- Ei princesa, acorda. - A breve viagem tinha sido
produtiva para Joe e muito sonolenta para Demi. Tinham discutido nos primeiros
minutos da viagem sobre o suposto roubo de moletons, e Demi acabara brigando
com a aeromoça assim que ela aproximou-se e pediu educadamente que eles
fizessem silêncio. Ela estava com os nervos à flor da pele! Joe sabia que era
fruto da gravidez e até achava fofo ver a sua menina toda vermelhinha, mas não
eram todos que compreendiam. - Dem, acorda. - Chamou afastando os fios de
cabelo que caiam sobre a testa dela. Demi estava abraçada ao travesseiro
dormindo sem jeito e toda mole com a cabeça encostada no braço dele. Joe até
podia escutá-la reclamar de dor no corpo, se ele não estivesse tão envolvido
analisando a papelada deixaria o trabalho de lado e a aninharia em seu colo
para que ela pudesse dormir confortável. - Dem, nós chegamos. - Disse dando
beijinhos nos lábios rosados dela.
- O que? - Ronronou entre a consciência e o sono. - O
que foi Jos.. - Com muito custo Demi abriu os olhos para encontrar os dele
pouco distantes dos dela. Eram tão másculos e bem desenhados. Não ousara
quebrar aquela conexão viva que fazia o seu corpo gritar pelo dele, levara a
mão ao rosto bonito que a deixara ofegante e o acariciou sentindo a barba por
fazer roçar a palma da sua mão e a ponta dos seus dedos e logo pressionou os
lábios contra os lábios macios e quentes dele.
- Nós chegamos. - Disse sem saber se fitava os olhos
ou os lábios dela. Demi também não estava muito diferente, fitava os lábios
dele desejando beijá-los imaginando que Joe a pressionava sobre
qualquer superfície que fosse capaz de acomodá-los enquanto ela o
sentia entrar e sair e gemiam juntos enquanto se fitavam intensamente. – Deixa,
eu levo. - Ele disse ainda fitando os olhos dela.
- Não, pode deixar que eu levo. - Joe mordeu o lábio
inferior e sentiu a pele arrepiar-se assim que os dedos dela roçaram os dele
quando Demi lhe entregou a bolsa que ele insistia em carregar. - Vamos? -
Disse ainda fitando os olhos dela.
- Vamos. - Demi umedeceu os lábios e assentiu
balançando a cabeça.
- Primeiro as damas. - Levantando-se, Joe, ainda a
olhando, atrapalhou-se batendo a perna no braço da poltrona, mas esperou por
Demi em pé no corredor ao lado da poltrona e enlaçou os dedos livres aos
dedos dela.
- Então.. - Demi sorriu timidamente enquanto arrumava
as mechas do cabelo que apostara que deveria estar muito bagunçado. - Você
cochilou? - O vento gelado a atingiu brutalmente assim que Demi desceu o
primeiro degrau da escada do avião.
- Não, eu acabei analisando uma papelada. - Disse
tremendo de frio e assim que eles chegaram ao solo da pista Joe deu um jeito de
tirar o cachecol que usava e envolvê-lo no pescoço de Demi. - Vem, está
muito frio. - Abraçaram-se de lado compartilhando do calor que os envolveu até
que finalmente chegaram ao interior do aeroporto.
- Nós vamos pegar um táxi? - Perguntou Demi o
seguindo.
- Eu não sei. - Disse um tanto confuso. - Com
licença. - Pediu educadamente a uma senhora e logo estava envolvido pela
multidão de pessoas que cercavam o mar de malas. Demi riu enquanto o observava.
Joe jamais conseguiria pegar as malas, ou melhor, ele não o faria tão cedo já
que sempre deixava alguém passar em sua frente.
- Vovó, a senhora viu o meu gatinho? - Demi sorriu
encantada ao ver a garotinha que implorava pela atenção da avó que lutava para
pegar as malas sem sequer olhar para a garotinha de pele clara, cabelos claros
e olhos azuis tão brilhantes cor de céu. A menina de bochechas rosadas e que
faltava um dentinho olhou atentamente a sua volta e chamou pelo gatinho. -
Senhor gatinho, onde está você? - Ainda sorrindo, Demi franziu o cenho ao
sentir algo extremamente quente em seu pé nu, já que ela calçava apenas simples
sandálias, e não é que era o gatinho!
- Oi meu anjo, eu achei o seu gatinho. - Disse para a
menina, que só depois a olhou e arregalou os olhos. - Senhor gatinho, não fuja.
- Demi riu ao ver que o gatinho gordinho e de pelos ora brancos ora pretos
movimentava as suas patinhas tão peludinhas para debaixo das cadeiras
acolchoadas.
- Senhor gatinho! - A menininha pôs-se a correr em
direção as poltronas, era tão pequena e indefesa. Foi impossível não se lembrar
de Elizabeth. Lizzie era louca para ter um gatinho quando tinha a mesma idade que
aquela garotinha aparentava ter, porém Buffy odiava gatos, então para evitar o
pior eles tinham decidido que não presenteariam a menina com um gatinho.
- Ei senhor gatinho! - Demi aproximou-se da menina
decidida a ajudá-la. - Qual o nome dele? - Perguntou para a menina a tocando no
ombro.
- Senhor gatinho moça. - Disse envergonhada e Demi
pôs-se de joelhos e chamou o pobre e indefeso gatinho que a olhava com os
enormes olhos castanhos pidões.
- Venha cá menino, não vamos te fazer mal. - Disse do
jeito mais manhoso que conseguira chamando o gatinho que se encolhia cada vez
mais ao pé da cadeira. - Isso menino, vem. - Tão manhoso quanto Demi, o gatinho
deu um longo miado e espreguiçou-se dando apenas um passinho em sua direção.
- O que você está fazendo moça? - Perguntou a
menininha de cenho franzido ao ver que Demi imitava miados e que o gatinho a
respondia também miando.
- Senhor gatinho! Miau... miau.. miau.. - Deus!
Ela estava de quatro praticamente correndo atrás do gatinho que
finalmente saíra debaixo da cadeira para correr para a multidão. - Miau.. -
Demi fez careta, havia perdido o gatinho de vista! Mas deparara-se com pernas e
então engoliu seco ao olhar para cima e encontrar Joe com o gatinho nos braços.
- Miau? - Ele arqueou as sobrancelhas e riu
estendendo a mão para que ela a segurasse.
- Deixe-me segurá-lo. - Pediu tão manhosa e Joe
entregou o gatinho para que ela o segurasse. Era tão pequenino, os pelos cheios
e macios.
- Senhor gatinho, não seja fujão! – Repreendeu-o
aproximando o rosto da pelagem branca e preta para dar um leve e rápido
beijinho já que era alérgica a gatos. - Olha só, a sua dona está preocupada. -
Demi virou-se para a menininha que agora estava ao lado de uma senhora e uma mulher
também de cabelos claros e olhos azuis que deduzira ser a mãe da menininha.
- Obrigada moça. - Demi sorriu sem conseguir parar de
pensar em Elizabeth quando era apenas uma menininha. - Mamãe, ela é a moça do
Let it go? - Sussurrou a menina, porém Demi a ouviu e sentiu a cintura ser
envolvida pelos braços de Joe.
- Vamos? O nosso táxi está nos esperando. - Demi
pediu apenas um minuto esperando para saber o que a garotinha diria a ela.
- Obrigada por ajudar Charlotte com o gatinho, ele
costuma fugir sempre que tem a oportunidade. - Disse a moça educadamente
esboçando um sorriso em agradecimento. - Prazer, Ana. - Demi apertou a mão da
mãe de Charlotte e logo apresentou-se e apresentou Joe. - Desculpe-me pela
falta de delicadeza, mas a senhora está na cidade para algum show? Charlotte é
sua fã de carteirinha. - Demi sorriu ao olhar para a garotinha, então era por
esse motivo que ela estava tão receosa o tempo todo na operação salva
gatinho!
- Apenas Demi. - Disse educadamente. - Estou acompanhando
Joe, nós estamos à procura de um prédio para a New York Time, eles estão
pensando em abrir uma de suas companhias aqui. - Demi não entendeu muito bem
porque Ana, a moça simpática e mãe de Charlotte, franziu o cenho.
- Pensei que já tínhamos um prédio da NYT no centro
da cidade. - Disse a moça ainda confusa olhando então para a senhora que tinha
apresentado como sua sogra. -Lottie, olha o papai chegou. - Demi sorriu
encantada ao ver a garotinha correr para os braços de um homem, que mais
parecia um garoto de vinte e poucos anos de idade, vestido com roupas
militares. - Charlie estava fora de casa a quase dois anos parar servir
o exército. - A alegria entre a menininha e o rapaz era tão contagiante
que Demi sorriu emocionada, olhou para Joe e o coração apertou. E se ele
servisse o exército como aquele rapaz? Deveria ser tão agonizante não saber que
quem você ama poderia morrer num campo de batalha a qualquer segundo.. Graças a
Deus Joe era um homem sossegado e dificilmente se envolvia em confusões.
- Ela deve sentir muita falta do pai. - Comentou Demi
distraída observando a garotinha brincar nos braços do pai com o senhor
gatinho. - O que foi? - Perguntou assim que olhou para o lado e encontrou Joe a
olhando.
- Você. - Disse sorrindo daquele jeito que a deixava
corada. - Está tão linda. - O selinho a deixou toda corada, e mesmo
envergonhada, Demi também roubou um selinho e o mordeu na bochecha fazendo Joe
rir.
- Você é muito fofo! - Demi apoiou as mãos nos ombros
dele e sorriu o vendo sorrir também.
- Vou levar as malas, tudo bem? – Demi aproveitou
para despedir-se da pequena família de Charlotte com a promessa que faria um
show especial apenas para a menininha que a encantara. Enquanto caminhava em
direção ao táxi ao lado de Joe, Demi pensava em Lizzie quando tinha os seus
sete anos de idade.
- Querido, você já sabe para onde vamos? – Perguntou
carinhosamente a Joe encostando a cabeça no ombro dele. Estavam acomodados nos
bancos de trás do táxi a espera do taxista que arrumava as malas no porta
malas.
- Sara deixou por escrito. – Disse de cenho franzido
mexendo na maleta onde guardava os documentos de trabalho. – Mas está muito
confuso. A caligrafia dela é péssima. – Demi riu e ergueu-se para fitar o
papel, mas mal conseguira ler perfeitamente já que estava sem seus óculos de
grau.
- Acho que nós vamos para o Yosemite Valley. – Disse
ao taxista. Estranho.. Tinha apenas o endereço do local onde ficariam
hospedados e nada mais. Como Joe iria encontrar o guia que mostraria os prédios
candidatos à companhia da NYT? Não tinha nome, endereço e muito menos o
telefone do guia. E já que era uma viagem de negócios que deveria ser breve,
porque as passagens para voltar para Los Angeles não estavam incluídas? –
Estamos longe? – Perguntou ao senhor assim que mostrara o papel onde estava o
endereço do local onde ficariam.
- Vinte minutos no máximo, se o endereço estiver
certo. – Joe assentiu enquanto arrumava os papeis na maleta e logo toda a sua
atenção estava voltada para Demi.
- Cansada? – Perguntou brincando com os dedos nos
dela.
-Não muito. – Murmurou forçando um pequeno sorriso. –
E você? – Perguntou aquietando os dedos dele com os seus fazendo Joe sorrir.
- Um pouco. Na verdade eu estou preocupado com os
papeis que tenho que analisar e com a busca pelo melhor prédio.. Sara não
deixou muitas informações, aliás, ela só passou o endereço do lugar onde vamos
ficar. Não sei como vou explorar a cidade sem muitas informações. – Demi
assentiu balançando a cabeça. Joe estava cheio de trabalho e ela sentia que
tinha um pouco de culpa por ele ter que trabalhar além do limite.. A única
forma que encontrara para poder ajudá-lo era se juntar a ele com o pouco que
ela conhecia de negócios e empreendedorismo.
- Vamos entrar em contato com Sara, ela deve ter se
esquecido desses detalhes. – Disse apenas para ele já que o taxista estava
envolvido com a música calma que tocava no rádio. – Hoje nós podemos organizar
um pouco da papelada, amanhã nós podemos explorar a cidade e com muita calma
escolhemos o lugar mais estratégico para o jornal. Não quero que se mate de
tanto trabalhar, nós vamos dar o nosso jeito juntos. – Discretamente sondando
para saber se não estavam sendo vigiados, Joe olhou para o taxista focado na
estrada e na música e logo procurou os olhos de Demi no ambiente escuro que era
o interior do carro.
- Obrigada minha princesa. – Disse levando os dedos
ao queixo dela para acariciá-lo como gostava de fazer. – O que eu faria da vida
sem você? – Demi riu e roçou os lábios aos dele. Joe os camuflou a encostando
mais para perto da porta e a brincadeira continuou; ela roçava os lábios aos
dele e ele roçava os lábios aos dela, às vezes riam e às vezes apenas se
encaravam.
- Pensei que ficaríamos num hotel. – Murmurou Demi
assim que o táxi foi embora os deixando em frente a uma espécie de casa, aliás,
nem ela mesma conseguira identificar direito onde estavam já que a única
iluminação que o local recebia era de postes que criavam uma passarela até
perto da casa e a luz da lua. – Você tem certeza que é aqui? – Perguntou com
muito receio. O coração chegara bater um pouco mais rápido.. Ela estava com
medo e frio.
- Eu acho que sim. – Engoliu seco e forçou um sorriso
quando Demi o olhou feio. – Eu não vou deixar nada de mal acontecer, e o papai
do céu está nos protegendo, tudo bem? – Demi respirou fundo ainda sentindo
calafrios e assentiu se aproximando um pouco mais dele.
- Agora eu estou com frio, podemos entrar? – Joe
assentiu enquanto fazia a distribuição de malas em seus braços. – Como nós
vamos ficar aqui? É frio e roubaram os nossos moletons. – Ela estava tão
engraçada quase pendurada no pescoço dele olhando para todos os lugares ao
mesmo tempo, Joe apostara que um ruído de vento faria Demi gritar muito.
- Nós não fomos assaltados. – Disse com firmeza e
Demi revirou os olhos. – Quem rouba moletons Demi? – Perguntou apressando o
passo e controlando-se para não ri do sufoco que ela passava.
- Eu não sei.. – Murmurou enquanto subiam os degraus
de pedra da pequena escada que dava acesso a uma pequena área de piso de
madeira. – Joseph, abre logo essa porta. – Ele não resistiu. Simplesmente
gargalhou assim que abriu a porta e adentrou a casa procurando pelo interruptor
da luz. – Joe! Cadê você? – Ela tinha gritado! E ele riu ainda mais.
- Calma! – Disse ainda rindo assim que encontrou os
interruptores e quando as luzes finalmente estavam acesas. Céus! Demi o
esbofeteou com vontade. – Calma Dem. – Disse sem conseguir parar de rir.
- Safado! Você quer me matar do coração Joseph? – O
sorriso sapeca dele só a irritava cada vez mais. Como ele podia brincar com uma
situação daquela?
- Desculpa bebê. – Disse a tocando nos ombros. –
Respira fundo, está tudo bem. – O abraço apertado dela atingiu a consciência
dele. Demi estava definitivamente assustada e tudo que ele pensou foi no bebê
que ela protegia no ventre. – Droga, desculpa Dem. – Murmurou arrependido a
abraçando.
- Você está quentinho. – Murmurou depois de um tempo
abraçada a ele.
- Você também. – Assim que ele desfez o abraço e
caminhou para fechar a porta, Joe a olhou a alguns metros dele e sorriu. – Esse
lugar é bacana. – Comentou observando todos os detalhes minuciosamente.
- Hum.. – Murmurou dando alguns passos para examinar
melhor o ambiente. A lareira de pedra era realmente muito bonita e bem
elaborada, os sofás confortáveis e o tapete peludo era tentador.
- O que achou Srta. Lovato? – Perguntou cruzando os
braços achando engraçadas as mais variadas feições de Demi.
- Realmente. Muito bacana. – Os dois acabaram rindo
da pose que ela fazia. – Sério, eu adorei, estou me sentindo em casa. – Joe
suspirou aliviado, chegara a pensar que Demi ficaria a viagem inteirinha tensa
e com medo.
- Isso é bom. – Joe forçou um pequeno sorriso e
sentou-se no braço do sofá onde ela já estava deitada. – Você deve estar
cansada e com fome, porque não toma um banho enquanto cozinho? – Demi desviou o
olhar do dele um pouco envergonhada. Pensara que ele iria ser um pouco mais
ousado..
- Não estou cansada e não tenho fome. – Disse depois
de muita coragem para olhá-lo nos olhos.
- Certeza? – Perguntou receoso e ela assentiu. –
Então você pode tomar banho enquanto verifico o que podemos fazer com a
papelada. – Demi umedeceu os lábios e respirou fundo olhando para os olhos
dele. O silêncio chegara a ser constrangedor, ao menos para ela já que Joe
estava impassível.
- Tudo bem, nós podemos fazer isso. – O coração dela
quase rasgou o peito assim que ele se levantou e oferece um pequeno sorriso
para ela.
- Vamos conhecer o nosso quarto, depois podemos
explorar o resto da cabana. – Calada Demi assentiu levantando-se e mesmo com os
protestos dele, ela tinha o ajudado com as malas levando-as para o quarto
confortável e espaçoso onde ficariam acomodados. O clima estava levemente
carregado, ao menos ela percebera.. Mal conversavam, ambos estavam envolvidos
com os seus próprios mundos; Demi com o seu banho e Joe com a tonelada de
trabalho que tinha para ser feito.
- Você está com o seu computador? – Perguntou Joe
assim que ela sentou-se a beirada da cama. Demi acabara de sair do banho. Os
cabelos estavam presos num rabo de cavalo que ela sabia que ele adorava uma vez
que Joe podia ver mais o seu rosto e admirar a tatuagem de pena atrás da orelha
esquerda, estava vestida com uma camisa larga de mangas com bolsos e shorts que ele só percebera que ela vestia quando a camisa subiu um pouco
quando ela se sentou.
- Não. – A quantidade de papeis tomava praticamente
todo o espaço da cama, mal tinha espaço para o próprio Joe. – Pensei que
poderíamos usar o seu. – Comentou fitando a letra dele em números numa folha
média e de cor branca.
- Claro. Tudo bem. – Joe passou a mão pelos cabelos
curtos e acomodou-se mais a cama. – Você pode escrever emails, checar as
planilhas e separar os documentos dos departamentos por ordem de data, hora e
afins. – Demi assentiu sem muita vontade. Separar documentos por ordem de data
e hora? Será que ele estava brincando? Observando-o discretamente, ela percebeu
que não, Joe estava muito sério e bonito em seu suéter verde e calças jeans
escuras lendo a primeira lauda de uma folha que deveria estar acompanhada de
mais cem delas. Como ele conseguia? Ela mal havia tocado no computador e já
estava entediada.
- Por que você não levou as malas para o closet? –
Perguntou assim que saiu do transe e notou as malas próximas a parede oposta a
cama. Ela deveria ter ficado parada distraída por muitos minutos, pois quando
olhara para Joe ele já tinha analisado ao menos cinco folhas.
- Não sabia que tinha closet. – Disse rapidamente sem
olhá-la, ele apenas lia. Que droga!
- Por que você não toma um banho enquanto eu arrumo
as nossas coisas no closet? Será melhor para podermos trabalhar. – A resposta
demorou a vim. Aliás, veio apenas em um murmuro, o que a deixou irritada. Joe
tinha toda razão em querer trabalhar em seu escritório sozinho e sossegado! Ele
era tão irritantemente formal quando estava rodeado de trabalho. – Joseph! –
Estalou os dedos e ele a olhou confuso.
- O que? – Perguntou alheio a ela.
- Banho! – Disse como se fosse óbvio e ele franziu o
cenho.
- Eu estou bem. – Disse rapidamente voltando à
atenção para a papelada. Isso era porque ela queria que ele estivesse
confortável para trabalhar! – Ah, Demi. – Começou a dizer mais interessado na
papelada no que dialogar com ela. – A minha senha ainda é aquela, você pode
checar as planilhas, elas estão na pasta chamada planilhas nos documentos. –
Claro... planilhas na pasta planilha. – Depois mande um email para Sara
remarcando as três próximas reuniões para a semana que vem e diga que a
proposta do novo designer é tentadora, porém o contrato é absurdo. Emails
separados, por favor. – Emails, planilhas, datas.. Agr! Aquilo era confuso! O
que ela tinha que fazer primeiro? Sem jeito Demi buscou pelo computador de Joe
e quase bloqueou todo o sistema já que errara a senha apenas por um misero
detalhe: a maldita tecla chamada “CAPS LOCK”. Como ela não tinha visto o aviso
dizendo que a maldita tecla fora pressionada? O olhar de Joe não foi nada
agradável e logo ela estava abrindo o email dele e digitando os textos
informando Sara sobre as reuniões e o contrato com o Designer.
- Você bloqueou a página do Facebook? – Perguntou já
que toda vez que tentava acessar a rede social o navegador dava erro, aliás,
não só com o facebook.
- Hum? – Murmurou e ela teve que repetir a pergunta.
– Nada de distrações. Procure as planilhas e as verifique. – Disse calmamente e
ela choramingou. Onde estava mesmo a pasta das planilhas? Aquilo era tão chato!
Como Joe conseguia trabalhar com tantos números e letras para interpretar e
discutir? Não era à toa que ele chegava cansado e estressado. Mas a pior parte
não era as planilhas ou os emails separados.. Separar documentos por classe,
ordem alfabética, data e hora era tão simples, porém tão terrível. No começo
Demi pensara que faria o serviço em questão de segundos, mas a mente e o tédio
estavam brincando com ela e tudo virou uma completa bagunça.
- Onde estão os seus óculos? – Perguntou Joe
recostando mais as costas no travesseiro contra a cabeceira da cama.
- Acho que estão no criado-mudo do nosso quarto. –
Murmurou tão confusa. Era tão estressante que Demi já não sabia quem vinha
primeiro, se era o um ou o dois. Diabos! Ela estava nervosa. Silêncio. Muito
silêncio e minutos onde ela apanhara para conseguir organizar apenas os
documentos que se encaixavam na letra A do alfabeto..
- Mande um email para a Srta. Miller. Diga que
avaliei o material dela pessoalmente e que é simplesmente fantástico e a NYT
com certeza publicará uma nota a respeito. – Demi fixou os olhos no homem
bonito e sexy querendo estrangulá-lo. Srta. Miller? Alexia Miller? Oh sim, ela
mandaria um email muito mal criado para aquela biscate. E que conversa era
aquela de ter avaliado o material pessoalmente?
- Eu vou.. vou preparar o jantar. – Disse irritada.
Demi preferiu não olhá-lo já que sabia que Joe estava maravilhado com o
material daquela mulher.. Então era por isso que ele mal a olhava? Diabos! O
que tinha de tão interessante ali? Revirando os olhos, Demi seguiu para a sala principal
e logo para o corredor onde levava para a cozinha. Era tão espaçosa e
acolhedora, ali ela poderia descontar todo o tédio que aquele trabalho chato
lhe trouxera, ela só precisava de um rádio e muitos ingredientes para os pratos
que tinha em mente. Será que eles tinham mantimentos? Demi franziu o cenho e
checou os armários.. Hum.. Estavam abastecidos. Cruzara os dedos enquanto
caminhava em direção à geladeira. Oh! Tinha que estar cheia! Mas o bilhete
pregado na porta lhe chamou atenção.
“Divirtam-se e aproveitem o tempo de vocês juntos, vocês merecem!
Nós vamos ficar bem, sabemos nos cuidar. Amamos vocês! Ass. Elizabeth e Daniel.
ps. Cuidem do bebê”.
Aquela caligrafia.. A folha cor de rosa. A viagem repentina. As
roupas sumidas. Daniel opinando sobre relacionamentos. Que merda era aquela?
Demi levou a mão à testa sentindo o sangue ferver. Oh não. Definitivamente não!
Eles não tinham feito aquilo. Meu Deus! Ela não sabia se esquentaria o bumbum
de Elizabeth ou de Daniel primeiro, mas o faria com muito prazer! Então tudo
não passava de uma farsa? Por quê? Pegando o bilhete da geladeira, Demi puxou
um banco da ilha da cozinha e tornou a fitar o bilhete. “Divirtam-se e
aproveitem o tempo de vocês juntos”. O que aquilo queria dizer? Bem, era óbvio..
Demi só não acreditava, estava tudo muito bagunçado em sua cabeça.
- Respira. – Disse a si mesma sentindo-se mole. Ah
droga! Ela precisava de ar fresco, distrair a mente e pensar em como contaria
para Joe que as suas crianças sabiam do pequeno e embaraçoso probleminha que
eles tinham na hora H.. – Merda, merda, merda! – Murmurou enquanto tentava
encontrar uma saída. E a porta dos fundos da cozinha foi à saída perfeita.
Ao pressionar os dois interruptores as luzes acenderam-se
relevando o deck espaçoso. Demi caminhou diretamente para a proteção
encostando-se no parapeito. No começo demorou para que ela se acostumasse com a
escuridão a sua frente já que a luz iluminava apenas aquela área, mas quando
aconteceu Demi estava perdida na silhueta das montanhas com o céu escuro e
cheio de pontinhos brilhantes lhe encantando. Há quanto tempo ela não parava
para admirar o céu? Geralmente era a sua válvula de escape quando tudo estava
bagunçado e confuso demais, Demi adorava perder-se naquela imensidão enquanto
os seus olhos procuravam a estrela mais brilhante. A leve brisa beijou o seu
rosto e ela finalmente conseguiu relaxar o corpo e a mente. Como ela não tinha
percebido? A pergunta a deixou curiosa, aliás, como eles tinham armado todo
aquele plano?
- Beth? – Murmurou o apelido da filha assim que a
menina atendeu ao telefone. Sim, ela pensara que ligar seria o melhor a fazer
naquele momento.
- Oi mãe. – Disse Elizabeth um tanto
surpresa por receber a ligação de Demi. – Está
tudo bem? – Perguntou com
receio.
- Está. – Foi inevitável e ela já estava tensa e tão
envergonhada que sentira o rosto pegar fogo. – Como você e Daniel estão? –
Resolveu perguntar quebrando aquele silêncio constrangedor.
- Estamos
bem. – Demi franziu o cenho
com os cochichos. – Onde está
o papai? – Perguntou
Elizabeth e Demi sentiu o rosto aquecer-se ainda mais.
- Trabalhando. – Murmurou sem jeito. – Liguei para
avisar que nós chegamos bem. – Disse rapidamente. – Como Daniel está? Ele ainda
está com febre? – Perguntou preocupada. Ora, ela não queria ter saído de casa e
deixado o seu bebê naquele estado.
- Ele
está jogando dominó com os meninos. – Houve
mais cochichos deixando Demi intrigada e curiosa.
- Onde vocês estão? – Finalmente perguntou sentindo
que havia algo errado.
- Casa
da tia Miley, está todo mundo aqui. –
Mil vezes droga! Será que todo mundo sabia do seu problema com Joe?
- Elizabeth. – Repreendeu-a com um suspiro
pesado e logo a menina começou a se explicar atropelando palavra por palavra. –
Sim, eu estou brava e vou esquentar o seu traseiro e o de Daniel assim que eu colocar
os pés em Los Angeles. – Respondeu assim que a menina perguntou.
- Mãe!
Eu juro que a culpa é todinha do Daniel, ele me forçou a fazer tudo! – Demi arqueou as sobrancelhas. Ela
conhecia Elizabeth perfeitamente para saber quando ela estava mentindo.
- Se mentir vai ficar com o traseiro mais quente que
o do seu irmão. – Disse tranquilamente fitando o céu.
- Mãe,
é mentira! Ela que me forçou! – Agora
eles brigavam pelo telefone. Demi riu sozinha. Ela jamais faria nada de mal
para castigá-los, mas a palma da mão estava coçando. – Garoto idiota! – Gritou Elizabeth e a vontade de
Demi era de poder se teletransportar para a casa de Miley apenas para dar uns
bons tapas naqueles dois.
- Eu vou desligar. – Disse mesmo com os tantos
protestos ora de Daniel ora de Elizabeth. – Mamãe ama vocês. – O que ela podia
fazer? Eles eram a sua cópia com um pouquinho de Joe, ou seja, eram terríveis!
Pensara no bebê que carregava no ventre. Será que ele seria como ela? Ou seria
como o pai? – Mamãe também ama você pequeno. – Disse carinhosamente espalmando
a mão na barriga em movimentos circulares. Tudo que vinha em sua mente era um
menino de pele clara e olhos de tons de verde como os dos irmãos e os do pai. O
seu menino seria tão manhoso e ficaria grudado a ela o tempo todo pedindo por
carinho e leite.
- Demi? – A voz grave e serena masculina a despertou
do transe e Demi calada o observou caminhar até que ele estivesse ao seu lado.
– Pensei que estivesse cozinhando. – Comentou procurando os olhos dela para
sustentar o seu olhar, mas Demi estava perdida no horizonte.
- Eu precisava respirar. – Foi tudo que ela disse. A
voz calma e baixa. Estava tão quieta.. Tão pensativa e em estado de alerta.
- A vista é linda. – Foi um comentário idiota já que
eles não conseguiam ver nada além da silhueta das montanhas. – Quer dizer, o
céu está lindo. – Comentou repousando os antebraços no parapeito. – Será que
tem alguma Starbucks por aqui? Eu preciso de café, não posso dormir tão cedo,
tenho várias propostas e trabalhos para ler, analisar e dar uma resposta ainda
amanhã sobre a posição da empresa. Fora as planilhas, nós temos que rever a
situação delas, acho que tem algum dado errado porque os números não batem.
Você se lembra se tem algum documento sem a minha assinatura? Eu tenho a leve
impressão que não assinei alguma coisa, acho que são os documentos do
departamento de segurança, o pessoal vive me cobrando os novos siste.. – Antes
mesmo que Joe pudesse completar a frase Demi o puxou pelo braço e o calou com
um beijo. – Está tudo bem? Você está muito estranha. – Disse surpreso tendo que
piscar algumas vezes tentando assimilar aquela situação.
- Joseph! – Ela soltou todo o ar dos pulmões e logo o
puxou com precisão. Coragem! Não era tão ruim como ela pensava.. – Eu não quero
saber da droga do seu trabalho. – Disse de uma vez e Joe arregalou os olhos. –
É muito chato! – Disse mostrando um pequeno sorriso. – Amor.. Será que.. que
você pode esquecer toda aquela papelada e focar na gente? – Foi difícil olhar
nos olhos dele porque toda vez que o fazia o coração disparava daquela mesma
forma que disparava quando ela era apenas uma adolescente apaixonada.
- Na gente? – Enquanto ela estava com o coração a
ponto de sair pela boca e com todos os sentidos atiçados Joe estava tão
tranquilo e confuso.
- É.. – Disse nervosa se aproximando ainda mais do
corpo dele. – Você e eu. – As mãos, mesmo tremulas, viajaram para os
cabelos da nuca dele. Umedecera os lábios e com toda a coragem do mundo fitou
os olhos dele criando aquela conexão magnífica que a deixava com as pernas
moles, o coração acelerado e a sensação de borboletas por todo o estômago.
- Eu e você? – Sussurrou. Os lábios dela estavam tão
próximos dos dele, os olhos brilhavam de paixão, desejo e algo que só pertencia
a ela. Joe não teve tempo de pensar, em um passo Demi o imprensou contra a
proteção que cercava o deck, puxou os cabelos da nuca dele com carinho ao mesmo
tempo que invadia a boca dele com a língua num beijo exigente carregado de
desejo e amor.
- Você é muito lerdo. – Disse com os lábios ainda nos
dele. Infelizmente ainda era preciso respirar, pois se não fosse ela se
perderia para sempre naquele beijo sentindo as mãos dele apertarem-na a cintura
e o corpo roçar o seu. – Joseph. – Chamou e logo encontrou os olhos dele tão
atentos e cheios de desejo fitando os dela. – Faz amor comigo. – O jeito
que ele fechou os olhos e sem querer deixou escapar um gemido fez com que o
interior de Demi se derretesse a espera dele.
- Oh Demi. – As mãos correram para o rosto dela o
acariciando gentilmente.
- Faz Joseph, faz amor comigo. – Ronronou roçando os
lábios aos dele com pressa para que pudesse se deliciar do pescoço o
mordendo e o beijando enquanto a barba áspera roçava a sua pele macia causando
um delicioso calor entre as pernas. - Amor.. - As mãos dele estavam
em todos os lugares a apertando com carinho e a pressionando contra o corpo. Os
lábios já corriam por seu pescoço em beijos quentes e lentos.
Em meio às mãos e beijos Joe inverteu as posições agora
imprensando Demi contra a proteção aproveitando para afastar as pernas dela com
os joelhos e por-se entre elas. Deus! Ela gemeu excitada em seus lábios
sentindo a ereção protegida pelo jeans roçar o sexo enquanto ele ia e
vinha simulando o ato vez ou outra gemendo em seu pescoço.
O turbilhão de sensações não deixava que Demi sequer
pensasse. Os sentidos aguçados e atiçados pelas mãos e boca de Joe eram tudo
que importava tudo que ela queria e precisava naquele momento. Era tão gostoso
como ele fazia. Descia as mãos da cintura até o bumbum onde apertava com
força ao mesmo tempo em que pressionava o membro contra o sexo já úmido e
pulsando de desejo de abrigá-lo em seu interior quente e escorregadio. - Oh meu
Deus. - Ela gemeu prontamente na boca dele puxando os cabelos da nuca com
mais força quando a fricção lá em baixo aumentou. Ele estava tão duro e
pulsante que Demi podia senti-lo perfeitamente mesmo que o jeans da calça e o
tecido de seus shorts os impedissem, ele ia e vinha como se estivesse batendo
em seu fundo, grosso e ora lento ora rápido a preenchendo e a esvaziando. Os
dedos tremeram e se enroscaram ainda mais nos fios de cabelo curtos, os lábios
estavam entreabertos roçados aos dele e se ele não a segurasse com força Demi
estaria no chão gemendo e ofegando sentindo o orgasmo devassá-la dos pés a
cabeça.
- Linda! – Elogiou distribuindo
beijinhos pelo pescoço dela, e mesmo que ele estivesse tão duro que chegara a
doer, Joe tinha um sorriso estampado em seus lábios por vê-la chegar ao paraíso
com os seus beijos e os seus carinhos. E aquele ainda era apenas o começo da
noite! Joe queria beijá-la em cada pedacinho, roçar a sua carne a dela, gemer o
seu nome enquanto ele era abrigado no interior quente úmido, fitar-lhe os olhos
e finalmente dizer que a amava enquanto juntos eram tomados pelas sensações
inacreditáveis do orgasmo. Ora, e depois ele iria abrigá-la sobre o seu peito e
fitaria os lindos olhos marrons da sua menina pensando em como ele a amava. –
Demi. – Chamou. Ela, ainda ofegante, aproveitou para abraçá-lo com força
repousando a cabeça em seu peito apenas para escutar o coração dele bater com
muita pressa.
O coração não estava diferente do dele, e só acelerara mais quando ele disse o nome dela, Demi umedeceu os lábios e os selou no peito largo e ergueu a cabeça para poder olhá-lo. Os olhos dele eram a sua morte! Tão intensos como se enxergassem a sua alma. Eram grandes, bonitos e quando iluminados pela luz fraca de sódio junta a luz da lua ganhavam ainda mais o tom esverdeado que a deixava de pernas bambas e de coração prestes a rasgar peito. Demi respirou fundo, mal conseguia mover um músculo de tão tensa de desejo que estava, até o vento que vez ou outra roçava os seus cabelos os bagunçando a excitava.
O coração não estava diferente do dele, e só acelerara mais quando ele disse o nome dela, Demi umedeceu os lábios e os selou no peito largo e ergueu a cabeça para poder olhá-lo. Os olhos dele eram a sua morte! Tão intensos como se enxergassem a sua alma. Eram grandes, bonitos e quando iluminados pela luz fraca de sódio junta a luz da lua ganhavam ainda mais o tom esverdeado que a deixava de pernas bambas e de coração prestes a rasgar peito. Demi respirou fundo, mal conseguia mover um músculo de tão tensa de desejo que estava, até o vento que vez ou outra roçava os seus cabelos os bagunçando a excitava.
Tendo que respirar fundo várias vezes, Demi umedecera os lábios e
com os dedos trêmulos acariciou o rosto dele gemendo com o roçar dos pelinhos
em seus dedos, ela mordeu o lábio inferior quando ele beijou os dedos sem
desviar os olhos dos dela. O calor a envolveu, Joe a rodeou o corpo com um
braço a puxando mais para ele e com a mão livre levou a mecha que roçava os
lábios dela para trás da orelha. E novamente ele a olhava daquele jeito intenso
carregado de promessas, apertava-a conforme aproximava o rosto do dela e quando
ele finalmente roçou os lábios sussurrando o seu apelido, Demi se rendeu a ele,
atacou-lhe a boca com um beijo de tirar o fôlego puxando os cabelos dele com
certa força e tudo que Joe fez foi impulsioná-la para cima para que ela
agarrasse a cintura dele com as pernas e ela o fez.. Rodeou a cintura dele com
as pernas enquanto ainda o beijava exigindo que a língua dele roçasse a dela
sem se cansar.
- Deus.. – Suplicou na
boca dela ajeitando-a no colo para que ela não caísse. Ele precisava respirar!
Céus! Precisava respirar e enfiar a língua na boca dela. Joe buscou por um
pouco de ar e aproveitou para fitar os olhos de Demi. Ela ofegava tanto! Os
olhos fixos nele, o rosto branco com as bochechas coradas e os lábios
avermelhados e levemente inchados. E ela não perdeu tempo, puxou mais os
cabelos dele e devorou a sua boca com a dela. – Calma. – Mesmo excitado ele riu
do desespero dela repousando as mãos no bumbum de Demi e repousando a cabeça na
curva do pescoço dela.
- Joseph. – Demi procurou
os lábios dele e quando os encontrou os roçou com os seus enquanto as suas mãos
tateavam o rosto barbado deslizando as unhas nele. – Joe. – Chamou-o de novo e
Joe sorriu encostando a testa a dela. Demi estava tão desesperada!
- Calma. – Disse rindo
enchendo o rosto dela de beijinhos enquanto caminhava em direção à porta da
cozinha. – Demi! – Só deu tempo de fechar a porta e ela já deslizara o corpo
pelo dele ficando de pé para imprensá-lo contra a porta e beijá-lo com tanta
fome, Demi chegara a gemer enquanto puxava os cabelos da nuca de Joe sentindo
as mãos dele apertando-a em todo o corpo. – Calma princesa. – Sussurrou tomando
o pescoço dela com beijos quentes e lentos. – Lento e gostoso Dem. – Tornou a
sussurrar mordiscando o lóbulo da orelha dela fazendo-a gemer e suspirar fundo.
- Não. – Murmurou manhosa
se esfregando nele e Joe riu a pressionando contra a porta e a beijando na boca
avidamente. – Hum amor. – Ronronou toda manhosa com os beijos que ele
depositava em seus lábios.
- Vem bebê. – Enquanto a
beijava Joe ergueu a perna direita de Demi na altura de sua cintura e logo ela
ergueu a esquerda para enlaçar a cintura dele. Os primeiros passos até o quarto
foram tão desajeitados e eles riram e se beijaram tanto como adolescentes
apaixonados. Agora, frente a frente, estavam tão tímidos e tão encantados. Demi
o olhava hipnotizada. Chegou ofegar e às vezes um pequeno e tímido sorriso
surgia nos lábios. Já Joe estava tentado a mordê-la nas bochechas e
satisfazê-la como ela desejava. Como podia? Mesmo excitada e cheia de fogo ela
continuava sendo tão fofa!
- O que foi? – Perguntou
rindo e ele deu um passo na direção dela sorrindo de orelha a orelha. – Joe! –
Demi riu quando ele escondeu o rosto na curva do pescoço dela para um beijo
rápido atrás de sua orelha.
- Você. – Disse
envolvendo o corpo dela com os braços a puxando mais para ele. – É tão linda. –
Demi envolveu o pescoço dele com os braços repousando as mãos nos cabelos da
nuca e deitou a cabeça no peito largo.
A conversa morreu ali. Ambos fitavam a cama ansiando por aquele
momento. Antes era tão frustrante, mal podiam roçar os lábios que o mundo
estava contra eles.. E agora, bem, estavam a um passo de se amarem como nunca
tinham feito. Demi suspirou, ofegou e mordeu o lábio inferior quando ele
procurou os lábios dela, porém não os roçou com os seus. Os olhos dele estavam
fixos aos dela deixando-a de pernas trêmulas, até que aconteceu. Ele roçou o
nariz ao dela, fechou os olhos e a beijou no alto da testa, depois nas
bochechas, no queixo e finalmente na boca. O beijo foi tão longo e carregado de
desejo e amor. Joe prolongou os beijos no pescoço os trilhou cada vez mais para
baixo até que os seus lábios depararam-se com a camisa branca que tinha o
desenho do Mickey. Ela não viu o sorriso dele, pois sentia cada beijo de olhos
fechados tentando guardá-los em sua memória para que nunca mais pudesse
esquecer.
Joe a beijou no tórax mesmo
que aquela região estivesse coberta, assim foi com os seios, a melhor parte foi
quando ele sentiu os mamilos intumescerem em seus lábios. Pondo-se de joelhos
diante dela, Joe respirou fundo e sentiu o coração disparar como uma bala. Ele
a segurou com tanto carinho pela cintura e encostou a cabeça à barriga ainda
pequena. Como ele amava aquela mulher com todo o seu ser! Ela era tão radiante,
tão especial, tão menina! E carregava o seu bebê no ventre. A lágrima rolou
pelo rosto e ele não se deu o trabalho de enxugá-la. Chorar não o faria
inferior a nenhum homem da face da Terra, é que aquele sentimento que se
chamava amor se antes era tão forte, agora era avassalador, fora do comum. Ele
a amava! Não era da boca para fora, não era apenas uma sensação rápida, era o
tempo todo! Ela o dominava desde os pensamentos até as ações, ela o completava
e vice versa. Ela estava com ele mesmo depois de tudo que tinha acontecido, ela
o amava e ele podia sentir no gesto mais simples.
Enquanto erguia a camisa
Joe deixava mais lágrimas rolarem por seu rosto, beijava o corpo dela também o
molhando com as lágrimas, roçava cada pedacinho da pele clara de Demi com os
seus lábios recebendo carinho das mãos dela em seus cabelos. Ele a olhou e ela
sorriu surpresa também com os olhos carregados de lágrimas ao ver as lágrimas
dele. Ficando em pé, Joe acariciou a barriga dela em movimentos circulares,
subiu as mãos e repousando a esquerda na costela direita ele deslizou a ponta
dos dedos onde estava tatuado sem deixar de olhá-la nos olhos.
Demi arfou quando as mãos grandes e másculas subiram das costelas
levando consigo a camisa embolada exatamente sobre os seus mamilos. Joe a
olhava fixamente subindo a camisa até que os seus seios estivessem expostos.
Céus! Ele os envolveu com as mãos com cuidado para não machucá-los e aos poucos
foi os apertando sondando a reação dela. O gemido longo foi o passe livre para
que ele rodeasse a cintura dela um braço colando-a ainda mais, se fosse
possível, ao corpo dele, e se curvasse e tomasse o mamilo duro na boca. Joe
fechou os olhos e o chupou, o mordiscou e o lambeu logo beijando o seio e
repetindo o processo no outro enquanto os dedos de Demi acariciavam os seus
cabelos e os gemidos o deixavam louco.
- Joseph. – As caricias
ousadas não tinham cessado. Joe tirara a camisa ainda a beijando em cada pedaço
de pele que era exposta, e depois que jogara a peça de roupa em algum lugar do
quarto ele abraçou Demi por trás roçando a ereção no traseiro dela enquanto as
suas mãos seguravam e apertavam os seios bonitos, arredondados e pesados.
- Você é linda princesa,
simplesmente linda. – Sussurrou enquanto mordiscava o ombro direito.
Virando-se, Demi o olhou nos olhos por alguns segundos e o beijou
na boca brevemente. Ela estava quase nua e aquilo não lhe pareceu justo, Joe
ainda estava vestido! Sorrindo de lado, Demi agachou e ele estremeceu quando
ela olhou para cima e os seus olhos se encontraram. Ai meu Deus! As pequenas e
delicadas mãos livraram-se na fivela do cinto e Joe gemeu assistindo tudo
sentindo o membro pulsar. Ela desceu o zíper da calça e desabotoou o botão como
se fosse à coisa mais natural do mundo, e era! Só Joe que estava prestes a
surtar.. Demi desceu a calça até a altura do joelho e sorriu ao vê-lo pronto
para ela. O beijinho carinhoso ainda sobre a box fez com que um sorriso ansioso
surgisse nos lábios dele, e Demi apenas riu quando o flagrou sorrindo. – Você
gosta? – Perguntou já sabendo a resposta e Joe assentiu rindo do sorriso sapeca
dela. Foram beijos inocentes e carinhosos por toda a extensão íntima de Joe até
os joelhos, depois ela descalçou os tênis de cor verde do mesmo tom do suéter e
as meias e finalmente desceu as calças.
Levantando-se com a ajuda dele, Demi o beijou na boca aproveitando
para levar as mãos para debaixo do suéter que ele vestia correndo-as para as
costas largas como ela gostava de fazer. Faltava pouco para que ele ficasse
como ela queria: completamente nu.
Depois de beijá-lo e sorrir exclusivamente para ele enquanto libertava
os cabelos do elástico os jogando de lado como ela gostava, Demi agachou-se
mais uma vez sobre o olhar atento dele. A palma das mãos macias correu para
trás das coxas grossas e másculas, as unhas pintadas de vermelho arranharam
levemente aquela região causando um arrepio de tirar o fôlego. Joe cerrou os
olhos quando ela o olhou enquanto os dedos puxavam para baixo a cueca box, o
coração dele estava a um fio! Demi mordeu o lábio inferior e respirar foi
difícil.. Oh como foi! A essa altura do campeonato a box estava roçando os seus
pés, e bem, os lábios de Demi a sua virilha. Ela o saudou com beijinhos, apenas
beijinhos inocentes e logo estava de pé puxando o suéter dele para cima
distribuindo mais beijos no abdômen e logo no peito largo e bonito. Foi
engraçado quando ela pôs-se na ponta dos pés apenas para tentar auxiliá-lo a
tirar o suéter, e depois que o fez, ah! Ele sorriu bobo recebendo beijinhos por
todo o rosto.
- Você está muito bonito.
– Comentou rindo o olhando de cima a baixo. Bonito era pouco! O suspiro dela
foi como o de uma adolescente perdidamente apaixonada. Demi fitou os cabelos
escuros arrepiados e desejou acariciá-los com as suas mãos enquanto ele tomava
os seios na boca. Ela poderia fitar os olhos dele por toda eternidade,
admirar-se e perder-se naquele paraíso cor de mel misturado ao verde. Gostaria
que o nariz dele roçasse o seu e fizesse cócegas em seu pescoço enquanto ele
aspirava ao seu perfume. Ah! E aquela boca! Jesus! Demi a queria em todos os
lugares de seu corpo beijando, chupando e sugando cada pedacinho dela.. Os
ombros e o peito largo ela poderia arranhar com as unhas e espalmar com as
mãos. E mais para baixo.. Ela poderia ganhar uma amostra grátis do paraíso
apenas de tê-lo abrigado em seu interior. Pensando em como ela o queria, Demi
guiou a mão até ele e o segurou. Céus! Estava tão rígido e pulsante! – Oh meu
amor. – Sussurrou o beijando no rosto. Joe tinha sido tão forte naqueles
últimos meses. Tão forte! Demi estava tão orgulhosa do seu Joe, era tanto orgulho
em meio ao amor inigualável. Ela o amava e era apenas o que importava.
- Você também é linda
princesa. – Elogiou acariciando as bochechas dela ternamente. – Vem cá. – Demi
arrepiou-se quando ele a abraçou e a beijou enquanto caminhava de costas na esperança
de encontrar a cama. Aconteceria. O coração de Demi não podia mais aguentar de
tanta ansiedade.. Ela o teria depois de tanto tempo.. Quando Joe sentou-se na
beirada da cama e a manteve de pé entre as pernas dele, o desespero a tomou. Ai
meu Deus! Ele beijou a barriga mais uma vez e lentamente abaixou os shorts
relevando a calcinha de renda cor de rosa. Tudo bem, respira! Como? Os dedos
dele envolveram a renda na silhueta e sem pressa alguma a desceu distribuindo
beijinhos. Mil vezes droga! A calcinha mal chegara ao pairar de seus joelhos e
Joe já a olhava! As mãos dele apertaram o bumbum dela gentilmente e Demi gemeu
sem muita saída..
- Am..mor.. – Gemeu
quando a boca dele roçou o seu sexo uma, duas, três vezes. Ela não
aguentaria.. Era tão bom o que a língua
dele quente e macia fazia naquela região sensível, mas Joe apenas o fez
rapidamente, pois ele estava louco para enterrar-se nela.
Pela milésima vez naquele dia os olhares se encontraram e ambos
estavam perdidos. Completamente perdidos. Ela o olhava com os olhos marrons
brilhantes e ele a olhava com os olhos cor de mel tão brilhantes quanto os
dela. Tudo que Joe fez foi segurá-la gentilmente mesmo que ele estivesse
travado e a deitou no centro da cama com o coração a mil. E novamente o olhar
os prendeu enquanto os corpos se roçavam. Ela por baixo e ele por cima.
Não foi preciso expressar
em palavras o óbvio. Um deu tempo ao outro, e nesse tempo apenas trocavam
olhares que eram capazes de enxergar a alma, olhares que denunciavam tudo que
sentiam e queriam. E foi olhando nos olhos dela que ele consumou o que tanto
almejavam. Roçou-lhe a entrada escorregadia do sexo, mas não a penetrou, ele o
deslizou pelos lábios de novo e de novo, ele o fez até que ela pediu por ele
numa suplica exposta em seu olhar. Então enlaçara os dedos aos dela, relaxara o
corpo sobre o da sua amava com cuidado para não machucá-la e o guiou para
dentro. As batidas escandalosas dos corações podiam ser ouvidas se muito se
atentassem, mas os gemidos em meio aos suspiros não permitiam. Ele tinha a
invadido. Deus! Ele estava lá! Acolhido e protegido, estava em casa.
Melhor ainda era recebê-lo. Demi sorriu excitada, fechou os olhos
mordendo o lábio inferior se deliciando de tê-lo entrando e saindo tão devagar
e gostoso. Ela sentia falta apenas de uma coisa, e ao abrir os olhos teve
vontade de xingar a si mesma. – Amor, quero sentir o seu corpo sobre o meu. –
Confessou em meio aos gemidos. – Joseph. – Chamou mais uma vez. Ele a olhava
com os olhos brilhantes enquanto trabalhava os quadris tentando controlar as
investidas o máximo que podia. Estava sem tê-la há três meses e alguns dias, o
pior castigo que um homem poderia receber.
- Nã..o não quero te
machucar. – Disse com tanta dificuldade que Demi sorriu mesmo gemendo.
- Vem Joe.. – O jeito que
ele tinha franzido o cenho mostrava claramente que não gostara nada de quando
ela se moveu para deitar um pouco mais para cima com a cabeça no travesseiro e
ele acabou desabrigado. – Vem cá amor. – Chamou toda manhosa fazendo biquinho e
ele riu mesmo muito excitado. – Você não vai me machuca..ar. – O gemido longo
dela quando ele a penetrou quase o matara do coração! – Amor! – Ele só se
achava muito pesado para deitar-se sobre o corpo delicado dela, sem citar que
ainda tinha o bebê, mas Joe o fez com muito cuidado. Deitou-se relaxando os
músculos e repousou a testa sobre a dela.
- Abre mais. – Pediu
gemendo e ela gemeu enlaçando as pernas na cintura dele. Ora, eles eram apenas
gemidos e sensações que se concentravam naquele vagaroso entra e sai.
Os gemidos eram abafados com beijos, o suor escorria pelos corpos
em sincronia; os dedos estavam enlaçados e a cada novo toque algo crescia no
fundo de cada um. E foram muitos toques seguidos de mais gemidos que só
aumentavam a cada entrada e saída de Joe. Pobre coitado! Ele suava tanto, os
cabelos estavam úmidos, o peito brilhava de encontro ao dela e ele se segurava
a todo custo querendo chegar lá junto com ela. – Demi. – Chamou. Os dois tinham
os olhos fechados, abraçavam-se e moviam-se juntos. – Dem. – Tornou a chamar e
ela abriu os olhos para olhá-lo. Deus! O sorriso sexy que ela esboçou apenas
para ele o deixou na beirada do abismo. Joe franziu o cenho e não soube se
ficava imóvel ou se a fazia gritar. – Eu te amo princesa. – Disse com
dificuldade e ela gemeu também franzindo o cenho.
- Eu.. Ai meu Deus. –
Gemeu quando ele começou a se mover um pouquinho mais rápido. – Joe eu também..
– Droga! Tivera que piscar tantas vezes para tentar se recompor, mas ele só
aumentou ainda mais o ritmo deles. – Amo eu, ai, amor.. Joe! – Gritou. O que
era aquilo? O peito dela subia e descia tão rapidamente, os lábios estavam
entreabertos com os dele roçados aos seus, o choque, a explosão, tudo era tão!
Deus! Como definir aquilo? Era incrível! Fantástico! Demi permaneceu de olhos
fechados sentindo o líquido quente e grosso impregnado em suas paredes, ela também
se sentia tonta e tão feliz.. Sim, feliz! Se ela não estivesse tão mole
abraçaria Joe com tanta força.. – Não.. – De onde ela tinha tirado forças para
sussurrar aquele não com um fio de voz Demi não sabia, ela só não queria que
Joe saísse no seu interior.
- Ah! – Ele ronronou se
sentindo esgotado. Finalmente! Ele tinha sentido tanta falta de tê-la. Deus! A
sua menina! Joe esboçou um sorriso de orelha a orelha ainda de olhos fechados.
– Demi? – Chamou depois de minutos e minutos apenas suspirando e se recompondo
junto com ela. – Dem? – Chamou pelo
apelido carinhoso. Curioso para saber o porquê dela não respondê-lo, Joe
ergueu-se sustentando o peso do corpo num braço só e sorriu ainda mais ao ver
que ela tinha os olhos fechados e sorria lindamente. – Ei, tem alguém ai? – Ele
a beijou com carinho na bochecha e aproveitou para deitar-se sobre ela a
abraçando e repousando a cabeça no tórax de Demi.
- Amor. – Até o tom de
voz dela estava diferente. – Eu te amo
Joseph! – Finalmente disse o que tanto queria confessar a ele.
- Cheguei a pensar que eu
ficaria velhinho e você ainda não conseguiria dizer que me ama. – Demi fez
careta e riu junto com ele o abraçando. – Eu também te amo. – Disse depois de
algum tempo em silêncio.
- Senti muita falta de
você. – Comentou fitando os olhos dele enquanto os seus dedos acariciavam os
pelinhos da barba do queixo.
- Eu também Dem, você não
faz ideia. – Depois de enchê-la de beijos, Joe deitou-se ao lado de Demi a
abraçando de lado. Estavam frente a frente e não se cansavam de trocar sorrisos
tímidos e olhares apaixonados.
- Está mais forte. –
Sussurrou deslizando a mão esquerda do ombro largo até os bíceps bem
trabalhados.
- Estou malhando mais
desde o dia que você.. que você foi para a casa da sua mãe. – Comentou sem
conseguir olhá-la. – É bom para distrair. – Forçando um sorriso, Joe deu um
rápido beijo nos lábios dela. Droga! Ele não precisava estragar a noite.. – Os
seus seios estão muito bonitos. – Disse um pouco nervoso e Demi riu olhando
para os próprios seios.
- Você acha? Eles estão
grandes. – Joe sorriu um tanto sem jeito observando a mão dela tocar o seio
esquerdo. – Está tudo bem. – Disse levando a mão a cintura dele e se aproximou
um pouco mais. Tudo bem, eles teriam que ter aquela conversa.. Aconteceria mais
cedo ou mais tarde.
- Você.. Você quer
conversar? – Perguntou depois de pensar muito naquela possibilidade, era como Marissa
tinha dito, ele precisava ser mais seguro e tentar entender a sua amada. Demi o
amava e tudo que ela e qualquer mulher no mundo queria era que o seu parceiro a
escutasse e ao menos tentasse compreendê-la.
- Conversar. – Demi
desviou os olhos dos dele para fitar o peito largo. O coração estava disparado
e ela estava tão surpresa, pensara que ele fosse recuar como sempre fazia
quando encontrava um “problema” no relacionamento deles. – Nós podemos fazer
isso. – Disse o olhando nos olhos e Joe assentiu também a olhando nos olhos.
- Quer ímpar ou par? – Os
dois acabaram rindo e trocando um rápido beijo. Eles poderiam fazer aquilo,
eram um casal e se amavam de todo coração. – Se eu tirar ímpar posso fazer uma
pergunta e se você tirar par você faz a pergunta. – Demi assentiu ainda rindo.
Era para ela estar tensa e sem saber como contaria tudo que tinha acontecido
para ele, e por um lado ela não sabia por onde começar, mas estava tranquila e
incrivelmente relaxada. – Vou contar até três. – Demi assentiu mordendo o lábio
inferior, ela já sabia que eles falariam mais besteira do que conversariam
sério. – Até três! – Foi inevitável. Joe gargalhou enquanto ela o esbofeteava e
também ria. – Não me bate amor. – Disse rindo e virando-se para puxá-la para o
peito.
- Você é muito bobo. –
Ronronou se aninhando ao peito dele. – Vamos fazer direito. – Joe assentiu e
logo ela contava pausadamente. – Você pergunta. – Joe a beijou na testa e
deslizou as mãos pelas costas nuas sabendo que aquele carinho iria ajudá-la a
não ficar tensa e nervosa.
- Tudo bem. – Não ficar
nervoso foi inevitável, Joe respirou fundo e deu alguns minutos para si mesmo
para que o seu coração voltasse ao ritmo normal. – Por quê? Por que você saiu
de casa? – Demi umedeceu os lábios e fechou os olhos abraçando o corpo dele com
mais força.
- Por que.. Tudo estava
tão confuso para mim. Eu estava muito brava porque você sempre tentava me levar
para a cama para resolver os nossos problemas, foi assim quando Beth começou a
namorar Eric, aliás, acho que sempre foi assim.. Nós brigamos e por mais que
nos resolvemos e o tempo se passou, aquilo estava comigo. Sabe? Aquela pequena
insegurança e receio. – Erguendo-se, Demi fitou os olhos dele intensamente e o
beijou na boca. – Não me entenda mal.. Eu amo transar com você. – Disse e ele
riu um pouco nervoso. – Nós estávamos bem, aos poucos você aceitava o namoro da
nossa pequena e então o meu trabalho me chamava. – Joe franziu o cenho quando o
corpo deliciado antes relaxado agora estava tenso, ele podia sentir o coração
dela bater mais rápido. – Você se lembra do meu discurso naquele evento? –
Perguntou e ele assentiu. – As minhas fotos estavam naquele telão, todos me
olhavam e se perguntavam: Como essa mulher quer nos convencer de que temos que largar
a maconha, o cigarro, as bebidas se ela faz o mesmo? Eu não sei se as pessoas
pensaram isso.. mas eu sei que naquela noite as minhas palavras passaram a
valer nada. Foi humilhante. – Sussurrou a última frase e Joe a abraçou com
força contra o peito. – Mas você me tirou daquele palco e me protegeu em seus
braços, eu sabia que tudo ficaria bem quando eu ficasse calma. Quando você me
levou para o banheiro e saiu para buscar água. – Joe apenas correspondeu o
beijo quando ela o fez. – Alex, Joe.. Quando eu fiquei sozinha ela surgiu do
nada no banheiro.. Ela me disse tantas coisas.. Começou com o que tinha
acontecido no passado e.. Ela disse que você estava comigo apenas por causa das
crianças e porque eu era uma puta que fazia o que você queria na cama. As fotos,
todas elas foram vazadas por Alex, ela disse que daria um bom dinheiro. Eu não
sei exatamente o porquê de toda aquela palhaçada, mas suspeito que ela queria
se vingar do que tinha acontecido. – Joe assentiu, era a única explicação
lógica. – Eu acabei caindo como um patinho bobo, Alex disse que queria acabar
comigo, mas que não faria nada, que eu era suja e eu mesma acabaria comigo..
Ela estava certa, apenas nesse ponto. Eu acreditei nas palavras dela, deixei
que se juntassem as minhas inseguranças. Naquela noite você me levou para casa
e cuidou de mim da melhor forma possível, prometeu que tudo ficaria bem, nós
fizemos amor e eu tivesse a certeza que tudo ficaria bem, mas não foi assim que
aconteceu. Alex vazou mais fotos e no dia seguinte nós brigamos. A foto que eu
estou abraçada com aquele homem.. – Murmurou e ele assentiu concentrado nas
palavras dela. – Eu não sei quem é aquele cara.. acho que eu deveria estar
muito chapada quando nós tiramos aquela foto, por isso que eu nunca contei
nada. – Joe respirou fundo e a abraçou com mais força.
- Ou a foto pode ser
montagem. – Disse calmamente e Demi assentiu.
- Depois que a foto vazou
você estava tão estranho, mas nós fizemos sexo naquela noite. Eu pensei que
tínhamos nos resolvido, mas quando eu acordei estava sozinha e nua na cama,
você não me deu um beijo, mal olhou nos meus olhos e saiu para trabalhar. Uau,
eu não posso negar que aquilo não doeu, porque doeu tanto e as palavras de Alex
fizeram sentido. Mais tarde nós nos encontramos com John e o resto da equipe e
você fez aquela cena por causa do tamanho da minha roupa. Assumo a minha culpa,
eu sei que exagerei no tamanho do meu vestido, mas eu estava com tanta raiva
que quase sai nua de casa apenas para te deixar louco de ciúmes. O que me levou
a sair de casa foi toda essa confusão Joe, eu estava machucada e você me.. – Demi fez uma breve pausa para se agarrar a
ele, não queria dizer aquela palavra.
- Eu te machuquei Dem. –
Demi assentiu mesmo não querendo usar aquela palavra.
- Eu fiquei assustada
quando você me puxou naquele estacionamento, você estava tão bravo comigo.. Eu
pensei que acabaria para sempre. Lembro-me de um casal de velhinhos, eles
pareciam tão felizes brincando com crianças que deveriam ser os seus netinhos.
Aquela cena me fez repensar toda a nossa vida, e eu pensei que acabaria para
sempre o que nós tínhamos. Você parecia machucado, tentou consertar as coisas
quando nós chegamos a nossa casa, mas já era tarde demais. Eu estava machucada,
assustada, a ponto de matar um e o seu ciúme só piorou tudo. O desespero e a culpa também tomou conta de
mim, você tinha prometido que tudo ficaria bem, mas o mundo todo estava contra
mim. Eu saí de casa porque queria salvar o que tínhamos, acho que era o resto
do meu juízo me alertando porque se nós ficássemos sobre o mesmo teto
acabaríamos com tudo para sempre. – O silêncio era apenas naquele quarto, pois
na cabeça de Joe uma verdadeira confusão acontecia. Demorou minutos e minutos
para que ele conseguisse assimilar cada palavra dita por Demi.
- Meu Deus. – Murmurou
fitando o teto. – Você precisava de mim e tudo que eu fiz foi assustá-la como
um maníaco ciumento! – Demi acariciou o peito dele e não deixou de rir mesmo
que timidamente.
- Você não é um maníaco
ciumento. – Disse fazendo careta. – Só um pouquinho. – Disse rindo.
- Demi, olha para mim. –
Pediu erguendo-se e logo os olhos lindos dela estavam fixos nos seus. – Você se
lembra do dia que nos conhecemos naquele cabeleireiro? – Perguntou e ela
assentiu. – Eu me apaixonei por aquela menina inocente que sorria e o mundo
estava aos seus pés. Você roubou o meu coração Demetria, você deu cores ao meu
mundo e o deixou de pernas para o ar, você me deixou completamente louco por
você! Nós aprontamos tanto, crescemos juntos e sempre nos apoiamos. Quando você
resolveu que o melhor era se internar, eu quase me internei junto. Fiz tantas
besteiras Dem, mas por um lado foi bom porque só assim eu consegui enxergar que
o que o mundo tinha para me oferecer não valia a pena, não me interessava
porque eu só queria você. Nós construímos a nossa família com tanto amor e
dedicação. Eu amo essa mulher linda que você se tornou, tudo que ela é. Alex só
queria te atingir minha pequena. – Ela o abraçou com tanta força que Joe gemeu,
mas riu e a abraçou contra o peito, apertou-lhe suas bochechas e a beijou na
boca com muito carinho e amor.
- Você jura que não está
bravo comigo? – Perguntou e ele fez careta como se aquilo fosse o maior absurdo
de todos. – Jura que não quer dar uns bons tapas no meu bumbum? – Joe gargalhou
quando viu o sorriso malicioso de Demi e a abraçou ainda mais.
- Opa.. Eu adoraria dar
tapas e.. – O sorriso sugestivo dele a deixou corada. – E beijinhos Dem! O que
mais eu faria com o seu bumbum? – Demi o mordeu no pescoço para conter o riso.
Ele era tão bobo! – Pensei que estivéssemos no nosso momento de sinceridade. –
Disse quando ela o olhou rindo.
- Então posso dizer que
eu quero muito morder o seu bumbum. – Disse escondendo o rosto no pescoço dele
para que ele não visse o quão corada ela estava. – Joseph Adam Jonas! – A
mistura do gemido a bronca o fez rir.. Ele acariciava o bumbum dela e tentara a
tocar lá..
- Dem. – Chamou. – Sabe,
eu sei que sempre fui muito ciumento e que isso afetava a nossa relação. Não
sei se tem alguma explicação plausível.. Mas olha para mim, eu sou inseguro. Eu
adoro quando você veste os seus microvestidos, as suas saias, as suas calças
coladas e as suas blusas decotadas. Você não tem noção de como é linda por
dentro e por fora, não digo isso só porque te amo, você é simplesmente linda, é
de deixar qualquer cara louco de tesão apenas com um olhar. E isso que me mata.
O problema não são as suas roupas, são eles. O jeito como te olham. Você não
percebe porque sempre está envolvida em seus objetivos, mas eu percebo. – Pela
primeira vez em quase vinte anos Demi compreendia perfeitamente o ciúme dele
por experiência própria. O problema não era Joe ou as suas roupas, o problema
eram os homens e as mulheres que muitas vezes não sabiam que eles eram comprometidos.
– Perdoa-me por ter sido tão inseguro, eu só tinha medo de que.. que eu não
fosse bom o suficiente para cuidar de você e dos nossos bebês. – Será que ele
sabia que ela também tinha o mesmo medo?
- Joseph, você é o homem
mais incrível que eu conheço. O melhor pai que os nossos filhos poderiam ter, o
homem que eu mais amo e sei que também me ama. Eu jamais te trocaria porque eu
te amo e quero viver com você até o depois do depois. – O beijo dele deixou-a
sem fôlego, era tão exigente carregado de desejo e paixão. – O mais safado e
carente. – Disse rindo quando ele a deitou na cama e deitou-se sobre ela beijando
o seu pescoço enquanto sua mão apertava o seio direito. – Ei! Vem cá. –
Ronronou quando ele deitou-se ao lado dela.
- Bebê, nós ainda temos
que conversar. – Disse um pouco sem graça acariciando a barriga dela.
- Tudo bem. – Sorriu
pensativa. Ele realmente tinha mudado, caso fosse o antigo Joe ele não perderia
tempo e já estaria “resolvendo” o problema deles com sexo. – Por que você
tentava resolver os nossos problemas com sexo? – Perguntou já que pensara
aquela questão.
- Porque.. hum.. quando
eu estou com você, quando a gente faz amor eu me sinto tão bem, é como se nada desse
mundo pudesse nos separar. E quando nós brigamos você fica tão brava com as
minhas besteiras que eu penso no pior. – Deitando-se de lado Demi acariciou o
rosto dele com a ponta dos dedos e Joe fechou os olhos. Ele era tão lindo! Demi
não se cansava de admirá-lo. Beijou o peito largo e forte levemente coberto por
uma camada de pelos escuros e o arranhou no abdômen perfeitamente trabalhado
arrancando um gemido rouco de Joe. – Querida. – Disse franzindo o cenho
conforme ela apertava a ereção grossa e longa na palma da mão.
- Vou me comportar. –
Disse quando ele levou a mão a dela para segurá-la, mas logo a soltou deixando
que Demi apenas brincasse com o membro dele.
- Dem. – Repreendeu-a
quando ela o segurou na base já tão excitada e dura como o resto do sexo. – Devagar
princesa, eu ainda quero conversar com você. – Demi assentiu e concentrou-se em
acariciá-lo com a ponta dos dedos na base e movê-lo no comprimento lentamente. –
Hum.. – Gemeu buscando o seio dela para beijá-lo no bico. – Tudo bem, nós
podemos fazer isso. – Ofegou e preferiu manter os lábios longe do corpo dela
até que terminassem aquela conversa.
- Tudo bem, nada de mãos.
– Disse quando entendeu que ele realmente estava disposto a terminar aquela
conversa, mas como ela não era boba.. Demi colocou a perna direita entre as
dele. – Acho que é a minha vez. – Murmurou. Ele já havia dito tudo que ela
queria saber, e Demi tinha entendido as atitudes de Joe. – Depois que eu saí de
casa acho que as coisas melhoraram, ao menos na minha cabeça já que eu não
estava tão nervosa e tentava procurar uma saída. Eu te dei uma nova chance
porque acreditei nas suas palavras, mas você acabou me deixando furiosa quando
bateu no Nick. Joseph! Eu juro que quando fui ao seu escritório estava disposta
a te esbofetear até que você estivesse chorando como um bebê, mas nós acabamos
transando e Joe, quando você gozou e disse que eu era maravilhosa eu me senti
como uma vadia, exatamente como Alex tinha insinuado. Por isso que eu fugi de
você porque para mim você só me queria para se satisfazer. Nesse mesmo dia
quando eu fui buscar as crianças na escola descobri que Jenny era filha da
Alex. A primeira coisa que veio na minha cabeça era que Alex estava usando a
menina para se aproximar de Daniel e destruir de vez a nossa família, por isso
que eu o proibi de namorá-la. Eu fui tão dura com o nosso menino Joe, ele
estava juntando o próprio dinheiro para comprar uma aliança e pedir Jenny em
namoro, mas eu o fiz sentir raiva de mim por causa dos meus medos, foi quando
Daniel saiu de casa, foi exatamente nesse dia que eu comecei a beber. Elizabeth
tinha a vida dela, não podia estar vinte e quatro horas ao meu lado me
consolando, aliás, todos tinham as suas vidas e os seus próprios problemas para
cuidar. Eu estava sozinha e a dor de ter brigado com você e Daniel era tão
forte que eu resolvi neutralizá-la, disfarçá-la dentro de mim. Só assim eu não
me lembraria de que o meu filho me odiava e que o meu marido me queria apenas
por sexo. Foi a ideia mais estúpida que eu já tive, comecei a beber como não
bebia a anos. Em todos os lugares que eu estava eu tinha uma garrafa escondida
na minha bolsa e na primeira oportunidade que eu tinha eu a virava para
estancar a minha dor. Óbvio que não deu certo, a bebida não fazia mais efeito,
e o porre se misturava as minhas lembranças. Eu passei todos os dias da minha
turnê bebendo, claro que eu disfarçava, mas quando eu estava sozinha bebia
tanto, destruía tudo e chorava sentindo o coração doer. Exceto pelo dia que
você me visitou, eu resolvi que não beberia porque eu estava na minha casa e de
alguma forma estar no Texas me confortava, daí você veio, disse todas aquelas
coisas e a minha vontade era de dizer sim, eu queria voltar para casa, para os
seus braços, mas eu disse não porque eu estava bebendo e sabia que não
demoraria uma noite para você descobrir, eu tinha estragado tudo mais uma vez.
– Suspirou sentindo o coração partir-se. – Eu bebi, bebi e bebi. Antes do show
e depois do show, e para a minha surpresa Elizabeth também estava lá, ela me
pegou de surpresa. Eu estava tão bêbada que não me lembro do que eu disse a
ela, só me lembro de quando ela foi embora chorando e no dia seguinte eu a
visitei em Dallas, ela estava indo para casa e mal queria me abraçar. Eu tinha
perdido os meus filhos e o meu marido, doía tanto que comecei a apelar para os
comprimidos anestesiantes junto com a bebida e depois eu acordei no hospital. –
A cabeça dele estava uma terrível confusão. Era engraçado como as palavras
podiam mudar tudo. Alex havia plantado aquela ideia na cabeça de Demi e tudo
começou acontecer. Ao menos agora ele podia entender o que realmente tinha
acontecido na versão dela.
- Eu não sei o que dizer.
– Murmurou fitando o teto. – Eu fui tão idiota. – Joe cobriu o rosto com as
mãos e respirou fundo. – Agora eu entendo o porquê da implicância com Jenny.
Por que você não me contou antes? – Perguntou curioso virando-se para olhá-la.
- Não é apenas você que
tem problemas com insegurança querido. – Disse deitando-se sobre o corpo dele.
– Quando saí da clinica eu estava decidida a ficar com minha mãe porque eu
ainda estava chateada com você, mas aquele não era o meu lugar. O meu lugar era
ao seu lado cuidando dos nossos filhos e do nosso bebê. – Joe deslizou a ponta
dos dedos pelo rosto dela enquanto sorria feliz em escutar aquelas palavras. –
Eu sei que decepcionei a todos, inclusive a mim mesma, por isso que eu me
tratei quando saí do hospital. Daniel me deu uma nova chance, Elizabeth me deu
uma nova chance, e você? – Joe fixou os olhos aos dela enquanto suas mãos
viajavam para a cintura de Demi a guiando..
- Sim, você tem uma nova
chance. – Disse a beijando na bochecha. – E eu? Você vai me dar uma nova chance
para te fazer feliz? – A resposta dela foi um beijo calmo e intenso.
- Só se você fizer amor
comigo. - Os dedos enlaçaram-se aos cabelos curtos, o gemido dele se misturou ao
dela e fitaram-se nos olhos por minutos e minutos enquanto ela o guiava para
dentro e para fora. – Eu te amo Joe. – Ronronou encostando a testa a dele
enquanto se perdiam um no outro.
Continua.. Oi! Ufa, finalmente terminei esse capítulo. Espero que gostem e comentem. Demorou mais saiu e agora preparem-se para enjoar de hot. ps. FELIZ PÁSCOA!
Até q enfiiiiiiiimmmmmmm eles se resolveram, cv direito. Foi pfto esse cap
ResponderExcluirMAIS Q LINDO MEU DEUS TO CHORANDO AMEEI AMEEI AMEEI
ResponderExcluirSimplesmente perfeito eu to aqui aplaudindo com tanta perfeicao,e o hot chegou ameem e perfeito como sempre
Ain cara a Demi desabafando to chorosa,Joe desabafando ain meu Deus esse homem é maravilhoso,Demi compartilha
Ficou mais q perfeito,Amanda mds palmas,palmas eu amei cara
A Lizzie é demais kkkkk
"Mãe! Eu juro que a culpa é todinha de Daniel, ele me forçou a fazer tudo! " KKKKKKKK TO RINDO GENTE EU AMO ESSA MENINA KKKKK to imaginando ela e o Dan brigando Deus do ceu kkkkkk
Capitulo perfeito,mais q perfeito caralho to sem palavras caraiooo
Enjoar de Hot?? Neveeeerr,nunca,never,nunca
Feliz pascoa..
e sorry por ter ficado esse tempo sem comentar,nao pense q e pq a fic ta chata PQ NAO TA,eu tava sem net,e eu lia mais na hora de comentar nao ia.. mil desculpas amore
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Xoxo
Ai que lindo a Demi desabafando tudo que ela passou pro Joe, to chorando rios aqui.
ResponderExcluirO plano do Dan e da Lizzie deu certo aeeee finalmente rolou o tão esperado hot demorou mas valeu a pena esperar pq ta muito bom. E enjoar de hot não vai ser problema pq depois de tantos capitulos sem um hot vai precisar de bastante hot pra compensar a longa espera....
Feliz pascoa pra ti também Amanda posta mais quando der
FINALMENTEEEEEEE.
ResponderExcluirMeu Deus, que capítulo maravilhoso foi esse??? Estou jogada!
Valeu muito a espera, porque o hot ficou maravilhoso.
Depois de tanto sufoco, eles finalmente conseguiram... vamos glorificar, amigos.
Eles se desculpando :(((((( melhor cena que essa, impossível!
Amei tanto esse capítulo, li uma vez mas vou ler de novo antes de dormir porque ficou tão maravilhoso que merece ser lido dnv e dnv e dnv, até cansarmos.... Continua e Feliz páscoa!!! Beijos.
Que capítulo enorme ❤️ Apaixonada aqui kkk...arrasou querida u.u ❤️
ResponderExcluirDemi e Joe finalmente u.u conseguiram kkk. ❤️ Nunca vou me enjoar de nada que você escreve u.u Pq não tem como u.u
Posta logooo amore,feliz páscoa viu ❤️ Beijos ❤️😍
Amanda como sempre vc arrasou e fez vários forninhos caírem!!!!!!
ResponderExcluirEles dois são lerdos mesmo, já deveriam ter desconfiado desde o começo do plano jsjdjsjdbsjs eu já tava quase matando o Joe pq ele parecia que não ia largar o trabalho e curtir a viagem com a Demi kkkkk sério se eu fosse ela eu agarrava ele por cima de pasta, de notebook, de tudo shdhdjdn achei tão fofo eles escutando um ao outro, se explicando, se entendeno. ♡ agora claro que vc arrasou com o hot como sempre!!! Amei e já quero outro e mais e mais pq seus hots são perfeitos ♥♥
Beijooos ♡
Não preciso nem dizer o quão maravilhoso foi esse capitulo, não é mesmo? Assim como toda a história, eu fiz minha amiga vim ler esse capitulo comigo, ela quem me indicou a fic uma das poucas de jemi que ela continuava lendo, bom agora ela não ler nenhuma, mas eu sempre aviso quando tem atualização da sua e pirraço aquela babaca até ela vim ler e surtar comigo, ela não surta... lol, enfim eu perdi a conta de quantas vezes eu relir, Demi não terá coragem de esquentar o bumbum das crianças lol e se ela não estive gravida com certaza ficaria!
ResponderExcluirNão estou preparada para o final! :(
Sam, xoxo.
Que lindooooo,estou apaixonada com esses dois,são tão perfeitos.Amo jemi tanto
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