Sábado à noite...
Demi nunca ficou tão feliz com um pneu furado em toda sua vida. Ela e Summer fizeram as últimas tarefas do dia e estavam estacionando o carro na garagem subterrânea quando sentiu o carro bater em alguma coisa. O zunido do ar foi alto o bastante para conseguirem ouvi-lo, mesmo com as janelas fechadas. Sabendo que a oficina fechava por volta das oito no sábado, ela disse a Summer que não poderiam dirigir os quase setenta quilômetros até Palo Alto com um estepe. Ela sentiu-se mal com a decepção de Summer por perder a festa de Natal da mãe de Sophie, mas, bem, fazer o quê? Era assim que as coisas aconteciam na vida. Apesar de a filha ser elétrica, ela normalmente era compreensiva com coisas desse tipo. Assim, Demi ficou surpresa quando Summer teve um ataque por não poder ir à festa.
— Será só um monte de adultos. — Demi não entendia qual era o problema. Ou melhor, ela não queria entender. — Não entendo o que há de tão importante com essa festa.
— Você sabe exatamente o que há de tão importante nessa festa — Summer acusou-a, antes de sair pisando duro em direção ao quarto e bater a porta com toda a força. — A essa hora já deveríamos estar lá, mas você nos atrasou com suas tarefas estúpidas, que nem precisávamos fazer esta noite! - Demi teve de respirar fundo muitas vezes para manter-se calma. Não funcionou. Não quando ela tinha passado o dia todo com os nervos à flor da pele pensando em como ir à festa e ver Joe de novo.
— Não ouse bater a porta na minha cara, mocinha! — ela gritou do outro lado da porta. — É melhor você abrir agora mesmo. - Alguns segundos depois, a porta abriu um pouquinho. Demi estava prestes a escancará-la e exigir desculpas, mas parou bem a tempo. As duas estavam fazendo uma tempestade em copo d’água. Em algumas horas, tudo voltaria ao normal e elas estariam enroscadas embaixo do cobertor no sofá vendo um filme sobre Rodolfo, a rena do nariz vermelho. Ela voltou para a cozinha e pegou o telefone para avisar a amiga que não conseguiria ir à festa, que, àquela hora, deveria estar no auge. Achando que deixaria um recado na caixa postal, ficou surpresa quando a amiga atendeu ao telefone.
— Demi, você e Summer estão com problemas para achar a casa?
— Na verdade — ela explicou —, não conseguiremos ir.
— Ah, não. Por que não? Nenhuma de vocês duas ficou gripada, não é? - Demi, de repente, desejou que tivesse fingido uma tosse, mas, não acreditava em mentiras. E, com certeza, não queria ensinar a filha a fazer alguma coisa desse tipo.
Demi nunca ficou tão feliz com um pneu furado em toda sua vida. Ela e Summer fizeram as últimas tarefas do dia e estavam estacionando o carro na garagem subterrânea quando sentiu o carro bater em alguma coisa. O zunido do ar foi alto o bastante para conseguirem ouvi-lo, mesmo com as janelas fechadas. Sabendo que a oficina fechava por volta das oito no sábado, ela disse a Summer que não poderiam dirigir os quase setenta quilômetros até Palo Alto com um estepe. Ela sentiu-se mal com a decepção de Summer por perder a festa de Natal da mãe de Sophie, mas, bem, fazer o quê? Era assim que as coisas aconteciam na vida. Apesar de a filha ser elétrica, ela normalmente era compreensiva com coisas desse tipo. Assim, Demi ficou surpresa quando Summer teve um ataque por não poder ir à festa.
— Será só um monte de adultos. — Demi não entendia qual era o problema. Ou melhor, ela não queria entender. — Não entendo o que há de tão importante com essa festa.
— Você sabe exatamente o que há de tão importante nessa festa — Summer acusou-a, antes de sair pisando duro em direção ao quarto e bater a porta com toda a força. — A essa hora já deveríamos estar lá, mas você nos atrasou com suas tarefas estúpidas, que nem precisávamos fazer esta noite! - Demi teve de respirar fundo muitas vezes para manter-se calma. Não funcionou. Não quando ela tinha passado o dia todo com os nervos à flor da pele pensando em como ir à festa e ver Joe de novo.
— Não ouse bater a porta na minha cara, mocinha! — ela gritou do outro lado da porta. — É melhor você abrir agora mesmo. - Alguns segundos depois, a porta abriu um pouquinho. Demi estava prestes a escancará-la e exigir desculpas, mas parou bem a tempo. As duas estavam fazendo uma tempestade em copo d’água. Em algumas horas, tudo voltaria ao normal e elas estariam enroscadas embaixo do cobertor no sofá vendo um filme sobre Rodolfo, a rena do nariz vermelho. Ela voltou para a cozinha e pegou o telefone para avisar a amiga que não conseguiria ir à festa, que, àquela hora, deveria estar no auge. Achando que deixaria um recado na caixa postal, ficou surpresa quando a amiga atendeu ao telefone.
— Demi, você e Summer estão com problemas para achar a casa?
— Na verdade — ela explicou —, não conseguiremos ir.
— Ah, não. Por que não? Nenhuma de vocês duas ficou gripada, não é? - Demi, de repente, desejou que tivesse fingido uma tosse, mas, não acreditava em mentiras. E, com certeza, não queria ensinar a filha a fazer alguma coisa desse tipo.
— Não, estamos em perfeito estado de saúde. Meu carro é que não está muito bem. Estou com um pneu furado e não conseguirei arrumá-lo até segunda-feira.
— Posso ligar de volta daqui a pouco? - Demi concordou e desligou o telefone. Enquanto esperava tocar de novo, teve um mau pressentimento, um pressentimento que tentava convencer a si mesma ser ridículo.
— Ótimas notícias! — Sophie disse alguns minutos depois, quando ligou novamente. — Joe ainda não saiu e adoraria passar aí para pegá-las. - Demi apoiou a cabeça na parede e fechou os olhos.
— Posso ligar de volta daqui a pouco? - Demi concordou e desligou o telefone. Enquanto esperava tocar de novo, teve um mau pressentimento, um pressentimento que tentava convencer a si mesma ser ridículo.
— Ótimas notícias! — Sophie disse alguns minutos depois, quando ligou novamente. — Joe ainda não saiu e adoraria passar aí para pegá-las. - Demi apoiou a cabeça na parede e fechou os olhos.
— É muita gentileza dele, mas não gostaria de fazê-lo vir até aqui. Estamos tristes por perder a festa, mas...
— Ele mora bem perto de vocês — Sophie garantiu. — Não tem problema nenhum. Posso passar o seu endereço para ele? - Não!
— Tudo bem — concordou. E, então, ciente de estar sendo muito mal-agradecida, acrescentou: — Obrigada, Sophie. Summer vai ficar muito feliz em saber que estamos de volta ao jogo. - Quando desligou, estava escuro o bastante para Demi ver o próprio reflexo na janela da cozinha. Não ficou surpresa por parecer tão confusa. E preocupada, também. Entretanto, havia algo mais na expressão dela, algo que não deveria estar ali. Expectativa. Ela virou-se rapidamente da janela.
— Ele mora bem perto de vocês — Sophie garantiu. — Não tem problema nenhum. Posso passar o seu endereço para ele? - Não!
— Tudo bem — concordou. E, então, ciente de estar sendo muito mal-agradecida, acrescentou: — Obrigada, Sophie. Summer vai ficar muito feliz em saber que estamos de volta ao jogo. - Quando desligou, estava escuro o bastante para Demi ver o próprio reflexo na janela da cozinha. Não ficou surpresa por parecer tão confusa. E preocupada, também. Entretanto, havia algo mais na expressão dela, algo que não deveria estar ali. Expectativa. Ela virou-se rapidamente da janela.
— Boas notícias, Summer! — ela gritou com uma alegria forçada. — Parece que, depois de tudo, vamos mesmo à festa. - Summer soltou um gritou de felicidade e então correu para a cozinha para cortar em pedacinhos o doce de chocolate que havia feito para a festa. Sophie pareceu absolutamente feliz com o pneu furado de Demi, Joe pensou, enquanto estacionava a caminhonete em fila dupla em frente ao prédio e saía para buscar suas passageiras inesperadas. De fato, enquanto falava com ele, a irmã lhe havia perturbado muito por não ter se oferecido para levar a amiga e a filha à festa. O pior é que, obviamente, Sophie estava certa. Ele deveria ter se oferecido. Mas não tinha feito isso porque não sabia se podia confiar em si mesmo ao lado de Demi; receava que a atração entre eles pegasse fogo e queimasse os dois. Ele bateu à porta, e ela se abriu totalmente antes mesmo que os nós dos dedos pudessem fazer contato outra vez.
— Sr. Jonas! — Summer jogou os braços ao redor dele. Ele a abraçou também, olhando para dentro do apartamento, quando Demi apareceu no canto... E tirou-lhe completamente o fôlego. Ela parecia surpresa ao vê-lo.
— Sr. Jonas! — Summer jogou os braços ao redor dele. Ele a abraçou também, olhando para dentro do apartamento, quando Demi apareceu no canto... E tirou-lhe completamente o fôlego. Ela parecia surpresa ao vê-lo.
— Ah, oi! Não ouvi você bater. — O olhar dela ficou tenro quando o viu com a filha. — Obrigada por vir nos buscar tão em cima da hora. - Havia uma dúzia de coisas que ele poderia ter dito, pelo menos umas cinco respostas que fariam sentido. E, mesmo sabendo que era melhor não fazer isto, tudo o que conseguiu dizer foi:
— Você está linda. - E ela realmente estava. Tão linda que o coração dele não sabia se parava de bater dentro do peito ou se disparava descontroladamente. Ele a observou tentando conter a surpresa diante do elogio inesperado dele. E então ela sorriu.
— Obrigada. - Ai, meu Deus. Aquele sorriso. O sorriso dela mexia com ele do mesmo jeito que acontecera no hospital. Ele já vira a determinação, as lágrimas e a gentileza forçada... Mas o sorriso doce e verdadeiro dela tirava-o do sério toda vez. Ele sentiu Summer puxá-lo pelo braço e mal conseguiu tirar os olhos da mãe dela.
— Você está linda. - E ela realmente estava. Tão linda que o coração dele não sabia se parava de bater dentro do peito ou se disparava descontroladamente. Ele a observou tentando conter a surpresa diante do elogio inesperado dele. E então ela sorriu.
— Obrigada. - Ai, meu Deus. Aquele sorriso. O sorriso dela mexia com ele do mesmo jeito que acontecera no hospital. Ele já vira a determinação, as lágrimas e a gentileza forçada... Mas o sorriso doce e verdadeiro dela tirava-o do sério toda vez. Ele sentiu Summer puxá-lo pelo braço e mal conseguiu tirar os olhos da mãe dela.
— Você também está linda, garota — ele elogiou a garotinha, que fez uma pequena pirueta para exibir o vestido verde brilhante.
— E toda vez que diz Sr. Jonas acho que está falando com o meu avô; então por que não me chama de Joe?
— OK, Joe. Podemos ir? Quando você resolveu ser um bombeiro? Como é ter tantos irmãos e irmãs? Foi difícil virar bombeiro? Por que seu chapéu de bombeiro é vermelho? - A enxurrada de perguntas da garota de 7 anos sentada no meio da cabine estendida deveria ser a maneira perfeita para lhe tirar a atenção de Demi vez ou outra durante a viagem para fora da cidade até a casa no subúrbio onde ele crescera; sobretudo quando a mulher sentada ao lado dele permanecia em silêncio quase absoluto. Durante a viagem de quarenta minutos, porém, apesar do cheiro de dar água na boca da grande travessa do doce de chocolate que Summer preparara, Joe estava muito ciente do cheiro suave de Demi, algo floral e fresco, em conjunto com suas curvas maravilhosas embaixo do vestido de veludo até o joelho daquelas pernas bem torneadas que ele fora incapaz de não admirar enquanto as acompanhava do apartamento até a caminhonete. Finalmente, quando parou diante da casa de sua mãe para que elas descessem, no momento em que foi até a calçada para abrir a porta da caminhonete, Joe aspirou profundamente o ar frio e cortante.
— Vejo vocês duas lá dentro daqui a pouco, depois que estacionar. - Demi assentiu, mas não fez contato visual com ele, enquanto ajudava Summer a pular em seus braços. Ele não fumava desde o primeiro dia de treinamento com a equipe de bombeiros. Mas, pela primeira vez em muitos anos, Joe teria dado a vida por um cigarro. Não levou mais do que cinco minutos para achar um lugar para estacionar a caminhonete e entrar na casa de sua mãe, decorada com uma árvore de quase três metros de altura e ao som de canções natalinas. Mas como seus irmãos poderiam ter encontrado Demi tão rápido? Zach e Ryan estavam cada um de um lado dela e, quando riu de algo que eles lhe disseram, ela ficou linda. Tão linda que o fazia sentir um nó no estômago cada vez que olhava para ela. Ele mataria seus irmãos. Se eles ousassem colocar as mãos nela, seriam homens mortos. E, então, quase em câmera lenta, ele viu o conhecido movimento de ataque de Zach, quando o irmão ergueu o braço para tirar uma mecha de cabelo dos olhos dela. Joe estava a meio caminho da sala, com os punhos cerrados, quando a mãe parou-o com um abraço.
— Querido, fico feliz por finalmente ter chegado. — Ela olhou para o outro lado da sala, onde seus irmãos estavam entretendo Demi. — E estou tão feliz por ter trazido Demi e Summer com você. Elas são adoráveis. Absolutamente adoráveis. - Joe tentou fazer sua pressão sanguínea voltar ao normal. Ele não tinha nenhum direito sobre Demi. Talvez Sophie tivesse razão. Talvez alguém como Demi fosse exatamente o que um idiota como o Zach precisasse para enxergar e mudar seu jeito de ser. Mas só de pensar nisso o sangue de Joe já ficava mais quente. Sentindo o olhar da mãe sobre ele, de alguma maneira, conseguiu se controlar o suficiente para comentar:
— Parece que vamos ter outra festa maravilhosa, mãe.
— Contanto que todos vocês estejam aqui, estou feliz. Bem, menos um, infelizmente, mas sei que Smith fez o que pôde para voltar. - Smith não tinha conseguido cancelar a agenda de filmagens para voar até São Francisco. Verdade seja dita, Joe estava impressionado com o número de compromissos familiares aos quais Smith conseguia comparecer. Na verdade, eles estavam empatados: a cada filmagem da qual Smith não conseguia escapar, Joe tinha de atender a um chamado de incêndio em vez de ver a família. A risada de Demi o fez olhar de volta para ela, apesar de seus esforços para olhar para outro lugar. Ele estava entre querer receber uma chamada de emergência e fugir da tentação e não querer parar de olhar para ela nunca mais. A julgar pelo modo que Zach estava prestando atenção em cada palavra dela, podia dizer que o irmão estava se sentindo da mesma forma.
— Demi me falou a coisa mais meiga quando nos conhecemos. — As mãos da mãe sobre o braço dele o fizeram voltar a atenção para ela. — Ela me agradeceu por criar um homem tão maravilhoso, que fez tanta diferença na vida dela. — Ele observou a mãe engolir em seco. — Quase comecei a chorar lá mesmo na cozinha, pensando no que poderia ter acontecido a ela e à filha se você não estivesse lá. - Ele sabia que era melhor não pensar na cena, no que teria sido se ele não tivesse chegado a tempo. Em vez disso, disse a si mesmo que estava feliz pela lembrança do que eles eram um para o outro. Demi era a mulher a quem ele salvara. Na única vez em que tinha cometido o erro de se envolver com uma vítima de incêndio a quem tinha salvo, as coisas tinham dado muito errado. Depois de todos estes anos, ainda mal podia acreditar no que Kate fizera quando ele terminou com ela, que ela...
— Joe, querido, você está bem? - Diante da mão da mãe sobre o braço dele e da pergunta tenra, porém preocupada, ele enterrou a memória de volta. Ainda assim, precisava fazer a mãe entender que Demi não era diferente de nenhuma outra vítima de incêndio, que não havia nada de especial entre eles.
— Ela ainda está processando o que aconteceu. É perfeitamente normal.
— Acho que sim — ela disse ternamente. — Mas não esperava que viesse se desculpar comigo. - Ele franziu a testa.
— OK, Joe. Podemos ir? Quando você resolveu ser um bombeiro? Como é ter tantos irmãos e irmãs? Foi difícil virar bombeiro? Por que seu chapéu de bombeiro é vermelho? - A enxurrada de perguntas da garota de 7 anos sentada no meio da cabine estendida deveria ser a maneira perfeita para lhe tirar a atenção de Demi vez ou outra durante a viagem para fora da cidade até a casa no subúrbio onde ele crescera; sobretudo quando a mulher sentada ao lado dele permanecia em silêncio quase absoluto. Durante a viagem de quarenta minutos, porém, apesar do cheiro de dar água na boca da grande travessa do doce de chocolate que Summer preparara, Joe estava muito ciente do cheiro suave de Demi, algo floral e fresco, em conjunto com suas curvas maravilhosas embaixo do vestido de veludo até o joelho daquelas pernas bem torneadas que ele fora incapaz de não admirar enquanto as acompanhava do apartamento até a caminhonete. Finalmente, quando parou diante da casa de sua mãe para que elas descessem, no momento em que foi até a calçada para abrir a porta da caminhonete, Joe aspirou profundamente o ar frio e cortante.
— Vejo vocês duas lá dentro daqui a pouco, depois que estacionar. - Demi assentiu, mas não fez contato visual com ele, enquanto ajudava Summer a pular em seus braços. Ele não fumava desde o primeiro dia de treinamento com a equipe de bombeiros. Mas, pela primeira vez em muitos anos, Joe teria dado a vida por um cigarro. Não levou mais do que cinco minutos para achar um lugar para estacionar a caminhonete e entrar na casa de sua mãe, decorada com uma árvore de quase três metros de altura e ao som de canções natalinas. Mas como seus irmãos poderiam ter encontrado Demi tão rápido? Zach e Ryan estavam cada um de um lado dela e, quando riu de algo que eles lhe disseram, ela ficou linda. Tão linda que o fazia sentir um nó no estômago cada vez que olhava para ela. Ele mataria seus irmãos. Se eles ousassem colocar as mãos nela, seriam homens mortos. E, então, quase em câmera lenta, ele viu o conhecido movimento de ataque de Zach, quando o irmão ergueu o braço para tirar uma mecha de cabelo dos olhos dela. Joe estava a meio caminho da sala, com os punhos cerrados, quando a mãe parou-o com um abraço.
— Querido, fico feliz por finalmente ter chegado. — Ela olhou para o outro lado da sala, onde seus irmãos estavam entretendo Demi. — E estou tão feliz por ter trazido Demi e Summer com você. Elas são adoráveis. Absolutamente adoráveis. - Joe tentou fazer sua pressão sanguínea voltar ao normal. Ele não tinha nenhum direito sobre Demi. Talvez Sophie tivesse razão. Talvez alguém como Demi fosse exatamente o que um idiota como o Zach precisasse para enxergar e mudar seu jeito de ser. Mas só de pensar nisso o sangue de Joe já ficava mais quente. Sentindo o olhar da mãe sobre ele, de alguma maneira, conseguiu se controlar o suficiente para comentar:
— Parece que vamos ter outra festa maravilhosa, mãe.
— Contanto que todos vocês estejam aqui, estou feliz. Bem, menos um, infelizmente, mas sei que Smith fez o que pôde para voltar. - Smith não tinha conseguido cancelar a agenda de filmagens para voar até São Francisco. Verdade seja dita, Joe estava impressionado com o número de compromissos familiares aos quais Smith conseguia comparecer. Na verdade, eles estavam empatados: a cada filmagem da qual Smith não conseguia escapar, Joe tinha de atender a um chamado de incêndio em vez de ver a família. A risada de Demi o fez olhar de volta para ela, apesar de seus esforços para olhar para outro lugar. Ele estava entre querer receber uma chamada de emergência e fugir da tentação e não querer parar de olhar para ela nunca mais. A julgar pelo modo que Zach estava prestando atenção em cada palavra dela, podia dizer que o irmão estava se sentindo da mesma forma.
— Demi me falou a coisa mais meiga quando nos conhecemos. — As mãos da mãe sobre o braço dele o fizeram voltar a atenção para ela. — Ela me agradeceu por criar um homem tão maravilhoso, que fez tanta diferença na vida dela. — Ele observou a mãe engolir em seco. — Quase comecei a chorar lá mesmo na cozinha, pensando no que poderia ter acontecido a ela e à filha se você não estivesse lá. - Ele sabia que era melhor não pensar na cena, no que teria sido se ele não tivesse chegado a tempo. Em vez disso, disse a si mesmo que estava feliz pela lembrança do que eles eram um para o outro. Demi era a mulher a quem ele salvara. Na única vez em que tinha cometido o erro de se envolver com uma vítima de incêndio a quem tinha salvo, as coisas tinham dado muito errado. Depois de todos estes anos, ainda mal podia acreditar no que Kate fizera quando ele terminou com ela, que ela...
— Joe, querido, você está bem? - Diante da mão da mãe sobre o braço dele e da pergunta tenra, porém preocupada, ele enterrou a memória de volta. Ainda assim, precisava fazer a mãe entender que Demi não era diferente de nenhuma outra vítima de incêndio, que não havia nada de especial entre eles.
— Ela ainda está processando o que aconteceu. É perfeitamente normal.
— Acho que sim — ela disse ternamente. — Mas não esperava que viesse se desculpar comigo. - Ele franziu a testa.
— Ela se desculpou?
— Ela sente-se responsável por você ter se machucado. Disse que, se tivesse andado mais rápido, se tivesse conseguido se controlar mais, você não estaria onde estava quando a viga caiu.
— Isso é bobagem. - Ele não percebeu que tinha se expressado em voz alta até sua mãe olhar para ele com as sobrancelhas levantadas, mas não podia suportar a ideia de Demi se culpar, de alguma forma, por qualquer coisa que tivesse acontecido.
— Ela foi incrivelmente forte. Deveria ter ficado inconsciente muito antes, - mas estava lutando pela vida da filha. — Ele fechou os olhos por um segundo e voltou para dentro da fumaça. — Você deveria tê-la visto.
— Sophie está muito feliz por terem contato de novo. Espero vê-la mais vezes. - Só Zach sabia que ele não saía mais com vítimas de incêndio — e a razão disso. E, provavelmente, foi por esse motivo que Zach pensou não haver problemas em investir em Demi, pois ele sabia que estar com ela quebraria uma das regras mais rígidas e seguras de Joe. No entanto, graças a Deus, a mãe dele nunca acreditara em “operação cupido”. Assim, ele procurou não ler nada nas entrelinhas da mensagem dela.
— O que gostaria de beber, querido? - Nossa! Como ele precisava de alguma coisa para relaxar. O problema era que, mesmo não sendo seu turno oficial, o batalhão estava com falta de pessoal durante as festas, e ele concordara em ser o backup na lista de plantão. Isso significava que não poderia beber naquela noite.
— Pode ir entreter seus convidados, mãe. Eu providenciarei minha bebida.
— OK. Se não se incomodar em acender o fogo do braseiro, eu agradeceria muito. - Qualquer um de seus irmãos poderia ter acendido o fogo para ela, mas Joe sabia que sua mãe gostava que ele o fizesse porque — com razão — presumia que ele seria mais cuidadoso do que os outros com relação à segurança.
— Sem problemas. - Ela beijou-o no rosto e voltou para junto de um grupo de velhos amigos. Contudo, em vez de seguir para o bar para tomar um refrigerante, Joe fez uma linha reta em direção à mulher de quem planejara ficar longe a noite toda.
— Ela sente-se responsável por você ter se machucado. Disse que, se tivesse andado mais rápido, se tivesse conseguido se controlar mais, você não estaria onde estava quando a viga caiu.
— Isso é bobagem. - Ele não percebeu que tinha se expressado em voz alta até sua mãe olhar para ele com as sobrancelhas levantadas, mas não podia suportar a ideia de Demi se culpar, de alguma forma, por qualquer coisa que tivesse acontecido.
— Ela foi incrivelmente forte. Deveria ter ficado inconsciente muito antes, - mas estava lutando pela vida da filha. — Ele fechou os olhos por um segundo e voltou para dentro da fumaça. — Você deveria tê-la visto.
— Sophie está muito feliz por terem contato de novo. Espero vê-la mais vezes. - Só Zach sabia que ele não saía mais com vítimas de incêndio — e a razão disso. E, provavelmente, foi por esse motivo que Zach pensou não haver problemas em investir em Demi, pois ele sabia que estar com ela quebraria uma das regras mais rígidas e seguras de Joe. No entanto, graças a Deus, a mãe dele nunca acreditara em “operação cupido”. Assim, ele procurou não ler nada nas entrelinhas da mensagem dela.
— O que gostaria de beber, querido? - Nossa! Como ele precisava de alguma coisa para relaxar. O problema era que, mesmo não sendo seu turno oficial, o batalhão estava com falta de pessoal durante as festas, e ele concordara em ser o backup na lista de plantão. Isso significava que não poderia beber naquela noite.
— Pode ir entreter seus convidados, mãe. Eu providenciarei minha bebida.
— OK. Se não se incomodar em acender o fogo do braseiro, eu agradeceria muito. - Qualquer um de seus irmãos poderia ter acendido o fogo para ela, mas Joe sabia que sua mãe gostava que ele o fizesse porque — com razão — presumia que ele seria mais cuidadoso do que os outros com relação à segurança.
— Sem problemas. - Ela beijou-o no rosto e voltou para junto de um grupo de velhos amigos. Contudo, em vez de seguir para o bar para tomar um refrigerante, Joe fez uma linha reta em direção à mulher de quem planejara ficar longe a noite toda.
Continua.. Mas tarde posto mais da mini fic e de LSS. Beijos!
ai scrr q divo preciso de mais mds mds mds mds mds posta logo :)
ResponderExcluirPosta logoo
ResponderExcluirAi que ódio do Joe, ele tem que deixar de ser tão frio assim :/
ResponderExcluirquero que Sophie tranque ele dentro de algum lugar, de preferencia, um quarto, junto com Demi e eles se agarrem e façam o que tiverem que fazer logo kkkkkkkkkkk alguém tem que amolecer o coração desse homem, e eu tenho certeza que vai ser Demi e Summer :))
posta logo, beijos <3
Ahhh ta divo
ResponderExcluirMda a Summer ja ta amando o Joe mais um motivo pra Dem ficar com ele
O joe ja ta gamado sCOR
Demi tao fofa dizendo aquilo pra mae do Joe
Posta Logo
Xoxo
Posta maisss
ResponderExcluirA Kate ta morta ne?!
ResponderExcluirOk, não precisa responder. Haha
Parabéns pela mini fic, ela está cada vez melhor. :)
Preciso de maaaaaais <3
ResponderExcluirPosta +++++
ResponderExcluirPerrfeitoooo
ResponderExcluiransiosa para saber maisss
beijosss