12.3.16

Capítulo 7 - Assassinato

A noite caiu sobre Nova York como um piscar de olhos. Nas ruas da cidade os homens cortejavam as mulheres com cantadas baratas e sorrisos presunçosos, o que aconteceu com Demi desde que havia saído de casa e partia para o restaurante que Dianna pediu para que ela a encontrasse. O nervoso a dominava, as mãos trêmulas não saiam de dentro dos bolsos da jaqueta jeans que Demi vestia sobre o vestido delicado. O que Dianna queria? Demi não conseguia parar de pensar no “rapaz” que estava “apaixonado” por ela que Dianna havia lhe apresentado alguns anos atrás. Não passava de um golpe e Dianna acabou faturando muitos dólares quando ela se deixou influenciar pelas palavras doces de Antônio Castillo, um homem de vinte e nove anos e um famoso dono de vinícola espanhola, e acabou na cama dele por três vezes. Deus! O que Dianna queria? Demi tornou a pensar. Não queria atender a ligação da mãe a início, mas acabou inconscientemente atendendo surpreendendo a si mesma. Eram tantas ideias absurdas que passavam por sua cabeça. Será que Dianna diria que era mentira tudo que havia dito sobre Inácio Lovato, seu pai? Será que ela tentaria arrumar algum “pretendente” para ela? Demi esperava de todo o coração que fosse a primeira opção, ela não era mais uma adolescente inocente que se deixaria se influenciar pela mãe mentirosa e por homens que só pensavam com a cabeça debaixo.

Caminhando por mais alguns quarteirões, Demi adentrou o restaurante que ficava em frente ao Central Park e procurou pela mãe que já a esperava em uma das mesas mais afastadas das mesas já ocupadas. Respira, você consegue. Disse mentalmente a si mesma e caminhou até a mesa onde a mãe estava sentada.

   - Vivi para ver a minha menininha usar um vestido por vontade própria. – Demi revirou os olhos quando Dianna a abraçou. Por que diabos ela insistia em ser falsa quando as duas sabiam que não era daquela forma que as coisas funcionavam? As duas se sentaram e Demi preferiu checar alguma mensagem no celular a ter que olhar para a mãe.

   - Senhoras, boa noite. – O garçom quebrou o clima tenso que já se formava na mesa. – Posso anotar os seus pedidos? – Demi verificou o cardápio e pediu o primeiro suco que viu e escolheu um prato qualquer, já Dianna pediu por uma bebida com álcool e escolheu um prato que Demi nem mesmo sabia pronunciar o nome.

   - Então. – Demi estava tão desconfortável e angustiada que mal conseguiu olhar nos olhos de Dianna, permaneceu fingindo estar envolvida com o cardápio por vários minutos, até que não suportou mais sentir o olhar da mãe sobre si.

   - Preciso de dinheiro, as contas venceram, os armários estão vazios e as minhas roupas ultrapassadas. – Demi achou que não iria conseguir olhar para a própria mãe, mas quando o fez não conseguiu desviar o olhar da figura de Dianna por nada. Era por isso que ela ligou? A mulher literalmente não se importava? Era isso? Indignada, Demi franziu o cenho, fitou as suas unhas pintadas de cor de rosa e tornou a fitar a mãe.

   - Pensei que.. – Começou a dizer e um nó se formou em sua garganta. – Que.. esquece!  - Os olhos marejaram do nada e Demi desviou o olhar para outra mesa. – Posso te dar dinheiro para pagar as contas e para comprar alimentos. – Disse voltando a olhar para a mãe.

   - Quanto às roupas Demetria? É a terceira vez que uso esse casaco. – Demi a olhou de cenho franzido. Dianna estava vestida melhor até mesmo que ela e aquelas roupas deveriam ser novinhas em folha.

   - É no que eu posso ajudar. – Disse calmamente sem querer perder a paciência e Dianna inchou a olhando indignada. – Não sou rica e estou economizando para comprar um carro. – Disse desconfortável com o olhar da outra.

   - Demetria, eu preciso de roupas. – Dianna a olhou ignorando completamente a sua explicação.

   - Você não pode vender um de seus casacos de pele caríssimos? Aposto que eles valem mais do que eu posso te dar. – Disse cheia de receio. Não era aquele assunto que ela queria discutir. – Ou você pode trabalhar..

   - Eu não vou me desfazer da minha coleção, Demetria! – Disse a mais velha como se fosse o maior absurdo do mundo a ideia de trabalhar como qualquer pessoa normal.

   - Mãe, por favor. – “Mãe” saiu antes mesmo que ela pudesse se dar conta. – Eu pensei que você estava me convidando para jantar para conversarmos.. – Insistiu sentindo os batimentos cardíacos se duplicarem a cada segundo.

   - Estamos conversando oras. – Resmungou Dianna sem muita paciência. – Eu te chamaria para jantar para falar mais o que?

   - Você disse que.. ele te machucou. – Demi fitou o próprio colo e piscou algumas vezes tentando espantar o choro compulsivo. – Eu quero saber, a gente pode superar isso juntas. – Uma lágrima solitária havia rolado pelo rosto bonito, mas Demi tratou de limpá-la o mais rápido possível. Sentia-se tão estúpida e vulnerável, queria poder fazer alguma coisa por Dianna, queria poder entendê-la e mostrar todo o amor reprimido em seu peito à mãe que sempre a desprezava.

   - Não diga tolices. – A risada incrédula alcançou os ouvidos de Demi que se sentiu pior ainda. – Não há nada para saber Demetria. Apenas me agradeça por vir ao mundo, e o mínimo que você pode fazer em agradecimento é pagar as minhas contas. – O tom rude de Dianna assustou ainda mais Demi que engoliu em seco e tratou de limpar as lágrimas que rolavam por seu rosto. Por que Dianna tinha que machucá-la daquela forma?

   - Você deveria ter feito enquanto ainda tinha tempo. – O coração de Demi gritou em dor e ela se apressou em abrir a bolsa à procura da carteira. – Melhor que fazer uma criança inocente sofrer, Dianna. – Jogando algumas notas de valor suficiente para pagar a conta sobre a mesa, Demi se levantou e tornou a limpar as lágrimas que rolavam por seu rosto. – Até amanhã o dinheiro estará na sua conta. – Dito isso virou as costas e saiu o mais rápido que podia para longe daquela mulher que a sufocava de todas as formas e assim que o fez Demi desabou em choro em plena rua ignorando os olhares curiosos daqueles por onde ela passava.


“(...) mas nem tudo são flores. E nem sempre serão; Você é muito jovem. Nem sempre você e a sua mãe vão se entender, será assim com ela e com muitas outras pessoas. Só não vale a pena ficar triste, tudo bem? Gaste o seu tempo sorrindo e sendo feliz, aproveite o máximo de tudo que você tem e das pessoas que te cercam porque nem todos que você ama estarão aqui para sempre, ok? (...)”.


Será que Jason estava certo? Foi pensando nas palavras dele que Demi encontrou ânimo para ir a encontro da mãe, porém mais uma vez ela a machucou com toda aquela ganância por dinheiro. Até quando seria daquele jeito? Não tinha como eliminar todo aquele amor que Demi sentia pela mãe, era impossível e tão errado, porém necessário. Dianna nunca dava o braço a torcer, para Demi aquele era o momento que elas deveriam reformular toda a relação que tinham uma vez que Dianna havia dito o que realmente tinha acontecido no passado. Mas lá estava ela mais uma vez chorando e com o coração gritando de dor, só caberia a Demi esquecer que tinha uma mãe.

   - Desculpe moça, você está bem? – De todas as pessoas que viviam em Manhattan, Demi jamais pensaria que trombaria com Jake ao virar a rua naquele estado que ela se encontrava. – Demi? Você está bem? – Jake a segurou gentilmente pelos ombros e a olhou um tanto preocupado e por mais que Demi estivesse envolvida na própria dor, ela o sentiu tenso e muito nervoso. – Por favor, fique calma. – Demi o abraçou e se deixou ser abraçada por Jake por pelo menos cinco minutos de muitas lágrimas. – Fique aqui, volto em cinco minutos, tudo bem? – Não deu nem tempo responder, Jake a envolveu com o paletó e sumiu como um borrão, aliás, tudo que Demi conseguia ver eram borrões e as vistas estavam tão embaçadas por conta do choro. Acabou que Demi se sentou no pequeno muro de um canteiro de flores de um prédio e se envolveu mais ao paletó de Jake para matar o frio. O que ela tinha pensado? Dianna nunca cederia, era como esmurrar uma parede de concreto. Que boba que ela era!

Foram mais de dez minutos esperando por Jake, Demi aproveitava o tempo completamente alheia ao movimento da rua e as pessoas que passavam por ela. Apenas observava o céu e as estrelas deixando algumas lágrimas caírem molhando o rosto e o paletó de Jake. Que Deus lhe desse forças, pedia silenciosamente vez ou outra fechando os olhos em oração e então mais lágrimas vinham com o seu desabafo, o coração em pedaços doía horrores. Estava na hora de esquecer, seguir a vida sem Dianna, os seus péssimos namorados ou qualquer lembrança do passado. Ela conseguiria encontrar alguém para amar e para amá-la.

   - Desculpe por fazê-la esperar. – Jake surgiu do nada, tão nervoso que as mãos chegavam tremer e vez ou outra o rapaz olhava para trás assustado.

   - Você está bem? – Demi perguntou, a voz num fio e no fundo ela não queria saber, queria apenas esquecer Dianna de uma vez só, se é que era possível.

   - Estou! – Respondeu com um pouco de exagero. – Eu.. Eu.. Eu estava assistindo uma partida de beisebol com alguns amigos, um arremesso e os Yankees ganhariam o jogo, só fiquei nervoso e um pouco ansioso. – Demi franziu o cenho e aceitou a mão que Jake lhe oferecia. – E você? O que aconteceu? – Perguntou o rapaz olhando para trás mais uma vez quando eles começaram a caminhar serenamente.

   - Nada demais, apenas bobeira minha. – Disse forçando um sorriso e Jake a olhou desconfiado. Se ela queria esquecer o passado, teria que começar não chorando por Dianna.

    - Tudo bem, já sei, não é da minha conta. – Jake a abraçou de lado e Demi observou a mão em seu ombro tremer algumas vezes. – Então? Vamos comer alguma coisa? – Perguntou olhando para trás e Demi também olhou.

   - Você está realmente bem? – Tornou a perguntar e Jake assentiu.

   - Vamos jantar? – O rapaz perguntou e Demi franziu o cenho. Até que estava com fome quando saiu de casa para encontrar a mãe, mas agora..

   - Eu passo.

   - Que tal um hambúrguer? – Perguntou o rapaz e Demi negou. – Algodão doce? Pizza? Nachos? Cachorro quente? Churros? Ou um sorvete?! – Perguntou por último e Demi riu. – Ei, aceita o hambúrguer, vai ser delicioso e muito divertido. – Pensar em um delicioso hambúrguer despertou a sua fome, ela só não poderia contar para Selena que a mataria se soubesse que ela estava quebrando o cronograma alimentar que elas haviam feito junto à nutricionista.

   - Tudo bem, um hambúrguer. – Concordou pensando que não faria nenhum mal e ela estava certa. Comer com Jake havia sido divertido, ele tentava animá-la e parecia muito feliz, por mais tenso que estivesse, com a ideia de comer um delicioso hambúrguer do McDonald’s.

   - Ah não Demi! Não acredito que você não vai comer. – Estavam sentados a mesa há mais de trinta minutos, Jake sempre tentava manter o clima entre eles agradável, mas Demi estava calada e pouco comia, preferia concordar com o que ele falava e rir de alguma piada ao se interagir, mas mesmo assim estava sendo estranhamente divertido para ela.

   - Está fantástico, mas é muito grande. – Ela olhou desacreditada para o hambúrguer, era realmente enorme e muito saboroso, porém ela já estava em seu limite.

   - Tudo bem princesa. – Jake sorriu para ela buscando por seus dedos para enlaçá-los aos dele. – Vamos? – Demi assentiu e abraçou o braço de Jake enquanto eles caminhavam para fora do fast food. – Está melhor? – Jake perguntou conforme caminhavam. À noite, o céu e as estrelas eram tão lindos. Demi assentiu e esboçou um pequeno sorriso ao fitar o céu e os tantos arranha-céus de Manhattan.

   - Obrigada pela noite, Jake. – Mais uma vez ele tinha a salvado de Dianna e de todos aqueles sentimentos ruins que vinham junto com ela. – Eu vou pegar um Táxi para voltar para casa. – Disse assim que avistou um grupo de taxistas a poucos metros de onde estavam.

   - Não! – Demi o olhou e franziu o cenho, porque às vezes ele parecia estar tão nervoso?  – Eu posso te levar. – Disse o rapaz mais calmo e de repente ele parou no meio do caminho e a olhou intensamente. – Passa essa noite comigo? – Pediu a puxando mais para ele e Demi não soube o que fazer. – Estou com saudade do seu beijo, do seu toque, do seu gosto… – Nenhuma mulher seria capaz de resistir ao toque dos lábios de Jake contra o pescoço, das mãos dele espalmadas as costas sem permitir que ela pudesse escapar dos braços fortes e do calor que o corpo forte masculino emanava.

   - Eu tenho que trabalhar amanhã cedo. – Disse de olhos fechados enlaçando o pescoço de Jake com os braços sentindo os beijos que ele agora distribuía pelo rosto deixá-la tonta de tesão.

   - Eu te levo para casa amanhã às sete. – Os olhos marrons fitaram os azuis e os lábios se fundiram com o mais puro desejo desesperado que um corpo sentia para ter o outro, tanto foi que Demi acabou gemendo nos lábios de Jake quando ele a apertou mais contra o corpo.

   - Às sete e quarenta. – Corrigiu ofegando e se deixando ser beijada mais uma vez.

   - Às sete e quarenta. – Jake a olhou e ofegou, Demi retribuiu o olhar e também ofegou, o que fez os dois rir e de mãos dados caminharam até onde o carro de Jake estava estacionado, cerca de dez metros de onde estavam.

A então “viagem” até o apartamento de Jake não durou menos de dez minutos, o trânsito não estava muito cheio como o de costume naquele horário e como sempre acontecia Demi namorou Nova York fascinada com a beleza da cidade. Aquele lugar era tão lindo, os prédios enormes de arquitetura sofisticada a cada esquina, as ruas largas e as pessoas umas alheias às outras. Demi se lembrou de quando era adolescente e cruzava cada esquina da cidade ao lado de Selena. Era tão divertido, elas riam de qualquer coisa e na maioria das vezes estavam comendo besteiras e flertando com os garotos estrangeiros que eram de tirar o fôlego de qualquer adolescente com os hormônios a mil. Falando em hormônios.. Demi se sentiu exatamente da mesma forma de quando via os garotos estrangeiros quando ela e Jake adentraram o apartamento aos beijos. No elevador tinha sido difícil trocar algum carinho visto que havia senhoras junto a eles, mas, céus, quando Jake destrancou a porta do apartamento Demi o puxou pelo colarinho da camisa e o empurrou contra a porta lhe atacando os lábios com tamanha fome. O que estava acontecendo com ela? Não houve tempo para pensar, não quando ela desbotou ferozmente os botões da camisa branca e quando Jake se livrou do paletó e da jaqueta que ela vestia. Os lábios se fundiram e mais tarde depois de muitas mãos trabalhando em vários pontos sensíveis, só deu tempo de Jake buscar pelo preservativo na carteira e eles se uniram num só ofegando e movendo os corpos com desespero. O primeiro round foi no sofá, mas logo veio o segundo na cama.

Demi se sentia tão bem nos braços de Jake, ela gostava da forma como ele a olhava intensamente nos olhos, da forma como ele a segurava pela cintura e entrava e saía de seu corpo. Rodeando o pescoço dele com os braços, Demi o puxou para um beijo avassalador que se prolongou por minutos, desgrudavam os lábios apenas para repor o ar e trocar olhares intensos.

 A ideia de se envolver com um homem a assustava. Havia os ex-namorados trapaceiros e mentirosos e descobrir que Inácio Lovato não passava de um homem sem coração, um monstro que violentou Dianna quase deixava Demi doente. Mas Jake parecia uma exceção, Demi não conseguia sentir medo ou qualquer desconfiança em relação a ele, o bonito rapaz de olhos azuis havia a conquistado a partir do momento que a salvou de ser drogada naquele pub noite atrás. Foi confiando em Jake que Demi permitiu possuí-lo e ser possuída por ele durante boa parte da noite até que os dois finalmente estavam esgotados adormecidos.


***


   - Jake? – O quarto que passou a maior parte da noite sendo iluminado apenas pela luz do abajur estava completamente claro, havia amanhecido e o celular de Demi havia a despertado às sete e meia para que desse tempo de Jake levá-la para casa. – Jake? – Os seios estavam escondidos com parte do lençol, os cabelos longos, lisos e castanhos pouco emaranhados caiam divinamente pelas costas e pelos ombros femininos. Como acontecia toda manhã, Demi sustentava a sua carinha de sono e particularmente estava louca para dormir, mas tinha que trabalhar e foi por conta daquela pequena razão que ela chamava Jake que dormia profundamente. – Jake, eu estou indo. – Disse depois de beijá-lo no maxilar. Ele estava tão bonito dormindo que Demi preferia pegar um táxi a acordá-lo. – Dorme querido, mas tarde nós conversamos. – Demi o beijou de novo no maxilar e Jake esboçou um pequeno e sonolento sorriso a puxando para os seus braços.

   - Demi? – Ele cobriu o corpo dela com o dele quente e forte e colou os lábios no pescoço dela para beijá-lo. – Eu quero você mais uma vez princesa. – A voz rouca soou contra o ouvido de Demi que suspirou e envolveu o corpo de Jake com os braços.

   - Bom dia para você também. – Ela disse tentando ser agradável pela manhã e até esboçou um sorriso ao ver o sorriso que Jake esboçou para ela antes de levar os beijos do pescoço para perto dos seios de pele alva que tinham pequenos rosados que entregavam que a boca de Jake esteve ali por várias vezes.

   - Bom dia. – O sorriso esperto dele sumiu quando os mamilos receberam beijos quentes e carinhosos. – São lindos. – Demi corou e roubou um rápido selinho.

   - Sete e quarenta, tenho que ir para casa. – Se ela pudesse ficaria na cama o dia inteiro dormindo e quem sabe fazendo amor com Jake, mas havia o trabalho. Demi ronronou quando os lábios de Jake depositaram acima de seu umbigo um beijo provocante e então os beijos começaram a descer naquela direção. – Jake! Tenho que trabalhar, sério, não posso me atrasar de novo. – Habilmente Demi se soltou dos braços fortes de Jake e buscou por suas roupas.

   - Dorme comigo essa noite? – Ele pediu completamente lindo sentado à cama e com cara de sono. E todos aqueles músculos? Demi demorou um pouco para processar o que Jake havia dito, aqueles gominhos, os braços, os olhos azuis.. Ele era bom demais para ela.

   - Jake.. – Demi forçou um sorriso apanhando o vestido para vesti-lo depois de vestir sua roupa íntima. Outra noite e depois mais uma noite.. O sexo era bom, Jake era uma boa companhia, mas pensar em transar, por mais que Demi tenha o feito durante toda a noite, ainda era assustador e um pouco desconfortável. – Eu... Eu tenho que trabalhar em alguns projetos fora do escritório, não sei se hoje tenho à noite disponível. – Disse arrumando o vestido no corpo ao mesmo tempo em que calçava os sapatos e procurava pela jaqueta e a bolsa. – Eu já estou indo, vou pegar um táxi. – Demi se sentou a beirada da cama e sorriu para Jake acariciando o peito bonito dele com as mãos. – Não, você não vai me levar hoje. – Disse antes que ele começasse a argumentar. – Outro dia, ok? Obrigada pelo hambúrguer e pela noite maravilhosa.

   - Você tem certeza que não quer que eu te leve? – Jake perguntou levando as mãos ao rosto de Demi.

   - Está cedo. – Disse fazendo careta e Jake riu. Quase oito da manhã não era tão cedo. – Eu vou ficar bem, ok? – Jake assentiu e antes de deixá-la partir beijou os lábios de Demi que retribuiu o beijo.

Conseguir pegar um táxi àquela hora da manhã foi tão fácil quanto piscar os olhos, Demi observou toda a sua Nova York pela janela do carro. Tudo estava como o de costume: extremamente movimentado. Quando o táxi chegou ao destino, Demi pagou pela corrida e apressada adentrou o prédio rezando para não estar atrasada, teria que estar na Gyllenhaal até as oito e quarenta no máximo, porém a sorte não estava ao seu lado. O elevador estava na cobertura e subir o jogo de escadas estava fora de cogitação, os exercícios ficavam para o final de semana e quando ela tinha tempo para o final da tarde durante a semana.

   - De..mi? – A mão gelada em seu ombro por um pouco não paralisou o seu coração. E aquela voz chorosa? Demi arregalou os olhos ao se virar para encontrar uma Selena pálida de boca sem cor alguma, os olhos vermelhados e que tremia.

   - Sel? O que aconteceu? – Perguntou tão pálida quanto Selena que a abraçou com força. – O que aconteceu? – Tornou a perguntar nervosa fitando a amiga com o modelito que geralmente usava para trabalhar: saia secretária preta, camisa branca de botões e blazer preto. – Selena?! – Demi franziu o cenho limpando as lágrimas que rolavam pelo rosto de Selena e também tremula, adentrou às pressas o elevador quando o mesmo chegou ao hall carregado de passageiros.

   - Ai! Ai meu Deus! – Selena respirou fundo mal conseguindo ver um palmo nítido a sua frente. – Dem, o Jason. – Choramingou nervosa e a tremedeira a tomou completamente.

   - O que tem o Jason? – Perguntou Demi umedecendo os lábios. – O que aconteceu Sel? – Tornou a perguntar massageando as têmporas e tentando não pensar no pior.

   - Eu.. eu cheguei mais cedo, mas eles não me deixaram entrar. – Disse respirando fundo para tentar se acalmar. – A CIA, o FBI, a imprensa.. Estão todos lá. – Demi arregalou os olhos e engoliu em seco tentando não pensar no pior, mas já era tarde demais. – O Jason foi assassinado.


Continua... Oi meninas, como vocês estão? Eu estou bem! Vocês estão gostando da fanfic? Vou ser sincera com vocês, estou ficando mais animada depois de escrever o capítulo 8.. tá monótono, mas é necessário por enquanto.. Comentem a opinião de vocês. Repostas AQUI


8 comentários:

  1. O nome do cap é o assassinato E SO ACONTECE NO FINAL VC ESTA DE BRINKS C MY FACE AMANDA. acalmei essa fic tem uma leitura tão gostosa to adorando faz o Joe aparecer logo

    ResponderExcluir
  2. sei não mas pareceu que o Jake matou o próprio avô, será? ai meu deus to nervousa wgsjsbsj
    fui otaria pensando que a demi e a Dianna iam começar a se dar bem...
    amei o capítulo, to ansiosa pro próximo.
    posta logo, bjsss

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  5. Jesus Cristo, aposto que foi o Jake que matou o próprio avô porq ele estava bem nervoso e tals mas pq ele faria isso?
    Eu estou adorando ft amando sua fic nova amanda só que eu quero o Joseph logo e não esse chato ai do Jake rum asdfjskal
    Posta logo

    ResponderExcluir
  6. caraca, to pasma... posta logoooooooooooooooooooooooooooo

    ResponderExcluir
  7. Você sempre fala o Joe vai aparecer mas quando exatamente.
    Tá ficando chato. Tá uma fic Jemi sem o Joe.
    Só dando minha opinião.
    Jack

    ResponderExcluir
  8. ai Jesus...será que o Jake e assassino ??
    To amandoooo tudoooo
    posta logoooo amoré
    beijos

    ResponderExcluir