- Não acredito que acordamos a essa hora. - O relógio analógico sobre a ilha da cozinha americana tinha o ponteiro menor apontando para o número dois e o maior apontando para o número trinta. Só depois que tinham cozinhado massas, doces e preparado as frutas as cortando em cubinhos que Joe parara para fitar o relógio, não o fizera antes porque a conversa com Demi sobre assuntos aleatórios e espiar o bumbum quando ela se levantava de costas para ele ou se agachava para pegar algo que caíra no chão o envolvia tanto.
- São quantas horas? - Perguntou ela o servindo com mais uma fatia de bolo de milho que tinha preparado.
- Duas e meia. - Disse movendo as pernas que tinham a esquerda de Demi entre elas. - Eu ainda não acredito que nós fomos enganados. - Comentou a olhando comer as frutas cortadas em cubinhos. Joe adorava quando a via comer sem receio algum.
- Eu ainda estou com sono. - Disse limpando os lábios com um guardanapo. - Eu também não acredito que eles conseguiram nos enganar. - Disse o olhando. - O que você acha? Foi uma boa iniciativa, esse lugar é muito bonito e nós conseguimos nos resolver, o que é bom. - Joe assentiu buscando a mão dela sobre a mesa para beijá-la arrancando um sorriso de Demi. - Mas amor, como eles fizeram isso? São apenas adolescentes Joe, eu estou preocupada. - Joe a chamou para que ela sentasse em seu colo e questão de segundos Demi já estava acomodada nos braços dele.
- Vamos investigar a situação, nada de stress. - Disse fazendo carinho no pulso direito onde estava tatuado Strong. - Não quero que você fique preocupada, tudo bem? Eu confio no meu garoto e sei que ele cuidou muito bem da nossa menina. Daniel é esperto Dem, e Lizzie também, ninguém os passa para trás. - Demi assentiu sabendo que era a mais pura verdade. - Agora nós temos que aproveitar o nosso tempo aqui, tudo bem? Se você quiser nós podemos conversar com as crianças pelo computador para conseguir mais informações. - Demi tornou a assentir encostando a cabeça no peito dele.
- Gostou do café da manhã? - Perguntou toda manhosa e ele assentiu. Ela adorava cozinhar os pratos prediletos dele apenas para vê-lo comer com prazer.
- Você não faz ideia, estava uma delícia. - Disse a abraçando com mais força zanzando de um lado para o outro. - Estou ansioso para comer o pão de queijo, vai demorar? - Perguntou fechando os olhos para sentir o beijinho carinhoso que ela dera em seu peito.
- Vinte minutos e prometo que o seu pão de queijo sairá quentinho e crocante do forno como você adora. - Joe a encheu de beijinhos no rosto quando Demi o olhou com aqueles lindos olhos castanhos que se destacavam na pele clara, ele suspirou fundo admirado e logo a beijou lento e quente.
- Você se lembra do nosso primeiro beijo? - Perguntou a apertando na cintura.
- Você pediu desculpa quando me beijou, porque eu tinha namorado? - Perguntou e ele fez careta adentrando a camisa que ela vestia com as mãos acariciar-lhe as costas.
- Eu estava louco para te beijar, nós eramos amigos e você sempre deixou aquilo bem claro para mim e para todos que nos viam como um casal. Mas eu queria muito te beijar e fazer muitas coisas. - Demi riu e arqueou as sobrancelhas quando sentiu a mão dele envolver o seu seio direito. - O que aconteceu com o seu namoradinho? - Perguntou sorrindo sem graça agora espalmando as costas dela com as mãos.
- Nós nos encontramos algumas vezes quando eu ainda estava na Disney, depois perdemos o contato. - Comentou pensativa. - Cody foi um dos meus primeiros namorados. - Demi o olhou feio quando ele envolveu os seios, agora também o esquerdo com as mãos e os beliscou nos mamilos.
- O que foi? Você sabe que eu os amo. - Demi o censurou com o olhar quando Joe esboçou aquele sorriso inocente.
- Você é um safado! - Disse levando as mãos para os braços dele tentando empurrá-los para baixo para que as mãos grandes estivessem longe de seus seios, mas Joe a enganou com um selinho conforme erguia a camisa. - Não Joseph.. - Gemeu quando ele a olhou nos olhos lambendo os lábios antes de tomar um seio na boca e sugar-lhe, mordê-lhe o mamilo do seio esquerdo.
- São tão lindos. - Disse beijando o direito. Joe adorava como eles eram tão claros e tinham os mamilos amarronzados que se erriçavam com a mais inocente caricia. - Tão lindos Dem. - Ele os beijou por mais alguns minutos conforme Demi fazia carinhos em seus cabelos. - Linda. - Disse procurando pelos lábios dela para um beijo intenso enquanto colocava a camisa no lugar.
- Você está muito saidinho. - Sussurrou com a voz rouca puxando o lábio inferior dele com os dentes.
- Você é gostosa pra caralho e eu sou saidinho? - Demi levou a mão a boca e arregalou os olhos.
- Eu estou sonhando ou você falou um palavrão? - Disse rindo sapeca conforme ele a mordia no pescoço fazendo cócegas.
- Não minha princesa, você é mesmo uma delícia. - Demi mordeu o lábio inferior e levou as mãos ao rosto dele quando ele a olhou daquele jeito carente.
- Tão carente. - Sussurrou o beijando na bochecha. - Vem amor. - Joe fechou os olhos e gemeu alto quando ela ergueu a camisa e segurou os próprios seios para que ele pudesse banqueteá-los.
- Oh meu Deus. - Grunhiu a colocando de frente a ele de modo que Demi estivesse com o seu corpo entre as pernas. - Você quer me matar Demetria? - Choramingou tocando o bico do seio esquerdo entre os dedos dela. Era tão excitante vê-la saborear o seu toque de olhos fechados e lábios entreabertos.. Lábios que ele estava louco para que o envolvesse e o sugasse lá. O gemido provocante dela quase o fez engasgar com a própria saliva, tomara o mamilo do seio direito que ela ainda segurava na boca e o chupou com força arrancando gemidos de Demi que só contribuíam para que o membro começasse a ganhar vida. - Oh Dem. - Respirou fundo gentilmente tomando o lugar das mãos dela com as suas para que pudesse beijar e chupar um enquanto acariciava o outro sentindo o carinho que os dedos dela faziam em seus cabelos. Oh se ele soubesse como ela adorava quando ele tomava os seus seios na boca e os beijava com carinho, chupava-os com vontade e os mordia com fome. Demi puxou os cabelos dele com força o fazendo tombar a cabeça para trás e lhe tomou os lábios com os seus num beijo longo e intenso traçando as línguas.
- Aí.. Devagar. - Ronronou manhosa quando a boca dele voltou a envolver os seus mamilos. Demi o assistia maravilhada com as caricias enquanto os seus dedos estimulavam Joe a continuar. Oh Deus! Ela estava tão molhada a espera dele, Demi gemeu quando ele mordeu levemente o seu mamilo do seio esquerdo enquanto os seus dedos puxavam o mamilo do seio direito. Estava tão bom, ela gemia excitada com os carinhos dele.. mas tudo que é bom dura pouco, e o forno apitando os assustou.
- Ah não Demi! - Murmurou quando ela abaixou a camisa assustada e levantou-se num pulo. - Dem! - Chamou novamente. - Eu não acredito. - Disse sorrindo de lado ao vê-la toda vermelha desligar o forno sem sequer olhá-lo. - Demi? - Chamou se levantando sem muito jeito e caminhando até ela. - Pequena, eu não acredito! - Disse rindo ao vê-la toda envergonhada.
- Para Joseph! - Sussurrou vestindo as luvas térmicas para espiar se os pães de queijo já estavam no ponto. - Eu vou me queimar Joe! - Disse quando ele a abraçou por trás.
- Por que você está toda vermelha? - Perguntou rindo mesmo excitado.
- Eu não estou vermelha. - Claro! E o seu rosto estava quente apenas porque ela estava próxima do forno. - Joe! Para. - Disse o empurrando enquanto tirava as luvas as deixando sobre a bancada.
- Não estão prontos? - Perguntou recostando na bancada e a puxando para o peito.
- Vou deixá-los no forno para não murchar. - Demi descansou a cabeça no ombro dele um tanto envergonhada. Era mais forte que ela, e mesmo que Joe perguntasse, ela não sabia responder o porquê de ficar envergonhada depois de tantos anos.
- Vamos continuar? - Ele perguntou calmamente repousando as mãos um pouco acima do traseiro dela.
- Joe.. - Ela riu sem graça repousando a mão no peito dele.
- O que foi bebê? Você não quer continuar namorando? - Demi deu um leve beijo no pescoço dele e aninhou-se mais ao peito largo gostando do carinho que a mão dele fazia atrás de sua orelha direita vez em seus cabelos.
- Apenas beijinhos. - Sussurrou o fazendo sorrir. - Mais tarde nós podemos fazer amor. - Joe levou a mão ao queixo dela para que ela o olhasse nos olhos.
- Tudo bem, você dita as regras. - Disse e logo buscou os lábios dela para um selinho. - O que você quer fazer? - Perguntou se lembrando das tantas conversas que tivera com Marissa. As mulheres queriam que os seus parceiros as ouvissem e ele faria aquilo com Demi.
- Conversar, trocar beijinhos, caminhar por aí. É tão lindo lá fora, nós poderíamos sair um pouco. - Joe assentiu já pensando no que eles poderiam fazer. Tudo bem que se fosse pela vontade dele, eles fariam amor pelo resto da tarde e assim seria pela noite, mas ter um momento que o sexo não estivesse envolvido também seria maravilhoso. - Eu estou curiosa para saber o que você fez nesses últimos três meses, ontem eu acabei falando e falando sem deixar espaço para você. - Joe riu e a beijou na testa.
- Tudo bem minha pequena, nós podemos sair por aí e fazer o que você quiser. - Demi assentiu e logo ele percebeu os olhos marrons dela se arregalarem e ela morder o lábio inferior.
- Será que nós temos maracujá? Eu estou louca para comer mousse. - Oh Deus! Ele sorriu sabendo que aquele era mais um desejo de grávida.
- Eu tenho uma ideia. - Disse animado. - Nós podemos improvisar uma cesta e enchê-la de besteiras, deve ter um lugar bem legal por aqui onde podemos forrar uma toalha xadrez e passar a tarde conversando e trocando beijinhos. - Demi esboçou um lindo sorriso em resposta, envolveu o pescoço dele com os braços adentrando os cabelos da nuca com as mãos e o beijou ternamente.
- É uma ideia perfeita amor. - Disse nos lábios dele encostando as testas. - E quando nós voltarmos.. - Joe riu da piscadela engraçada dela e a mordeu no lábio inferior fitando os lindos olhos marrons. - Agora... - Disse o beijando. - Eu quero mousse! - Joe riu e retribuiu o beijo.
- Que tal assarmos um bolo? - Sussurrou na pele dela a beijando no pescoço.
- Eu posso fazer o mousse, cortar mais frutas e você pode procurar a receita de bolo que quiser na internet, vou deixar essa missão para o senhor. - Joe assentiu já buscando os lábios dela para juntá-los aos seus como desejava, apertou Demi contra o seu corpo a segurando e aproveitou o beijo como queria. - Joe. - Disse quando ele separou os lábios dos dela brevemente, mas depois voltou a beijá-la. - Joseph, amor. - Demi o empurrou e riu quando ele a olhou confuso respirando fundo e passando as mãos nos cabelos. - Depois. - Disse ainda rindo, mas deu um selinho demorado nos lábios dele. - Vai procurar a sua receita de bolo enquanto eu faço o meu mousse, tudo bem? - Joe assentiu a olhando daquele jeito que ela tanto conhecia e Demi balançou a cabeça negando. - Bolo! - Disse o empurrando e Joe choramingou.
- Eu nem sei se nós temos uma toalha xadrez. - Disse emburrado cruzando os braços e Demi o imitou. - Será que não é melhor nós ficarmos aqui? Acho que vai chover. - Demi arqueou as sobrancelhas e apontou para a janela da cozinha. Claro, choveria em meio a tarde de céu limpo com pouquíssimas nuvens e tão azul que chegara doer os olhos. - Eu vi na previsão do tempo. - Disse sorrindo sem graça e ela balançou a cabeça negativamente como fazia com Daniel quando ele era apenas um bebê de pouco mais de três anos e tentava enganá-la quando aprontava.
- Nós podemos usar as suas camisas xadrez no lugar da toalha. - Joe revirou os olhos não gostando nada daquela ideia. - E eu adoraria tomar um banho de chuva, mas é óbvio que não vai chover Joseph! - Tudo bem, ela estava começando a ficar brava e aquilo não era nada bom. - Vai fazer o seu bolo amor. - Joe sorriu com a repentina troca de humor. - Qualquer coisa me diga. - Ele até ganhara um beijinho!
Demi estava ansiosa para passear com Joe, aquele lugar era tão lindo e romântico. Perfeito para que ela distraísse a mente agitada. Céus! A noite passada tinha sido tão intensa em todos os quesitos. Ela tinha contado a Joe toda a sua versão do que acontecera com eles e aquilo ainda a deixava assustada e agitada, pois estava engasgado a tanto tempo o que ela queria contar para ele, que Demi se sentia estranhamente leve. Mas tudo estava bem e isso era o que importava, ela estava extremamente feliz e ele também. Sorria o olhando disfarçadamente todo desajeitado untar a assadeira já impregnada de manteiga com a farinha de trigo deixando cair boa parte dela no chão e em seus pés bonitos nas sandálias pretas, depois ele limpara as mãos na toalha de prato e pegara o celular sobre a bancada da mesa examinando minuciosamente a massa de bolo que tinha preparado. Ele ficava ainda mais bonito concentrado e sério lendo a receita de bolo pelo celular. Ah como ela queria dar muitos beijos nele! Demi levou a vasilha de vidro com todo o mousse de maracujá que tinha preparado para o interior da geladeira e não resistiu ver aquelas costas largas e o abraçou por trás gemendo satisfeita.
- Tão cheiroso. – Ronronou gostando de sentir o macio da camisa de algodão branca que ele vestia.
- Ei minha gatinha manhosa. – Demi riu gostosamente do mais novo apelido que ganhara. – Quero um beijinho. – Joe a olhou pelo ombro e riu daquele sorrisinho sapeca que ela tinha nos lábios.
- Eu te amo, ok? – Joe a puxou para os braços e sorriu lindamente ao olhá-la nos olhos. Como uma mulher podia ser tão encantadora como Demi? Fitara as sardas dela e o sorriso que ela carregava nos lábios e suspirou maravilhado.
- Eu também amo você. – Ah! Ele ganhou tantos beijinhos. Demi o empurrou contra o balcão e distribuiu beijos quentes em seu pescoço, logo ela os subira para o maxilar e só depois deu uma série de selinhos em seus lábios que o deixou tonto e bobo. – Você também está cheirosa bebê. – A risada escandalosa dela quando ele a segurou nos braços, curvou-se e aspirou o cheiro do perfume leve e floral concentrado na região atrás da orelha o fez rir também. Ele adorava fazer aquilo apenas para escutar a gargalhada dela, pois sua barba a pinicava. – Eu vou te morder! – Disse rindo e Demi tentou se soltar dos braços dele já sofrendo um ataque de risos antes mesmo que ele a mordesse.
- Joseph! – Repreendeu-o mais logo estava gargalhando tentando o empurrar com força. – Não amor. – Joe ergueu-se para olhá-la e arqueou as sobrancelhas várias vezes a fazendo rir.
- Hum.. Bolo no forno. – Demi assentiu e sorriu ao ganhar um beijo na testa. – Quer ir lá fora enquanto o bolo assa? – Perguntou vestindo as luvas térmicas cor de rosa e logo colocou a forma no forno.
- Eu estou de pijama. – Disse sem graça. Já que ficariam na cabana, Demi havia decidido que ficaria do jeito mais confortável que podia, então vestira uma camisa de cor cinza com o desenho da bandeira dos Estados Unidos na frente, shorts de tecido leve de cor branca, calçara sandálias rasteiras de cor preta e prendera os cabelos num rabo de cavalo que a cada minuto soltava uma mecha.
- E está linda! – Disse a olhando.
- Eu estou sem sutiã. – Murmurou. – E os faróis estão acesos. – Joe gargalhou e a puxou para os braços.
- Você está confortável? – Perguntou acariciando o queixo dela.
- Com os faróis acesos? – Perguntou de volta e ele riu.
- Sim, com esses belos faróis acesos. – Demi arqueou as sobrancelhas, mas riu do sorriso safado dele.
- Para! – Disse dando um tapa no braço dele já envergonhada. – Eu não estou confortável para ir lá fora vestida assim. – Disse o olhando e espalmando o peito dele com as mãos.
- Nem por cinco minutinhos? – Perguntou relaxando conforme as mãos dela trabalhavam em seus ombros numa leve massagem.
- Você não acha que eu estou desarrumada demais para ir lá fora? – Perguntou e automaticamente ele balançou a cabeça negativamente.
- Não estou mentindo, você está linda. – Disse a olhando fixamente nos olhos com o objetivo que ela realmente entendesse que estava bonita. – Gosto da sua camisa, é muito bonita. – Demi o beijou na bochecha carinhosamente dando-se por vencida, ela adorava quando ele a elogiava.
- Vamos lá fora. – Joe retribuiu o beijo só que a beijara no canto esquerdo da boca. – Nós temos conexão com a internet boa o suficiente para conversar com as crianças pelo Skype? – Joe franziu o cenho pensando naquela questão enquanto caminhavam vagarosamente para fora da cabana.
- Não tivemos problemas com os emails. – Comentou e Demi assentiu destrancando a porta. – Devemos tentar, se não der certo podemos ligar. – Disse e ela fez careta.
- Eu preciso ver os meus bebês. – Disse abrindo a porta.
- Dem, você sabe que eles estão bem. – Joe perdeu-se por minutos assim como Demi naquele mar de natureza. Não era bonito, muito menos lindo, era simplesmente perfeito o que viam! A natureza estava em todos os cantos. As macieiras faziam parte do jardim, as rosas estavam em tantos lugares nas cores rosa, vermelho e branco. A grama era tão bem cuidada, verde e saudável. Para onde olhavam havia algo verde e bonito, e lá no fundo a bela vista da montanha era de tirar o fôlego. Parecia uma cabana de conto de fadas. – Esse lugar é perfeito! Eles escolheram bem. – Demi piscou algumas vezes e logo o olhou assentindo.
- Tenho que concordar. – Disse fitando tudo.
- Ainda está pensando em castigá-los? – Perguntou a abraçando por trás empurrando-a contra a proteção do pequeno deck de entrada.
- Não vou castigá-los, não por isso. – Disse se encaixando a ele adorando a sensação de estar envolvida pelos braços fortes de Joe e o corpo quente. – Eu só quero saber como eles conseguiram alugar essa bacana, visitá-la, enfim, planejar tudo. É muito trabalho para dois adolescentes. – Joe assentiu fitando a vista da montanha apoiando a cabeça no ombro dela. – Eu só não consigo imaginar como eles estiveram aqui, como chegaram, como compraram tanta comida. Vou continuar fingindo que estou brava. – Disse e ele riu sabendo que Demi jamais os castigaria, ela só queria assustá-los no mínimo para que Daniel e Elizabeth não aprontassem.
- Tenho certeza que Eric ajudou, e Miley também. – Comentou brincando com os dedos delas nos seus. – Sabe o que seria legal? – Demi virou o rosto para olhá-lo.
- O que seria legal amor? – Perguntou soltando-se dos braços dele para que pudesse se virar e beijá-lo na boca como tinha feito, rápido, quente e carregado de paixão. Joe sorriu para ela e Demi o beijou de novo e voltou a posição de origem exigindo que o corpo dele roçasse o dela.
- Se nós fizéssemos amor aqui. – Disse naquele tom safado que ela tanto conhecia e Demi riu gostosamente. – Que é? Seria maravilhoso. Imagina só. – Demi o olhou sobre o ombro arqueando as sobrancelhas quando ele moveu pélvis contra o seu bumbum.
- Está tirando casquinha da sua esposa Sr. Jonas? – Joe corou levemente, mas riu.
- Longe de mim tal ousadia. – Demi mordeu o lábio inferior e deu uma pequena e intensa rebolada contra o membro dele o fazendo respirar fundo um tanto surpreso. – Imaginou? – Sussurrou espiando a reação dela. E foi a melhor! Joe sorriu ao ver o pequeno sorriso malicioso que Demi tinha estampado nos lábios. – Eu te pegaria por trás princesa, você só empinaria essa delícia de bunda e o resto eu faria bem devagar e com muito prazer. – A respiração quente batendo contra a sua pele já aquecia, a voz rouca e sussurrada contra o seu ouvido a deixou em êxtase. Demi deixou um gemido escapar, respirou fundo e tombou a cabeça para trás a apoiando no peito de Joe enquanto respirava fundo imaginando cada mínimo detalhe.
- Você é um safado. – Disse minutos mais tarde quando o coração já estava mais calmo e o canto dos pássaros os levava a outra dimensão.
- Hum? Eu sei que você gosta. – Disse brincando e ela riu correndo os dedos na madeira bem envernizada do parapeito da proteção. – Vem, nós temos que desligar o forno. O bolo já deve estar pronto. – Era tão fascinante sentir borboletas no estômago, as pernas bambas e o coração disparar apenas com um olhar e um toque. As bochechas de Demi estavam levemente coradas enquanto ele a puxava gentilmente com os dedos envolvidos aos dela. Ao olhá-lo tão bonito e másculo, Demi se lembrou de quando o viu pela primeira vez. Tinha sido pelo um show dos Jonas Brothers transmitido pela TV a cabo. A princípio achara tão fofo os cachos de Nick, gostara dos olhos de Kevin e achara Joe um tanto simpático e engraçado. Anos mais tarde tivera a oportunidade de conhecer cada um dos garotos, firmara uma amizade forte e acabara se apaixonando por Joe. Ah velhos tempos! O engraçado era que ela ainda podia sentir o mesmo depois de anos e anos ao lado dele.
- They come and go.. but they don't know.. that you are my.. beautiful. – Cantarolou baixinho ainda perdida em lembranças. Demi ainda podia se lembrar de estar ao lado de Selena esperando ansiosamente que o vídeo de Please Be Mine carregasse, estavam sentadas na cama de seu quarto e Sel tinha o notebook no colo e estava tão ansiosa quanto ela. - I try to come.. closer with you.. but they all say.. we won't make it through. – Demi sorriu sozinha ao se lembrar de quando o vídeo carregou e ela e Selena surtaram assistindo aos meninos cantarem um acústico simples.
- Ei! – Joe a olhou e sorriu. – Eu conheço essa música. – Demi viu-se com as bochechas coradas quando notou que fora descoberta por ele. - But I'll be there forever, you will see that it's better, all our hopes and our dreams.. Will come true, will not disappoint you, I will be right there for you; 'Till the end, the end of time.. Please be mine. – O sorriso dela o deixou sem estruturas, Joe cantarolara timidamente cada pedacinho da música sentindo o coração disparar. Ele não fazia aquilo há anos! Não sabia mais o que era sentar-se numa rodinha junto com os irmãos e tocar e cantar as músicas que fizeram juntos.
- Amor! – Demi o abraçou complementou orgulhosa. Nos primeiros anos assim que a banda acabou ela insistia tanto para que eles voltassem, porém a ideia sempre acabava com um dos irmãos Jonas chateado por um bom tempo.. Até que eles entraram em um senso comum e decidiram que poderiam tocar e cantar apenas para eles mesmos quando a saudade falasse mais alto, ou quando uma das esposas os ameaçasse, o que acontecia sempre com Joe já que Demi insistia que ele ensinasse Daniel e Elizabeth tocar violão e cantar, porém depois que as crianças aprenderam nunca mais Joe tocara ou cantara.
- Acho que o bolo está queimando. – Murmurou desviando o olhar esperançoso dela.
- Joe! – Demi o chamou quando ele deu as costas e pôs-se a caminhar em direção a cozinha. – Joseph! – Chamou já chateada.
- O que foi querida? – Perguntou. O olhar dele, um tanto triste, fez com que Demi apenas assentisse entendendo que ele não queria conversar sobre aquilo.
- Tudo bem. – Disse e ele assentiu. O silêncio firmou-se entre eles por tantos minutos, Joe apenas perguntava o que ele podia preparar para que pudessem levar para o piquenique e Demi respondia que sim enquanto checava de cinco e cinco minutos se o mousse já estava consistente o suficiente para que ela pudesse se banquetear de uma bela porção da sobremesa, claro que ela aproveitara para espiar o que Joe estava fazendo e sempre o encontrava tão distante enquanto cortava as fatias de pão para as torradas ou quando ele preparava os mistos. Ah! O que ela faria em relação a aquela questão? O clima antes descontraído e apaixonado não estava pesado, mas havia receio de ambas as partes, porém quando caminharam para o closet com fins de trocar de roupa acabaram trocando olhares amorosos e tímidos, e vez ou outra até pequenos sorrisos enquanto se despiam.
- Essa mala é sua? – Perguntou ele fitando a mala de tamanho médio cor de rosa com alguns adesivos de flores. Ora, ele não se lembrava daquela mala.
- Hum. – Murmurou aproximando-se vestida apenas com o sutiã e a calcinha. – Essa mala é de Elizabeth. – Disse desconfiada. Sim, aquela era a mala que Lizzie a perturbara por uma semana inteirinha para que ela comprasse.
- O que ela está fazendo aqui? – Franziu o cenho e Demi revirou os olhos agachando-se perto da mala.
- O que você acha? – Disse assim que abriu a mala e encontrou todos os moletons que tinham sumido do seu closet. – Estão todos aqui! – Disse boquiaberta jogando as peças dobradas no tampo da mala. Eles tinham discutido por causa daquelas roupas!
- Ops! – Joe sorriu completamente sem graça desviando os olhos de Demi para fitar a calcinha fio dental de cor rosa quase branco com um pompom rosa claro na parte de trás. Ele poderia ter um infarto só de imaginar aquela calcinha minúscula enterrada na parte de trás e o pompom.. Ai meu Deus!
- O que foi? – Perguntou confusa ainda o olhando.
- Isso. – Curvando-se, ele pegou a calcinha na ponta do dedo e o rosto de Demi queimou de vergonha.
- O que? Ai.. – Disse sabendo que já deveria estar mais vermelha que um pimentão. – O que é isso? – Olhara para a mala e conforme tirara os moletons os jogando sobre o tampo, aquelas coisas.. surgiam. Diabos! Naquele momento Demi gostaria de sumir da face da terra! Os seus vibradores estavam lá junto a aquelas outras.. coisas.. que ela não tinha coragem de comprar. Calcinha comestível? Um chicote de couro? Cinta liga? Meia sete oitavos? Camisinha de hortelã? Corpete? Plug an...? – Ai meu Deus! – Murmurou puxando os moletons para dentro da mala o mais rápido que podia. Uma coisa era estar numa sex shop sozinha observando os produtos eróticos.. outra completamente diferente era tê-los dentro da mala cor de rosa da sua filha e encontrá-los junto com o seu marido. Ah diabos! Agora sim ela mataria Elizabeth! Mataria! Como a menina sabia da existência daquelas coisas? – Elizabeth.. – Murmurou cerrando os olhos.
- Ao menos não fomos roubados. – Disse Joe sorrindo sem graça colocando a calcinha sobre os moletons.
- É, não fomos. – Disse o olhando feio enquanto fechava a mala de qualquer jeito não se importando se os moletons saiam ou não para fora da mala.
- Quer uma mãozinha? – Agora ele estava falando com ela? Demi apenas murmurou um não e empurrou a mala para um canto qualquer.
- Já sabe o que vamos usar como toalha? – Perguntou Demi. Ela já estava vestida com suas calças jeans de cor escura, camisa xadrez vermelha e resolvera calçar os tênis all star que levara consigo já que eles sempre davam ao look um ar jovial. Joe não estava muito diferente dela, calçava tênis all star, vestia calças jeans e uma camisa simples sem manga de cor branca que ficara perfeita em seu corpo.
- Eu peguei a sua manta. – Disse forçando um sorriso enquanto saiam pela porta dos fundos da cozinha.
- Joe! Você pegou a minha mantinha? – Perguntou arregalando os olhos. – Ah não! Eu não acredito. – Joe riu ao vê-la emburrada.
- Eu posso lavá-la depois. – Ela revirou os olhos e ele entendeu aquilo como um sim. – Segure, por favor, preciso trancar a porta. – Tinham improvisado uma cesta com uma vasilha de plástico que tinha uma alça e Joe levava a sua mochila com o computador, blusa de frio e alguns dos alimentos que não couberam na cesta improvisada.
- Para onde nós vamos? – Perguntou descendo a escadinha do deck que dava para um caminho de pedras em meio a grama bem cortada. Demi desceu o terceiro degrau e assim que avistou duas bicicletas encostadas na lateral da cabana olhou diretamente para Joe. – Joseph! – Chamou toda entusiasmada o fazendo arquear as sobrancelhas.
- O que foi Dem? – Perguntou calmo e ela mostrou língua para ele.
- Nós podemos ir de bicicleta? – Joe franziu o cenho e Demi tão ansiosa quanto uma criança maneou a cabeça em direção as bicicletas já que suas mãos estavam ocupadas.
- Demi, nós não sabemos de quem elas são. – Disse para a frustração dela.
- Mas Joe, nós só vamos usá-las por algumas horas. – Disse batendo o pé. – E esse negócio está pesado! – Joe respirou fundo quando ela entregou a cesta em suas mãos e caminhou ansiosamente em direção as bicicletas.
- Demetria. – Repreendeu-a, mas Demi era como uma criança teimosa que quanto mais não ouvia, mais aprontava. – É melhor caminharmos para a sua segurança. – Ora, ela já estava sobre as duas rodas da bicicleta tamanho padrão.
- Foda-se. – Ah não! Ela definitivamente não tinha jeito. Cedendo, Joe repousou a cesta no degrau da escada do deck e caminhou até Demi que zanzava de um lado para o outro.
– Quieta Demetria. – Disse sério. – Se você se machucar eu juro que ainda vou dar uns bons tapas no seu traseiro. – Ignorando o palavrão que ela dissera, Joe agachou-se e examinou a bicicleta procurando algo que poderia causar um acidente com a sua menina.
– Quieta Demetria. – Disse sério. – Se você se machucar eu juro que ainda vou dar uns bons tapas no seu traseiro. – Ignorando o palavrão que ela dissera, Joe agachou-se e examinou a bicicleta procurando algo que poderia causar um acidente com a sua menina.
- Você é tão chato. – Disse fingindo-se entediada e ele a olhou feio.
- Estou preocupado com a sua segurança e a do nosso bebê. – Disse a contra gosto caminhando para perto da outra bicicleta encostada na parede para examiná-la.
- Tudo bem, eu só quero pedalar um pouco. – Ele não respondeu nada. Ah! A culpa era dela por ser tão malcriada e insistente. O clima estava estranho desde que ela acabara cantando um trecho de Please be mine.
Pensando nas palavras dele, Demi redobrou o cuidado e pedalou tranquilamente pensando na segurança do seu pequenino e indefeso bebê que ela protegia. Mas não parecia ter perigo no caminho de pedras da cabana. Ela pedalava e assistia a paisagem a sua volta. O ar puro que respirara beijara o seu rosto e bagunçava os seus cabelos, Demi observou Joe ultrapassá-la, mas nada fez além de segui-lo atentamente tomando todo o cuidado do mundo para que não se machucasse.
- Ei. – Joe acenou brevemente para ela assim que diminuíra a velocidade e ficara ao lado de Demi.
- Oi. – Disse desviando os olhos da rua de pedras. Era realmente tudo mágico ali. Os postes estilo europeu, alguns bancos do mesmo estilo e o melhor de tudo foi quando ela olhou para trás e já viu a cabana longe e o escuro a assustou a inicio, mas eram apenas arvores altas em ambos os lados da rua que se juntaram nos galhos e nas folhagens formando um teto de folhas que era impressionante. – É lindo. – Disse maravilhada e Joe assentiu se sentindo tão livre naquela imensidão de natureza.
- Sim, muito lindo. – Disse esboçando um sorriso para ela e Demi o retribuiu. Tudo bem, o clima estava estranho por causa do pequeno atrito que tiveram.. Demi aproximou-se mais dele no espaço suficiente e velocidade segura para que eles pudessem conversar.
- Eu não queria forçar a barra, desculpa. – Disse o olhando nos olhos.
- Está tudo bem, eu não queria ter sido grosso. – Disse com sentido na estrada e na mulher ao seu lado. – E sobre a banda, ainda é confuso. – Joe diminuiu a velocidade até que pudesse parar e andar com as suas próprias pernas e Demi fez o mesmo.
- Você não tem vontade de voltar a cantar? – Arriscou-se a perguntar agora guiando a bicicleta.
- Demi.. – O que ele não faria por aquele olhar pidão? – Tudo bem, eu queria muito voltar a cantar. – Sim, valia a pena vê-la sorrir e o melhor era saber que ela sorria e a culpa era sua.
- Amor! Isso é ótimo, nós podemos organizar tudo e você pode voltar a cantar. – Disse já animada imaginando tudo que poderia fazer por Joe, até o estilo do show ela já pensara.
- Não funciona assim bebê. – Joe olhou para o horizonte e encontrou o lugar perfeito para que eles pudessem montar um belo piquenique naquela tarde de sol, céu limpo e brisa leve. – Já se passaram quinze anos desde que a banda acabou. – Murmurou e ela surpreendeu-se com o que ele quis dizer. – Eu não tenho mais vinte anos, nem tenho tempo para cruzar todo esse planeta fazendo show. Tenho a minha família para cuidar, carreira de uma baixinha, a NYT e a gravadora. – O tempo dele estava todo comprometido, era frustrante, mas Demi tinha certeza que eles poderiam organizar melhor o tempo e conseguiram um espaço onde Joe poderia fazer os seus pequenos shows. – Ali. – Disse apontando para a enorme árvore a alguns metros deles. Estavam cercados pelo campo de flores, algumas árvores e o som familiar soava longe.. – Fora que não posso voltar para a banda sozinho. – Era naquele ponto onde tudo virara uma bagunça, Joe não se entendia com Nick, ao menos no quesito música já que ambos tinham um gosto musical completamente diferente.
- E a sua carreira solo? – Perguntou curiosa.
- Não tenho tempo para uma carreira solo Dem. Exige demais, e agora você e os nossos bebês são a minha única prioridade. – Era bom saber que ele estava colocando a família em primeiro plano, mas Demi não queria que Joe fosse infeliz com a sua vontade reprimida.
- E você? – Perguntou assim que ele encostou a bicicleta na árvore e quase deixou a cesta cair.
- Eu? – Perguntou de cenho franzido repousando a cesta no gramado e encostando a bicicleta dela perto da sua.
- Sim amor, você. – Demi curvou-se e o ajudou a forrar a manta na grama. – Eu amo tudo que tenho, e quero que você ame tudo que tem. A música é uma parte de você Joe, não dá para ignorar isso. – Joe sentou-se sobre a manta e ajeitou a mochila para ajudá-lo a recostar, puxou a cesta improvisada para o espaço que ficara mais vazio e Demi ele a abraçou pelas pernas a puxando para ele.
- Eu amo tudo que tenho. – Disse descansando a mão sobre a barriga dela. – E de certa forma eu não exclui a música da minha vida, eu só não canto. Estou sempre na gravadora quando posso. – Um tanto atrapalhada, Demi deitou-se ficando entre as pernas dele usando o peito largo como travesseiro.
- Sim, mas você não está vivendo a música, você apenas produz, são coisas completamente diferentes. Você não quer cantar para uma multidão de pessoas? – Perguntou intrigada com a maneira que Joe manipulava os dedos na barriga dela. Ele movia o dedo indicador e o maior de todos da mão direita na ponta dos dedos e fazia o mesmo com aqueles dois dedos da mão esquerda como se eles fossem bonecos.
- Às vezes sim, às vezes não. – Disse beijando o topo da cabeça dela. – Atualmente eu gosto de produzir e até mesmo cantar e tocar, mas não são coisas que eu quero fazer como trabalho, sabe? Ter que viajar milhares de vezes numa semana, não ter tempo para nada.. O meu trabalho é cansativo, mas no fim do dia eu sempre estou em casa. É gratificante encontrar as pessoas que eu mais amo me esperando para jantar, mimar os meus filhos e na madrugada fazer amor com a minha mulher. – Demi olhou para cima e assim que encontrou os olhos dele, ela fez um biquinho pedindo por um beijo.
- Você sabe que sempre terá o meu apoio, certo? – Disse levando as mãos para o rosto dele.
- Você também. – Demi riu sentindo as mordidas dele em sua bochecha. Era tão bom estar ali cercada pela beleza exuberante da natureza nos braços daquele homem maravilhoso. – Eu sou muito feliz Demi, você e as crianças são tudo para mim. Só quero chegar em casa e conversar com os meus filhos, mimá-los e depois encontrar a minha mulher na cama completamente nua a minha espera. – Demi sorriu fitando o céu azul. Jamais se perdoaria se Joe não fosse feliz. A felicidade dele era a sua felicidade.
- Você não tem noção de como é tarado. – Disse revirando os olhos fazendo Joe gargalhar.
- O que eu fiz? – Perguntou ainda rindo. – Vai falar que não queria me encontrar nu na cama a sua espera, fazer amor à noite toda, dormir de conchinha e fazer amor assim que acordar? – Demi arqueou as sobrancelhas como ele em pura ironia.
- Nós dois sabemos que não é possível controlar o seu fogo Sr. Jonas. – Joe fitou os olhos dela e esboçou um sorriso malicioso.
- Nada disso! Quem foi que me agarrou ontem à noite no deck? – Demi cerrou os olhos e mostrou língua para ele.
- Quem me agarrava quando eu era apenas uma inocente e tímida menina? – A gargalhada dele a fez revirar os olhos e Demi o acertou na perna com um tapa.
- Não me lembro de nenhuma menina inocente e tímida, só de uma terrível e danada menina que me levava para o quarto me amarrava na cama e me obrigava a transar com ela a noite todinha. – Demi levantou-se num pulo e o olhou feio.
- Quem me levava para o apartamento abandonado dos pais e me assediava? – Joe riu da careta dela. A verdade era: Eles sempre estavam loucos para ficar juntos.
- Ai amor.. Vai amor, isso Joe.. Amor.. Am.. – Demi o esbofeteou mesmo que estivesse completamente corada de vergonha. Onde já se viu ele imitar os seus gemidos?! – Ai Demi! – Disse rindo conforme ela o esbofeteava, e como Joe não era bobo, ele aproveitou-se da posição que ela estava para passar para cima dela. – Opa. – Arqueou as sobrancelhas sustentando o peso do corpo com as mãos.
- Você é um bobo! – Disse emburrada. Ah! Ela ficava tão fofa! Joe a beijou na bochecha a mimando. Era por isso que ele adorava pirraçá-la, Demi ficava toda vermelhinha ora de vergonha ora de raiva. Olhando-a atentamente, ele esboçou um sorriso quando o coração bateu mais forte. Ela estava ali com ele. Tão linda. As bochechas coradas, o brilho inigualável nos olhos, a forma como ela sorria e implicava com ele, o jeito que ela tinha envolvido a sua cintura com as pernas e com cada fibra do seu ser implorou para tê-lo, ela deu o que tinha de melhor para receber o melhor. Percebendo que Joe a olhava intensamente, Demi acariciou o rosto dele com a mão esquerda e esperou que ele dissesse alguma coisa. Ele estava tão sério e perdido em pensamentos sem deixar de fitá-la. Demi ficou intrigada quando ele franziu o cenho e os olhos arregalaram-se. Era como se ele estivesse sentindo dor.. Mal sabia ela que Joe revivia a agonia que passara por um mês exato. Em sua mente vinha o flash de encontrá-la inerte numa cama de hospital ainda viva por ajuda de várias máquinas. O rosto pálido, os cabelos sem vida, a respiração fraca.. Demi o abraçou quando ele a abraçou com força como se quisesse protegê-la do mundo.
- Obrigado.. – Sussurrou. – Obrigado por não ter me deixado. – Vê-la saudável enchia o seu coração de orgulho e a sua mente de alivio. Fora inevitável não compará-la a aquela Demi em coma. O alivio era tão grande por saber que ela estava viva.
- Eu jamais vou te deixar Joseph. – Nunca quebraria aquela promessa. Disse olhando nos olhos dele passando toda a segurança que sabia que Joe precisava, ele parecia tão traumatizado. – Tudo bem meu amor? – Depositara um beijo nos lábios dele selando a promessa.
- Tudo. – Demi riu do jeito de menino dele e o abraçou com força.
- Vamos comer? – Minutos depois estavam sentados de pernas cruzadas um em frente ao outro. – Deus! Joe! O seu bolo está uma delícia! – Quase antigira o ápice deliciando-se da bela fatia de bolo de banana. Estava simplesmente fantástico! A massa macia e doce com as rodelas de banana.
- Obrigado. – Sorriu tímido provando o mousse que ela tinha preparado.
- O que foi? – Perguntou desconfiada limpando os lábios com o guardanapo. Joe estava tão tímido e quieto. Era de suspeitar já que quando ele não estava a pirraçando, estava tentando beijá-la ou algo do tipo.
- Acho que eu estou muito sensível. – Demi riu da careta dele. – Sério, eu acho que vou chorar a qualquer momento. – Ah sim! Ela jogou-se nos braços dele sem aviso prévio.
- Você pode chorar quando quiser. – Disse o abraçando sem jeito. – Sabe amor, você não precisa ser forte o tempo todo. Chorar não quer dizer que você deixou de ser homem ou qualquer uma dessas bobeiras que nós sempre ouvimos. – Demi sorriu de orelha a orelha quando ele a olhou com aqueles lindos olhos que ficavam incríveis naquele ambiente natural. – Você é um ser humano como qualquer outro. Você não pode e nem deve mover o mundo sozinho Joe, nós precisamos aprender a compartilhar tudo que temos isso inclui nossos problemas, nossas inseguranças.. Não quero que você, sozinho, segure as pontas. Eu sou a sua esposa, a sua parceira e eu sempre vou te ajudar no que você precisar. – Joe pediu por um selinho, mas quando Demi pressionou os lábios aos dele o simples beijo transformou-se num beijo apaixonado e intenso que despertou o calor em seu ventre e o desejo pulsante em seu intimo. – Joe.. – Chamá-lo era para ser uma repreensão e acabou soando como um gemido. Ele a pegara nos braços e com todo carinho e cuidado a deitou sobre a manta e deitou-se sobre ela; entre as pernas dela apertando-a em todos os lugares que conseguia e a beijando na boca.
- Eu.. Ah Dem! – Gemeu nos lábios dela. – Eu te amo princesa. – O simples ato dela de espalmar o seu peito sobre a camisa e corresponder ao beijo dele de forma provocante o excitava, e como excitava. Trocaram beijos e amassos por bons minutos até que a realidade os chamou de volta, e bem, precisavam de ar. – Uau. – Disse ofegante e rindo deitando-se ao lado dela.
- Uau. – Demi enlaçou os dedos aos dele enquanto fitava o céu azul sorrindo de orelha a orelha. Ela nunca se cansaria de beijá-lo, de deixar que a mão boba dele corresse por todo o seu corpo enquanto se beijavam ferozmente.
- Obrigado. – No mesmo instante que ele pôs-se deitado de lado, Demi também o fez. – Nós podemos fazer isso. – Disse levando a mão ao rosto dela.
- Podemos. – Afirmou num sussurro sentindo o toque dos dedos dele em seus lábios. - Eu quero ajudar. – Disse depois das caricias que trocaram.
- Ajudar? – Ele perguntou aproximando-se um pouco mais.
- Sim amor, ajudar dentro de casa. – Agora foi a vez dela tocar os lábios dele com as pontas dos dedos e logo deslizá-las para a extensão da barba. – Ajudar com as contas, com a escola das crianças. Você sempre fez tudo sozinho. – Comentou e ele assentiu tentando encontrar um meio para que pudessem dividir por igual às despesas. Tudo que ele estava fazendo era ouvir Demi e entendê-la, e até agora tudo estava dando certo.
- Tudo bem meu anjo, nós podemos fazer tudo que você quiser. – Disse arrancando um sorriso incrível dela. – Eu posso cuidar da escola das crianças, levá-las e buscá-las, pagar as mensalidades.. E você pode comprar os materiais dos trabalhos escolares, ajudar com uma atividade. – Demi assentiu prontamente gostando daquela ideia, e foi naquela conversa que ela se lembrou de um assunto que queria tratar com ele.
- Amor. – Chamou pondo a perna direita entre as dele. E assim que o olhou retribuiu o sorriso sedutor que Joe tinha nos lábios. – Jenny.. Ela vai perder a bolsa, não é justo. – Disse preocupada. – Eu me sinto tão culpada.. Não quero que ela seja prejudicada na escola. – Joe assentiu respirando fundo.
- Demi, eu entendo. – Disse sério. – Mas eu não quero que você se sinta culpada. – Mesmo depois de tantas sessões com Marissa a culpa ainda era um sentimento presente dentro de si, de certa forma ela não conseguia curar aquela ferida por completo, era como se faltasse apenas um pequeno detalhe.. E talvez aquele detalhe estivesse em seu relacionamento com Joe. – Não faça isso com você de novo. Não é justo. Todos nós erramos e acertamos, faz parte da vida. A culpa só alimenta sentimentos ruins e prejudiciais a você mesma, é como se autodestruir. Tudo bem que nós nos sentimos culpados, apenas não deixe isso crescer dentro de você. Ok? Tente consertar as coisas. – Joe acariciou o queixo dela e aproximou-se para beijá-lo e logo beijar os lábios dela. – Nada de culpa e medo, vamos trabalhar juntos para superarmos as nossas dificuldades. – Demi o beijou de volta. Ela estava tão feliz e se sentia ainda mais segura.
- Nós podemos ajudar Jenny? – Perguntou ansiosa.
- Claro que podemos. – Ele riu recebendo os tantos beijinhos que ela distribuía por seu rosto. – Ei! – Disse ainda rindo. – Calma gatinha. – Disse a aquietando com um beijo. – Nós podemos ajudar, mas aposto que Alex não aceitará a ajuda. – Ele tinha razão, Alex não aceitaria. Demi revirou os olhos e mostrou língua. Como ela poderia ajudar Jenny? A Sra. Truscott não facilitaria as coisas, pois se a mulher o fizesse, eles poderiam pagar a escola da menina as escondidas e Alex pensaria que a filha ainda era bolsista.
- Por que ela tem que ser tão chata? – Ronronou irritada.
- Alex ou Truscott? – Perguntou rindo da carranca dela.
- As duas! Isso é falta de um bom sexo! – Joe gargalhou e Demi, mesmo irritada o acompanhou. – Sério, elas são tão irritadas e insensíveis. – Joe riu mais uma vez. E não é que ela tinha razão? As mulheres eram complicadas demais, principalmente a Sra. Truscott que mais parecia um general ditando ordens por aquela escola.
- Depois eu quem sou tarado. – Disse rindo. – Amor, sério. Alex não vai aceitar a nossa ajuda e Truscott não facilitará as coisas. – Demi concordou com um murmuro insatisfeito. Infelizmente era verdade, a situação de Jenny era complicada. – Demi, está na hora de você se resolver com ela. – Demi arregalou os olhos ao olhá-lo.
- Mas.. – Começou a dizer, mas como não tinha um bom argumento preferiu ficar calada.
- Nós, homens, quando realmente gostamos de uma mulher, nós lutamos por ela com toda a nossa força e determinação. Daniel lutou por Jenny, ele está tão apaixonado. Toda vez que nós conversamos ele diz algo a respeito da menina, ele sempre está ansioso para encontrá-la. Ele a ama e quer um futuro ao lado dela. – Joe a olhou nos olhos e Demi assentiu já entendendo onde ele queria chegar. – Como Daniel e Jenny vão formar uma família feliz? O amor é uma das essências de um relacionamento assim como o respeito, a cumplicidade, a boa convivência entre as famílias também influência.. Você é importante na vida de Daniel e Alex é importante da vida de Jenny, como esse relacionamento vai funcionar se você e Alex só faltam se matar com um olhar? – Demi revirou os olhos tantas vezes não gostando da ideia de Alex estar presente na vida do seu filho, mas ela era mãe. Queria a felicidade de Daniel.
- Eu não sei como.. como posso consertar as coisas. – Disse. Ela não fazia ideia de como manter um diálogo com Alex sem que neste estivesse incluído vários palavrões e muitas ofensas.
- Daniel precisa de você. – Ela encontraria uma maneira de consertar as coisas. Aliás, por Daniel ela lutaria contra todo o mundo.
Continua.. Obrigada pelos comentários! Espero que estejam gostando da fic, beijos meninas :)
Continua.. Obrigada pelos comentários! Espero que estejam gostando da fic, beijos meninas :)
Eu estou amando o fato de vc estar postando rápido, os capítulos estão tao perfeitos POSTA LOGO quero que demo se resolva com Alex tambem
ResponderExcluirEles vão fazer alguma coisa com o que miley aprontou na mala ? HAHAHAHAHA
ResponderExcluirameeeei!
ResponderExcluirQue perfeito ❤️❤️❤️❤️
ResponderExcluirQue amor mais lindooo !!!
Jemi são divos ✌🏽️❤️😍
Posta logooo diva
Beijos
Só uma coisa: cada vez mais apaixonada pela sua fic.
ResponderExcluirA parte da mala foi a mais engraçada, Demi a gravida mais mimada q eu ja vi kkkkkk kkkkkkkkkkkkkk k. Esperando o cap ansiosamente
ResponderExcluirEsse capítulo foi meu fim!
ResponderExcluirJonas Brothers fetus ali <\3
Please be mine acabou comigo awui, socorro... ( eu já li cantando ) não consegui me conter, sorry'
Eles estão tão fofos juntos ❤ impossivel não alcançar o céu lendo sua fanfic, estou amando cada detalhe. Poste assim que puder, o.k? Beijos