- Mãe? - Daniel olhou das
mãos enlaçadas aos olhos de Demi completamente assustado. - Mãe! Você acordou?
Mãe! Eu estou aqui! - Disse exasperado. - Ela acordou, ela acordou! - Gritou
quando o Dr. Callahan adentrou a sala completamente distraído.
- Meu Deus! - O homem mais
velho correu até a cama para verificar se Demi realmente tinha acordado e depois voltou à porta. -
Preciso de enfermeiros! - Gritou da porta do quarto e voltou para ver Demi.
- Mãe? Mãe? Mãe? - Daniel
a chamava esperançosamente derramando algumas lágrimas. - O que vocês estão
fazendo? - Gritou enquanto ele era puxado para fora do quarto por dois
enfermeiros enquanto quatro destes se juntavam ao Dr. Callahan aos arredores da
cama.
- Respire fundo. - Disse o
rapaz mais moreno. - Você não pode ficar no quarto agora, nossa equipe está
verificando o que há com a paciente. - Daniel arregalou os olhos e tentou
correr até a porta do quarto, mas antes que sequer pudesse sair do lugar, os
enfermeiros o segurou.
- Ela é a minha mãe! -
Gritou de cenho franzido tentando se soltar.
- Por favor, mantenha a
calma. - Pediu novamente o rapaz sentindo-se tão embaraçado.
- O que está acontecendo?
- Perguntou Joseph aproximando-se confuso ao ver o filho preso por
dois rapazes de branco.
- A mamãe, pai! - Disse o
rapaz. - Ela.. ela acordou. - Disse exasperado.
- Acordou? - Joe quase
caiu para trás, estava boquiaberto e com o coração a mil. Céus! Ele tinha
esperado tanto por aquele momento. - Ela acordou? - Perguntou esboçando um
pequeno sorriso.
- Sr. Por favor, nós ainda
não sabemos o estado da paciente. - Disse o enfermeiro soltando Daniel. - Nossa
equipe está no quarto com o Dr. Callahan. - Joe não deixou de sorrir feliz
agradecendo a Deus por os seus dias de sofrimento acabar. Tinha sido horrível
ficar sem Demi, vê-la entravada em uma cama inconsciente, mas agora ela estava
de volta e ele poderia fazê-la feliz, ser feliz.
- A mamãe acordou, ela
apertou a minha mão. - Disse Daniel ao ver Elizabeth aproximar junto com Nick.
- Ai meu Deus! - Lizzie
levou a mão aos lábios e abraçou o irmão com força. - Você está brincando? Por
favor, diga que é verdade. - Daniel assentiu a olhando e eles voltaram a se
abraçar.
- Sim Lizzie! - Disse o garoto
esboçando um pequeno sorriso enquanto praticamente esmagava a irmã nos braços.
Nick sorriu ao ver o quão bobo Joe estava, ele mais que ninguém sabia como o
irmão tinha clamado pela esposa.
- Por favor, esperem na
sala de espera. - Disse o enfermeiro educadamente já que não era permitido
tumulto nos corredores do hospital.
A única coisa a fazer era esperar, Joe
compreendia bem isso e levou os filhos para a sala de espera. Daniel parecia
ansioso, e Elizabeth não estava muito diferente. Ora! Não era para menos! Todos
sentiam a falta de Demi e não viam a hora dela estar entre eles novamente para
equilibrar aquela família.
- Sr. Jonas. - Quase
pulando da cadeira ao ouvir a voz de William, Joe olhou para a direção onde ele
estava e só pelas feições do médico percebeu que o assunto era muito sério.
- Papai já volta. -
Sussurrou para Daniel e Elizabeth e olhou para Nick num pedido silencioso para
que ele cuidasse das crianças. Joe seguiu William até a sala do mesmo em
completo silêncio, o que estava o matando por dentro.
- Por favor, sente-se. -
Disse o homem mais velho sério.
- Está tudo bem com a Dem?
- Perguntou preocupado enquanto se sentava na cadeira acolchoada em frente
à cadeira de William.
- Sr. Jonas, o estado da
sua esposa é o mesmo. - Foi como se lhe jogassem um belo balde de água fria.
Nunca em todos os seus trinta e nove anos, Joe se sentiu tão frustrado. - Eu
sinto muito. - Disse William ao ver o quão abatido Joe estava. - É normal que
pacientes em coma apertem a mão, pisquem os olhos e até em alguns casos, alguns
choram. - Joe assentiu calado. Como iria explicar aquilo para Elizabeth e
Daniel.
- Mas.. Mas isso não quer
dizer nada? - Perguntou.
- Uma
pequena oscilação da atividade cerebral, mas o quadro ainda é o mesmo. - O
mesmo. Aquilo significava que eles estavam na estaca zero. Quando diabos aquilo
iria acabar? - É importante salientarmos que o coma é um mistério até
para nós médicos Sr. Jonas. Nós não devemos perder é a fé. - Joe assentiu
cerrando o punho em uma promessa que jamais desistiria de ajoelhar-se e pedir
por Demi. - Demi precisa muito do apoio da família para sair desse mundo
perdido. Vocês podem influenciá-la contando a ela sobre o dia de vocês, de como
sentem a sua falta, elogiá-la ou qualquer outro assunto que a faça sentir-se
confortável. Há provas que pacientes em coma podem ouvir e sentir tudo o que
acontece a sua volta. No Brasil, um homem foi atropelado e ficou em coma por
cinco anos, segundo médicos, os batimentos cardíacos
aceleravam quando os familiares conversavam com ele. - Joe conversava com
Demi todos os dias, dizia que a amava e que sentia muita a sua falta, mas
talvez ele só tenha se lamentado todo esse tempo, quem sabe conversar com ela
sobre assuntos que a interessaria não ajudasse.
- Eu tenho fé que ela vai
ficar bem. - Disse com todas as suas forças. - Eu só estou preocupado com os
meus filhos. A cada dia eles parecem mais desolados, eu não sei o que
fazer para ajudar. Elizabeth está prestes a entrar em depressão e Daniel fica
calado o tempo todo. - William comprimiu a boca em uma linha pensando em
Marissa.. Era hora de chamá-la.
- Por mais que eles tenham
a noção do estado da mãe, Elizabeth e Daniel ainda são jovens demais para
entender determinadas situações. Nós oferecemos ajuda psicológica para a
família dos nossos pacientes. - Joe franziu o cenho só de pensar em consultar
com um psicólogo. - É completamente normal que os familiares dos pacientes
entrem em estado de desespero ou até mesmo pânico. No caso de Daniel e
Elizabeth, eles parecem desesperados de medo só de pensar na possibilidade de
perder a mãe. - Se fosse apenas Daniel e Elizabeth.. Joe sentiu um aperto no
peito só de pensar em perdê-la.. - A nossa psicóloga poderá ajudá-los a
enfrentar essa situação com mais segurança. - Pelo bem deles Joe faria tudo. - A psicologia é a
ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos. Não
há nada a temer, o psicólogo só ajudará os seus filhos. - Disse William ao
perceber que Joe estava receoso com a conversa sobre o psicólogo. - Daniel e
Elizabeth precisam entender o que está acontecendo com eles mesmos. Eles estão
presos no coma da mãe, estão perdidos e agora vocês precisam reunir pensamentos e forças positivas para ajudar Demi a sair do coma. -
William tinha razão. Joe via Lizzie cada vez mais depressiva e Daniel mais
distante. Só traria mais problemas a família, e a eles mesmos. E no momento
eles tinham que unir as forças e pedir por Demi.
- Tudo bem.. - Disse
derrotado.
- Não se preocupe, os seus
filhos estão em boas mãos. - Joe assentiu enquanto se levantava para dar a
notícia que Demi não tinha acordado. - Bem, considere o aperto de mão da sua
esposa uma pequena evolução. - Joe o olhou e assentiu. Uma parte de si comemorou
alegremente, já a outra permaneceu desanimada, mas Joe sabia que era um sinal de Deus. - Tenha fé Sr. Jonas. - William apertou a mão de Joe e pediu licença
antes de sair à procura de Marissa. Ele tinha certeza que ela ajudaria a
família de Demi..
- Tudo bem.. Confie em
Deus. – Sussurrou Joe para si mesmo enquanto caminhava para a sala de visitas.
Por Deus! Ele estava tão nervoso. Como contaria que Demi ainda estava em
coma? Chegando a sala de visitas, Joe recebeu olhares esperançosos sobre si, comprimiu
a boca em uma linha e respirou fundo enquanto se aproximava.
-
Você está pálido. – Comentou Lizzie sem tirar os olhos do pai. Joe coçou os
cabelos da nuca e sentou-se entre Daniel e a menina.
-
Bem.. É.. – Começou a dizer gaguejando. Joe umedeceu os lábios e fitou os olhos
esperançosos dos filhos. – O quadro ainda é o mesmo. – Os suspiros foram tão
frustrados, a esperança brilhando nos olhos sumiu e os ombros caíram em
derrota. – Nós não podemos perder a fé.. Segundo William, é normal que pacientes
em coma apertem a mão dos seus familiares, pisquem ou até mesmo chorem. – Disse
ao se lembrar da explicação do médico. – Foi uma pequena oscilação na atividade
cerebral, isso é bom. – Disse na esperança de animá-los, mas tudo que conseguiu
foram suspiros tão frustrados e impacientes.
-
Joseph. – Disse Nick se aproximando junto de Miley. – Está tudo bem? –
Perguntou ao ver o quão pálido e frustrado o irmão estava.
-
Sim Nick. No mesmo. – Limitou-se a dizer e Nick também suspirou frustrado assim
como Miley.
-
Dianna e Eddie estão a caminho. – Comentou Miley. Daniel e Elizabeth tinham
ligado para toda a família contando que a mãe tinha acordado..
-
Tudo bem.. – Disse Joe tampando o rosto com as mãos. – Nós não podemos perder a
fé, Demi vai ficar bem. – Fé era o que Joe mais tinha e o que ele jamais
perderia naquele momento.
-
Nós vamos à cantina. – Avisou Daniel enquanto se levantava. Joe assentiu
apertando a mão do garoto e sorrindo o encorajando.
-
Nós temos que ir para casa, tudo bem? Bryan está sozinho. - Disse Nick.
-
Tudo bem. – Não aguentando ver como Joe estava frustrado, Miley o puxou para um
abraço apertado. Estava tão triste por Demi, por Joe e as crianças. Demi era
como uma irmã, e doía tanto vê-la deitada entre a vida e a morte numa cama sem qualquer reação.
-
Tudo vai ficar bem, ok? – Disse Miley o olhando nos olhos e Joe assentiu e a
abraçou de novo. – Vamos Nick? – Joe mostrou um pequeno sorriso para a cunhada
quando ela desfez o abraço e juntou-se ao marido.
-
Ah! Eu quase ia me esquecendo. – Disse Joe adentrando o bolso das calças com a
mão. – É linda. – Disse ao entregar o papel dobrado que Nick lhe entregara há semanas atrás.
-
Espero que você tenha entendido. – Joe assentiu e despediu-se de Nick e Miley
com um breve abraço.
-
Dê um beijo nas crianças por mim! – Disse Miley ao se lembrar de que os
sobrinhos estavam na cantina. – Eu estou tão preocupada com eles, Nick. –
Comentou enquanto eles caminhavam para o estacionamento do hospital.
-
Eu também estou anjo. – Nick olhou para os olhos azuis da esposa e balançou a
cabeça negativamente.. Ele conhecia aquele olhar. – O que você está aprontando?
– Perguntou e Miley fez careta.
-
Bem, eu não queria tocar no assunto.. – Disse e Nick arqueou as sobrancelhas
enquanto abria a porta do carro para Miley. – O que é isto que o Joe te
entregou? – Porque todas as mulheres do mundo tinham que ser tão curiosas? E
por que Miley tinha que ser a mais curiosa de todas elas?
-
Nada demais. – Disse aguardando o papel no bolso das calças.
-
Amor! – Nick apontou o dedo indicador para Miley e o moveu à esquerda e à direita negando. – Nicholas! Deixe-me ver! – Ronronou Miley fazendo biquinho e
Nick arqueou as sobrancelhas. – Não seja malvado amor. – Pediu beijando o
maxilar de Nick, que apenas assentiu derrotado.
-
Por Deus! Até quando você vai ser tão curiosa? – Disse enquanto buscava o papel
no bolso.
-
Umm.. Eu te amo. – Miley roubou um selinho de Nick e em questão de segundos
estava concentrada no que estava escrito no papel.
-
É a letra de uma música, está incompleta. – Disse Nick ligando o carro.
-
Não está. – Nick franziu o cenho e tornou a afirmar que a música estava
incompleta.
-
Está sim. – Teimou Miley e Nick revirou os olhos. – Introdução, versos, refrão,
versos, versos, refrão, versos. – Disse de sobrancelhas arqueadas.
-
Deixe-me ver. – Nick encostou no acostamento da rua e acendeu a luz do
interior do carro. – O Joe completou a música. – Disse surpreso ao reconhecer a
letra do irmão.
-
Está perfeito, a Demi tem que gravar essa música Nicholas! – Nick assentiu enquanto
lia a letra miúda e bem curvada de Joe nos versos:
“In case you don’t find what
you’re looking for.. In case you’re missing what you had before.. In case you
change your mind, I’ll be waiting in here.. In case you just want to come home”
“In case I looking in that
mirror, one day... And miss your arms, how they wrapped around my waste... I
say that you can love me again.. Even if it isn’t the case... Oh, you don’t
find what you’re looking for... Oh, I’m missing my love”.
-
Sim anjo, está perfeito. – Nick estava impressionado como os versos se encaixavam
e mostram como Joe e Demi se sentiam no meio daquela bagunça que estavam vivendo.
-
É, esses dois foram feitos um para o outro. – Nick dobrou o papel e o guardou
no bolso das calças.
-
Assim como você foi feita para mim. – Miley sorriu tímida e selou os lábios aos
de Nick com todo o amor que tinha.
(...)
Já era fim de tarde em Los Angeles e o
sol começava a pôr-se manchando o céu de laranja. Da janela do consultório,
Willian observava como a natureza era bela. Não podia negar que estava
preocupado e que não conseguia parar de pensar na situação de Demi Lovato e na
dos filhos da mesma. Demi apertar a mão de Daniel era um pequeno avanço, mas
como não tinha mudanças significativas na atividade cerebral, então eles não poderiam
considerar uma mudança no quadro. William queria tanto que Demi melhorasse, mas
nada podia ser feito. Mal podia sedá-la por conta do bebê, pois provavelmente
ele não resistiria e morreria no útero da mãe. A única opção era esperar. Tinha
uma semana pela frente para esperar Demi acordar, e caso ela não acordasse, ele poderia contar para
os familiares que ela estava grávida. A situação só iria piorar, pois Demi e o
bebê corriam risco de vida e caberia apenas a Joseph decidir quem sobreviveria.
Se Demi não acordasse nos próximos nove meses ela morreria no parto, e o bebê
poderia sobreviver com altos índices de nascer com alguma sequela. E se a
gestação fosse interrompida, Demi poderia sobreviver. Deus! Ela tinha uma
semana para acordar e William pedia a Deus todos os dias que ela acordasse.
Devia isso a Demi. Passara por muita coisa na vida, não queria que Joe sentisse
a mesma dor que ele sentiu quando a mãe de Marissa morreu no parto.. E não era justo com uma mulher como Demi.
- O senhor devia ver na
praia, é bem mais bonito sabia? - William se virou e abriu seu melhor sorriso ao
ver Marissa escorada na armadura que sustentava a porta.
- Sabia, já estive lá,
quero saber é quando nós dois vamos tirar uma folga mocinha. - Levantando-se,
ele foi até a filha e a abraçou calorosamente.
- Logo, eu prometo. Estava
com saudades. - William sorriu para a menina e a beijou na testa.
- Eu também querida. -
Disse dando a volta na mesa para sentar-se na cadeira onde estava sentado
antes.
- Vim assim que recebi seu
recado, o que houve? - Disse Marissa acomodada na cadeira que ficava em frente
a do pai.
- Você não viu os noticiários
esta semana? - Perguntou curioso. A antiga Marissa não estaria tão calma caso soubesse..
- Pai, eu não tenho tempo
para nada, o senhor sabe que meu tempo é escasso, minhas folgas eu passo
comendo porcaria e assistindo séries, isso quando estou solteira, claro. -
William fez careta e disse:
- Prefiro nem saber o que
você faz quando está namorando. - E Marissa riu.
- Tudo bem, não
precisamos falar sobre isso. Então, o que aconteceu? Algum acidente coletivo? -
Perguntou. Marissa era psicóloga e a única filha de William, e em toda a sua vida tinha sido apenas ela e o pai.
- Não, mas está com a
mesma repercussão. - William se levantou e se encaminhou até a porta. - Vem comigo
um instante? - Marissa assentiu confusa, mas o seguiu caminhando pelos
corredores cumprimentando alguns funcionários, até que pararam na entrada do
CTI e Willian se virou para a filha que o olhava com curiosidade.
- Preciso te pedir um
favor. - Perguntou.
- Claro pai, o que é? -
Perguntou.
- Antes de mais nada, por
favor, fique calma. - Pediu já com medo da reação da filha.
- Você está começando a me
assustar. - William nada disse, apenas abriu a porta do quarto de Demi logo o
adentrando com Marissa o seguindo.
- O..O que ela está fazendo
aqui? - Gaguejou ao ver quem era que estava deitada naquela cama..
- É uma estória um pouco
longa, para resumir, preciso que me ajude, a família está muito abalada, ela
tem dois filhos e eles estão desolados. O marido passa noites e dias do lado da
cama. Quebrei muitos protocolos por causa disso, ela está no CTI você
sabe as regras. - Marissa assentiu de coração partido.
- Eu imagino como eles
devem estar. Então é por isso que está um caos lá fora? Nem prestei atenção,
mas jamais pensei que fosse por isso. E quanto aos protocolos, você sabe o que
penso deles, então melhor nem comentar. - William apenas assentiu.
- É, eu sei. Bem, sei que
você não trabalha mais aqui, mas pensei que poderia abrir uma exceção dessa
vez, essas pessoas precisam de ajuda e eu não sou qualificado para isso. - Se
ele estava pedindo, Marissa não iria negar, bem pelo contrário.. Seria ótimo
ajudar a família de Demi.
- Claro que sim pai, é
óbvio que vou ajudar, mas preciso que eles venham até mim, não posso
obrigá-los. - William sorriu ao se lembrar da conversa com Joe no escritório.
Se Marissa soubesse do quão receoso ele estava, ela se recusaria a ajudá-los.
- Eu sei, eu vou instruir
todos a procurar você o mais rápido possível. - Disse William.
- Tudo bem, vou
trazer algumas coisas para cá, minha antiga sala está disponível? - Perguntou
Marissa enquanto eles saiam do quarto.
- Não, tive que ceder para
o novo conselheiro, mas você pode usar a minha. - Marissa apenas assentiu
fazendo carranca enquanto caminhavam distraidamente pelos corredores do hospital, até que William parou de caminhar ao ver os dois adolescente. Daniel
e Elizabeth. Estavam sentados num banquinho no pequeno jardim do hospital. A
menina estava com a cabeça deitada no ombro do irmão, e ele a abraçava enquanto
olhava por um janelão de vidro a cidade lá fora, já havia escurecido.
- São eles? - Marissa
reconhecia o garoto. Céus! Como aquele bebezinho de olhos verdes que sempre
invadia o show da mãe correndo para os seus braços tinha crescido.
- Sim. Daniel e Elizabeth.
Ela estava tão desesperada quando chegou, ela e o namorado a encontraram,
vieram às pressas para cá - Willian deu um longo suspiro ao se lembrar de como
Lizzie chorava, ficara com o coração partido.
- São apenas crianças,
devem estar sofrendo muito. - Quando Lizzie ergueu-se para sussurrar alguma
coisa no ouvido do irmão, Marissa pode ver os olhos vermelhos e as lágrimas
rolarem pelo rosto da menina. Ela era tão idêntica a mãe..
- Eles precisam muito da
sua ajuda filha. - William levou a mão ao ombro da filha e quando a olhou
percebeu que ela estava a um passo de derramar lágrimas também.
- Eu vou fazer o que puder
pai, obrigada por confiar em mim. - Disse Marissa ainda observando Elizabeth.
- Eu sempre confiei em
você querida, não colocaria outra pessoa nisso, ainda mais se tratando de
alguém como ela. - Finalmente desviando os olhos da filha de Demi, Marissa
assentiu balançando a cabeça.
- Eu vou indo. Amanhã pela
manhã estarei aqui, e podemos começar, sim? - William assentiu um pouco
animado. Como médico, ele não podia interferir nos assuntos da família, mas
tinha o feito porque era a única forma dele agradecê-la por tudo..
- Tudo bem, vá para casa e
descanse, os próximos dias serão complicados. - Disse carinhosamente para a
filha.
- Não se preocupe, eu sei
me cuidar Dr. Callahan. - William sorriu e Marissa sorriu de volta. Céus! Ele tinha tanto orgulho da sua menina.
- Eu sei que sabe Dra.
Callahan. - Eles se despediram com um abraço carinhoso e ela foi em
direção ao elevador, enquanto ele ainda observava os dois adolescentes. William
realmente esperava que Marissa pudesse ajudá-los a enfrentar tudo o que estava
acontecendo.
Continua... Oiiii! Não me matem, ok? Quem sabe ela acorde.. Quem sabe ela não acorde.. hehehehe vai saber né? Bem, obrigada pelos comentários, e comentem mais! Beijos ;)
ps. Obrigada Leka!!
Keep, keep bleeding luv ;*
"Quem sabe ela nao acorde" vou ate onde tu mora pra te da uns tapa Amanda!!!!! Pensei q ela ia melhorar e tu me faz issoo!!!
ResponderExcluirvou te dar uns tapas, apenas.... nem a Demi, nem o bebê... OS DOIS!!!!!! N é justo gente... vc faz de propósito só pode :(((((
ResponderExcluirAmanda eu vou me juntar ao clube das que querem te bater!!! não é possível que vc me fez encher de esperanças pensando que a Demi iria acordar e vc faz isso com o meu coração, e com o do coitado do Joe que esta ainda sofrendo, o do Dan que deu esperança a todos, a tadinha da Lizzie que se sente culpada pelo estado da mãe. tome cuidado viu Amanda!!! hsghsgdjs
ResponderExcluirAcho bom vc fazer a Demi acordar logo e ela e o bebê sobreviver!! eu pensei que o médico ia contar a Joe sobre o bebê quando ele o chamou para sala mas esse idiota só fez dar más noticias.
Quero Demi acordada logo pq já estou sentindo falta de hots de Jemi ashdghsgd
Beijoooos, esta PERFEITO!!!! <3
Okay geral esta revolts c a Amanda, inclusive eu. Gente como.pode ela n ter acordado isso estae angustiando ja. Essa denora esta me deixando louca, nao demora pra postar pelo amor de Deus. Mas o o cap saiuh mt bom. Como sempre, so pouco triste. EU QUERO A DEMS DE VOOOOOLTA
ResponderExcluirAi....ainda não perdi a fé kkk ela ainda vai acordar :)
ResponderExcluirTa tudo super perfeito ❤️
ansiosa para saber mais...
Posta logoooo
Beijos