanas em uma solução, e tinha encontrado. Mas Nicholas acabara com suas esperanças.
   - Kevin, eu tenho a sua assinatura? - Demi respirou fundo tentando conter as lágrimas, chegara a tremer de nervoso.
   - Você sabe que sim. - Demi o abraçou calorosamente, as esperanças começavam a se renovar. - Você tem uma assinatura. - Kevin assinou o primeiro campo do contrato.. Só faltavam duas assinaturas.
   - Nick? - Demi olhou para Nick esperançosamente. Tinha que dar certo..
   - Quero um teste. - Demi arregalou os olhos e o olhou como se ele estivesse brincando. - Você é boa Demi Lovato, mas nós precisamos ter a certeza de que você é o melhor para esta gravadora. - Miley quase o esbofeteou, todos naquela sala sabiam que Demi era o melhor para qualquer gravadora. Até o pequeno Daniel!
   - Nick, meu voo para Nova York está marcado para às onze. Faltam trinta minutos. - Esta era a segunda parte do plano..
   - Você só pode está de brincadeira. - Disse Kevin irritado. - Quase seis anos de carreira, você conhece o trabalho da Demi e quer que ela faça um teste? - Kevin o fitava como se fosse o atacar. Ele estava tentando fazer o melhor para o futuro do casamento do irmão e da carreira da cunhada.
   - Nicholas.. - A voz de Miley soou como uma suplica. Trocaram olhares intensos e Nick assentiu balançando a cabeça.
   - Bem-vinda. - Nick estendeu a mão para apertar a de Demi, mas ela o abraçou calorosamente.
   - Obrigado. - Disse já com lágrimas escorrendo pelo rosto. - Eu não vou decepcioná-los. - Demi fitou Kevin e Nick, e logo o pequeno Daniel que a olhou confuso.
   - Você precisa da última assinatura. - A assinatura de Joe..
   - Eu sei. - Demi tinha certeza que ele iria assinar. - Dan, vamos. O papai está nos esperando. - Demi respirou fundo. Tinha que dar certo. Tinha que dar certo!

Continua... Oi! Acho que este capítulo não ficou exatamente do jeito que eu queria, mas me pediram para fazer especial Niley e eu fiz.. Vocês vão entender melhor o que a Demi está aprontando no próximo capítulo, o último. </3
Obrigado pelos comentários, vou respondê-los no próximo post, beeeeeijos <3
ps: Para quem tem blog, vocês estão recebendo as atualizações dos blogs que seguem? Tipo, eu só estou recebendo uma na pagina inicial (Blogger.com/home).

Divulgando: ~Crazier VISITEM O BLOG DA THAYNÁ! 
Olha, tem alguém denunciando o blog. Esta história é minha, tudo sai da minha cabeça, ok? Não estou plagiando fanfic de ninguém e por favor, quem quer que seja, pare de denunciar o blog. Obrigado :)