No dia seguinte, Joe bateu à porta de Demi. Ele tinha ido atender a uma chamada médica quando ela deixou o recado. Assim que voltou ao quartel e terminou a papelada, rapidamente começou a planejar uma surpresa para ela. Uma surpresa da qual esperava que ela gostasse. Nos últimos dias, ele sentiu a falta dela como um louco, e quis ligar umas cem vezes. No entanto, sabia que não podia pressioná-la; não podia arriscar que ela saísse correndo, provavelmente para sempre dessa vez. Enquanto aguardava
seu contato, Joe ficou lembrando a si mesmo que ela não tinha dito adeus. Em vez disso, ela disse que se divertiu... e o beijou no rosto. Mesmo assim, foi um momento de alívio muito especial quando ouviu a voz de Demi no telefone. No entanto, quando ela abriu a porta, linda como sempre usando uma calça jeans e um suéter, o que ele sentiu foi muito além do alívio, muito além do desejo; ele finalmente teve a certeza de que havia entrado em um território desconhecido. Estava apaixonado por ela. Tomado pela força das emoções que sentia por essa linda mulher em pé na frente dele, provavelmente teria ficado ali parado, olhando durante horas para ela, se Demi não tivesse agarrado a camisa dele e puxado Joe em direção a ela. Ele finalmente reagiu, trazendo o corpo dela contra o seu no momento em que ela encontrou os lábios dele. Eles se beijaram como se, em vez de três dias, fizesse três anos que não se viam, e suas roupas voavam para todos os lados, como tinham feito no terraço na casa dele. Antes, o sexo nunca tinha sido uma vontade tão desesperadora, nunca tinha sido tão vital quanto respirar, tão necessário quanto comida e água. Mas não era só a busca pelo orgasmo que os levou a se jogarem sobre o sofá, fazendo Joe lhe rasgar o sutiã, descer a calcinha dela e cair de joelhos entre as coxas de Demi. Não era só por querer dar prazer a Demi, por querer ouvir aquela respiração ofegante e os gemidinhos sexies enquanto lhe lambia a vagina já molhada e deslizava os dedos para dentro daquele calor sufocante. Era mais do que uma sensação de intoxicação que sentia vindo dela, já a ponto de chegar ao clímax enquanto ele, com a língua, fazia movimentos circulares no clitóris, para depois chupá-lo e levá-la além dos limites. Mesmo quando foi para cima dela, já usando uma camisinha, agarrando-lhe o quadril com mãos fortes para puxá-la para mais perto e penetrando-a, tudo aquilo estava além da necessidade dele. Não, era muito mais profundo do que o prazer físico de estar com a mulher que amava. Pela primeira vez na vida, quando Demi virou a cabeça para trás no sofá, arqueou as costas e envolveu as pernas com força em volta da cintura dele, cobrindo-lhe as mãos com as suas um pouco antes de os dois gozarem nos braços um do outro, Joe entendeu o que Adão havia sentido. A necessidade de tomar posse de Eva. Joe olhou com prazer para Demi sentada ao lado dele em sua caminhonete. Ele já a desejava de novo, mesmo tendo passado somente quinze minutos desde que fizeram amor. Ficara tentado a levá-la para a cama e passar a tarde inteira lá, mas sabia que ela adoraria a surpresa que havia preparado. E ele tinha esperança de que haveria muitos outros dias, e noites, para fazerem amor no futuro.
— Estou feliz por você ter ligado — ele confessou a ela, alcançando-lhe as mãos e ficando contente quando ela entrelaçou os dedos nos dele.
— Eu também. — Ela olhou pela janela. — Se bem que na verdade fui eu que convidei você para almoçar, e aqui está você me levando para algum lugar secreto. - Pelo tom divertido da voz de Demi, ele podia dizer que ela gostava de surpresas. Joe se perguntou se ela gostaria que ele assumisse o controle da transa na próxima vez. Se ele não dissesse o que iria fazer com ela, se a fizesse adivinhar o que iria acontecer. Pararam em um estacionamento de terra e ele deu a volta para ajudá-la a sair da caminhonete, com a mão em volta da cintura dela, sentindo as curvas de seu corpo enquanto ficava em pé, bem perto, para garantir que ela escorregaria pelo corpo dele. Assim como não largava da mão dela enquanto estavam no carro, também não parava de beijá-la agora. Os lábios de Demi buscavam os dele com a mesma fome, os braços enroscados no pescoço dele, as mãos dela lhe acariciando os cabelos. Eles já tinham se beijado pelo menos uma dezena de vezes antes disso, mas esse beijo era diferente. Ele sempre soube que ela o queria, sempre sentiu a força do desejo dela por ele. Mas agora era como se um cadeado tivesse sido aberto. Antes era como se ela não conseguisse resistir aos beijos dele, mas agora, ele tinha a estranha sensação de que ela o beijava só porque queria, nada mais. Quando eles finalmente se separaram para respirar, ela sorriu para ele.
— Adoro beijar você, Joe. - Os lábios dele voltaram sobre os dela um segundo depois e começaram o segundo round. No entanto, o barulho de uma buzina os fez lembrar de que estavam no meio de um estacionamento público perto de uma enorme tenda branca.
— Onde estamos? — ela perguntou. - Ele sorriu e segurou-a com mais força.
— Logo você saberá. - Alguns segundos depois, os olhos dela se arregalaram de prazer.
— Eu vi o anúncio desse circo no mês passado, mas achei que já tivesse ido embora.
— É o último dia. Estava ansioso para saber se você ia gostar da minha surpresa.
— Está brincando? — Ela parecia com Summer quando ficava ansiosa. — Eu adoro circo! Summer tira sarro de mim, diz que eu fico mais eufórica com os acrobatas, os truques com animais e os trapezistas do que as crianças. Quando era pequena, sonhava em fugir com um circo. Queria ser a garota que deixava todo mundo boquiaberto por dançar nas costas de um elefante. - Ele já tinha comprado dois ingressos VIPs, e foram andando na direção dos
assentos centrais, bem em frente de onde aconteciam as coisas. Ele adorava esse lado de Demi, quando ela se esquecia de se controlar e se proteger dele, quando lhe abria uma janela para a pessoa que ela realmente era. Não só a boa mãe, não só a contadora inteligente, mas uma mulher que adorava aventura, adrenalina, diversão. Tanto quanto ele. Quando comprou pipoca, algodão-doce e amendoim caramelizado, ela disse:
— Se Summer descobrir que comemos essas coisas, vai ler para mim o Ato do Parlamento Inglês. - Joe sorriu.
— Não é o contrário? Não é você quem deveria dizer a ela para ficar longe dessa porcariada?
— Eles estão aprendendo sobre nutrição no primeiro ano. Caso queira saber — ela ergueu um chumaço de algodão-doce —, isso não é comida que ajuda a crescer. - Ele riu.
— Adorei ver a Summer no quartel. — Ele não queria pressionar Demi, sabia que ela ainda precisava de tempo para esclarecer as coisas entre eles, mas ela tinha de saber. — Estava com saudades dela. - Os olhos de Demi se suavizaram.
seu contato, Joe ficou lembrando a si mesmo que ela não tinha dito adeus. Em vez disso, ela disse que se divertiu... e o beijou no rosto. Mesmo assim, foi um momento de alívio muito especial quando ouviu a voz de Demi no telefone. No entanto, quando ela abriu a porta, linda como sempre usando uma calça jeans e um suéter, o que ele sentiu foi muito além do alívio, muito além do desejo; ele finalmente teve a certeza de que havia entrado em um território desconhecido. Estava apaixonado por ela. Tomado pela força das emoções que sentia por essa linda mulher em pé na frente dele, provavelmente teria ficado ali parado, olhando durante horas para ela, se Demi não tivesse agarrado a camisa dele e puxado Joe em direção a ela. Ele finalmente reagiu, trazendo o corpo dela contra o seu no momento em que ela encontrou os lábios dele. Eles se beijaram como se, em vez de três dias, fizesse três anos que não se viam, e suas roupas voavam para todos os lados, como tinham feito no terraço na casa dele. Antes, o sexo nunca tinha sido uma vontade tão desesperadora, nunca tinha sido tão vital quanto respirar, tão necessário quanto comida e água. Mas não era só a busca pelo orgasmo que os levou a se jogarem sobre o sofá, fazendo Joe lhe rasgar o sutiã, descer a calcinha dela e cair de joelhos entre as coxas de Demi. Não era só por querer dar prazer a Demi, por querer ouvir aquela respiração ofegante e os gemidinhos sexies enquanto lhe lambia a vagina já molhada e deslizava os dedos para dentro daquele calor sufocante. Era mais do que uma sensação de intoxicação que sentia vindo dela, já a ponto de chegar ao clímax enquanto ele, com a língua, fazia movimentos circulares no clitóris, para depois chupá-lo e levá-la além dos limites. Mesmo quando foi para cima dela, já usando uma camisinha, agarrando-lhe o quadril com mãos fortes para puxá-la para mais perto e penetrando-a, tudo aquilo estava além da necessidade dele. Não, era muito mais profundo do que o prazer físico de estar com a mulher que amava. Pela primeira vez na vida, quando Demi virou a cabeça para trás no sofá, arqueou as costas e envolveu as pernas com força em volta da cintura dele, cobrindo-lhe as mãos com as suas um pouco antes de os dois gozarem nos braços um do outro, Joe entendeu o que Adão havia sentido. A necessidade de tomar posse de Eva. Joe olhou com prazer para Demi sentada ao lado dele em sua caminhonete. Ele já a desejava de novo, mesmo tendo passado somente quinze minutos desde que fizeram amor. Ficara tentado a levá-la para a cama e passar a tarde inteira lá, mas sabia que ela adoraria a surpresa que havia preparado. E ele tinha esperança de que haveria muitos outros dias, e noites, para fazerem amor no futuro.
— Estou feliz por você ter ligado — ele confessou a ela, alcançando-lhe as mãos e ficando contente quando ela entrelaçou os dedos nos dele.
— Eu também. — Ela olhou pela janela. — Se bem que na verdade fui eu que convidei você para almoçar, e aqui está você me levando para algum lugar secreto. - Pelo tom divertido da voz de Demi, ele podia dizer que ela gostava de surpresas. Joe se perguntou se ela gostaria que ele assumisse o controle da transa na próxima vez. Se ele não dissesse o que iria fazer com ela, se a fizesse adivinhar o que iria acontecer. Pararam em um estacionamento de terra e ele deu a volta para ajudá-la a sair da caminhonete, com a mão em volta da cintura dela, sentindo as curvas de seu corpo enquanto ficava em pé, bem perto, para garantir que ela escorregaria pelo corpo dele. Assim como não largava da mão dela enquanto estavam no carro, também não parava de beijá-la agora. Os lábios de Demi buscavam os dele com a mesma fome, os braços enroscados no pescoço dele, as mãos dela lhe acariciando os cabelos. Eles já tinham se beijado pelo menos uma dezena de vezes antes disso, mas esse beijo era diferente. Ele sempre soube que ela o queria, sempre sentiu a força do desejo dela por ele. Mas agora era como se um cadeado tivesse sido aberto. Antes era como se ela não conseguisse resistir aos beijos dele, mas agora, ele tinha a estranha sensação de que ela o beijava só porque queria, nada mais. Quando eles finalmente se separaram para respirar, ela sorriu para ele.
— Adoro beijar você, Joe. - Os lábios dele voltaram sobre os dela um segundo depois e começaram o segundo round. No entanto, o barulho de uma buzina os fez lembrar de que estavam no meio de um estacionamento público perto de uma enorme tenda branca.
— Onde estamos? — ela perguntou. - Ele sorriu e segurou-a com mais força.
— Logo você saberá. - Alguns segundos depois, os olhos dela se arregalaram de prazer.
— Eu vi o anúncio desse circo no mês passado, mas achei que já tivesse ido embora.
— É o último dia. Estava ansioso para saber se você ia gostar da minha surpresa.
— Está brincando? — Ela parecia com Summer quando ficava ansiosa. — Eu adoro circo! Summer tira sarro de mim, diz que eu fico mais eufórica com os acrobatas, os truques com animais e os trapezistas do que as crianças. Quando era pequena, sonhava em fugir com um circo. Queria ser a garota que deixava todo mundo boquiaberto por dançar nas costas de um elefante. - Ele já tinha comprado dois ingressos VIPs, e foram andando na direção dos
assentos centrais, bem em frente de onde aconteciam as coisas. Ele adorava esse lado de Demi, quando ela se esquecia de se controlar e se proteger dele, quando lhe abria uma janela para a pessoa que ela realmente era. Não só a boa mãe, não só a contadora inteligente, mas uma mulher que adorava aventura, adrenalina, diversão. Tanto quanto ele. Quando comprou pipoca, algodão-doce e amendoim caramelizado, ela disse:
— Se Summer descobrir que comemos essas coisas, vai ler para mim o Ato do Parlamento Inglês. - Joe sorriu.
— Não é o contrário? Não é você quem deveria dizer a ela para ficar longe dessa porcariada?
— Eles estão aprendendo sobre nutrição no primeiro ano. Caso queira saber — ela ergueu um chumaço de algodão-doce —, isso não é comida que ajuda a crescer. - Ele riu.
— Adorei ver a Summer no quartel. — Ele não queria pressionar Demi, sabia que ela ainda precisava de tempo para esclarecer as coisas entre eles, mas ela tinha de saber. — Estava com saudades dela. - Os olhos de Demi se suavizaram.
— Ela também estava com saudade de você. Na verdade, Joe, estive pensando... - Ele quis tirar Demi de dentro da tenda para ouvir o que ela estava prestes a lhe falar. No que ela esteve pensando? Que queria que ficassem juntos? Ou que não queria? Demi foi imediatamente envolvida pelo espetáculo do circo, mas Joe não conseguiu se concentrar em outra coisa a não ser nela. Demi adorou cada segundo do espetáculo. Ela mal podia acompanhar os flexíveis acrobatas se jogando pelo picadeiro. Segurou o fôlego quando o domador de tigre entrou no picadeiro com dez animais ferozes. Riu até doer a barriga das trapalhadas dos palhaços. E, mesmo assim, apesar de todos os sentidos estarem tomados até o limite, ela não podia se esquecer, em nenhum segundo, do homem sentado ao lado dela. Nenhum dos seus namorados nunca a tinha levado ao circo. Eram sempre as mesmas mesas com toalhas brancas e vozes sussurradas, conversas sobre trabalho e portfólios de investimento. Ela nunca deixou nenhum daqueles homens se aproximarem dela o suficiente para descobrirem seus sonhos e esperanças, o que a fazia rir ou chorar. Entretanto, mesmo com as tentativas de afastar Joe diversas vezes, de proteger seu coração dele, ele conseguia decifrá-la. Dos fogos de artifício no terraço à diversão infantil e inocente do circo, ele lhe preenchia a alma, uma experiência de cada vez. Sem falar na maneira maravilhosa como fazia amor com ela. No final da apresentação, Demi ficou em pé e aplaudiu tanto que a palma de suas mãos chegou a arder.
— Obrigada, Joe. — Foi... — Ela precisou procurar a palavra certa, finalmente encontrando na expressão favorita de Summer. — Fantástico! Absolutamente fantástico! - Ela rapidamente comprou algumas lembrancinhas para Summer. Quando olhou de volta para Joe, ele parecia satisfeito com o quanto ela tinha se divertido, mas também parecia estranhamente preocupado.
— Você se divertiu?
— Sim, mas, para ser honesto, só olhar para você curtindo isso tudo foi o melhor espetáculo de circo que já vi. - Demi enrubesceu diante do fogo nos olhos dele. Era impressionante como estar com Joe fazia tudo à volta dela tão mais cheio de vida, tão mais claro. Ela não tinha percebido todas as sombras, todos os contornos que estava perdendo, até que ele, literalmente, apareceu em sua vida. Ela gostou de segurar nas mãos de Joe e se aconchegar perto dele enquanto caminhavam de volta para o estacionamento. Ele deu um beijo na parte de cima da cabeça dela, e tudo parecia se encaixar perfeitamente.
— Quando você tem que pegar Summer? - Ela olhou para o relógio.
— Obrigada, Joe. — Foi... — Ela precisou procurar a palavra certa, finalmente encontrando na expressão favorita de Summer. — Fantástico! Absolutamente fantástico! - Ela rapidamente comprou algumas lembrancinhas para Summer. Quando olhou de volta para Joe, ele parecia satisfeito com o quanto ela tinha se divertido, mas também parecia estranhamente preocupado.
— Você se divertiu?
— Sim, mas, para ser honesto, só olhar para você curtindo isso tudo foi o melhor espetáculo de circo que já vi. - Demi enrubesceu diante do fogo nos olhos dele. Era impressionante como estar com Joe fazia tudo à volta dela tão mais cheio de vida, tão mais claro. Ela não tinha percebido todas as sombras, todos os contornos que estava perdendo, até que ele, literalmente, apareceu em sua vida. Ela gostou de segurar nas mãos de Joe e se aconchegar perto dele enquanto caminhavam de volta para o estacionamento. Ele deu um beijo na parte de cima da cabeça dela, e tudo parecia se encaixar perfeitamente.
— Quando você tem que pegar Summer? - Ela olhou para o relógio.
— Em mais ou menos uma hora. - Ela foi puxada para o lado oposto da caminhonete, em direção ao oceano. Minutos depois, estavam sentados sobre um tronco admirando a ponte Golden Gate. Joe, tinha uma expressão séria no rosto novamente.
— Joe, tem alguma coisa errada com você, não tem? Você estava com essa mesma cara lá dentro do circo.
— Não, não há nada errado. Pelo menos, eu espero que não. — Ele passou a mão pelos cabelos, deixando-os sensualmente desarrumados, enquanto explicava: — Quando estávamos falando sobre Summer, você começou a dizer que esteve pensando sobre as coisas. Mas acabou não me dizendo sobre o que esteve pensando. - O coração dela acelerou. Lá no picadeiro do circo, ela estava tão emocionada com a linda surpresa que acabou falando demais, sem pensar. Demi, porém, estava nervosa agora. O hábito a fez querer levantar-se do tronco e se afastar de Joe o mais rápido possível, o mais longe possível. Era tão difícil ficar bem ali onde estava e encarar não só Joe, mas também os medos dela.
— Estive pensando muito em nós. — Foi a única maneira que arrumou para começar a falar. Ela precisou pegar na mão dele para se acalmar. Ele foi carinhoso e firme, como sempre. Nada nessa conversa seria fácil. Mas isso não era motivo para não conversarem, não era motivo para esconder de Joe os sentimentos dela.
— Nunca tive a intenção de deixar você entrar a esse ponto em minha vida.
— Sentiu-se obrigada a dizer, com uma sinceridade dolorosa.
— Eu sei, querida.
— Você também não — ela teve de enfatizar, e ficou surpresa quando ele deu um sorrisinho. — Você tentou lutar contra isso tanto quanto eu.
— Só que eu percebi que não tinha que lutar. Aquele incêndio no apartamento aconteceu para que nos encontrássemos. Nada mais. - As palavras dele despertaram algo dentro dela, aquela parte dela que se preocupava, acima de tudo, que ele continuasse olhando para ela como uma vítima de incêndio, com estrelas nos olhos.
— A questão, Joe, é que tudo foi, tudo é fantástico com você. Não só o sexo — ela confessou, com uma voz suave. Ele ergueu a mão até o rosto dela, roçando os nós dos dedos na pele dela, fazendo-a tremer. — Fazer amor com você é, bem... — Ela lambeu os lábios. — É maravilhoso, mas conversar, rir, praticar snowboard... amo cada minuto que passamos juntos.
— Eu também. - Ela precisava fazê-lo entender.
— Eu não estava lutando contra tudo só por causa do meu passado; estava lutando por causa de Summer. Tinha muito medo de me apaixonar por você e deixá-la se afeiçoar a você a ponto de tornar-se um modelo para ela, mais do que já é. E que a deixasse arrasada quando fosse embora.
— Eu não vou embora. - As palavras dele fizeram Demi parar.
— Como tem certeza disso? - Antes de ela se dar conta do que ele estava fazendo, Joe puxou-a do tronco de madeira e sentou-a no colo dele. Ele era tão grande e ela adorava quanto se sentia feminina nos braços dele, quanto ele sempre a fazia sentir-se tão segura.
— Sei por causa disto — revelou, pressionando os lábios contra os dela por um momento antes de dizer: — Amo você, Demi. - Ela sentiu um nó no peito. Não previu isso, não esperava que Joe se declarasse assim hoje. Sem acreditar no que ele tinha acabado de dizer, e sem perceber o que havia dito até que as palavras já tivessem saído, ela perguntou:
— Você me ama?
— Amo, meu amor. Você é a pessoa mais corajosa que conheço. Aquele dia no seu prédio, quando estava tudo queimando, o amor pela sua filha a fez tão forte, fez a diferença entre a vida e a morte. Eu perdi um pedaço do meu coração bem ali, naquele momento.
— Sempre achei que fosse muito forte — ela murmurou, com a voz pouca coisa mais alta do que o barulho das ondas —, mas a verdade é que passei muito tempo com medo. Mesmo antes de David morrer. — Ela não queria mais esconder nada de Joe. Ou dela mesma. — Nós nos conhecemos quando eu tinha 20 anos; nunca tinha namorado sério antes. Ele era mais velho, e namorá-lo era muito excitante. Ele nunca me pressionou para fazer nada para o qual não estivesse preparada e, depois de uns meses, fazia sentido dormirmos juntos. - Ela podia sentir Joe ficando tenso.
— Me desculpe. Sei que não quer me ouvir falar sobre ir para a cama com outro homem, especialmente depois de dizer...
— Amo você, Demi — ele repetiu, preenchendo os espaços vazios quando ela não conseguiu pronunciar amo.
— Me desculpe por dizer isso agora, mas preciso que você entenda — ela continuou, apertando a mão dele, extremamente feliz por ele estar ali para ela se apoiar. — Ter intimidade com David não me parecia muito arriscado. Era o que todo mundo fazia na faculdade, dormir com os namorados. — Ela fez uma pausa. — Mas ninguém mais descobriu estar grávida no aniversário de 20 anos. - Dessa vez foi Joe quem apertou a mão dela.
— Eu estava morrendo de medo. Medo de ter um bebê; medo de casar com um homem que nem sabia se amava. Acho que foi naquele momento que jurei viver uma vida livre de riscos, para nunca mais me sentir daquele jeito de novo. A morte dele só reforçou isso. - Ela sentiu-se obrigada a olhar nos olhos dele enquanto admitia:
— Estar com você é muito arriscado em tantos níveis, Joe. Não só para mim, mas para minha filha também. - A expressão e a voz dele foram suaves quando ele disse:
— Não posso nem imaginar quanto deve ter sido assustador ter de lidar com tudo isso, tão jovem. Mas, quando olho para você e Summer — ele parou e sorriu ao pensar na filha dela —, sei que ela é a melhor coisa que já lhe aconteceu. - As lágrimas que nasciam nos olhos dela ameaçavam derramar.
— Ela é mesmo.
— Então, você não fica feliz por ter se arriscado? Foram esses riscos que lhe trouxeram Summer. - Ninguém jamais tinha abordado isso dessa forma. E ele estava certo; ela passaria por todos aqueles momentos assustadores de novo só pela chance de embalar a filha, de ver o rostinho de Summer se iluminar quando ela sorria, para fazer parte da jornada da filha, de menina a mulher.
— Diga de novo, Joe. Por favor. - Ele soltou as mãos dela e lhe acariciou o rosto, tão forte e tão suave, enquanto os polegares lhe roçavam a pele.
— Amo você. — Os lábios dele encontraram os dela, e ele enfatizou sua declaração com um beijo que dizia exatamente a mesma coisa. Quando se afastaram, apesar do frio na barriga, Demi não conseguia pronunciar aquelas palavras. No entanto, conseguiu dizer:
— Quero tentar. Você, eu e Summer. Quero dar uma chance a nós. — E havia só uma maneira de provar a Joe que ela falava sério. — Tem tempo para ir buscá-la na escola?
— Sim — ele respondeu, com a expressão que dizia a ela que sabia exatamente o que aquele gesto significava. — Adoraria. - Depois de irem de carro até o apartamento dela, em silêncio, e estacionarem a caminhonete do lado de fora do prédio, Joe segurou a mão dela por cinco quarteirões. Summer ficou em êxtase ao ver Joe no parquinho, e, à medida que as crianças se aglomeravam em volta do bombeiro e falavam todas de uma só vez, Demi se afastou, observando. Hoje ela foi o mais corajosa que pôde. Disse coisas a Joe que nunca admitiu a ninguém, mais especificamente que tinha casado com David porque era uma jovenzinha assustada que não sabia como seguir seu caminho, a não ser por amor. No entanto, apesar de tudo o que disse a ele hoje, Demi não havia dito tudo. Ele dizia “amo você” com tanta facilidade. E como ela queria poder dizer de volta. Mas não conseguia. Ainda não. Não até se sentir mais tranquila, mais firme com a decisão que estava tomando. Joe e Summer caminharam até ela de mãos dadas; Summer tagarelava a mil por hora com ele, que, de alguma forma, absorvia cada palavra que ela dizia com a velocidade da luz. A afeição que começou no meio do peito de Demi e depois tomou conta dela por inteiro não tinha nada a ver com tomada de decisões. Tinha tudo a ver com a doce possibilidade de um futuro repleto de amor.
— Joe, tem alguma coisa errada com você, não tem? Você estava com essa mesma cara lá dentro do circo.
— Não, não há nada errado. Pelo menos, eu espero que não. — Ele passou a mão pelos cabelos, deixando-os sensualmente desarrumados, enquanto explicava: — Quando estávamos falando sobre Summer, você começou a dizer que esteve pensando sobre as coisas. Mas acabou não me dizendo sobre o que esteve pensando. - O coração dela acelerou. Lá no picadeiro do circo, ela estava tão emocionada com a linda surpresa que acabou falando demais, sem pensar. Demi, porém, estava nervosa agora. O hábito a fez querer levantar-se do tronco e se afastar de Joe o mais rápido possível, o mais longe possível. Era tão difícil ficar bem ali onde estava e encarar não só Joe, mas também os medos dela.
— Estive pensando muito em nós. — Foi a única maneira que arrumou para começar a falar. Ela precisou pegar na mão dele para se acalmar. Ele foi carinhoso e firme, como sempre. Nada nessa conversa seria fácil. Mas isso não era motivo para não conversarem, não era motivo para esconder de Joe os sentimentos dela.
— Nunca tive a intenção de deixar você entrar a esse ponto em minha vida.
— Sentiu-se obrigada a dizer, com uma sinceridade dolorosa.
— Eu sei, querida.
— Você também não — ela teve de enfatizar, e ficou surpresa quando ele deu um sorrisinho. — Você tentou lutar contra isso tanto quanto eu.
— Só que eu percebi que não tinha que lutar. Aquele incêndio no apartamento aconteceu para que nos encontrássemos. Nada mais. - As palavras dele despertaram algo dentro dela, aquela parte dela que se preocupava, acima de tudo, que ele continuasse olhando para ela como uma vítima de incêndio, com estrelas nos olhos.
— A questão, Joe, é que tudo foi, tudo é fantástico com você. Não só o sexo — ela confessou, com uma voz suave. Ele ergueu a mão até o rosto dela, roçando os nós dos dedos na pele dela, fazendo-a tremer. — Fazer amor com você é, bem... — Ela lambeu os lábios. — É maravilhoso, mas conversar, rir, praticar snowboard... amo cada minuto que passamos juntos.
— Eu também. - Ela precisava fazê-lo entender.
— Eu não estava lutando contra tudo só por causa do meu passado; estava lutando por causa de Summer. Tinha muito medo de me apaixonar por você e deixá-la se afeiçoar a você a ponto de tornar-se um modelo para ela, mais do que já é. E que a deixasse arrasada quando fosse embora.
— Eu não vou embora. - As palavras dele fizeram Demi parar.
— Como tem certeza disso? - Antes de ela se dar conta do que ele estava fazendo, Joe puxou-a do tronco de madeira e sentou-a no colo dele. Ele era tão grande e ela adorava quanto se sentia feminina nos braços dele, quanto ele sempre a fazia sentir-se tão segura.
— Sei por causa disto — revelou, pressionando os lábios contra os dela por um momento antes de dizer: — Amo você, Demi. - Ela sentiu um nó no peito. Não previu isso, não esperava que Joe se declarasse assim hoje. Sem acreditar no que ele tinha acabado de dizer, e sem perceber o que havia dito até que as palavras já tivessem saído, ela perguntou:
— Você me ama?
— Amo, meu amor. Você é a pessoa mais corajosa que conheço. Aquele dia no seu prédio, quando estava tudo queimando, o amor pela sua filha a fez tão forte, fez a diferença entre a vida e a morte. Eu perdi um pedaço do meu coração bem ali, naquele momento.
— Sempre achei que fosse muito forte — ela murmurou, com a voz pouca coisa mais alta do que o barulho das ondas —, mas a verdade é que passei muito tempo com medo. Mesmo antes de David morrer. — Ela não queria mais esconder nada de Joe. Ou dela mesma. — Nós nos conhecemos quando eu tinha 20 anos; nunca tinha namorado sério antes. Ele era mais velho, e namorá-lo era muito excitante. Ele nunca me pressionou para fazer nada para o qual não estivesse preparada e, depois de uns meses, fazia sentido dormirmos juntos. - Ela podia sentir Joe ficando tenso.
— Me desculpe. Sei que não quer me ouvir falar sobre ir para a cama com outro homem, especialmente depois de dizer...
— Amo você, Demi — ele repetiu, preenchendo os espaços vazios quando ela não conseguiu pronunciar amo.
— Me desculpe por dizer isso agora, mas preciso que você entenda — ela continuou, apertando a mão dele, extremamente feliz por ele estar ali para ela se apoiar. — Ter intimidade com David não me parecia muito arriscado. Era o que todo mundo fazia na faculdade, dormir com os namorados. — Ela fez uma pausa. — Mas ninguém mais descobriu estar grávida no aniversário de 20 anos. - Dessa vez foi Joe quem apertou a mão dela.
— Eu estava morrendo de medo. Medo de ter um bebê; medo de casar com um homem que nem sabia se amava. Acho que foi naquele momento que jurei viver uma vida livre de riscos, para nunca mais me sentir daquele jeito de novo. A morte dele só reforçou isso. - Ela sentiu-se obrigada a olhar nos olhos dele enquanto admitia:
— Estar com você é muito arriscado em tantos níveis, Joe. Não só para mim, mas para minha filha também. - A expressão e a voz dele foram suaves quando ele disse:
— Não posso nem imaginar quanto deve ter sido assustador ter de lidar com tudo isso, tão jovem. Mas, quando olho para você e Summer — ele parou e sorriu ao pensar na filha dela —, sei que ela é a melhor coisa que já lhe aconteceu. - As lágrimas que nasciam nos olhos dela ameaçavam derramar.
— Ela é mesmo.
— Então, você não fica feliz por ter se arriscado? Foram esses riscos que lhe trouxeram Summer. - Ninguém jamais tinha abordado isso dessa forma. E ele estava certo; ela passaria por todos aqueles momentos assustadores de novo só pela chance de embalar a filha, de ver o rostinho de Summer se iluminar quando ela sorria, para fazer parte da jornada da filha, de menina a mulher.
— Diga de novo, Joe. Por favor. - Ele soltou as mãos dela e lhe acariciou o rosto, tão forte e tão suave, enquanto os polegares lhe roçavam a pele.
— Amo você. — Os lábios dele encontraram os dela, e ele enfatizou sua declaração com um beijo que dizia exatamente a mesma coisa. Quando se afastaram, apesar do frio na barriga, Demi não conseguia pronunciar aquelas palavras. No entanto, conseguiu dizer:
— Quero tentar. Você, eu e Summer. Quero dar uma chance a nós. — E havia só uma maneira de provar a Joe que ela falava sério. — Tem tempo para ir buscá-la na escola?
— Sim — ele respondeu, com a expressão que dizia a ela que sabia exatamente o que aquele gesto significava. — Adoraria. - Depois de irem de carro até o apartamento dela, em silêncio, e estacionarem a caminhonete do lado de fora do prédio, Joe segurou a mão dela por cinco quarteirões. Summer ficou em êxtase ao ver Joe no parquinho, e, à medida que as crianças se aglomeravam em volta do bombeiro e falavam todas de uma só vez, Demi se afastou, observando. Hoje ela foi o mais corajosa que pôde. Disse coisas a Joe que nunca admitiu a ninguém, mais especificamente que tinha casado com David porque era uma jovenzinha assustada que não sabia como seguir seu caminho, a não ser por amor. No entanto, apesar de tudo o que disse a ele hoje, Demi não havia dito tudo. Ele dizia “amo você” com tanta facilidade. E como ela queria poder dizer de volta. Mas não conseguia. Ainda não. Não até se sentir mais tranquila, mais firme com a decisão que estava tomando. Joe e Summer caminharam até ela de mãos dadas; Summer tagarelava a mil por hora com ele, que, de alguma forma, absorvia cada palavra que ela dizia com a velocidade da luz. A afeição que começou no meio do peito de Demi e depois tomou conta dela por inteiro não tinha nada a ver com tomada de decisões. Tinha tudo a ver com a doce possibilidade de um futuro repleto de amor.
Continua... Oi! Como estão? Bem, acho que acabo esta mini fic amanhã, beijos!
Ai meu Deus eu estou tendo um heart attack!!! sjhbdfjskhdkjshd
ResponderExcluirque capitulo PERFEITO, MARAVILHOSO, INCIRVEL, FANTASTICO, DIVO!!!!!
meu Deus, Joe se declarando para Demi, ela se abrindo para ele, dizendo que queria tentar foi *---*
simplesmente maravilhoso,!!!
Demi cheia de atitude mal esperou Joe chegar e já foi tirando a roupa dele, gosto assim kkkkkkkkk
quero ver o que Summer vai fazer quando souber que Joe e Demi estão juntos <3
Beijoos e posta logo, eu fiquei esses 2 dias esperando vc postar que nem uma doida, já estava enlouquecendo kkkkkk posta LSS por favor!!!!! <3
Perfeito
ResponderExcluirAh caramba morri com esse capítulo. Dois safadinhos, huuuum
ResponderExcluirJoe fofo. Vocês se amam casem logo!
Fabíola Barboza
que perfeito u.u
ResponderExcluirto amandooo tudo
posta looogoo
beijos
Posta mais por favor!!! esta perfeito <3
ResponderExcluiraaa nao quero que acabe :ccccccccccccc posta mais um pouco pfpfpf essa fic e tao perfeita nao quero que acabe sem saber o que vai acontecer com eles:CC
ResponderExcluirAmandaaaaaaaaaa, ta perfeito.
ResponderExcluirDemi ta se rendendo que fofo *--* Joe se declarando para ela. aiin Deus quase morri com esse capítulo sério.
E o que foi aquelo dela atacar o Joe, Demi safada e tarada. Adorooooooooooooo.
Posta mais logo
Antes que eu morra de tanta curiosidade
Que mais, please posta logoooooooo
Beijos e como sempre está pega perfeito *--*