A noite caiu sobre Nova York como um piscar de olhos. Nas
ruas da cidade os homens cortejavam as mulheres com cantadas baratas e sorrisos
presunçosos, o que aconteceu com Demi desde que havia saído de casa e partia
para o restaurante que Dianna pediu para que ela a encontrasse. O nervoso a
dominava, as mãos trêmulas não saiam de dentro dos bolsos da jaqueta jeans que
Demi vestia sobre o vestido delicado. O que Dianna queria? Demi não
conseguia parar de pensar no “rapaz” que
estava “apaixonado” por ela que
Dianna havia lhe apresentado alguns anos atrás. Não passava de um golpe e
Dianna acabou faturando muitos dólares quando ela se deixou influenciar pelas
palavras doces de Antônio Castillo, um homem de vinte e nove anos e um famoso
dono de vinícola espanhola, e acabou na cama dele por três vezes. Deus! O que
Dianna queria? Demi tornou a pensar. Não queria atender a ligação da mãe a início,
mas acabou inconscientemente atendendo surpreendendo a si mesma. Eram tantas
ideias absurdas que passavam por sua cabeça. Será que Dianna diria que era
mentira tudo que havia dito sobre Inácio Lovato, seu pai? Será que ela tentaria
arrumar algum “pretendente” para ela? Demi esperava de todo o coração que fosse
a primeira opção, ela não era mais uma adolescente inocente que se deixaria se
influenciar pela mãe mentirosa e por homens que só pensavam com a cabeça
debaixo.
Caminhando por mais alguns quarteirões, Demi adentrou o
restaurante que ficava em frente ao Central Park e procurou pela mãe que já a
esperava em uma das mesas mais afastadas das mesas já ocupadas. Respira, você
consegue. Disse mentalmente a si mesma e caminhou até a mesa onde a mãe estava
sentada.
- Vivi para ver
a minha menininha usar um vestido por vontade própria. – Demi revirou os olhos
quando Dianna a abraçou. Por que diabos ela insistia em ser falsa quando as
duas sabiam que não era daquela forma que as coisas funcionavam? As duas se
sentaram e Demi preferiu checar alguma mensagem no celular a ter que olhar para
a mãe.
- Senhoras, boa
noite. – O garçom quebrou o clima tenso que já se formava na mesa. – Posso
anotar os seus pedidos? – Demi verificou o cardápio e pediu o primeiro suco que viu e
escolheu um prato qualquer, já Dianna pediu por uma bebida com álcool e
escolheu um prato que Demi nem mesmo sabia pronunciar o nome.
- Então. – Demi
estava tão desconfortável e angustiada que mal conseguiu olhar nos olhos de
Dianna, permaneceu fingindo estar envolvida com o cardápio por vários minutos,
até que não suportou mais sentir o olhar da mãe sobre si.
- Preciso de
dinheiro, as contas venceram, os armários estão vazios e as minhas roupas
ultrapassadas. – Demi achou que não iria conseguir olhar para a própria mãe,
mas quando o fez não conseguiu desviar o olhar da figura de Dianna por nada.
Era por isso que ela ligou? A mulher literalmente não se importava? Era isso?
Indignada, Demi franziu o cenho, fitou as suas unhas pintadas de cor de rosa e
tornou a fitar a mãe.
- Pensei que.. –
Começou a dizer e um nó se formou em sua garganta. – Que.. esquece! - Os olhos marejaram do nada e Demi desviou o
olhar para outra mesa. – Posso te dar dinheiro para pagar as contas e para
comprar alimentos. – Disse voltando a olhar para a mãe.
- Quanto às
roupas Demetria? É a terceira vez que uso esse casaco. – Demi a olhou de cenho
franzido. Dianna estava vestida melhor até mesmo que ela e aquelas roupas
deveriam ser novinhas em folha.
- É no que eu
posso ajudar. – Disse calmamente sem querer perder a paciência e Dianna inchou
a olhando indignada. – Não sou rica e estou economizando para comprar um carro.
– Disse desconfortável com o olhar da outra.
- Demetria, eu
preciso de roupas. – Dianna a olhou ignorando completamente a sua explicação.
- Você não pode
vender um de seus casacos de pele caríssimos? Aposto que eles valem mais do que
eu posso te dar. – Disse cheia de receio. Não era aquele assunto que ela queria
discutir. – Ou você pode trabalhar..
- Eu não vou me
desfazer da minha coleção, Demetria! – Disse a mais velha como se fosse o maior
absurdo do mundo a ideia de trabalhar como qualquer
pessoa normal.
- Mãe, por
favor. – “Mãe” saiu antes mesmo que
ela pudesse se dar conta. – Eu pensei que você estava me convidando para jantar
para conversarmos.. – Insistiu sentindo os batimentos cardíacos se duplicarem a
cada segundo.
- Estamos
conversando oras. – Resmungou Dianna sem muita paciência. – Eu te chamaria para
jantar para falar mais o que?
- Você disse
que.. ele te machucou. – Demi fitou o
próprio colo e piscou algumas vezes tentando espantar o choro compulsivo. – Eu
quero saber, a gente pode superar isso juntas. – Uma lágrima solitária havia rolado pelo rosto bonito, mas
Demi tratou de limpá-la o mais rápido possível. Sentia-se tão estúpida e
vulnerável, queria poder fazer alguma coisa por Dianna, queria poder entendê-la
e mostrar todo o amor reprimido em seu peito à mãe que sempre a desprezava.
- Não diga
tolices. – A risada incrédula alcançou os ouvidos de Demi que se sentiu pior
ainda. – Não há nada para saber Demetria. Apenas me agradeça por vir ao mundo,
e o mínimo que você pode fazer em agradecimento é pagar as minhas contas. – O
tom rude de Dianna assustou ainda mais Demi que engoliu em seco e tratou de
limpar as lágrimas que rolavam por seu rosto. Por que Dianna tinha que
machucá-la daquela forma?
- Você deveria
ter feito enquanto ainda tinha tempo. – O coração de Demi gritou em dor e ela
se apressou em abrir a bolsa à procura da carteira. – Melhor que fazer uma
criança inocente sofrer, Dianna. – Jogando algumas notas de valor suficiente
para pagar a conta sobre a mesa, Demi se levantou e tornou a limpar as lágrimas
que rolavam por seu rosto. – Até amanhã o dinheiro estará na sua conta. – Dito
isso virou as costas e saiu o mais rápido que podia para longe daquela mulher
que a sufocava de todas as formas e assim que o fez Demi desabou em choro em
plena rua ignorando os olhares curiosos daqueles por onde ela passava.
“(...)
mas nem tudo são flores. E nem sempre serão; Você é muito jovem. Nem sempre
você e a sua mãe vão se entender, será assim com ela e com muitas outras
pessoas. Só não vale a pena ficar triste, tudo bem? Gaste o seu tempo sorrindo
e sendo feliz, aproveite o máximo de tudo que você tem e das pessoas que te
cercam porque nem todos que você ama estarão aqui para sempre, ok? (...)”.
Será que Jason estava certo? Foi pensando nas palavras
dele que Demi encontrou ânimo para ir a encontro da mãe, porém mais uma vez ela
a machucou com toda aquela ganância por dinheiro. Até quando seria daquele
jeito? Não tinha como eliminar todo aquele amor que Demi sentia pela mãe, era
impossível e tão errado, porém necessário. Dianna nunca dava o braço a torcer,
para Demi aquele era o momento que elas deveriam reformular toda a relação que
tinham uma vez que Dianna havia dito o que realmente tinha acontecido no
passado. Mas lá estava ela mais uma vez chorando e com o coração gritando de
dor, só caberia a Demi esquecer que tinha uma mãe.
- Desculpe moça,
você está bem? – De todas as pessoas que viviam em Manhattan, Demi jamais
pensaria que trombaria com Jake ao virar a rua naquele estado que ela se
encontrava. – Demi? Você está bem? – Jake a segurou gentilmente pelos ombros e
a olhou um tanto preocupado e por mais que Demi estivesse envolvida na própria
dor, ela o sentiu tenso e muito nervoso. – Por favor, fique calma. – Demi o
abraçou e se deixou ser abraçada por Jake por pelo menos cinco minutos de
muitas lágrimas. – Fique aqui, volto em cinco minutos, tudo bem? – Não deu nem
tempo responder, Jake a envolveu com o paletó e sumiu como um borrão, aliás,
tudo que Demi conseguia ver eram borrões e as vistas estavam tão embaçadas por
conta do choro. Acabou que Demi se sentou no pequeno muro de um canteiro de
flores de um prédio e se envolveu mais ao paletó de Jake para matar o frio. O
que ela tinha pensado? Dianna nunca cederia, era como esmurrar uma parede de
concreto. Que boba que ela era!
Foram mais de dez minutos esperando por Jake, Demi
aproveitava o tempo completamente alheia ao movimento da rua e as pessoas que
passavam por ela. Apenas observava o céu e as estrelas deixando algumas
lágrimas caírem molhando o rosto e o paletó de Jake. Que Deus lhe desse forças,
pedia silenciosamente vez ou outra fechando os olhos em oração e então mais
lágrimas vinham com o seu desabafo, o coração em pedaços doía horrores. Estava
na hora de esquecer, seguir a vida sem Dianna, os seus péssimos namorados ou
qualquer lembrança do passado. Ela conseguiria encontrar alguém para amar e
para amá-la.
- Desculpe por
fazê-la esperar. – Jake surgiu do nada, tão nervoso que as mãos chegavam tremer
e vez ou outra o rapaz olhava para trás assustado.
- Você está bem?
– Demi perguntou, a voz num fio e no fundo ela não queria saber, queria apenas
esquecer Dianna de uma vez só, se é que era possível.
- Estou! –
Respondeu com um pouco de exagero. – Eu.. Eu.. Eu estava assistindo uma partida
de beisebol com alguns amigos, um arremesso e os Yankees ganhariam o jogo, só
fiquei nervoso e um pouco ansioso. – Demi franziu o cenho e aceitou a mão que
Jake lhe oferecia. – E você? O que aconteceu? – Perguntou o rapaz olhando para
trás mais uma vez quando eles começaram a caminhar serenamente.
- Nada demais,
apenas bobeira minha. – Disse forçando um sorriso e Jake a olhou desconfiado.
Se ela queria esquecer o passado, teria que começar não chorando por Dianna.
- Tudo bem, já
sei, não é da minha conta. – Jake a abraçou de lado e Demi observou a mão em
seu ombro tremer algumas vezes. – Então? Vamos comer alguma coisa? – Perguntou olhando
para trás e Demi também olhou.
- Você está
realmente bem? – Tornou a perguntar e Jake assentiu.
- Vamos jantar?
– O rapaz perguntou e Demi franziu o cenho. Até que estava com fome quando saiu
de casa para encontrar a mãe, mas agora..
- Eu passo.
- Que tal um
hambúrguer? – Perguntou o rapaz e Demi negou. – Algodão doce? Pizza? Nachos?
Cachorro quente? Churros? Ou um sorvete?! – Perguntou por último e Demi riu. –
Ei, aceita o hambúrguer, vai ser delicioso e muito divertido. – Pensar em um
delicioso hambúrguer despertou a sua fome, ela só não poderia contar para
Selena que a mataria se soubesse que ela estava quebrando o cronograma
alimentar que elas haviam feito junto à nutricionista.
- Tudo bem, um
hambúrguer. – Concordou pensando que não faria nenhum mal e ela estava certa.
Comer com Jake havia sido divertido, ele tentava animá-la e parecia muito
feliz, por mais tenso que estivesse, com a ideia de comer um delicioso
hambúrguer do McDonald’s.
- Ah não Demi!
Não acredito que você não vai comer. – Estavam sentados a mesa há mais de
trinta minutos, Jake sempre tentava manter o clima entre eles agradável, mas
Demi estava calada e pouco comia, preferia concordar com o que ele falava e rir
de alguma piada ao se interagir, mas mesmo assim estava sendo estranhamente
divertido para ela.
- Está
fantástico, mas é muito grande. – Ela olhou desacreditada para o hambúrguer,
era realmente enorme e muito saboroso, porém ela já estava em seu limite.
- Tudo bem
princesa. – Jake sorriu para ela buscando por seus dedos para enlaçá-los aos
dele. – Vamos? – Demi assentiu e abraçou o braço de Jake enquanto eles
caminhavam para fora do fast food. – Está melhor? – Jake perguntou conforme
caminhavam. À noite, o céu e as estrelas eram tão lindos. Demi assentiu e
esboçou um pequeno sorriso ao fitar o céu e os tantos arranha-céus de
Manhattan.
- Obrigada pela
noite, Jake. – Mais uma vez ele tinha a salvado de Dianna e de todos aqueles
sentimentos ruins que vinham junto com ela. – Eu vou pegar um Táxi para voltar
para casa. – Disse assim que avistou um grupo de taxistas a poucos metros de
onde estavam.
- Não! – Demi o
olhou e franziu o cenho, porque às vezes ele parecia estar tão nervoso? – Eu
posso te levar. – Disse o rapaz mais calmo e de repente ele parou no meio do caminho e a olhou intensamente. – Passa essa noite comigo? – Pediu a puxando
mais para ele e Demi não soube o que fazer. – Estou com saudade do seu beijo,
do seu toque, do seu gosto… – Nenhuma mulher seria capaz de resistir ao toque
dos lábios de Jake contra o pescoço, das mãos dele espalmadas as
costas sem permitir que ela pudesse escapar dos braços fortes e do calor
que o corpo forte masculino emanava.
- Eu tenho que
trabalhar amanhã cedo. – Disse de olhos fechados enlaçando o pescoço de Jake
com os braços sentindo os beijos que ele agora distribuía pelo rosto
deixá-la tonta de tesão.
- Eu te levo
para casa amanhã às sete. – Os olhos marrons fitaram os azuis e os lábios se
fundiram com o mais puro desejo desesperado que um corpo sentia para ter o
outro, tanto foi que Demi acabou gemendo nos lábios de Jake quando ele a
apertou mais contra o corpo.
- Às sete e
quarenta. – Corrigiu ofegando e se deixando ser beijada mais uma vez.
- Às sete e
quarenta. – Jake a olhou e ofegou, Demi retribuiu o olhar e também ofegou, o
que fez os dois rir e de mãos dados caminharam até onde o carro de Jake estava
estacionado, cerca de dez metros de onde estavam.
A então “viagem” até
o apartamento de Jake não durou menos de dez minutos, o trânsito não estava
muito cheio como o de costume naquele horário e como sempre acontecia Demi
namorou Nova York fascinada com a beleza da cidade. Aquele lugar era tão lindo,
os prédios enormes de arquitetura sofisticada a cada esquina, as ruas largas e
as pessoas umas alheias às outras. Demi se lembrou de quando era adolescente e
cruzava cada esquina da cidade ao lado de Selena. Era tão divertido, elas riam
de qualquer coisa e na maioria das vezes estavam comendo besteiras e flertando
com os garotos estrangeiros que eram de tirar o fôlego de qualquer adolescente
com os hormônios a mil. Falando em hormônios.. Demi se sentiu exatamente da
mesma forma de quando via os garotos estrangeiros quando ela e Jake adentraram
o apartamento aos beijos. No elevador tinha sido difícil trocar algum carinho
visto que havia senhoras junto a eles, mas, céus, quando Jake destrancou a
porta do apartamento Demi o puxou pelo colarinho da camisa e o empurrou contra
a porta lhe atacando os lábios com tamanha fome. O que estava acontecendo com
ela? Não houve tempo para pensar, não quando ela desbotou ferozmente os botões
da camisa branca e quando Jake se livrou do paletó e da jaqueta que ela vestia.
Os lábios se fundiram e mais tarde depois de muitas mãos trabalhando em vários
pontos sensíveis, só deu tempo de Jake buscar pelo preservativo na carteira e
eles se uniram num só ofegando e movendo os corpos com desespero. O primeiro
round foi no sofá, mas logo veio o segundo na cama.
Demi se sentia tão bem nos braços de Jake, ela gostava da
forma como ele a olhava intensamente nos olhos, da forma como ele a segurava
pela cintura e entrava e saía de seu corpo. Rodeando o pescoço dele com os braços,
Demi o puxou para um beijo avassalador que se prolongou por minutos,
desgrudavam os lábios apenas para repor o ar e trocar olhares intensos.
A ideia de se
envolver com um homem a assustava. Havia os ex-namorados trapaceiros e
mentirosos e descobrir que Inácio Lovato não passava de um homem sem coração, um
monstro que violentou Dianna quase deixava Demi doente. Mas Jake parecia uma
exceção, Demi não conseguia sentir medo ou qualquer desconfiança em relação a
ele, o bonito rapaz de olhos azuis havia a conquistado a partir do momento que a
salvou de ser drogada naquele pub noite atrás. Foi confiando em Jake que Demi
permitiu possuí-lo e ser possuída por ele durante boa parte da noite até que os
dois finalmente estavam esgotados adormecidos.
***
- Jake? – O
quarto que passou a maior parte da noite sendo iluminado apenas pela luz do
abajur estava completamente claro, havia amanhecido e o celular de Demi havia a
despertado às sete e meia para que desse tempo de Jake levá-la para casa. –
Jake? – Os seios estavam escondidos com parte do lençol, os cabelos longos,
lisos e castanhos pouco emaranhados caiam divinamente pelas costas e pelos
ombros femininos. Como acontecia toda manhã, Demi sustentava a sua carinha de
sono e particularmente estava louca para dormir, mas tinha que trabalhar e foi
por conta daquela pequena razão que ela chamava Jake que dormia profundamente.
– Jake, eu estou indo. – Disse depois de beijá-lo no maxilar. Ele estava tão
bonito dormindo que Demi preferia pegar um táxi a acordá-lo. – Dorme querido, mas
tarde nós conversamos. – Demi o beijou de novo no maxilar e Jake esboçou um
pequeno e sonolento sorriso a puxando para os seus braços.
- Demi? – Ele
cobriu o corpo dela com o dele quente e forte e colou os lábios no pescoço dela
para beijá-lo. – Eu quero você mais uma vez princesa. – A voz rouca soou contra
o ouvido de Demi que suspirou e envolveu o corpo de Jake com os braços.
- Bom dia para
você também. – Ela disse tentando ser agradável pela manhã e até esboçou um
sorriso ao ver o sorriso que Jake esboçou para ela antes de levar os beijos do
pescoço para perto dos seios de pele alva que tinham pequenos rosados que
entregavam que a boca de Jake esteve ali por várias vezes.
- Bom dia. – O
sorriso esperto dele sumiu quando os mamilos receberam beijos quentes e
carinhosos. – São lindos. – Demi corou e roubou um rápido selinho.
- Sete e
quarenta, tenho que ir para casa. – Se ela pudesse ficaria na cama o dia inteiro
dormindo e quem sabe fazendo amor com Jake, mas havia o trabalho. Demi ronronou quando os lábios de
Jake depositaram acima de seu umbigo um beijo provocante e então os beijos
começaram a descer naquela direção. – Jake! Tenho que trabalhar, sério, não
posso me atrasar de novo. – Habilmente Demi se soltou dos braços fortes de Jake
e buscou por suas roupas.
- Dorme comigo
essa noite? – Ele pediu completamente lindo sentado à cama e com cara de sono.
E todos aqueles músculos? Demi demorou um pouco para processar o que Jake havia
dito, aqueles gominhos, os braços, os olhos azuis.. Ele era bom demais para ela.
- Jake.. – Demi
forçou um sorriso apanhando o vestido para vesti-lo depois de vestir sua roupa
íntima. Outra noite e depois mais uma noite.. O sexo era bom, Jake era uma boa
companhia, mas pensar em transar, por mais que Demi tenha o feito durante toda
a noite, ainda era assustador e um pouco desconfortável. – Eu... Eu tenho que trabalhar
em alguns projetos fora do escritório, não sei se hoje tenho à noite
disponível. – Disse arrumando o vestido no corpo ao mesmo tempo em que calçava
os sapatos e procurava pela jaqueta e a bolsa. – Eu já estou indo, vou pegar um
táxi. – Demi se sentou a beirada da cama e sorriu para Jake acariciando o peito
bonito dele com as mãos. – Não, você não vai me levar hoje. – Disse antes que
ele começasse a argumentar. – Outro dia, ok? Obrigada pelo hambúrguer e pela
noite maravilhosa.
- Você tem
certeza que não quer que eu te leve? – Jake perguntou levando as mãos ao rosto
de Demi.
- Está cedo. –
Disse fazendo careta e Jake riu. Quase oito da manhã não era tão cedo. – Eu vou
ficar bem, ok? – Jake assentiu e antes de deixá-la partir beijou os lábios de
Demi que retribuiu o beijo.
Conseguir pegar um táxi àquela hora da manhã foi tão
fácil quanto piscar os olhos, Demi observou toda a sua Nova York pela janela do
carro. Tudo estava como o de costume: extremamente movimentado. Quando o táxi
chegou ao destino, Demi pagou pela corrida e apressada adentrou o prédio
rezando para não estar atrasada, teria que estar na Gyllenhaal até as oito e
quarenta no máximo, porém a sorte não estava ao seu lado. O elevador estava na
cobertura e subir o jogo de escadas estava fora de cogitação, os exercícios
ficavam para o final de semana e quando ela tinha tempo para o final da tarde
durante a semana.
- De..mi? – A
mão gelada em seu ombro por um pouco não paralisou o seu coração. E aquela voz
chorosa? Demi arregalou os olhos ao se virar para encontrar uma Selena pálida
de boca sem cor alguma, os olhos vermelhados e que tremia.
- Sel? O que
aconteceu? – Perguntou tão pálida quanto Selena que a abraçou com força. – O
que aconteceu? – Tornou a perguntar nervosa fitando a amiga com o modelito que
geralmente usava para trabalhar: saia secretária preta, camisa branca de botões
e blazer preto. – Selena?! – Demi franziu o cenho limpando as lágrimas que
rolavam pelo rosto de Selena e também tremula, adentrou às pressas o elevador
quando o mesmo chegou ao hall carregado de passageiros.
- Ai! Ai meu
Deus! – Selena respirou fundo mal conseguindo ver um palmo nítido a sua frente.
– Dem, o Jason. – Choramingou nervosa e a tremedeira a tomou completamente.
- O que tem o
Jason? – Perguntou Demi umedecendo os lábios. – O que aconteceu Sel? – Tornou a
perguntar massageando as têmporas e tentando não pensar no pior.
- Eu.. eu
cheguei mais cedo, mas eles não me deixaram entrar. – Disse respirando fundo
para tentar se acalmar. – A CIA, o FBI, a imprensa.. Estão todos lá. – Demi
arregalou os olhos e engoliu em seco tentando não pensar no pior, mas já era
tarde demais. – O Jason foi assassinado.
Continua... Oi meninas, como vocês estão? Eu estou bem! Vocês estão gostando da fanfic? Vou ser sincera com vocês, estou ficando mais animada depois de escrever o capítulo 8.. tá monótono, mas é necessário por enquanto.. Comentem a opinião de vocês. Repostas AQUI
O nome do cap é o assassinato E SO ACONTECE NO FINAL VC ESTA DE BRINKS C MY FACE AMANDA. acalmei essa fic tem uma leitura tão gostosa to adorando faz o Joe aparecer logo
ResponderExcluirsei não mas pareceu que o Jake matou o próprio avô, será? ai meu deus to nervousa wgsjsbsj
ResponderExcluirfui otaria pensando que a demi e a Dianna iam começar a se dar bem...
amei o capítulo, to ansiosa pro próximo.
posta logo, bjsss
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ResponderExcluirJesus Cristo, aposto que foi o Jake que matou o próprio avô porq ele estava bem nervoso e tals mas pq ele faria isso?
ResponderExcluirEu estou adorando ft amando sua fic nova amanda só que eu quero o Joseph logo e não esse chato ai do Jake rum asdfjskal
Posta logo
caraca, to pasma... posta logoooooooooooooooooooooooooooo
ResponderExcluirVocê sempre fala o Joe vai aparecer mas quando exatamente.
ResponderExcluirTá ficando chato. Tá uma fic Jemi sem o Joe.
Só dando minha opinião.
Jack
ai Jesus...será que o Jake e assassino ??
ResponderExcluirTo amandoooo tudoooo
posta logoooo amoré
beijos