12.12.14

Capítulo 36 - Maratona 2/5

Coloque para carregar - Neide Spears Britney Spears - Everytime

Uma semana depois...
                                                                PLAY!
Demi estava em sua cama pensativa, as lágrimas já tomavam seu rosto faziam alguns minutos. Como ela havia chegado aquele ponto? Como eles puderam deixa-la sozinha? O homem que amava, e que ela pensou amá-la também, e agora seus bebês. Não falava com Daniel há um mês desde a briga onde ele disse coisas que ela nunca esperou ouvir. Logo depois, Lizzie a deixou depois de flagrá-la embriagada a ponto de mal conseguir pensar depois de um show da Tour pelo país que ela estava fazendo. O último show tinha sido na noite anterior, e por incrível que pareça ela não bebeu naquele dia, queria estar sóbria para sentir o carinho dos fãs intensamente. Não que ela não sentisse estando dopada, ela sentia, mas não era o mesmo. Como não era o mesmo estar sem seus amores, sem o carinho de Daniel em seu cabelo, sem a risada de Lizzie ecoando pela casa, sem os beijos e declarações de Joe. Só que aquilo não era real, era uma fantasia que ela criou em sua mente pra se iludir achando que era feliz. A realidade era outra e estava bem ali em sua frente. Ela não passava de um peso para todos em sua volta, não fazia nada direito, ou melhor, fazia sim, sexo. Era apenas por isso que Joe mantinha aquele casamento, e pelas crianças. Ela estava certa, Alex estava certa. Ela lhe roubou a paz, a sanidade, e agora Daniel, usando a própria filha para esse propósito, e só Deus sabe o que mais ela poderia roubar, Joe talvez. Só de pensar nessa possibilidade Demi sentiu o peito comprimir. Precisava de paz, precisava deixar de ser motivo de preocupação para todos, precisava parar de fazer as pessoas sentirem pena dela. A garrafa de Bourbon estava ao lado da cama, Demi a pegou e livrou-se da rolha facilmente logo dando uma grande golada.
      Estava bebendo desde cedo, seus pais haviam saído para um passeio com alguns amigos e ela estava sozinha em casa. Sozinha, era sua sina, estar sozinha, mesmo estando rodeada de gente. Olhou em volta, o quarto totalmente de pernas pro ar, resultado do seu último surto de fúria onde quebrou o abajur, o vaso de flores e derrubou tudo ao redor. Levantou de súbito e correu as gavetas da pequena cômoda até encontrar o que queria. Pegou a garrafa e levou todos os comprimidos de uma vez a boca, engolindo tudo com uma golada da bebida que descia ardendo por sua garganta. Não haviam muitos comprimidos, uns quinze talvez? Ela não sabia e nem queria saber, ela queria que a dor passasse, queria esquecer, queria adormecer o seu corpo e não pensar na merda que sua vida era.
Deixou a garrafa escapar de suas mãos e foi até o banheiro. Olhou seu rosto no espelho, não era nem de longe a mulher linda que todos pintavam, estava horrível e não queria mais ver seu reflexo. Socou o espelho repetidas vezes até que seu punho revelasse finas linhas de sangue saindo da pele de sua mão, alçou o rosto lavado em lagrimas para a banheira do outro lado do banheiro. Ela tinha a enchido para tomar banho, mas acabou não o fazendo. Foi cambaleando, talvez pelo efeito do álcool ou dos remédios, sentia que estava perdendo a coordenação motora. Entrou de camiseta e calcinha mesmo, do jeito que estava e afundou deixando a cabeça para fora. Suspirou, sua mente aos poucos ficando turva e seu coração mais leve. Foi desfalecendo aos poucos enquanto a cabeça afundava na escuridão, levando embora os problemas, a dor, a culpa, e sua consciência.

(...)

Lizzie e Eric voltavam do cinema, tinham passado uma tarde ótima em meio a beijos abraços e carinhos, estavam felizes por conseguir passar um dia sossegados sem Joe ficar ligando a cada cinco minutos para saber dos dois, e mesmo se ele ligasse Lizzie não o atenderia. Estavam parados em um sinal quando Lizzie deu um suspiro triste olhando pela janela da caminhonete, a casa de sua avó ficava na próxima esquina, e Eric sabia que ela estava sentindo falta da mãe, não se viam há uma semana, e ele sabia que Lizzie não estava bem como aparentava.
   - Você sente falta dela? Da sua mãe. - Perguntou mesmo sabendo que a resposta era um sim.
   - É impossível esconder algo de você? – Elizabeth ainda olhava pela janela pensando na mãe.
   - Não é impossível, mas é difícil, porque quando gostamos de alguém nos preocupamos, e notamos quando as coisas ficam diferentes, nós prestamos atenção. – Lizzie deu um meio sorriso e ele pegou sua mão depositando um beijo carinhoso ali.
   - Tem uma semana que não nos falamos Eric, antes ela não aguentava ficar um dia sem falar com a gente, o Daniel não fala com ela há um mês, você sabe da estória, ele se faz de forte, mas sei que ele está sofrendo, Jenny me contou que ele chorou várias vezes por estar nessa situação com ela. - Estava sendo tão difícil para Dan, todos percebiam como o garoto estava péssimo.
   - Sinceramente, eu também não estou feliz com essa situação, sei que você está sofrendo e isso me faz mal, além disso eu gosto muito da sua mãe Lizzie, ela sempre me tratou como igual, mesmo sendo filho do caseiro. Aliás, ninguém naquela casa jamais me destratou. Ela nos ajudou quando eu te pedi em namoro, me aceitou mesmo não sendo do mesmo nível social, e nunca vou esquecer isso. - Eric nunca pensara que um dia namoraria uma garota como Lizzie, eles eram tão diferentes, mas tão iguais.  
   - Eu sei, ela sempre falou muito bem de você, ela te adora. - Elizabeth forçou um pequeno sorriso levando a mão a do rapaz. Eric sorriu e mudou a direção quando o sinal abriu, entrando na rua e parando em frente à casa dos avós de Lizzie, que estava tão distraída em pensamentos que nem se deu conta até pararem.
   - O que estamos fazendo aqui? - Perguntou ainda confusa. 
   - Você quer vê-la, não quer? - Eric faria de tudo para que Lizzie se resolvesse com Demi, pois era tão ruim ver uma relação como a delas acabar de um minuto para o outro. Sem contar que Lizzie não era mais a mesma.
   - Sim, mas ela não quer, se quisesse teria me ligado quando chegou hoje. - Talvez seria difícil para Demi ceder assim como era difícil para Lizzie ceder, mas a menina imaginaria que a mãe a procuraria assim que a turnê acabasse. 
   - Lizzie, é óbvio que ela quer te ver, talvez ela estava cansada, você sabe como são essas coisas de shows, muito stress e trabalho. - Eric imaginara que como Demi fez muitos shows em um tempo curto, ela obviamente estaria cansada e procuraria os filhos mais tarde.
   - Eu não sei amor.. - Murmurou incerta. 
  - Amor, já estamos aqui, o que custa? - Elizabeth respirou fundo e finalmente decidiu que iria procurar pela mãe, não custaria nada.. Já estava doendo tê-la longe e não faria diferença se doesse mais um pouco caso Demi a rejeitasse.. 
  - Tem razão, vamos. - Eric e Lizzie desceram do carro e caminharam em direção a entrada da casa, estranharam todas as luzes apagadas, os avós de Lizzie não costumavam sair a noite.
   - Que estranho, parece que não tem ninguém. - Comentou o rapaz de cenho franzido.
   - Uhum, bem, voltamos amanhã. – Eric já se dirigia ao carro enquanto Lizzie dava uma última olhada para janela do quarto de Demi e notou que havia um feixe de luz refletindo na janela. 
   - Eric, espera um pouco. - Disse afobada fitando a janela.
   - Que houve? - Perguntou o rapaz se aproximando confuso.
   -Tem alguma coisa errada. - Elizabeth parecia muito determinada e certa, pois não parava de ficar a janela totalmente curiosa.
   - Como assim? Elizabeth! Espera! – Lizzie correu para os fundos da casa com Eric em seu encalço.
   - A janela do banheiro, a luz está acesa. - Disse como se fosse óbvio.
   - Bem podem ter esquecido. - Rebateu Eric e Lizzie revirou os olhos. 
   - Não, a vovó é psicótica com questão de organização, nunca iria deixar uma luz acesa, faria a mamãe voltar para apagar. Tem alguma coisa errada eu posso sentir. – Lizzie voltou correndo pra frente da casa e começou a olhar embaixo dos gnomos ao lado da porta no jardim deixando Eric ainda mais confuso.
   - Lizzie o que você ta fazendo? - Perguntou tentando acompanhar a menina que mudava de gnomo a cada segundo.
   - Procurando a chave! - Eric não poderia ficar mais confuso do que já estava, mulheres!
   - Que chave? - Perguntou levemente envergonhado.
   - Da porta, a vovó sempre esconde uma em caso de emergência, ACHEI! - Gritou a menina o assustando e em questão de segundos  ela correu para porta de entrada e a destrancou entrando na casa com Eric logo atrás.
   - A sua avó vai nos matar quando souber que entramos aqui sem permissão. - Joe os mataria quando mortos. 
   - Ela vai entender, eu vou subir, volto logo. – Eric assentiu e acendeu as luzes enquanto Lizzie subia de dois em dois degraus a escada. Elizabeth entrou no quarto que pertencia a mãe e se assustou, tudo estava revirado, objetos quebrados e roupa de cama no chão. Parecia que um furacão havia passado. Olhando mais atentamente, viu a garrafa de Bourbon jogada no chão ao lado de um vidro de remédios vazio. Lizzie chegou mais perto e pegou o vidro, já com o coração apertado. Correu até a porta do banheiro e bateu sem sucesso
   - Mãe, abre a porta, sou eu Beth, eu não vou brigar, só abre pra mim por favor. – Gritou já chorando - Mãe não faz isso comigo, me responde mãe! – Lizzie não ouvia nada do outro lado, era o que a deixava desesperada. - Eric! Eric, por favor, venha rápido! - Gritou da porta do quarto sabendo que descer as escadas seria perda de tempo. E Eric subiu feito uma bala ao ouvir os gritos de Lizzie.
   - O que houve? – ela chorava e ele tentava acalmá-la- amor fica calma
   - Arromba a porta Eric. - Ditou a menina.
   - Arrombar? Mas porque? - Perguntou o rapaz confuso.
   - Arromba essa porta agora! Ela não me responde, não me responde. - Eric então deu um chute na porta com tudo arrobando-a de vez. Ao entrarem Lizzie viu o espelho em frangalhos e olhou para banheira com o coração na mão.
   - Mãe! - Elizabeth sentiu as pernas amoleceram e de repente estava tão tonta de medo. 
Eric correu e se jogou dentro da banheira, puxando Demi para fora em seus braços, a pegou e a colocou no chão do banheiro enquanto Lizzie gritava em desespero chorando. Ele levantou e segurou Lizzie pelos braços.
   - Amor, eu preciso que fique calma, se você gritar e chorar não vai ajudar, pega o celular e liga pra emergência. - Naquela situação ficar nervoso não ajudaria em nada, Eric sabia disso e manteria o controle, pois se ele gritasse junto com Lizzie.. O pior iria acontecer.

Elizabeth respirou fundo e digitou os números da emergência com os dedos trêmulos e minutos mais tarde a voz da atendente soou deixando a menina afoita.

- Eu preciso de ajuda minha mãe se afogou na banheira! - Disse Elizabeth tentando manter a calma enquanto fitava o corpo de Demi estirado no chão.

- Tudo bem, onde você está? - Perguntou a moça calmamente. Lizzie deu o endereço a ela que disse que estava mandando uma ambulância o mais rápido possível.
- Quero que se acalme e aguarde. - Disse a moça e Lizzie desviou os olhos do corpo de Demi para fitar o espelho quebrado.
- Ela não ta respirando – Já dizia em lágrima ao ver o corpo da mãe sem movimento algum.
- Tem mais alguém com você? - Perguntou a moça sabendo que Elizabeth estava nervosa.
- Meu namorado. - Novamente Lizzie desviou os olhos do corpo de Demi se sentindo tonta.
- Me deixe falar com ele. - Ela passou o telefone a Eric que atendeu o mais rápido que pode.
- Como você se chama? - Perguntou a moça.
- Eric. 
- Ok, Eric eu preciso que você mantenha ela em uma superfície plana. - Orientou.
- Tu..tudo bem. - Sussurrou o rapaz sustentando o telefone com o ombro.
- Você sabe sobre primeiros socorros? - Perguntou a moça;
- Um pouco, aprendi na escola. - Respondeu prontamente.
- Ótimo, então você sabe o que é uma massagem cardíaca, certo?
- Sim senhora.
 - Ótimo, eu quero que faça isso agora Eric, e a cada 15 espasmos você joga ar dentro da boca da paciente, isso vai fazer a água ser expelida e ela vai voltar a respirar, fique calmo e faça do jeito que falei. - Eric apenas assentiu nervoso sabendo que aquela tarefa seria difícil.
- Tudo bem.
Eric fez a massagem cardíaca e a respiração boca a boca enquanto Lizzie permanecia sentada no chão em choque. Na segunda rodada Demi expeliu a água e voltou a respirar fracamente, mas ainda estava inconsciente. Eric relatou isso a socorrista ao telefone e a mesma disse que ela deveria ser removida imediatamente a um hospital, ou poderia entrar em choque. Estava mandando a ambulância, mas ele estava com medo, e Lizzie não tinha condições de tomar decisões. Então ele seguiu seus instintos, pegou a sogra no colo e correu escada a baixo. Colocou-a no banco de trás do carro, e subiu para buscar Lizzie no banheiro, aproveitando para pegar um lençol qualquer para cobri-la, pois Demi estava apenas de roupa de baixo e camiseta.
Colocou Lizzie no carro pondo o cinto nela, e voou pro hospital central em Los Angeles. Eric chegou com Demi no colo gritando por um médico e logo foi atendido. Levaram Demi pra emergência enquanto ele buscava Lizzie no carro.
Ficaram por pelo menos uma hora esperando notícias, quando o médico apareceu.
   - Vocês são familiares de Demetria Jonas? - Perguntou o homem que aparentava ter os seus cinquenta anos, era alto, branco e de olhos azuis. No bolso do jaleco estava bordado "Dr. Callahan".
   - Ela a filha e eu sou genro, como ela está doutor? - Perguntou Eric educadamente. 
   - Bom, graças a sua rapidez está viva, se demorassem mais 10 minutos ela entraria em choque e poderia sofrer uma parada cardiorrespiratória. - Elizabeth engasgou entre o choro e Eric a abraçou acolhendo-a.
   - Graças a Deus. - Disse o rapaz aliviado por ter feito tudo certo.
   - Bem, mas infelizmente o caso era mais grave do que pensamos. - Anunciou o médico para a surpresa do jovem casal.
   - Como assim? – Lizzie estava abraçada a Eric e ouvia, mas não tinha forças para falar.
   - Ela ingeriu uma alta dose de Vicodin, um anti inflamatório e analgésico de pós operatório. O remédio deixa você relaxado então muitas pessoas usam como calmante e até mesmo como entorpecente. Nós fizemos uma lavagem e conseguimos retirar boa parte dos comprimidos inteiros, mas não sabemos quantos ela ingeriu e com certeza a quantidade foi alta pois ela está em estado de coma nesse momento. – Lizzie desatou a chorar feito um bebê nos braços de Eric que também derramava algumas lágrimas - Eu sinto muito. 
   - Mas, doutor, o que isso quer dizer? - Perguntou o rapaz começando a se apavorar.
   - Por enquanto nada, ela está estável e todos os órgãos funcionam normalmente, apesar do afogamento não há danos aos pulmões, mas ela esta em coma profundo e não sabemos quanto tempo isso vai durar. Ela pode acordar com sequelas, ou pode ficar em coma por algum tempo.
   - Quanto tempo? - Perguntou Eric pasmo.
   - Não sambemos, podem ser dias, meses, talvez anos, talvez ela jamais acorde, o cérebro humano ainda é um mistério para nós, mesmo com a ciência tendo avançado bastante, em certos casos só o que podemos fazer é esperar, e rezar para que tudo dê certo. Ela esta indo para o CTI nesse momento e poderão vê-la em algumas horas, mas uma pessoa por vez. - A essa altura Elizabeth derramava tantas lágrimas e não era capaz de entender nada que acontecia a sua volta, apenas abraçava Eric com toda a sua força.
   - Obrigado doutor. - Eric estendeu a mão para um aperto que logo foi correspondido pelo médico com um pequeno sorriso.
   - De nada, com licença. - O médico seguiu seu caminho e Eric foi até Lizzie. Ela estava sentada na cadeira da sala de espera com uma expressão desolada, ele não sabia o que fazer. Se aproximou e se abaixou até ela.
   - Amor, você está bem? - Perguntou mesmo que soubesse que Lizzie não estava nenhum pouquinho bem.
   - Ela está em coma Eric, e a culpa é minha. - Desabou a menina tampando o rosto com as mãos.
   - Não, a culpa não é sua Lizzie, foi uma fatalidade, você precisa ser forte e rezar, ter fé e pedir pra Deus pra ela acordar. - Consolou-a.
   - Me abraça? - Eric se sentou ao seu lado e a abraçou apertado, fazendo carinho em seus cabelos.
   - Você precisa avisar o seu pai e a todos. - Avisou, pois  eram dois adolescentes em um hospital acompanhando um paciente em coma.
   - Você pode ligar para ele? Eu não consigo pensar. - Eric assentiu balançando a cabeça.
   - Tudo bem, eu já volto. - Disse enquanto buscava o telefone no bolso e caminhava a poucos metros dali ficando num lugar estratégico onde poderia ver Lizzie. Estava preocupado com a menina. Eric ligou para Joe, que quase enfartou quando ouviu a palavra hospital. Daniel estava em casa com Jenny e ambos vieram com ele ao saber de tudo. Em menos de quinze minutos eles chegavam ao hospital, Daniel ligou para os avós que estavam a caminho, e ligou também para Miley que também se encaminhava para o hospital com Nick, e avisou a Selena que correu para lá o mais rápido possível. Todos estavam desesperado para saber o que tinha acontecido com Demi. Chegaram e correram até a recepção e ao ver o pai, Lizzie correu e se jogou em seus braços chorando de desespero.
   - Calma querida, vai ficar tudo bem. - Joe tentou acalmar a menina ao ver o quão desesperada ela estava.
   - Eric o que aconteceu? – Perguntou Joe abraçando Elizabeth com força. Eric contou tudo o que havia acontecido e a cada palavra Joseph segurava as lágrimas e parecia mais pálido que uma folha de papel branca. Como ele permitiu que ela ficasse assim? Sentia-se tão culpado e arrasado.
   - E bom, o médico disse que só podemos esperar, que ela pode acordar amanhã, ou pode demorar meses ou anos, talvez nunca acorde. - Disse Eric por fim.
   - Não, não, não! Ela vai acordar, ela vai acordar, eu sei que ela vai acordar Eric, ela vai acordar. – Dizia Daniel andando de um lado para o outro, as pupilas dilatadas, o rosto cor de rosa e os cabelos já tão desarrumados de tanto Dan os adentrar com os dedos. - Ela vai acordar. - Disse agarrando Eric pela gola da camisa para a surpresa do rapaz.
   - Daniel, se acalma. - Pediu Joe sem saber o que fazer, estava tão assustado e confuso. 
   - Não, ela não pode morrer, ela não pode, não pode nos deixar assim, não, não pode! – Daniel começou a chorar e foi abraçado por Eric que também derramava algumas lagrimas por ver o garoto daquele jeito – Não.. não pode.. ela.. não pode me deixar. – Ele dizia entre lagrimas e soluços.
Joe estava em choque, mal conseguia respirar, seu coração doía tanto que ele não era capaz de raciocinar naquele momento, mas precisava ser forte, por ele e pelos filhos, precisava segurar a onda porque aquele tormento estava apenas começando, e ele precisava ter fé e força para chegar até o final, e acreditar que ele não perderia a mulher da sua vida.

Continua.. E agora? Caramba, a coisa ficou muito feia agora, tipo muito feia.. Super, hiper, mega créditos para a srta. Alessandra! Obrigado de coração pelo capítulo, ficou maravilhooooso! 

13 comentários:

  1. Amanda ! Te mato. Estou em lagrimas. Chorando. Ela tem q acordar ! :'(:'(:'(

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  2. chorei y.y
    meu deus! pq a Demi fez isso?!
    to morrendo ...

    pooosta logoo

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  3. Eu espero que antes dessa maratona a história tenha uma reviravolta e fique tudo bem, ou pelo menos uma parte rs

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  4. Amanda, tu ta bem? Tu tomo remedio de lacraçao pq nao é possivel TA LACRADOR ISSO AQUI eu to na merda! Eu nao consigo acreditar q as coisas chegaram nesse ponto!!!! Meu deus oahzia posta logo

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  5. ai meu deus serio eu chorei quando eu vi que a demi foi para o hospital serio o que vai acontecer não demore para posta por favo

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  6. MEU DEUSSSSSSSSS!!!
    QUE CAPITULO PERFEITO FOI ESSE??
    EU TÔ ACABADA.
    COMO ASSIM EM COMA? MEU SANTO DEUS EU TÔ CHRURIJRORORANDO.
    ELA TEM QUE ACORDAR O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
    CONTINUA LOGO <3

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  7. Caralho no momento a Nathaly está DES MAI A DA que capitulo foi esse menina, mds isso ficou muito foda

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  8. MAS GENTE Q CAP LACRADOR. vai devagar ai viu coisinha! Meu Deus, sera q isso vai unir easa familia de vez e fazer o Joe aceitar o pobre do Eric? Oh Jesus posta logo

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  9. Um momento de silêncio em respeito aos meus sentimentos que estão destruidos............
    eu chorei. Cara como vc consegue escrever tão real assim???? Eu quase tive um treco. Quando a Demi pegou os remedios eu pensei que ela ia só ter um negoço por ter tomado remedio com bebida, mas ela ainda tentou se matar mesmo indo para a banheira. Nunca pensei que ela chegaria nessa situação de novo. O que será do Joe? O coitado vai se sentir culpado. E Dan? Não aguento ver esse menino sofrer. Lizzie então nem se fala. To em choque. Quero mais. Esta além de perfeito ♡

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  10. Meu coração está em pedaços agora,meu Deus
    Gente eu to sem palavras,porra tadinho,de todo mundo ain a Lizzie principalmente gente,ela achou a Demi magina cara a dor ela ta sentindo,ela achou a mae dela ain gente :'(
    Mais imagino a dor da Demi coitada,ela ja sofreu antes ai vem a Alex e ela duvida de si mesma,achando q nao e boa coitada
    O Dan ele ficou desesperado ain,to catando os cacos do meu coracao quebrado
    E tanta perfeicao q eu nunca sei o q comentar,ta perfeitoo
    A Demi vai ficar bem,ela vai ficar
    Pelo amor de Deus,vc ta me matando de coracao,de curiosidade,de ansiedade de tudo
    Posta Logo
    Xoxo

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  11. Como ousas parar ai? eu estou completamente surtada, meu peito doí só com a menção dela no hospital e agora �� estou em pedaços, não sei o que falar. Joe tem que fazer algo para ter o perdão dela logo e ela contar o que houve com a Alex, o Dan tbm pois sinto que ele esta com uma leve restrição com Joe pelos feitos do próprio...
    Sam, xx

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  12. Sou tão dependente dessa fic que to aqui às 4 da manhã enquanto me distraio assistindo PLL esperando vc postar. To sofrendo já de ansiedade. Não vou conseguir dormir desse jeito!!!!

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