5.4.15

Capítulo 55

   - Ei princesa, acorda. - A breve viagem tinha sido produtiva para Joe e muito sonolenta para Demi. Tinham discutido nos primeiros minutos da viagem sobre o suposto roubo de moletons, e Demi acabara brigando com a aeromoça assim que ela aproximou-se e pediu educadamente que eles fizessem silêncio. Ela estava com os nervos à flor da pele! Joe sabia que era fruto da gravidez e até achava fofo ver a sua menina toda vermelhinha, mas não eram todos que compreendiam. - Dem, acorda. - Chamou afastando os fios de cabelo que caiam sobre a testa dela. Demi estava abraçada ao travesseiro dormindo sem jeito e toda mole com a cabeça encostada no braço dele. Joe até podia escutá-la reclamar de dor no corpo, se ele não estivesse tão envolvido analisando a papelada deixaria o trabalho de lado e a aninharia em seu colo para que ela pudesse dormir confortável. - Dem, nós chegamos. - Disse dando beijinhos nos lábios rosados dela.

   - O que? - Ronronou entre a consciência e o sono. - O que foi Jos.. - Com muito custo Demi abriu os olhos para encontrar os dele pouco distantes dos dela. Eram tão másculos e bem desenhados. Não ousara quebrar aquela conexão viva que fazia o seu corpo gritar pelo dele, levara a mão ao rosto bonito que a deixara ofegante e o acariciou sentindo a barba por fazer roçar a palma da sua mão e a ponta dos seus dedos e logo pressionou os lábios contra os lábios macios e quentes dele.

   - Nós chegamos. - Disse sem saber se fitava os olhos ou os lábios dela. Demi também não estava muito diferente, fitava os lábios dele desejando beijá-los imaginando que Joe a pressionava sobre qualquer superfície que fosse capaz de acomodá-los enquanto ela o sentia entrar e sair e gemiam juntos enquanto se fitavam intensamente. – Deixa, eu levo. - Ele disse ainda fitando os olhos dela.

   - Não, pode deixar que eu levo. - Joe mordeu o lábio inferior e sentiu a pele arrepiar-se assim que os dedos dela roçaram os dele quando Demi lhe entregou a bolsa que ele insistia em carregar. - Vamos? - Disse ainda fitando os olhos dela.

   - Vamos. - Demi umedeceu os lábios e assentiu balançando a cabeça.

   - Primeiro as damas. - Levantando-se, Joe, ainda a olhando, atrapalhou-se batendo a perna no braço da poltrona, mas esperou por Demi em pé no corredor ao lado da poltrona e enlaçou os dedos livres aos dedos dela.

   - Então.. - Demi sorriu timidamente enquanto arrumava as mechas do cabelo que apostara que deveria estar muito bagunçado. - Você cochilou? - O vento gelado a atingiu brutalmente assim que Demi desceu o primeiro degrau da escada do avião.

   - Não, eu acabei analisando uma papelada. - Disse tremendo de frio e assim que eles chegaram ao solo da pista Joe deu um jeito de tirar o cachecol que usava e envolvê-lo no pescoço de Demi. - Vem, está muito frio. - Abraçaram-se de lado compartilhando do calor que os envolveu até que finalmente chegaram ao interior do aeroporto.

   - Nós vamos pegar um táxi? - Perguntou Demi o seguindo.

   - Eu não sei. - Disse um tanto confuso. - Com licença. - Pediu educadamente a uma senhora e logo estava envolvido pela multidão de pessoas que cercavam o mar de malas. Demi riu enquanto o observava. Joe jamais conseguiria pegar as malas, ou melhor, ele não o faria tão cedo já que sempre deixava alguém passar em sua frente.

   - Vovó, a senhora viu o meu gatinho? - Demi sorriu encantada ao ver a garotinha que implorava pela atenção da avó que lutava para pegar as malas sem sequer olhar para a garotinha de pele clara, cabelos claros e olhos azuis tão brilhantes cor de céu. A menina de bochechas rosadas e que faltava um dentinho olhou atentamente a sua volta e chamou pelo gatinho. - Senhor gatinho, onde está você? - Ainda sorrindo, Demi franziu o cenho ao sentir algo extremamente quente em seu pé nu, já que ela calçava apenas simples sandálias, e não é que era o gatinho!

   - Oi meu anjo, eu achei o seu gatinho. - Disse para a menina, que só depois a olhou e arregalou os olhos. - Senhor gatinho, não fuja. - Demi riu ao ver que o gatinho gordinho e de pelos ora brancos ora pretos movimentava as suas patinhas tão peludinhas para debaixo das cadeiras acolchoadas.

   - Senhor gatinho! - A menininha pôs-se a correr em direção as poltronas, era tão pequena e indefesa. Foi impossível não se lembrar de Elizabeth. Lizzie era louca para ter um gatinho quando tinha a mesma idade que aquela garotinha aparentava ter, porém Buffy odiava gatos, então para evitar o pior eles tinham decidido que não presenteariam a menina com um gatinho.

   - Ei senhor gatinho! - Demi aproximou-se da menina decidida a ajudá-la. - Qual o nome dele? - Perguntou para a menina a tocando no ombro.

   - Senhor gatinho moça. - Disse envergonhada e Demi pôs-se de joelhos e chamou o pobre e indefeso gatinho que a olhava com os enormes olhos castanhos pidões.

   - Venha cá menino, não vamos te fazer mal. - Disse do jeito mais manhoso que conseguira chamando o gatinho que se encolhia cada vez mais ao pé da cadeira. - Isso menino, vem. - Tão manhoso quanto Demi, o gatinho deu um longo miado e espreguiçou-se dando apenas um passinho em sua direção.

   - O que você está fazendo moça? - Perguntou a menininha de cenho franzido ao ver que Demi imitava miados e que o gatinho a respondia também miando.

   - Senhor gatinho! Miau... miau.. miau.. - Deus! Ela estava de quatro praticamente correndo atrás do gatinho que finalmente saíra debaixo da cadeira para correr para a multidão. - Miau.. - Demi fez careta, havia perdido o gatinho de vista! Mas deparara-se com pernas e então engoliu seco ao olhar para cima e encontrar Joe com o gatinho nos braços.

   - Miau? - Ele arqueou as sobrancelhas e riu estendendo a mão para que ela a segurasse.

   - Deixe-me segurá-lo. - Pediu tão manhosa e Joe entregou o gatinho para que ela o segurasse. Era tão pequenino, os pelos cheios e macios.

   - Senhor gatinho, não seja fujão! – Repreendeu-o aproximando o rosto da pelagem branca e preta para dar um leve e rápido beijinho já que era alérgica a gatos. - Olha só, a sua dona está preocupada. - Demi virou-se para a menininha que agora estava ao lado de uma senhora e uma mulher também de cabelos claros e olhos azuis que deduzira ser a mãe da menininha.

   - Obrigada moça. - Demi sorriu sem conseguir parar de pensar em Elizabeth quando era apenas uma menininha. - Mamãe, ela é a moça do Let it go? - Sussurrou a menina, porém Demi a ouviu e sentiu a cintura ser envolvida pelos braços de Joe.

   - Vamos? O nosso táxi está nos esperando. - Demi pediu apenas um minuto esperando para saber o que a garotinha diria a ela.

   - Obrigada por ajudar Charlotte com o gatinho, ele costuma fugir sempre que tem a oportunidade. - Disse a moça educadamente esboçando um sorriso em agradecimento. - Prazer, Ana. - Demi apertou a mão da mãe de Charlotte e logo apresentou-se e apresentou Joe. - Desculpe-me pela falta de delicadeza, mas a senhora está na cidade para algum show? Charlotte é sua fã de carteirinha. - Demi sorriu ao olhar para a garotinha, então era por esse motivo que ela estava tão receosa o tempo todo na operação salva gatinho!

   - Apenas Demi. - Disse educadamente. - Estou acompanhando Joe, nós estamos à procura de um prédio para a New York Time, eles estão pensando em abrir uma de suas companhias aqui. - Demi não entendeu muito bem porque Ana, a moça simpática e mãe de Charlotte, franziu o cenho.

   - Pensei que já tínhamos um prédio da NYT no centro da cidade. - Disse a moça ainda confusa olhando então para a senhora que tinha apresentado como sua sogra. -Lottie, olha o papai chegou. - Demi sorriu encantada ao ver a garotinha correr para os braços de um homem, que mais parecia um garoto de vinte e poucos anos de idade, vestido com roupas militares. - Charlie estava fora de casa a quase dois anos parar servir o exército. - A alegria entre a menininha e o rapaz era tão contagiante que Demi sorriu emocionada, olhou para Joe e o coração apertou. E se ele servisse o exército como aquele rapaz? Deveria ser tão agonizante não saber que quem você ama poderia morrer num campo de batalha a qualquer segundo.. Graças a Deus Joe era um homem sossegado e dificilmente se envolvia em confusões.

   - Ela deve sentir muita falta do pai. - Comentou Demi distraída observando a garotinha brincar nos braços do pai com o senhor gatinho. - O que foi? - Perguntou assim que olhou para o lado e encontrou Joe a olhando.

   - Você. - Disse sorrindo daquele jeito que a deixava corada. - Está tão linda. - O selinho a deixou toda corada, e mesmo envergonhada, Demi também roubou um selinho e o mordeu na bochecha fazendo Joe rir.

   - Você é muito fofo! - Demi apoiou as mãos nos ombros dele e sorriu o vendo sorrir também.

   - Vou levar as malas, tudo bem? – Demi aproveitou para despedir-se da pequena família de Charlotte com a promessa que faria um show especial apenas para a menininha que a encantara. Enquanto caminhava em direção ao táxi ao lado de Joe, Demi pensava em Lizzie quando tinha os seus sete anos de idade.

   - Querido, você já sabe para onde vamos? – Perguntou carinhosamente a Joe encostando a cabeça no ombro dele. Estavam acomodados nos bancos de trás do táxi a espera do taxista que arrumava as malas no porta malas.

   - Sara deixou por escrito. – Disse de cenho franzido mexendo na maleta onde guardava os documentos de trabalho. – Mas está muito confuso. A caligrafia dela é péssima. – Demi riu e ergueu-se para fitar o papel, mas mal conseguira ler perfeitamente já que estava sem seus óculos de grau.

   - Acho que nós vamos para o Yosemite Valley. – Disse ao taxista. Estranho.. Tinha apenas o endereço do local onde ficariam hospedados e nada mais. Como Joe iria encontrar o guia que mostraria os prédios candidatos à companhia da NYT? Não tinha nome, endereço e muito menos o telefone do guia. E já que era uma viagem de negócios que deveria ser breve, porque as passagens para voltar para Los Angeles não estavam incluídas? – Estamos longe? – Perguntou ao senhor assim que mostrara o papel onde estava o endereço do local onde ficariam.

   - Vinte minutos no máximo, se o endereço estiver certo. – Joe assentiu enquanto arrumava os papeis na maleta e logo toda a sua atenção estava voltada para Demi.

   - Cansada? – Perguntou brincando com os dedos nos dela.

   -Não muito. – Murmurou forçando um pequeno sorriso. – E você? – Perguntou aquietando os dedos dele com os seus fazendo Joe sorrir.

   - Um pouco. Na verdade eu estou preocupado com os papeis que tenho que analisar e com a busca pelo melhor prédio.. Sara não deixou muitas informações, aliás, ela só passou o endereço do lugar onde vamos ficar. Não sei como vou explorar a cidade sem muitas informações. – Demi assentiu balançando a cabeça. Joe estava cheio de trabalho e ela sentia que tinha um pouco de culpa por ele ter que trabalhar além do limite.. A única forma que encontrara para poder ajudá-lo era se juntar a ele com o pouco que ela conhecia de negócios e empreendedorismo.

   - Vamos entrar em contato com Sara, ela deve ter se esquecido desses detalhes. – Disse apenas para ele já que o taxista estava envolvido com a música calma que tocava no rádio. – Hoje nós podemos organizar um pouco da papelada, amanhã nós podemos explorar a cidade e com muita calma escolhemos o lugar mais estratégico para o jornal. Não quero que se mate de tanto trabalhar, nós vamos dar o nosso jeito juntos. – Discretamente sondando para saber se não estavam sendo vigiados, Joe olhou para o taxista focado na estrada e na música e logo procurou os olhos de Demi no ambiente escuro que era o interior do carro.

   - Obrigada minha princesa. – Disse levando os dedos ao queixo dela para acariciá-lo como gostava de fazer. – O que eu faria da vida sem você? – Demi riu e roçou os lábios aos dele. Joe os camuflou a encostando mais para perto da porta e a brincadeira continuou; ela roçava os lábios aos dele e ele roçava os lábios aos dela, às vezes riam e às vezes apenas se encaravam.

   - Pensei que ficaríamos num hotel. – Murmurou Demi assim que o táxi foi embora os deixando em frente a uma espécie de casa, aliás, nem ela mesma conseguira identificar direito onde estavam já que a única iluminação que o local recebia era de postes que criavam uma passarela até perto da casa e a luz da lua. – Você tem certeza que é aqui? – Perguntou com muito receio. O coração chegara bater um pouco mais rápido.. Ela estava com medo e frio.

   - Eu acho que sim. – Engoliu seco e forçou um sorriso quando Demi o olhou feio. – Eu não vou deixar nada de mal acontecer, e o papai do céu está nos protegendo, tudo bem? – Demi respirou fundo ainda sentindo calafrios e assentiu se aproximando um pouco mais dele.

   - Agora eu estou com frio, podemos entrar? – Joe assentiu enquanto fazia a distribuição de malas em seus braços. – Como nós vamos ficar aqui? É frio e roubaram os nossos moletons. – Ela estava tão engraçada quase pendurada no pescoço dele olhando para todos os lugares ao mesmo tempo, Joe apostara que um ruído de vento faria Demi gritar muito.

   - Nós não fomos assaltados. – Disse com firmeza e Demi revirou os olhos. – Quem rouba moletons Demi? – Perguntou apressando o passo e controlando-se para não ri do sufoco que ela passava.

   - Eu não sei.. – Murmurou enquanto subiam os degraus de pedra da pequena escada que dava acesso a uma pequena área de piso de madeira. – Joseph, abre logo essa porta. – Ele não resistiu. Simplesmente gargalhou assim que abriu a porta e adentrou a casa procurando pelo interruptor da luz. – Joe! Cadê você? – Ela tinha gritado! E ele riu ainda mais.

   - Calma! – Disse ainda rindo assim que encontrou os interruptores e quando as luzes finalmente estavam acesas. Céus! Demi o esbofeteou com vontade. – Calma Dem. – Disse sem conseguir parar de rir.

   - Safado! Você quer me matar do coração Joseph? – O sorriso sapeca dele só a irritava cada vez mais. Como ele podia brincar com uma situação daquela?

   - Desculpa bebê. – Disse a tocando nos ombros. – Respira fundo, está tudo bem. – O abraço apertado dela atingiu a consciência dele. Demi estava definitivamente assustada e tudo que ele pensou foi no bebê que ela protegia no ventre. – Droga, desculpa Dem. – Murmurou arrependido a abraçando.

   - Você está quentinho. – Murmurou depois de um tempo abraçada a ele.

   - Você também. – Assim que ele desfez o abraço e caminhou para fechar a porta, Joe a olhou a alguns metros dele e sorriu. – Esse lugar é bacana. – Comentou observando todos os detalhes minuciosamente.

   - Hum.. – Murmurou dando alguns passos para examinar melhor o ambiente. A lareira de pedra era realmente muito bonita e bem elaborada, os sofás confortáveis e o tapete peludo era tentador.

   - O que achou Srta. Lovato? – Perguntou cruzando os braços achando engraçadas as mais variadas feições de Demi.

   - Realmente. Muito bacana. – Os dois acabaram rindo da pose que ela fazia. – Sério, eu adorei, estou me sentindo em casa. – Joe suspirou aliviado, chegara a pensar que Demi ficaria a viagem inteirinha tensa e com medo.

   - Isso é bom. – Joe forçou um pequeno sorriso e sentou-se no braço do sofá onde ela já estava deitada. – Você deve estar cansada e com fome, porque não toma um banho enquanto cozinho? – Demi desviou o olhar do dele um pouco envergonhada. Pensara que ele iria ser um pouco mais ousado..

   - Não estou cansada e não tenho fome. – Disse depois de muita coragem para olhá-lo nos olhos.

   - Certeza? – Perguntou receoso e ela assentiu. – Então você pode tomar banho enquanto verifico o que podemos fazer com a papelada. – Demi umedeceu os lábios e respirou fundo olhando para os olhos dele. O silêncio chegara a ser constrangedor, ao menos para ela já que Joe estava impassível.

   - Tudo bem, nós podemos fazer isso. – O coração dela quase rasgou o peito assim que ele se levantou e oferece um pequeno sorriso para ela.

   - Vamos conhecer o nosso quarto, depois podemos explorar o resto da cabana. – Calada Demi assentiu levantando-se e mesmo com os protestos dele, ela tinha o ajudado com as malas levando-as para o quarto confortável e espaçoso onde ficariam acomodados. O clima estava levemente carregado, ao menos ela percebera.. Mal conversavam, ambos estavam envolvidos com os seus próprios mundos; Demi com o seu banho e Joe com a tonelada de trabalho que tinha para ser feito.

   - Você está com o seu computador? – Perguntou Joe assim que ela sentou-se a beirada da cama. Demi acabara de sair do banho. Os cabelos estavam presos num rabo de cavalo que ela sabia que ele adorava uma vez que Joe podia ver mais o seu rosto e admirar a tatuagem de pena atrás da orelha esquerda, estava vestida com uma camisa larga de mangas com bolsos e shorts que ele só percebera que ela vestia quando a camisa subiu um pouco quando ela se sentou.

   - Não. – A quantidade de papeis tomava praticamente todo o espaço da cama, mal tinha espaço para o próprio Joe. – Pensei que poderíamos usar o seu. – Comentou fitando a letra dele em números numa folha média e de cor branca.

   - Claro. Tudo bem. – Joe passou a mão pelos cabelos curtos e acomodou-se mais a cama. – Você pode escrever emails, checar as planilhas e separar os documentos dos departamentos por ordem de data, hora e afins. – Demi assentiu sem muita vontade. Separar documentos por ordem de data e hora? Será que ele estava brincando? Observando-o discretamente, ela percebeu que não, Joe estava muito sério e bonito em seu suéter verde e calças jeans escuras lendo a primeira lauda de uma folha que deveria estar acompanhada de mais cem delas. Como ele conseguia? Ela mal havia tocado no computador e já estava entediada.

   - Por que você não levou as malas para o closet? – Perguntou assim que saiu do transe e notou as malas próximas a parede oposta a cama. Ela deveria ter ficado parada distraída por muitos minutos, pois quando olhara para Joe ele já tinha analisado ao menos cinco folhas.

   - Não sabia que tinha closet. – Disse rapidamente sem olhá-la, ele apenas lia. Que droga!

   - Por que você não toma um banho enquanto eu arrumo as nossas coisas no closet? Será melhor para podermos trabalhar. – A resposta demorou a vim. Aliás, veio apenas em um murmuro, o que a deixou irritada. Joe tinha toda razão em querer trabalhar em seu escritório sozinho e sossegado! Ele era tão irritantemente formal quando estava rodeado de trabalho. – Joseph! – Estalou os dedos e ele a olhou confuso.

   - O que? – Perguntou alheio a ela.

   - Banho! – Disse como se fosse óbvio e ele franziu o cenho.

   - Eu estou bem. – Disse rapidamente voltando à atenção para a papelada. Isso era porque ela queria que ele estivesse confortável para trabalhar! – Ah, Demi. – Começou a dizer mais interessado na papelada no que dialogar com ela. – A minha senha ainda é aquela, você pode checar as planilhas, elas estão na pasta chamada planilhas nos documentos. – Claro... planilhas na pasta planilha. – Depois mande um email para Sara remarcando as três próximas reuniões para a semana que vem e diga que a proposta do novo designer é tentadora, porém o contrato é absurdo. Emails separados, por favor. – Emails, planilhas, datas.. Agr! Aquilo era confuso! O que ela tinha que fazer primeiro? Sem jeito Demi buscou pelo computador de Joe e quase bloqueou todo o sistema já que errara a senha apenas por um misero detalhe: a maldita tecla chamada “CAPS LOCK”. Como ela não tinha visto o aviso dizendo que a maldita tecla fora pressionada? O olhar de Joe não foi nada agradável e logo ela estava abrindo o email dele e digitando os textos informando Sara sobre as reuniões e o contrato com o Designer.

   - Você bloqueou a página do Facebook? – Perguntou já que toda vez que tentava acessar a rede social o navegador dava erro, aliás, não só com o facebook.

   - Hum? – Murmurou e ela teve que repetir a pergunta. – Nada de distrações. Procure as planilhas e as verifique. – Disse calmamente e ela choramingou. Onde estava mesmo a pasta das planilhas? Aquilo era tão chato! Como Joe conseguia trabalhar com tantos números e letras para interpretar e discutir? Não era à toa que ele chegava cansado e estressado. Mas a pior parte não era as planilhas ou os emails separados.. Separar documentos por classe, ordem alfabética, data e hora era tão simples, porém tão terrível. No começo Demi pensara que faria o serviço em questão de segundos, mas a mente e o tédio estavam brincando com ela e tudo virou uma completa bagunça.

   - Onde estão os seus óculos? – Perguntou Joe recostando mais as costas no travesseiro contra a cabeceira da cama.

   - Acho que estão no criado-mudo do nosso quarto. – Murmurou tão confusa. Era tão estressante que Demi já não sabia quem vinha primeiro, se era o um ou o dois. Diabos! Ela estava nervosa. Silêncio. Muito silêncio e minutos onde ela apanhara para conseguir organizar apenas os documentos que se encaixavam na letra A do alfabeto..

   - Mande um email para a Srta. Miller. Diga que avaliei o material dela pessoalmente e que é simplesmente fantástico e a NYT com certeza publicará uma nota a respeito. – Demi fixou os olhos no homem bonito e sexy querendo estrangulá-lo. Srta. Miller? Alexia Miller? Oh sim, ela mandaria um email muito mal criado para aquela biscate. E que conversa era aquela de ter avaliado o material pessoalmente?

   - Eu vou.. vou preparar o jantar. – Disse irritada. Demi preferiu não olhá-lo já que sabia que Joe estava maravilhado com o material daquela mulher.. Então era por isso que ele mal a olhava? Diabos! O que tinha de tão interessante ali? Revirando os olhos, Demi seguiu para a sala principal e logo para o corredor onde levava para a cozinha. Era tão espaçosa e acolhedora, ali ela poderia descontar todo o tédio que aquele trabalho chato lhe trouxera, ela só precisava de um rádio e muitos ingredientes para os pratos que tinha em mente. Será que eles tinham mantimentos? Demi franziu o cenho e checou os armários.. Hum.. Estavam abastecidos. Cruzara os dedos enquanto caminhava em direção à geladeira. Oh! Tinha que estar cheia! Mas o bilhete pregado na porta lhe chamou atenção.

“Divirtam-se e aproveitem o tempo de vocês juntos, vocês merecem! Nós vamos ficar bem, sabemos nos cuidar. Amamos vocês! Ass. Elizabeth e Daniel. ps. Cuidem do bebê”.

Aquela caligrafia.. A folha cor de rosa. A viagem repentina. As roupas sumidas. Daniel opinando sobre relacionamentos. Que merda era aquela? Demi levou a mão à testa sentindo o sangue ferver. Oh não. Definitivamente não! Eles não tinham feito aquilo. Meu Deus! Ela não sabia se esquentaria o bumbum de Elizabeth ou de Daniel primeiro, mas o faria com muito prazer! Então tudo não passava de uma farsa? Por quê? Pegando o bilhete da geladeira, Demi puxou um banco da ilha da cozinha e tornou a fitar o bilhete. “Divirtam-se e aproveitem o tempo de vocês juntos”. O que aquilo queria dizer? Bem, era óbvio.. Demi só não acreditava, estava tudo muito bagunçado em sua cabeça.

   - Respira. – Disse a si mesma sentindo-se mole. Ah droga! Ela precisava de ar fresco, distrair a mente e pensar em como contaria para Joe que as suas crianças sabiam do pequeno e embaraçoso probleminha que eles tinham na hora H.. – Merda, merda, merda! – Murmurou enquanto tentava encontrar uma saída. E a porta dos fundos da cozinha foi à saída perfeita.

Ao pressionar os dois interruptores as luzes acenderam-se relevando o deck espaçoso. Demi caminhou diretamente para a proteção encostando-se no parapeito. No começo demorou para que ela se acostumasse com a escuridão a sua frente já que a luz iluminava apenas aquela área, mas quando aconteceu Demi estava perdida na silhueta das montanhas com o céu escuro e cheio de pontinhos brilhantes lhe encantando. Há quanto tempo ela não parava para admirar o céu? Geralmente era a sua válvula de escape quando tudo estava bagunçado e confuso demais, Demi adorava perder-se naquela imensidão enquanto os seus olhos procuravam a estrela mais brilhante. A leve brisa beijou o seu rosto e ela finalmente conseguiu relaxar o corpo e a mente. Como ela não tinha percebido? A pergunta a deixou curiosa, aliás, como eles tinham armado todo aquele plano?

   - Beth? – Murmurou o apelido da filha assim que a menina atendeu ao telefone. Sim, ela pensara que ligar seria o melhor a fazer naquele momento.

   - Oi mãe. – Disse Elizabeth um tanto surpresa por receber a ligação de Demi. – Está tudo bem? – Perguntou com receio.

   - Está. – Foi inevitável e ela já estava tensa e tão envergonhada que sentira o rosto pegar fogo. – Como você e Daniel estão? – Resolveu perguntar quebrando aquele silêncio constrangedor.

   - Estamos bem. – Demi franziu o cenho com os cochichos. – Onde está o papai? – Perguntou Elizabeth e Demi sentiu o rosto aquecer-se ainda mais.

   - Trabalhando. – Murmurou sem jeito. – Liguei para avisar que nós chegamos bem. – Disse rapidamente. – Como Daniel está? Ele ainda está com febre? – Perguntou preocupada. Ora, ela não queria ter saído de casa e deixado o seu bebê naquele estado.

   - Ele está jogando dominó com os meninos. – Houve mais cochichos deixando Demi intrigada e curiosa.

   - Onde vocês estão? – Finalmente perguntou sentindo que havia algo errado.

   - Casa da tia Miley, está todo mundo aqui. – Mil vezes droga! Será que todo mundo sabia do seu problema com Joe?

    - Elizabeth. – Repreendeu-a com um suspiro pesado e logo a menina começou a se explicar atropelando palavra por palavra. – Sim, eu estou brava e vou esquentar o seu traseiro e o de Daniel assim que eu colocar os pés em Los Angeles. – Respondeu assim que a menina perguntou.

   - Mãe! Eu juro que a culpa é todinha do Daniel, ele me forçou a fazer tudo! – Demi arqueou as sobrancelhas. Ela conhecia Elizabeth perfeitamente para saber quando ela estava mentindo.

   - Se mentir vai ficar com o traseiro mais quente que o do seu irmão. – Disse tranquilamente fitando o céu.

   - Mãe, é mentira! Ela que me forçou! ­– Agora eles brigavam pelo telefone. Demi riu sozinha. Ela jamais faria nada de mal para castigá-los, mas a palma da mão estava coçando. – Garoto idiota! – Gritou Elizabeth e a vontade de Demi era de poder se teletransportar para a casa de Miley apenas para dar uns bons tapas naqueles dois.

   - Eu vou desligar. – Disse mesmo com os tantos protestos ora de Daniel ora de Elizabeth. – Mamãe ama vocês. – O que ela podia fazer? Eles eram a sua cópia com um pouquinho de Joe, ou seja, eram terríveis! Pensara no bebê que carregava no ventre. Será que ele seria como ela? Ou seria como o pai? – Mamãe também ama você pequeno. – Disse carinhosamente espalmando a mão na barriga em movimentos circulares. Tudo que vinha em sua mente era um menino de pele clara e olhos de tons de verde como os dos irmãos e os do pai. O seu menino seria tão manhoso e ficaria grudado a ela o tempo todo pedindo por carinho e leite.

   - Demi? – A voz grave e serena masculina a despertou do transe e Demi calada o observou caminhar até que ele estivesse ao seu lado. – Pensei que estivesse cozinhando. – Comentou procurando os olhos dela para sustentar o seu olhar, mas Demi estava perdida no horizonte.

   - Eu precisava respirar. – Foi tudo que ela disse. A voz calma e baixa. Estava tão quieta.. Tão pensativa e em estado de alerta.

   - A vista é linda. – Foi um comentário idiota já que eles não conseguiam ver nada além da silhueta das montanhas. – Quer dizer, o céu está lindo. – Comentou repousando os antebraços no parapeito. – Será que tem alguma Starbucks por aqui? Eu preciso de café, não posso dormir tão cedo, tenho várias propostas e trabalhos para ler, analisar e dar uma resposta ainda amanhã sobre a posição da empresa. Fora as planilhas, nós temos que rever a situação delas, acho que tem algum dado errado porque os números não batem. Você se lembra se tem algum documento sem a minha assinatura? Eu tenho a leve impressão que não assinei alguma coisa, acho que são os documentos do departamento de segurança, o pessoal vive me cobrando os novos siste.. – Antes mesmo que Joe pudesse completar a frase Demi o puxou pelo braço e o calou com um beijo. – Está tudo bem? Você está muito estranha. – Disse surpreso tendo que piscar algumas vezes tentando assimilar aquela situação.

   - Joseph! – Ela soltou todo o ar dos pulmões e logo o puxou com precisão. Coragem! Não era tão ruim como ela pensava.. – Eu não quero saber da droga do seu trabalho. – Disse de uma vez e Joe arregalou os olhos. – É muito chato! – Disse mostrando um pequeno sorriso. – Amor.. Será que.. que você pode esquecer toda aquela papelada e focar na gente? – Foi difícil olhar nos olhos dele porque toda vez que o fazia o coração disparava daquela mesma forma que disparava quando ela era apenas uma adolescente apaixonada.

   - Na gente? – Enquanto ela estava com o coração a ponto de sair pela boca e com todos os sentidos atiçados Joe estava tão tranquilo e confuso.

   - É.. – Disse nervosa se aproximando ainda mais do corpo dele. – Você e eu.  – As mãos, mesmo tremulas, viajaram para os cabelos da nuca dele. Umedecera os lábios e com toda a coragem do mundo fitou os olhos dele criando aquela conexão magnífica que a deixava com as pernas moles, o coração acelerado e a sensação de borboletas por todo o estômago.

   - Eu e você? – Sussurrou. Os lábios dela estavam tão próximos dos dele, os olhos brilhavam de paixão, desejo e algo que só pertencia a ela. Joe não teve tempo de pensar, em um passo Demi o imprensou contra a proteção que cercava o deck, puxou os cabelos da nuca dele com carinho ao mesmo tempo que invadia a boca dele com a língua num beijo exigente carregado de desejo e amor.

   - Você é muito lerdo. – Disse com os lábios ainda nos dele. Infelizmente ainda era preciso respirar, pois se não fosse ela se perderia para sempre naquele beijo sentindo as mãos dele apertarem-na a cintura e o corpo roçar o seu. – Joseph. – Chamou e logo encontrou os olhos dele tão atentos e cheios de desejo fitando os dela. – Faz amor comigo.  – O jeito que ele fechou os olhos e sem querer deixou escapar um gemido fez com que o interior de Demi se derretesse a espera dele.

   - Oh Demi. – As mãos correram para o rosto dela o acariciando gentilmente.


   - Faz Joseph, faz amor comigo. – Ronronou roçando os lábios aos dele com pressa para que pudesse se deliciar do pescoço o mordendo e o beijando enquanto a barba áspera roçava a sua pele macia causando um delicioso calor entre as pernas. -  Amor.. - As mãos dele estavam em todos os lugares a apertando com carinho e a pressionando contra o corpo. Os lábios já corriam por seu pescoço em beijos quentes e lentos.

Em meio às mãos e beijos Joe inverteu as posições agora imprensando Demi contra a proteção aproveitando para afastar as pernas dela com os joelhos e por-se entre elas. Deus! Ela gemeu excitada em seus lábios sentindo a ereção protegida pelo jeans roçar o sexo enquanto ele ia e vinha simulando o ato vez ou outra gemendo em seu pescoço.

 O turbilhão de sensações não deixava que Demi sequer pensasse. Os sentidos aguçados e atiçados pelas mãos e boca de Joe eram tudo que importava tudo que ela queria e precisava naquele momento. Era tão gostoso como ele fazia. Descia as mãos da cintura até o bumbum onde apertava com força ao mesmo tempo em que pressionava o membro contra o sexo já úmido e pulsando de desejo de abrigá-lo em seu interior quente e escorregadio. - Oh meu Deus. - Ela gemeu prontamente na boca dele puxando os cabelos da nuca com mais força quando a fricção lá em baixo aumentou. Ele estava tão duro e pulsante que Demi podia senti-lo perfeitamente mesmo que o jeans da calça e o tecido de seus shorts os impedissem, ele ia e vinha como se estivesse batendo em seu fundo, grosso e ora lento ora rápido a preenchendo e a esvaziando. Os dedos tremeram e se enroscaram ainda mais nos fios de cabelo curtos, os lábios estavam entreabertos roçados aos dele e se ele não a segurasse com força Demi estaria no chão gemendo e ofegando sentindo o orgasmo devassá-la dos pés a cabeça.

   - Linda! – Elogiou distribuindo beijinhos pelo pescoço dela, e mesmo que ele estivesse tão duro que chegara a doer, Joe tinha um sorriso estampado em seus lábios por vê-la chegar ao paraíso com os seus beijos e os seus carinhos. E aquele ainda era apenas o começo da noite! Joe queria beijá-la em cada pedacinho, roçar a sua carne a dela, gemer o seu nome enquanto ele era abrigado no interior quente úmido, fitar-lhe os olhos e finalmente dizer que a amava enquanto juntos eram tomados pelas sensações inacreditáveis do orgasmo. Ora, e depois ele iria abrigá-la sobre o seu peito e fitaria os lindos olhos marrons da sua menina pensando em como ele a amava. – Demi. – Chamou. Ela, ainda ofegante, aproveitou para abraçá-lo com força repousando a cabeça em seu peito apenas para escutar o coração dele bater com muita pressa.

 O coração não estava diferente do dele, e só acelerara mais quando ele disse o nome dela, Demi umedeceu os lábios e os selou no peito largo e ergueu a cabeça para poder olhá-lo. Os olhos dele eram a sua morte! Tão intensos como se enxergassem a sua alma. Eram grandes, bonitos e quando iluminados pela luz fraca de sódio junta a luz da lua ganhavam ainda mais o tom esverdeado que a deixava de pernas bambas e de coração prestes a rasgar peito. Demi respirou fundo, mal conseguia mover um músculo de tão tensa de desejo que estava, até o vento que vez ou outra roçava os seus cabelos os bagunçando a excitava.

Tendo que respirar fundo várias vezes, Demi umedecera os lábios e com os dedos trêmulos acariciou o rosto dele gemendo com o roçar dos pelinhos em seus dedos, ela mordeu o lábio inferior quando ele beijou os dedos sem desviar os olhos dos dela. O calor a envolveu, Joe a rodeou o corpo com um braço a puxando mais para ele e com a mão livre levou a mecha que roçava os lábios dela para trás da orelha. E novamente ele a olhava daquele jeito intenso carregado de promessas, apertava-a conforme aproximava o rosto do dela e quando ele finalmente roçou os lábios sussurrando o seu apelido, Demi se rendeu a ele, atacou-lhe a boca com um beijo de tirar o fôlego puxando os cabelos dele com certa força e tudo que Joe fez foi impulsioná-la para cima para que ela agarrasse a cintura dele com as pernas e ela o fez.. Rodeou a cintura dele com as pernas enquanto ainda o beijava exigindo que a língua dele roçasse a dela sem se cansar.

   - Deus.. – Suplicou na boca dela ajeitando-a no colo para que ela não caísse. Ele precisava respirar! Céus! Precisava respirar e enfiar a língua na boca dela. Joe buscou por um pouco de ar e aproveitou para fitar os olhos de Demi. Ela ofegava tanto! Os olhos fixos nele, o rosto branco com as bochechas coradas e os lábios avermelhados e levemente inchados. E ela não perdeu tempo, puxou mais os cabelos dele e devorou a sua boca com a dela. – Calma. – Mesmo excitado ele riu do desespero dela repousando as mãos no bumbum de Demi e repousando a cabeça na curva do pescoço dela.

   - Joseph. – Demi procurou os lábios dele e quando os encontrou os roçou com os seus enquanto as suas mãos tateavam o rosto barbado deslizando as unhas nele. – Joe. – Chamou-o de novo e Joe sorriu encostando a testa a dela. Demi estava tão desesperada!

   - Calma. – Disse rindo enchendo o rosto dela de beijinhos enquanto caminhava em direção à porta da cozinha. – Demi! – Só deu tempo de fechar a porta e ela já deslizara o corpo pelo dele ficando de pé para imprensá-lo contra a porta e beijá-lo com tanta fome, Demi chegara a gemer enquanto puxava os cabelos da nuca de Joe sentindo as mãos dele apertando-a em todo o corpo. – Calma princesa. – Sussurrou tomando o pescoço dela com beijos quentes e lentos. – Lento e gostoso Dem. – Tornou a sussurrar mordiscando o lóbulo da orelha dela fazendo-a gemer e suspirar fundo.

   - Não. – Murmurou manhosa se esfregando nele e Joe riu a pressionando contra a porta e a beijando na boca avidamente. – Hum amor. – Ronronou toda manhosa com os beijos que ele depositava em seus lábios.

   - Vem bebê. – Enquanto a beijava Joe ergueu a perna direita de Demi na altura de sua cintura e logo ela ergueu a esquerda para enlaçar a cintura dele. Os primeiros passos até o quarto foram tão desajeitados e eles riram e se beijaram tanto como adolescentes apaixonados. Agora, frente a frente, estavam tão tímidos e tão encantados. Demi o olhava hipnotizada. Chegou ofegar e às vezes um pequeno e tímido sorriso surgia nos lábios. Já Joe estava tentado a mordê-la nas bochechas e satisfazê-la como ela desejava. Como podia? Mesmo excitada e cheia de fogo ela continuava sendo tão fofa!

   - O que foi? – Perguntou rindo e ele deu um passo na direção dela sorrindo de orelha a orelha. – Joe! – Demi riu quando ele escondeu o rosto na curva do pescoço dela para um beijo rápido atrás de sua orelha.

   - Você. – Disse envolvendo o corpo dela com os braços a puxando mais para ele. – É tão linda. – Demi envolveu o pescoço dele com os braços repousando as mãos nos cabelos da nuca e deitou a cabeça no peito largo.

A conversa morreu ali. Ambos fitavam a cama ansiando por aquele momento. Antes era tão frustrante, mal podiam roçar os lábios que o mundo estava contra eles.. E agora, bem, estavam a um passo de se amarem como nunca tinham feito. Demi suspirou, ofegou e mordeu o lábio inferior quando ele procurou os lábios dela, porém não os roçou com os seus. Os olhos dele estavam fixos aos dela deixando-a de pernas trêmulas, até que aconteceu. Ele roçou o nariz ao dela, fechou os olhos e a beijou no alto da testa, depois nas bochechas, no queixo e finalmente na boca. O beijo foi tão longo e carregado de desejo e amor. Joe prolongou os beijos no pescoço os trilhou cada vez mais para baixo até que os seus lábios depararam-se com a camisa branca que tinha o desenho do Mickey. Ela não viu o sorriso dele, pois sentia cada beijo de olhos fechados tentando guardá-los em sua memória para que nunca mais pudesse esquecer.
 Joe a beijou no tórax mesmo que aquela região estivesse coberta, assim foi com os seios, a melhor parte foi quando ele sentiu os mamilos intumescerem em seus lábios. Pondo-se de joelhos diante dela, Joe respirou fundo e sentiu o coração disparar como uma bala. Ele a segurou com tanto carinho pela cintura e encostou a cabeça à barriga ainda pequena. Como ele amava aquela mulher com todo o seu ser! Ela era tão radiante, tão especial, tão menina! E carregava o seu bebê no ventre. A lágrima rolou pelo rosto e ele não se deu o trabalho de enxugá-la. Chorar não o faria inferior a nenhum homem da face da Terra, é que aquele sentimento que se chamava amor se antes era tão forte, agora era avassalador, fora do comum. Ele a amava! Não era da boca para fora, não era apenas uma sensação rápida, era o tempo todo! Ela o dominava desde os pensamentos até as ações, ela o completava e vice versa. Ela estava com ele mesmo depois de tudo que tinha acontecido, ela o amava e ele podia sentir no gesto mais simples.

 Enquanto erguia a camisa Joe deixava mais lágrimas rolarem por seu rosto, beijava o corpo dela também o molhando com as lágrimas, roçava cada pedacinho da pele clara de Demi com os seus lábios recebendo carinho das mãos dela em seus cabelos. Ele a olhou e ela sorriu surpresa também com os olhos carregados de lágrimas ao ver as lágrimas dele. Ficando em pé, Joe acariciou a barriga dela em movimentos circulares, subiu as mãos e repousando a esquerda na costela direita ele deslizou a ponta dos dedos onde estava tatuado sem deixar de olhá-la nos olhos.

Demi arfou quando as mãos grandes e másculas subiram das costelas levando consigo a camisa embolada exatamente sobre os seus mamilos. Joe a olhava fixamente subindo a camisa até que os seus seios estivessem expostos. Céus! Ele os envolveu com as mãos com cuidado para não machucá-los e aos poucos foi os apertando sondando a reação dela. O gemido longo foi o passe livre para que ele rodeasse a cintura dela um braço colando-a ainda mais, se fosse possível, ao corpo dele, e se curvasse e tomasse o mamilo duro na boca. Joe fechou os olhos e o chupou, o mordiscou e o lambeu logo beijando o seio e repetindo o processo no outro enquanto os dedos de Demi acariciavam os seus cabelos e os gemidos o deixavam louco.

   - Joseph. – As caricias ousadas não tinham cessado. Joe tirara a camisa ainda a beijando em cada pedaço de pele que era exposta, e depois que jogara a peça de roupa em algum lugar do quarto ele abraçou Demi por trás roçando a ereção no traseiro dela enquanto as suas mãos seguravam e apertavam os seios bonitos, arredondados e pesados.

   - Você é linda princesa, simplesmente linda. – Sussurrou enquanto mordiscava o ombro direito.

Virando-se, Demi o olhou nos olhos por alguns segundos e o beijou na boca brevemente. Ela estava quase nua e aquilo não lhe pareceu justo, Joe ainda estava vestido! Sorrindo de lado, Demi agachou e ele estremeceu quando ela olhou para cima e os seus olhos se encontraram. Ai meu Deus! As pequenas e delicadas mãos livraram-se na fivela do cinto e Joe gemeu assistindo tudo sentindo o membro pulsar. Ela desceu o zíper da calça e desabotoou o botão como se fosse à coisa mais natural do mundo, e era! Só Joe que estava prestes a surtar.. Demi desceu a calça até a altura do joelho e sorriu ao vê-lo pronto para ela. O beijinho carinhoso ainda sobre a box fez com que um sorriso ansioso surgisse nos lábios dele, e Demi apenas riu quando o flagrou sorrindo. – Você gosta? – Perguntou já sabendo a resposta e Joe assentiu rindo do sorriso sapeca dela. Foram beijos inocentes e carinhosos por toda a extensão íntima de Joe até os joelhos, depois ela descalçou os tênis de cor verde do mesmo tom do suéter e as meias e finalmente desceu as calças.

Levantando-se com a ajuda dele, Demi o beijou na boca aproveitando para levar as mãos para debaixo do suéter que ele vestia correndo-as para as costas largas como ela gostava de fazer. Faltava pouco para que ele ficasse como ela queria: completamente nu.  Depois de beijá-lo e sorrir exclusivamente para ele enquanto libertava os cabelos do elástico os jogando de lado como ela gostava, Demi agachou-se mais uma vez sobre o olhar atento dele. A palma das mãos macias correu para trás das coxas grossas e másculas, as unhas pintadas de vermelho arranharam levemente aquela região causando um arrepio de tirar o fôlego. Joe cerrou os olhos quando ela o olhou enquanto os dedos puxavam para baixo a cueca box, o coração dele estava a um fio! Demi mordeu o lábio inferior e respirar foi difícil.. Oh como foi! A essa altura do campeonato a box estava roçando os seus pés, e bem, os lábios de Demi a sua virilha. Ela o saudou com beijinhos, apenas beijinhos inocentes e logo estava de pé puxando o suéter dele para cima distribuindo mais beijos no abdômen e logo no peito largo e bonito. Foi engraçado quando ela pôs-se na ponta dos pés apenas para tentar auxiliá-lo a tirar o suéter, e depois que o fez, ah! Ele sorriu bobo recebendo beijinhos por todo o rosto.

   - Você está muito bonito. – Comentou rindo o olhando de cima a baixo. Bonito era pouco! O suspiro dela foi como o de uma adolescente perdidamente apaixonada. Demi fitou os cabelos escuros arrepiados e desejou acariciá-los com as suas mãos enquanto ele tomava os seios na boca. Ela poderia fitar os olhos dele por toda eternidade, admirar-se e perder-se naquele paraíso cor de mel misturado ao verde. Gostaria que o nariz dele roçasse o seu e fizesse cócegas em seu pescoço enquanto ele aspirava ao seu perfume. Ah! E aquela boca! Jesus! Demi a queria em todos os lugares de seu corpo beijando, chupando e sugando cada pedacinho dela.. Os ombros e o peito largo ela poderia arranhar com as unhas e espalmar com as mãos. E mais para baixo.. Ela poderia ganhar uma amostra grátis do paraíso apenas de tê-lo abrigado em seu interior. Pensando em como ela o queria, Demi guiou a mão até ele e o segurou. Céus! Estava tão rígido e pulsante! – Oh meu amor. – Sussurrou o beijando no rosto. Joe tinha sido tão forte naqueles últimos meses. Tão forte! Demi estava tão orgulhosa do seu Joe, era tanto orgulho em meio ao amor inigualável. Ela o amava e era apenas o que importava.

   - Você também é linda princesa. – Elogiou acariciando as bochechas dela ternamente. – Vem cá. – Demi arrepiou-se quando ele a abraçou e a beijou enquanto caminhava de costas na esperança de encontrar a cama. Aconteceria. O coração de Demi não podia mais aguentar de tanta ansiedade.. Ela o teria depois de tanto tempo.. Quando Joe sentou-se na beirada da cama e a manteve de pé entre as pernas dele, o desespero a tomou. Ai meu Deus! Ele beijou a barriga mais uma vez e lentamente abaixou os shorts relevando a calcinha de renda cor de rosa. Tudo bem, respira! Como? Os dedos dele envolveram a renda na silhueta e sem pressa alguma a desceu distribuindo beijinhos. Mil vezes droga! A calcinha mal chegara ao pairar de seus joelhos e Joe já a olhava! As mãos dele apertaram o bumbum dela gentilmente e Demi gemeu sem muita saída..

   - Am..mor.. – Gemeu quando a boca dele roçou o seu sexo uma, duas, três vezes. Ela não aguentaria..  Era tão bom o que a língua dele quente e macia fazia naquela região sensível, mas Joe apenas o fez rapidamente, pois ele estava louco para enterrar-se nela.

Pela milésima vez naquele dia os olhares se encontraram e ambos estavam perdidos. Completamente perdidos. Ela o olhava com os olhos marrons brilhantes e ele a olhava com os olhos cor de mel tão brilhantes quanto os dela. Tudo que Joe fez foi segurá-la gentilmente mesmo que ele estivesse travado e a deitou no centro da cama com o coração a mil. E novamente o olhar os prendeu enquanto os corpos se roçavam. Ela por baixo e ele por cima.

 Não foi preciso expressar em palavras o óbvio. Um deu tempo ao outro, e nesse tempo apenas trocavam olhares que eram capazes de enxergar a alma, olhares que denunciavam tudo que sentiam e queriam. E foi olhando nos olhos dela que ele consumou o que tanto almejavam. Roçou-lhe a entrada escorregadia do sexo, mas não a penetrou, ele o deslizou pelos lábios de novo e de novo, ele o fez até que ela pediu por ele numa suplica exposta em seu olhar. Então enlaçara os dedos aos dela, relaxara o corpo sobre o da sua amava com cuidado para não machucá-la e o guiou para dentro. As batidas escandalosas dos corações podiam ser ouvidas se muito se atentassem, mas os gemidos em meio aos suspiros não permitiam. Ele tinha a invadido. Deus! Ele estava lá! Acolhido e protegido, estava em casa.

Melhor ainda era recebê-lo. Demi sorriu excitada, fechou os olhos mordendo o lábio inferior se deliciando de tê-lo entrando e saindo tão devagar e gostoso. Ela sentia falta apenas de uma coisa, e ao abrir os olhos teve vontade de xingar a si mesma. – Amor, quero sentir o seu corpo sobre o meu. – Confessou em meio aos gemidos. – Joseph. – Chamou mais uma vez. Ele a olhava com os olhos brilhantes enquanto trabalhava os quadris tentando controlar as investidas o máximo que podia. Estava sem tê-la há três meses e alguns dias, o pior castigo que um homem poderia receber.

   - Nã..o não quero te machucar. – Disse com tanta dificuldade que Demi sorriu mesmo gemendo.

   - Vem Joe.. – O jeito que ele tinha franzido o cenho mostrava claramente que não gostara nada de quando ela se moveu para deitar um pouco mais para cima com a cabeça no travesseiro e ele acabou desabrigado. – Vem cá amor. – Chamou toda manhosa fazendo biquinho e ele riu mesmo muito excitado. – Você não vai me machuca..ar. – O gemido longo dela quando ele a penetrou quase o matara do coração! – Amor! – Ele só se achava muito pesado para deitar-se sobre o corpo delicado dela, sem citar que ainda tinha o bebê, mas Joe o fez com muito cuidado. Deitou-se relaxando os músculos e repousou a testa sobre a dela.

   - Abre mais. – Pediu gemendo e ela gemeu enlaçando as pernas na cintura dele. Ora, eles eram apenas gemidos e sensações que se concentravam naquele vagaroso entra e sai.

Os gemidos eram abafados com beijos, o suor escorria pelos corpos em sincronia; os dedos estavam enlaçados e a cada novo toque algo crescia no fundo de cada um. E foram muitos toques seguidos de mais gemidos que só aumentavam a cada entrada e saída de Joe. Pobre coitado! Ele suava tanto, os cabelos estavam úmidos, o peito brilhava de encontro ao dela e ele se segurava a todo custo querendo chegar lá junto com ela. – Demi. – Chamou. Os dois tinham os olhos fechados, abraçavam-se e moviam-se juntos. – Dem. – Tornou a chamar e ela abriu os olhos para olhá-lo. Deus! O sorriso sexy que ela esboçou apenas para ele o deixou na beirada do abismo. Joe franziu o cenho e não soube se ficava imóvel ou se a fazia gritar. – Eu te amo princesa. – Disse com dificuldade e ela gemeu também franzindo o cenho.

   - Eu.. Ai meu Deus. – Gemeu quando ele começou a se mover um pouquinho mais rápido. – Joe eu também.. – Droga! Tivera que piscar tantas vezes para tentar se recompor, mas ele só aumentou ainda mais o ritmo deles. – Amo eu, ai, amor.. Joe! – Gritou. O que era aquilo? O peito dela subia e descia tão rapidamente, os lábios estavam entreabertos com os dele roçados aos seus, o choque, a explosão, tudo era tão! Deus! Como definir aquilo? Era incrível! Fantástico! Demi permaneceu de olhos fechados sentindo o líquido quente e grosso impregnado em suas paredes, ela também se sentia tonta e tão feliz.. Sim, feliz! Se ela não estivesse tão mole abraçaria Joe com tanta força.. – Não.. – De onde ela tinha tirado forças para sussurrar aquele não com um fio de voz Demi não sabia, ela só não queria que Joe saísse no seu interior.

   - Ah! – Ele ronronou se sentindo esgotado. Finalmente! Ele tinha sentido tanta falta de tê-la. Deus! A sua menina! Joe esboçou um sorriso de orelha a orelha ainda de olhos fechados. – Demi? – Chamou depois de minutos e minutos apenas suspirando e se recompondo junto com ela.  – Dem? – Chamou pelo apelido carinhoso. Curioso para saber o porquê dela não respondê-lo, Joe ergueu-se sustentando o peso do corpo num braço só e sorriu ainda mais ao ver que ela tinha os olhos fechados e sorria lindamente. – Ei, tem alguém ai? – Ele a beijou com carinho na bochecha e aproveitou para deitar-se sobre ela a abraçando e repousando a cabeça no tórax de Demi.

   - Amor. – Até o tom de voz dela estava diferente.  – Eu te amo Joseph! – Finalmente disse o que tanto queria confessar a ele.

   - Cheguei a pensar que eu ficaria velhinho e você ainda não conseguiria dizer que me ama. – Demi fez careta e riu junto com ele o abraçando. – Eu também te amo. – Disse depois de algum tempo em silêncio.

   - Senti muita falta de você. – Comentou fitando os olhos dele enquanto os seus dedos acariciavam os pelinhos da barba do queixo.

   - Eu também Dem, você não faz ideia. – Depois de enchê-la de beijos, Joe deitou-se ao lado de Demi a abraçando de lado. Estavam frente a frente e não se cansavam de trocar sorrisos tímidos e olhares apaixonados.

   - Está mais forte. – Sussurrou deslizando a mão esquerda do ombro largo até os bíceps bem trabalhados.

   - Estou malhando mais desde o dia que você.. que você foi para a casa da sua mãe. – Comentou sem conseguir olhá-la. – É bom para distrair. – Forçando um sorriso, Joe deu um rápido beijo nos lábios dela. Droga! Ele não precisava estragar a noite.. – Os seus seios estão muito bonitos. – Disse um pouco nervoso e Demi riu olhando para os próprios seios.

   - Você acha? Eles estão grandes. – Joe sorriu um tanto sem jeito observando a mão dela tocar o seio esquerdo. – Está tudo bem. – Disse levando a mão a cintura dele e se aproximou um pouco mais. Tudo bem, eles teriam que ter aquela conversa.. Aconteceria mais cedo ou mais tarde.

   - Você.. Você quer conversar? – Perguntou depois de pensar muito naquela possibilidade, era como Marissa tinha dito, ele precisava ser mais seguro e tentar entender a sua amada. Demi o amava e tudo que ela e qualquer mulher no mundo queria era que o seu parceiro a escutasse e ao menos tentasse compreendê-la.

   - Conversar. – Demi desviou os olhos dos dele para fitar o peito largo. O coração estava disparado e ela estava tão surpresa, pensara que ele fosse recuar como sempre fazia quando encontrava um “problema” no relacionamento deles. – Nós podemos fazer isso. – Disse o olhando nos olhos e Joe assentiu também a olhando nos olhos.

   - Quer ímpar ou par? – Os dois acabaram rindo e trocando um rápido beijo. Eles poderiam fazer aquilo, eram um casal e se amavam de todo coração. – Se eu tirar ímpar posso fazer uma pergunta e se você tirar par você faz a pergunta. – Demi assentiu ainda rindo. Era para ela estar tensa e sem saber como contaria tudo que tinha acontecido para ele, e por um lado ela não sabia por onde começar, mas estava tranquila e incrivelmente relaxada. – Vou contar até três. – Demi assentiu mordendo o lábio inferior, ela já sabia que eles falariam mais besteira do que conversariam sério. – Até três! – Foi inevitável. Joe gargalhou enquanto ela o esbofeteava e também ria. – Não me bate amor. – Disse rindo e virando-se para puxá-la para o peito.

   - Você é muito bobo. – Ronronou se aninhando ao peito dele. – Vamos fazer direito. – Joe assentiu e logo ela contava pausadamente. – Você pergunta. – Joe a beijou na testa e deslizou as mãos pelas costas nuas sabendo que aquele carinho iria ajudá-la a não ficar tensa e nervosa.

   - Tudo bem. – Não ficar nervoso foi inevitável, Joe respirou fundo e deu alguns minutos para si mesmo para que o seu coração voltasse ao ritmo normal. – Por quê? Por que você saiu de casa? – Demi umedeceu os lábios e fechou os olhos abraçando o corpo dele com mais força.

   - Por que.. Tudo estava tão confuso para mim. Eu estava muito brava porque você sempre tentava me levar para a cama para resolver os nossos problemas, foi assim quando Beth começou a namorar Eric, aliás, acho que sempre foi assim.. Nós brigamos e por mais que nos resolvemos e o tempo se passou, aquilo estava comigo. Sabe? Aquela pequena insegurança e receio. – Erguendo-se, Demi fitou os olhos dele intensamente e o beijou na boca. – Não me entenda mal.. Eu amo transar com você. – Disse e ele riu um pouco nervoso. – Nós estávamos bem, aos poucos você aceitava o namoro da nossa pequena e então o meu trabalho me chamava. – Joe franziu o cenho quando o corpo deliciado antes relaxado agora estava tenso, ele podia sentir o coração dela bater mais rápido. – Você se lembra do meu discurso naquele evento? – Perguntou e ele assentiu. – As minhas fotos estavam naquele telão, todos me olhavam e se perguntavam: Como essa mulher quer nos convencer de que temos que largar a maconha, o cigarro, as bebidas se ela faz o mesmo? Eu não sei se as pessoas pensaram isso.. mas eu sei que naquela noite as minhas palavras passaram a valer nada. Foi humilhante. – Sussurrou a última frase e Joe a abraçou com força contra o peito. – Mas você me tirou daquele palco e me protegeu em seus braços, eu sabia que tudo ficaria bem quando eu ficasse calma. Quando você me levou para o banheiro e saiu para buscar água. – Joe apenas correspondeu o beijo quando ela o fez. – Alex, Joe.. Quando eu fiquei sozinha ela surgiu do nada no banheiro.. Ela me disse tantas coisas.. Começou com o que tinha acontecido no passado e.. Ela disse que você estava comigo apenas por causa das crianças e porque eu era uma puta que fazia o que você queria na cama. As fotos, todas elas foram vazadas por Alex, ela disse que daria um bom dinheiro. Eu não sei exatamente o porquê de toda aquela palhaçada, mas suspeito que ela queria se vingar do que tinha acontecido. – Joe assentiu, era a única explicação lógica. – Eu acabei caindo como um patinho bobo, Alex disse que queria acabar comigo, mas que não faria nada, que eu era suja e eu mesma acabaria comigo.. Ela estava certa, apenas nesse ponto. Eu acreditei nas palavras dela, deixei que se juntassem as minhas inseguranças. Naquela noite você me levou para casa e cuidou de mim da melhor forma possível, prometeu que tudo ficaria bem, nós fizemos amor e eu tivesse a certeza que tudo ficaria bem, mas não foi assim que aconteceu. Alex vazou mais fotos e no dia seguinte nós brigamos. A foto que eu estou abraçada com aquele homem.. – Murmurou e ele assentiu concentrado nas palavras dela. – Eu não sei quem é aquele cara.. acho que eu deveria estar muito chapada quando nós tiramos aquela foto, por isso que eu nunca contei nada. – Joe respirou fundo e a abraçou com mais força.

   - Ou a foto pode ser montagem. – Disse calmamente e Demi assentiu.

   - Depois que a foto vazou você estava tão estranho, mas nós fizemos sexo naquela noite. Eu pensei que tínhamos nos resolvido, mas quando eu acordei estava sozinha e nua na cama, você não me deu um beijo, mal olhou nos meus olhos e saiu para trabalhar. Uau, eu não posso negar que aquilo não doeu, porque doeu tanto e as palavras de Alex fizeram sentido. Mais tarde nós nos encontramos com John e o resto da equipe e você fez aquela cena por causa do tamanho da minha roupa. Assumo a minha culpa, eu sei que exagerei no tamanho do meu vestido, mas eu estava com tanta raiva que quase sai nua de casa apenas para te deixar louco de ciúmes. O que me levou a sair de casa foi toda essa confusão Joe, eu estava machucada e você me..  – Demi fez uma breve pausa para se agarrar a ele, não queria dizer aquela palavra.

   - Eu te machuquei Dem. – Demi assentiu mesmo não querendo usar aquela palavra.

   - Eu fiquei assustada quando você me puxou naquele estacionamento, você estava tão bravo comigo.. Eu pensei que acabaria para sempre. Lembro-me de um casal de velhinhos, eles pareciam tão felizes brincando com crianças que deveriam ser os seus netinhos. Aquela cena me fez repensar toda a nossa vida, e eu pensei que acabaria para sempre o que nós tínhamos. Você parecia machucado, tentou consertar as coisas quando nós chegamos a nossa casa, mas já era tarde demais. Eu estava machucada, assustada, a ponto de matar um e o seu ciúme só piorou tudo.  O desespero e a culpa também tomou conta de mim, você tinha prometido que tudo ficaria bem, mas o mundo todo estava contra mim. Eu saí de casa porque queria salvar o que tínhamos, acho que era o resto do meu juízo me alertando porque se nós ficássemos sobre o mesmo teto acabaríamos com tudo para sempre. – O silêncio era apenas naquele quarto, pois na cabeça de Joe uma verdadeira confusão acontecia. Demorou minutos e minutos para que ele conseguisse assimilar cada palavra dita por Demi.

   - Meu Deus. – Murmurou fitando o teto. – Você precisava de mim e tudo que eu fiz foi assustá-la como um maníaco ciumento! – Demi acariciou o peito dele e não deixou de rir mesmo que timidamente.

   - Você não é um maníaco ciumento. – Disse fazendo careta. – Só um pouquinho. – Disse rindo.

   - Demi, olha para mim. – Pediu erguendo-se e logo os olhos lindos dela estavam fixos nos seus. – Você se lembra do dia que nos conhecemos naquele cabeleireiro? – Perguntou e ela assentiu. – Eu me apaixonei por aquela menina inocente que sorria e o mundo estava aos seus pés. Você roubou o meu coração Demetria, você deu cores ao meu mundo e o deixou de pernas para o ar, você me deixou completamente louco por você! Nós aprontamos tanto, crescemos juntos e sempre nos apoiamos. Quando você resolveu que o melhor era se internar, eu quase me internei junto. Fiz tantas besteiras Dem, mas por um lado foi bom porque só assim eu consegui enxergar que o que o mundo tinha para me oferecer não valia a pena, não me interessava porque eu só queria você. Nós construímos a nossa família com tanto amor e dedicação. Eu amo essa mulher linda que você se tornou, tudo que ela é. Alex só queria te atingir minha pequena. – Ela o abraçou com tanta força que Joe gemeu, mas riu e a abraçou contra o peito, apertou-lhe suas bochechas e a beijou na boca com muito carinho e amor.

   - Você jura que não está bravo comigo? – Perguntou e ele fez careta como se aquilo fosse o maior absurdo de todos. – Jura que não quer dar uns bons tapas no meu bumbum? – Joe gargalhou quando viu o sorriso malicioso de Demi e a abraçou ainda mais.

   - Opa.. Eu adoraria dar tapas e.. – O sorriso sugestivo dele a deixou corada. – E beijinhos Dem! O que mais eu faria com o seu bumbum? – Demi o mordeu no pescoço para conter o riso. Ele era tão bobo! – Pensei que estivéssemos no nosso momento de sinceridade. – Disse quando ela o olhou rindo.

   - Então posso dizer que eu quero muito morder o seu bumbum. – Disse escondendo o rosto no pescoço dele para que ele não visse o quão corada ela estava. – Joseph Adam Jonas! – A mistura do gemido a bronca o fez rir.. Ele acariciava o bumbum dela e tentara a tocar lá..

   - Dem. – Chamou. – Sabe, eu sei que sempre fui muito ciumento e que isso afetava a nossa relação. Não sei se tem alguma explicação plausível.. Mas olha para mim, eu sou inseguro. Eu adoro quando você veste os seus microvestidos, as suas saias, as suas calças coladas e as suas blusas decotadas. Você não tem noção de como é linda por dentro e por fora, não digo isso só porque te amo, você é simplesmente linda, é de deixar qualquer cara louco de tesão apenas com um olhar. E isso que me mata. O problema não são as suas roupas, são eles. O jeito como te olham. Você não percebe porque sempre está envolvida em seus objetivos, mas eu percebo. – Pela primeira vez em quase vinte anos Demi compreendia perfeitamente o ciúme dele por experiência própria. O problema não era Joe ou as suas roupas, o problema eram os homens e as mulheres que muitas vezes não sabiam que eles eram comprometidos. – Perdoa-me por ter sido tão inseguro, eu só tinha medo de que.. que eu não fosse bom o suficiente para cuidar de você e dos nossos bebês. – Será que ele sabia que ela também tinha o mesmo medo?

   - Joseph, você é o homem mais incrível que eu conheço. O melhor pai que os nossos filhos poderiam ter, o homem que eu mais amo e sei que também me ama. Eu jamais te trocaria porque eu te amo e quero viver com você até o depois do depois. – O beijo dele deixou-a sem fôlego, era tão exigente carregado de desejo e paixão. – O mais safado e carente. – Disse rindo quando ele a deitou na cama e deitou-se sobre ela beijando o seu pescoço enquanto sua mão apertava o seio direito. – Ei! Vem cá. – Ronronou quando ele deitou-se ao lado dela.

   - Bebê, nós ainda temos que conversar. – Disse um pouco sem graça acariciando a barriga dela.

   - Tudo bem. – Sorriu pensativa. Ele realmente tinha mudado, caso fosse o antigo Joe ele não perderia tempo e já estaria “resolvendo” o problema deles com sexo. – Por que você tentava resolver os nossos problemas com sexo? – Perguntou já que pensara aquela questão.

   - Porque.. hum.. quando eu estou com você, quando a gente faz amor eu me sinto tão bem, é como se nada desse mundo pudesse nos separar. E quando nós brigamos você fica tão brava com as minhas besteiras que eu penso no pior. – Deitando-se de lado Demi acariciou o rosto dele com a ponta dos dedos e Joe fechou os olhos. Ele era tão lindo! Demi não se cansava de admirá-lo. Beijou o peito largo e forte levemente coberto por uma camada de pelos escuros e o arranhou no abdômen perfeitamente trabalhado arrancando um gemido rouco de Joe. – Querida. – Disse franzindo o cenho conforme ela apertava a ereção grossa e longa na palma da mão.

   - Vou me comportar. – Disse quando ele levou a mão a dela para segurá-la, mas logo a soltou deixando que Demi apenas brincasse com o membro dele.

   - Dem. – Repreendeu-a quando ela o segurou na base já tão excitada e dura como o resto do sexo. – Devagar princesa, eu ainda quero conversar com você. – Demi assentiu e concentrou-se em acariciá-lo com a ponta dos dedos na base e movê-lo no comprimento lentamente. – Hum.. – Gemeu buscando o seio dela para beijá-lo no bico. – Tudo bem, nós podemos fazer isso. – Ofegou e preferiu manter os lábios longe do corpo dela até que terminassem aquela conversa.

   - Tudo bem, nada de mãos. – Disse quando entendeu que ele realmente estava disposto a terminar aquela conversa, mas como ela não era boba.. Demi colocou a perna direita entre as dele. – Acho que é a minha vez. – Murmurou. Ele já havia dito tudo que ela queria saber, e Demi tinha entendido as atitudes de Joe. – Depois que eu saí de casa acho que as coisas melhoraram, ao menos na minha cabeça já que eu não estava tão nervosa e tentava procurar uma saída. Eu te dei uma nova chance porque acreditei nas suas palavras, mas você acabou me deixando furiosa quando bateu no Nick. Joseph! Eu juro que quando fui ao seu escritório estava disposta a te esbofetear até que você estivesse chorando como um bebê, mas nós acabamos transando e Joe, quando você gozou e disse que eu era maravilhosa eu me senti como uma vadia, exatamente como Alex tinha insinuado. Por isso que eu fugi de você porque para mim você só me queria para se satisfazer. Nesse mesmo dia quando eu fui buscar as crianças na escola descobri que Jenny era filha da Alex. A primeira coisa que veio na minha cabeça era que Alex estava usando a menina para se aproximar de Daniel e destruir de vez a nossa família, por isso que eu o proibi de namorá-la. Eu fui tão dura com o nosso menino Joe, ele estava juntando o próprio dinheiro para comprar uma aliança e pedir Jenny em namoro, mas eu o fiz sentir raiva de mim por causa dos meus medos, foi quando Daniel saiu de casa, foi exatamente nesse dia que eu comecei a beber. Elizabeth tinha a vida dela, não podia estar vinte e quatro horas ao meu lado me consolando, aliás, todos tinham as suas vidas e os seus próprios problemas para cuidar. Eu estava sozinha e a dor de ter brigado com você e Daniel era tão forte que eu resolvi neutralizá-la, disfarçá-la dentro de mim. Só assim eu não me lembraria de que o meu filho me odiava e que o meu marido me queria apenas por sexo. Foi a ideia mais estúpida que eu já tive, comecei a beber como não bebia a anos. Em todos os lugares que eu estava eu tinha uma garrafa escondida na minha bolsa e na primeira oportunidade que eu tinha eu a virava para estancar a minha dor. Óbvio que não deu certo, a bebida não fazia mais efeito, e o porre se misturava as minhas lembranças. Eu passei todos os dias da minha turnê bebendo, claro que eu disfarçava, mas quando eu estava sozinha bebia tanto, destruía tudo e chorava sentindo o coração doer. Exceto pelo dia que você me visitou, eu resolvi que não beberia porque eu estava na minha casa e de alguma forma estar no Texas me confortava, daí você veio, disse todas aquelas coisas e a minha vontade era de dizer sim, eu queria voltar para casa, para os seus braços, mas eu disse não porque eu estava bebendo e sabia que não demoraria uma noite para você descobrir, eu tinha estragado tudo mais uma vez. – Suspirou sentindo o coração partir-se. – Eu bebi, bebi e bebi. Antes do show e depois do show, e para a minha surpresa Elizabeth também estava lá, ela me pegou de surpresa. Eu estava tão bêbada que não me lembro do que eu disse a ela, só me lembro de quando ela foi embora chorando e no dia seguinte eu a visitei em Dallas, ela estava indo para casa e mal queria me abraçar. Eu tinha perdido os meus filhos e o meu marido, doía tanto que comecei a apelar para os comprimidos anestesiantes junto com a bebida e depois eu acordei no hospital. – A cabeça dele estava uma terrível confusão. Era engraçado como as palavras podiam mudar tudo. Alex havia plantado aquela ideia na cabeça de Demi e tudo começou acontecer. Ao menos agora ele podia entender o que realmente tinha acontecido na versão dela.

   - Eu não sei o que dizer. – Murmurou fitando o teto. – Eu fui tão idiota. – Joe cobriu o rosto com as mãos e respirou fundo. – Agora eu entendo o porquê da implicância com Jenny. Por que você não me contou antes? – Perguntou curioso virando-se para olhá-la.

   - Não é apenas você que tem problemas com insegurança querido. – Disse deitando-se sobre o corpo dele. – Quando saí da clinica eu estava decidida a ficar com minha mãe porque eu ainda estava chateada com você, mas aquele não era o meu lugar. O meu lugar era ao seu lado cuidando dos nossos filhos e do nosso bebê. – Joe deslizou a ponta dos dedos pelo rosto dela enquanto sorria feliz em escutar aquelas palavras. – Eu sei que decepcionei a todos, inclusive a mim mesma, por isso que eu me tratei quando saí do hospital. Daniel me deu uma nova chance, Elizabeth me deu uma nova chance, e você? – Joe fixou os olhos aos dela enquanto suas mãos viajavam para a cintura de Demi a guiando..

   - Sim, você tem uma nova chance. – Disse a beijando na bochecha. – E eu? Você vai me dar uma nova chance para te fazer feliz? – A resposta dela foi um beijo calmo e intenso.

   - Só se você fizer amor comigo. - Os dedos enlaçaram-se aos cabelos curtos, o gemido dele se misturou ao dela e fitaram-se nos olhos por minutos e minutos enquanto ela o guiava para dentro e para fora. – Eu te amo Joe. – Ronronou encostando a testa a dele enquanto se perdiam um no outro.


Continua.. Oi! Ufa, finalmente terminei esse capítulo. Espero que gostem e comentem. Demorou mais saiu e agora preparem-se para enjoar de hot. ps. FELIZ PÁSCOA! 

8 comentários:

  1. Até q enfiiiiiiiimmmmmmm eles se resolveram, cv direito. Foi pfto esse cap

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  2. MAIS Q LINDO MEU DEUS TO CHORANDO AMEEI AMEEI AMEEI
    Simplesmente perfeito eu to aqui aplaudindo com tanta perfeicao,e o hot chegou ameem e perfeito como sempre
    Ain cara a Demi desabafando to chorosa,Joe desabafando ain meu Deus esse homem é maravilhoso,Demi compartilha
    Ficou mais q perfeito,Amanda mds palmas,palmas eu amei cara
    A Lizzie é demais kkkkk
    "Mãe! Eu juro que a culpa é todinha de Daniel, ele me forçou a fazer tudo! " KKKKKKKK TO RINDO GENTE EU AMO ESSA MENINA KKKKK to imaginando ela e o Dan brigando Deus do ceu kkkkkk
    Capitulo perfeito,mais q perfeito caralho to sem palavras caraiooo
    Enjoar de Hot?? Neveeeerr,nunca,never,nunca
    Feliz pascoa..
    e sorry por ter ficado esse tempo sem comentar,nao pense q e pq a fic ta chata PQ NAO TA,eu tava sem net,e eu lia mais na hora de comentar nao ia.. mil desculpas amore
    Posta Logo
    Xoxo

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  3. Ai que lindo a Demi desabafando tudo que ela passou pro Joe, to chorando rios aqui.
    O plano do Dan e da Lizzie deu certo aeeee finalmente rolou o tão esperado hot demorou mas valeu a pena esperar pq ta muito bom. E enjoar de hot não vai ser problema pq depois de tantos capitulos sem um hot vai precisar de bastante hot pra compensar a longa espera....
    Feliz pascoa pra ti também Amanda posta mais quando der

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  4. FINALMENTEEEEEEE.
    Meu Deus, que capítulo maravilhoso foi esse??? Estou jogada!
    Valeu muito a espera, porque o hot ficou maravilhoso.
    Depois de tanto sufoco, eles finalmente conseguiram... vamos glorificar, amigos.
    Eles se desculpando :(((((( melhor cena que essa, impossível!
    Amei tanto esse capítulo, li uma vez mas vou ler de novo antes de dormir porque ficou tão maravilhoso que merece ser lido dnv e dnv e dnv, até cansarmos.... Continua e Feliz páscoa!!! Beijos.

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  5. Que capítulo enorme ❤️ Apaixonada aqui kkk...arrasou querida u.u ❤️
    Demi e Joe finalmente u.u conseguiram kkk. ❤️ Nunca vou me enjoar de nada que você escreve u.u Pq não tem como u.u
    Posta logooo amore,feliz páscoa viu ❤️ Beijos ❤️😍

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  6. Amanda como sempre vc arrasou e fez vários forninhos caírem!!!!!!
    Eles dois são lerdos mesmo, já deveriam ter desconfiado desde o começo do plano jsjdjsjdbsjs eu já tava quase matando o Joe pq ele parecia que não ia largar o trabalho e curtir a viagem com a Demi kkkkk sério se eu fosse ela eu agarrava ele por cima de pasta, de notebook, de tudo shdhdjdn achei tão fofo eles escutando um ao outro, se explicando, se entendeno. ♡ agora claro que vc arrasou com o hot como sempre!!! Amei e já quero outro e mais e mais pq seus hots são perfeitos ♥♥
    Beijooos ♡

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  7. Não preciso nem dizer o quão maravilhoso foi esse capitulo, não é mesmo? Assim como toda a história, eu fiz minha amiga vim ler esse capitulo comigo, ela quem me indicou a fic uma das poucas de jemi que ela continuava lendo, bom agora ela não ler nenhuma, mas eu sempre aviso quando tem atualização da sua e pirraço aquela babaca até ela vim ler e surtar comigo, ela não surta... lol, enfim eu perdi a conta de quantas vezes eu relir, Demi não terá coragem de esquentar o bumbum das crianças lol e se ela não estive gravida com certaza ficaria!
    Não estou preparada para o final! :(
    Sam, xoxo.

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  8. Que lindooooo,estou apaixonada com esses dois,são tão perfeitos.Amo jemi tanto

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