Tudo vinha em flashes a assustando. Eram sonhos ou o que? A cabeça doía tanto, parecia que estava prestes a explodir a qualquer segundo. Demi lutava pedindo para acordar, tentava gritar em seu sono, mas não conseguia, chegara a soar frio. E tudo ficava cada vez mais angustiante conforme os flashes a devastava e a repreendia. Por que ele estava agindo daquela forma?
" - Você poderia desligar o abajur? - Pediu Joe tão sério e tenso. - Eu preciso dormir, tenho trabalho pela manhã. - Disse mal humorado.
- Apenas cinco minutos, eu preciso configurar o meu iPhone. - Não retribuíra a grosseria dele, pois sabia que se retribuísse iriam brigar. Sempre era assim que iniciara as brigas mais violentas entre eles.
- A tela do iPhone tem a sua própria luz Demetria! - Erguendo-se sobre ela, Joe esticou o braço e desligou o abajur deixando-os no completo escuro. Controle-se. Disse a si mesma. Caso perdesse o controle por conta da grosseria de Joe, iria acabar explodindo. Tateando o vácuo, Demi logo sentiu a estrutura do criado-mudo e conforme o estudava encontrara o tampo, esbarrou os dedos em algo que caíra no chão e logo encontrara os dois aparelhos telefônicos os levando consigo para debaixo do cobertor.
- Deixe-me deitar com você. - Grunhiu moldando-se ao corpo dele como fazia todas as noites. Tenso controlando-se para não interrogá-la e atacá-la com beijos ardentes, Joe não disse e não fez nada, apenas deixou que ela se acomodasse a ele. - Boa noite. - O selinho roubado e a respiração quente contra o pescoço foi o suficiente para que uma determinada parte do seu corpo começasse a despertar.. Por que ela tinha que ser uma tentação? Céus! Demi estava quieta e provavelmente tentando dormir enquanto ele fantasiava uma série de loucuras pervertidas que pretendia fazer com ela.
- Você é minha. - Os olhos dele estavam tão próximos dos dela, carregados de desejo e um brilho que só pertencia a ele. Alternava-se entre os olhos de Demi e os lábios dela, até que ela finalmente o puxou pelo traseiro e devorou os lábios dele simulando o ato sexual. Deixara escapar gemidos para provocá-lo, arqueara a pélvis contra o volume escondido pela calça de Joe. Beijara-o com beijos ardentes e puxara os cabelos dele o deixando extasiado. Afastando-se de olhos cerrados, Joe beliscou os mamilos e os mordiscou, beijou a forma dos seios e logo a barriga até que alcançasse o cós da calça. Descera a peça mordiscando e selando cada pedacinho de pele que era revelado até que finalmente jogou a calça em qualquer canto do quarto. Demi apenas o observava com um pequeno sorriso nos lábios vendo-o deliciar-se de sua nudez. - Abra para mim. - Olhara-a e o incomodo entre as pernas aumentara. Demi tinha os joelhos dobrados, o abdômen subia e descia calmamente assim como os seios descobertos e com os mamilos eretos.
...
- Quero que você se toque para mim. - Fechara os olhos com força e então respirara fundo. Quando conversavam por telefone e quando ela estava sozinha era diferente.. Tocar-se na frente dele seria insano.. Continuara de olhos fechados, tentara manter a respiração calma enquanto envolvia o seio esquerdo com a mão para segurá-lo gentilmente. Acariciava o mamilo direito e mordera o lábio inferior conforme descia as caricias em direção ao centro escorregadio entre as pernas. Entreabrira os olhos para olhá-lo. Joe parecia impaciente vendo-a estudar o íntimo com a ponta dos dedos e então ele franziu o cenho quando adentrara lentamente o próprio corpo com dois dedos.
...
- Por favor. - Sussurrou olhando nos olhos dele. Joe a deitara no cantinho que preparara quando se beijaram. Curvara-se e a beijara nos lábios à medida que invadia centímetro por centímetro do íntimo. Gemeram juntos tão conectados e apaixonados, alcançaram o ápice um sussurrando o nome do outro e então recomeçaram tudo que tinham feito da forma mais intensa até que não tinham mais forças para prolongar a aventura insana. Entrelaçaram as pernas, trocaram beijos até que o sono os levasse.
...
Joe? - Chamou olhando para os lados. As persianas estavam abertas e a luz do sol invadia o quarto, o lugar de Joe estava vazio. Pelo visto ela estava sozinha. Sozinha.. Chamara-o mais uma vez e um pequeno sorriso se formou nos lábios quando a porta do closet abriu-se quase que timidamente. Ela não estava sozinha.. Cobrira os seios com o cobertor e erguera-se para olhá-lo. Lá estava ele. Impecável e elegante vestido com o terno preto. Abrira o seu melhor e mais sonolento sorriso. Mas por que ele não estava sorrindo para ela? - Bom dia. - Disse timidamente enquanto ele se aproximava.
...
- Joseph.. - Chamou com a voz falha. Não deveria demonstrar fraqueza. Não deveria ser tão transparente já que ele insistia em ignorá-la. - Joe. - Chamou mais uma vez agarrando o cobertor cada vez mais contra o peito. A porta se fechou. Estava sozinha. Ele a deixara, preferiu ignorá-la ao invés de enfrentá-la. Maldita fraqueza. Por que tinha que ser tão sensível? As lágrimas inundavam os olhos e então escorrera pelo rosto e tocaram os lábios onde Joe a beijara inúmeras vezes na noite passada. Sentia-se pela primeira vez usada. Deus. Ele tinha a usado. Agora tudo fazia sentido. Admitir era difícil. Mas Alex tinha razão.. "Como você faz para segurá-lo? Ele deve ter sangue de barata para foder com essa coisa que você se transformou. - As lágrimas formavam-se, tudo que Demi queria fazer era encolher-se num canto e gritar o mais alto possível, esvaziar-se daquela energia pesada que Alex transmitia. - Não seja boba, nós duas sabemos que você é bem espertinha. Ele só está acorrentado a você por causa dos seus pirralhos, e você deve dar tudo que ele quer na cama." A lembrança da terrível noite a nocauteara com força. Joe a usara. "
" - Vista o meu paletó. - Largando o braço dela ao perceber que o local começara a ficar rosado, Joe desabotoou os poucos botões habilmente e ofereceu a peça para Demi que apenas o olhou com desdém e adentrou a sala. - Demi! - Sussurrou, mas queria gritar. Adentrou a sala ferozmente e puxara a mulher que vestia o microvestido pelo braço chamando a atenção de todos. - Vista o meu paletó. - Sussurrou engolindo seco largando o braço dela. Uma vez ficara traumatizado quando a imprensou contra a bancada da cozinha depois de uma briga e a atacou com beijos urgentes e agressivos enquanto Demi pedia para que ele parasse, no dia seguinte as marcas estavam roxas e a culpa por machucá-la o corroía.
- Vista essa porra de paletó. - Vendo que ela não vestiria a peça, Joe tomou-lhe a bolsa do braço e a forçou vestir o paletó sem se importa se estavam ou não sobre olhares curiosos de todo aquele andar do edifício. - Eu vou te levar para casa. - Joe enlaçou os dedos aos dela mesmo sabendo que Demi estava a passo de esbofeteá-lo.
- Eu vou para casa sozinha! - Exclamou emburrada quando adentrou o elevador. O clima tenso intensificava-se cada vez mais. Demi estava quieta e não o olhava, apenas cruzara os braços e esperava ansiosamente que o elevador chegasse ao térreo. - Você poderia parar de me olhar? - Disse irritada ao perceber que ele não tirava os olhos dela.
- Você está quase nua, como não olhar? - Retrucou sorrindo cinicamente e então o silêncio voltara. Quando as portas se abriram Demi apressou o passo e seguiu caminhando com determinação até o estacionamento sendo seguida por Joe e por várias cantadas indiscretas .
- Dá para você me deixar em paz? - Os olhos de Demi estavam marejados, a voz irritada denunciara que ela iria desabar a qualquer minuto. - Joseph! Me solta. - As primeiras lágrimas rolaram quando Joe a puxou bruscamente pelo braço, o passos apressados denunciaram a fúria e o ciúme dele. - Você está me machucando. - Disse entre soluços e então Joe abriu a porta da Mercedes preta bruscamente assim como a fez adentrá-la.
- Dê-me suas chaves do carro Demetria. - As mãos dela tremiam o suficiente para que não conseguisse abrir a bolsa. Irritado, Joe buscou as chaves na bolsa e as entregou para os seguranças que cercavam o carro. - Levem o carro da Sra. Jonas. - Disse tão ríspido. Abraçara o volante com as mãos e arrancara com bravura. - Você passou dos limites! - Demi mal podia conter as lágrimas intermináveis que molhavam o rosto. Joe a deixara completamente assustada. "
...
" - Eu vou buscar água. – Disse determinada se levantando. – Eu já volto, ok? – Joe recebeu o selinho de Demi sem conseguir desgrudar os olhos de Nick acompanhado o olhar do irmão mais novo para as pernas de Demi, que saiu cantarolando versos inexos. Com os braços ainda cruzados, os olhos cerrados estavam escuros e fitavam Nick. O que diabos Nicholas estava pensando? Demi era a mulher dele, apenas dele! O nervoso apenas aumentava conforme Nick puxava as cordas do violão e assoviava distraído imitando o violão.
...
– Ela vai encontrar um cara melhor que você, alguém que é capaz de fazê-la feliz. – Antes mesmo que Joe pudesse partir para cima de Nick mais uma vez, os olhos dele encontraram com os olhos amarronzados e arregalados de Demi.
- O que... O que está acontecendo? – Perguntou tão assustada. – Nick, você está sangrando.. Que merda está acontecendo? – Perguntou novamente como se não acreditasse no que via.
- Pergunta para esse animal. – Nick fitou os olhos de Demi um tanto confusos por alguns segundos e pôs-se cabisbaixo.
- Joseph... – O nome dele foi dito como quem repreende uma criança que acabara de aprontar. – O que aconteceu? Por que Nick está sangrando? – Perguntou fitando os olhos dele esperando por uma explicação. Joe ofegava e tinha aquele olhar que ela conhecia perfeitamente.. Demi enterrou os dedos nos cabelos e perguntou mais uma vez o que tinha acontecido, mas Joe apenas saiu às pressas, claro, esbarrando em Nick propositalmente. – Joseph! – Gritou, mas ele não parou. – O que aconteceu? – Perguntou para Nick, mas o mesmo não respondeu, continuara cabisbaixo sem corajem de afirmar o que Demi temia. "
...
" - Desgraçado! Eu te odeio, eu te odeio Joseph! – Demi continuava tentando acertá-lo, mas Joe segurou seus pulsos e a imprensou contra a mesa.
...
- Pode me odiar o quanto quiser, mas você ainda é minha. - Dito isso ele a beijou com força, bruto, deitando-a parcialmente sobre a mesa enquanto Demi tentava sair de seu aperto e virar o rosto para fugir do beijo. Mas Joe seguiu beijando seu pescoço e colo até chegar a sua orelha onde sussurrou.
...
- Não foge, por favor, Dem seja minha, eu não aguento mais. - Ele disse de forma mansa em seu ouvido e aos poucos Demi se aquietou. Quando ele voltou seu rosto para ela outra vez, ela levantou a cabeça e o beijou, com paixão, com fogo. Ele soltou seus braços e logo suas mãos foram aos cabelos dele acariciando, puxando e arranhando sua nuca.
...
- Quer saber? Eu já estou de saco cheio das tuas bipolaridades, há cinco minutos você estava gemendo feito uma cadela enquanto dava para mim, e agora se arrepende e sai correndo feito uma adolescente afetada. Vai, pode ir, mas pode ter certeza que dessa vez eu não vou correr atrás de você Demetria. – Joe alcançou a box e a vestiu de costas para Demi. O peito doía e uma estranha vontade de afogar-se nas próprias lágrimas o invadiu vendo-a terminar de se vestir. Demi pegou sua bolsa e saiu sem dizer uma palavra, chorava silenciosamente mal se importando com os olhares maliciosos e piedosos sobre si. Dessa vez optou pelo elevador, não demorou muito e ela já estava no hall do prédio em meio da chuva forte que caía. Acenara para um taxi, mas milhares deles pararam ansiosos para fazer uma corrida para a ilustre Demi Lovato completamente molhada. Mas Demi não privilegiou ninguém, entrou num taxi qualquer e pediu para que a levasse para a casa da mãe. E ali mesmo desabou, mal conseguia respirar, parecia que seus pulmões queimavam e não conseguiam encontrar o ar que ela tentava inspirar. Suas mãos tremiam pelo nervoso e pelo frio, Demi segurava a bolsa com força tentando aplacar a dor que seu coração transbordava. Aquela mulher tinha razão, e constatar aquilo era como cravar uma adaga em suas costas. Chorou copiosamente por minutos a fio, tentando recobrar a sanidade."
...
" - Eu já disse para você não prometer o que não pode cumprir. - Demi não ousou em desviar o olhar intenso de Joe de peito estufado determinada a enfrentá-lo.
- Vamos? - Disse Joe olhando para Elizabeth e logo para Dan. Ora, ela sabia que ele iria fugir..
- Nós não vamos com você.. - Pronunciou-se Daniel atraindo olhares apenas para ele. - Eu e Lizzie queremos ficar com a mamãe. - Demi arregalou levemente os olhos completamente surpresa. Quando resolvera dar um tempo no relacionamento com Joe pensara apenas em sair de casa sozinha, tudo que Dan e Lizzie precisavam estava em casa, e Demi pensara que alterar a rotina adepta por eles os prejudicaria. - Nós podemos ir com você? - Sussurrou Daniel sem jeito.
- Podemos? - Lizzie perguntou a olhando com aqueles grandes olhos cor de mel idênticos aos do pai. Demi olhou para Dianna e logo para os filhos assentindo.
- Vocês estão me deixando? Os três? - Joe adentrou os cabelos com os dedos e suspirou fundo não acreditando no que estava acontecendo. Não tinha sido intencional perder o controle da situação, mas ele infelizmente o perdera e a cada dia que se passava, quando ele acordava e encontrava sua cama vazia, quando ele não encontrava a mulher de pantufas de orelhas de coelho na cozinha oferecendo aquele lindo sorriso de bom dia, a consciência pesava cada vez mais.
- Quando eu era pequeno, você sempre dizia que se um dia eu encontrasse uma mulher como a mamãe eu seria o homem mais sortudo do mundo. - Disse Daniel com um pequeno sorriso triste nos lábios. - Não existe outra mulher como ela, você é o cara que a tem e não a valoriza. - Demi interrompeu aquela troca de olhares fulminantes masculinos suspirando pesadamente, puxou Daniel pelo braço e virou as costas para Joe."
...
" - Você é uma criança, eu sou a sua mãe e mando em você. – Gritou assustando o garoto. – Esqueça essa história de conseguir o seu dinheiro porque você não vai namorar aquela menina Daniel, você me escutou? Não vai namorá-la! – Jamais deixaria Daniel namorar a Jeniffer, pois a menina só traria problemas. Começando pela mãe problemática e pela rebeldia de Daniel.
- Isso é uma pegadinha? – Ironizou. – Eu estou trabalhando para conseguir o meu próprio dinheiro de forma honesta, ao contrário de você que engana as pessoas com a sua imagem de vítima do pop! – Antes mesmo que conseguisse raciocinar os dedos estalaram contra o rosto do garoto.
- Você não vai namorá-la. – Disse por fim ligando o carro. Agarrava o volante com força e lutava para que as lágrimas não molhassem o rosto. Porque a vida estava de pernas para o ar? O que ela tinha feito para ter todos que amava como rivais? Primeiro Joe e agora Daniel.
- Eu a amo! Porque você não me deixa namorá-la? O que eu fiz de errado? – Demi o ignorou e concentrou-se ainda mais no trânsito. A resposta jamais seria um sim. – Por favor, me deixe namorá-la, eu a amo. – Insistiu o garoto e Demi continuou a ignorá-lo. – Você não vai me responder Demi Lovato? Por que você não me deixa namorá-la! – Insistiu mais uma vez quando Demi estacionou o carro na garagem da casa da mãe. – Por quê? – Gritou saindo do carro para segui-la.
- Você não vai namorá-la sobre hipótese alguma. – Disse pausadamente gesticulando as mãos.
...
- Agora eu sei como o meu pai se sente. – Demi parou onde estava e respirou fundo tentando manter o controle. – Você quer manipular todos, tudo tem que ser do seu jeito. Não é à toa que a sua conta bancaria está explodindo de dinheiro sujo. Eu não sei como ainda acredito nas suas palavras, você mentiu para mim e Elizabeth a vida inteira, eu fui criado por uma mulher que não existe. – Demi cerrou o punho e fechou os olhos dizendo a si mesma que aquilo não estava acontecendo.
- Eu a amo! E estou trabalhando sim, não sou igual você que só fica enrolando o papai a vida toda. – Demi o acertou com um tapa e Daniel respirou fundo completamente nervoso. – Eu não ligo, pode me bater o quanto quiser, me torture se achar melhor, mas você perdeu o meu respeito e admiração, eu te odeio. – Demi jurou ouvir o próprio coração despedaçando, estava estática, os olhos marejados e a respiração levemente ofegante."
...
" - Oi. – Disse tentando conter um sorriso. Demi levantou a cabeça assustada e surpresa ao vê-lo ali.
- Joe? O que está fazendo aqui? – Perguntou de olhos arregalados.
- Sinceramente? Eu não tenho a menor ideia, mas meu coração me trouxe até aqui, acho que ele se desacostumou de ficar sem a outra metade dele. - Ele disse finalmente sorrindo e Demi apenas o olhava sem reação.
...
- Gosto de você o usando, acho que você é a única mulher no planeta que fica linda de moletom, aliás, você fica linda de qualquer jeito. - Demi ficou mais sem jeito e corada com o elogio e Joe comemorou mentalmente por estar conseguindo penetrar as barreiras que ela construiu para evitá-lo. – Eu tenho uma coisa para você. – Disse ao se lembrar do saquinho no bolso. Demi o observou adentrar os bolsos com as mãos e do esquerdo tirar um saquinho cor de ouro. – Bem.. – Começou a dizer envergonhado. – Eu não sei se você se lembra.. Aquele dia, nós estávamos deitados na nossa cama e eu perguntei se eu podia plantar uma das minhas sementinhas no seu jardim. – Joe riu ao lembrar-se e riu do quão corada e surpresa Demi estava. – Eu não estava brincando.. Ou melhor, estava e não estava.. – Disse rindo descontraído. – Eu fiz para você se lembrar da nossa família, espero que goste. – Levantando-se, Joe sentou-se ao lado de Demi e froxou o pequeno lacinho dourado da fitinha que envolvia o saquinho para derramar em sua mão uma pulseira delicada cor de ouro. Havia dois pingentes em forma de semente, uma medalhinha redonda que tinha um desenho de um jardim e havia outro pingente de um homem. – Eu sei, não está legal, mas eu fiquei pensando naquilo por tanto tempo.. – Disse a observando observar a pulseira.
- Joseph, por favor, para. – Disse de cenho franzido desviando o olhar dele.
- Parar? Com o que? – Perguntou sem entender o porquê da mudança repentina.
- Com isso de agir como se nada estivesse acontecendo, isso é ridículo – Demi se levantou e Joe também dando um passo a frente e a tocou levemente no braço a fazendo recuar.
- Demi, por favor, eu não quero brigar. – Suplicou olhando nos olhos dela.
- E você acha que eu quero? Acha que estou feliz com toda essa merda Joseph? – Joe levou a mão aos cabelos os arrumando e respirou fundo tomando coragem para dizer tudo que tinha que ser dito.
- Não Demi eu só, eu só quero... – Começou, mas ela o interrompeu.
- O que você quer Joseph? – Disse numa mistura de calmaria, medo e angústia. Demi estava tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe, ele olhava em seus olhos, que começavam a ficar cristalinos por conta das lágrimas, se aproximou e tocou sua mão ainda olhando em seus olhos.
- Eu só quero te abraçar. - Demi demorou alguns segundos para entender o que aquela frase significava, mas logo a lembrança veio à tona e ela se deu conta.. ele havia visto. Ela tinha cantado para ele e agora ele estava ali.
- Você viu. - Sussurrou e ele se aproximou mais ainda soltando a mão de Demi para acariciar-lhe o rosto levemente fazendo com que ela fechasse os olhos e ansiasse pelo toque dele. Sentia tanta falta de tê-la, de beijá-la e abraçá-la assim como Demi sentia a falta dele.
- Você não precisa pedir a ninguém que te ame querida, basta existir, e o mundo será seu. – Sussurro a envolvendo a cintura dela com os braços. Como tinha suportado ficar tanto tempo sem fazê-lo? Sem sentir o calor de Demi em seus braços..? Era como se sem ela um buraco enorme de dor se apossasse de seu peito.
- Eu não preciso ter o mundo, eu só preciso de você – Ouviu-a sussurrar. Nada mais foi dito, ambos ansiavam por aquilo e Joe o fez. O tempo parou por um segundo quando ele tocou os lábios de Demi da forma mais carinhosa e apaixonada iniciando um beijo casto e lento sendo correspondido por ela. Joe sentiu todo seu corpo vibrar quando Demi lhe deu passagem para sua língua o correspondendo. Parecia que todo esse tempo longe ele estivera com o sangue congelado, e acabara de aquecer, voltando a bombear a todo vapor por suas veias. Ele a abraçou ainda mais com carinho sem deixar de apertá-la contra o peito como se não houvesse o amanhã. Demi passou os braços ao redor do pescoço de Joe e lhe acariciava os cabelos enquanto ele a abraçava e tentava aplacar toda a saudade que sentia. Beijaram-se por minutos e minutos, Joe não permitiu que a falta de ar os separasse, mas deixou os lábios de Demi por questão de segundos para roçar o nariz ao dela num beijinho de esquimó dando tempo para que a falta de fôlego, mesmo que fosse muita, fosse cessada e voltou a selar os seus lábios aos dela.. Não era justo.. Demi não podia fazer aquilo, não podia estar com ele assim, não se ela não estiver sendo honesta com ele, não depois de ter quebrado sua promessa, não depois de..
- Bebê, o que foi? – Perguntou com os lábios ainda tocando os dela já que Demi não o correspondia mais.
- Joe, eu não posso. – Disse cessando o beijo de vez.
- Não pode o que? – Joe ainda estava entretido com o beijo, tinha os olhos vidrados nos lábios de Demi e ansiava em beijá-la uma quantidade de vezes infinitas.
- Não posso estar com você. Eu sinto muito, mas você precisa ir. – Disse em meio das lágrimas que rolavam pelo rosto livremente mostrando a Joe que estava doendo.. Que ela não podia tê-lo naquelas condições...
- Mas Demi, eu quero ficar aqui, eu quero ficar com você – Joe segurou o rosto de Demi entre as mãos e roubou um selinho começando a desesperar-se. Não entendia o porquê de não poder ficar. E Demi sentia seu coração despedaçar a cada palavra que ele dizia. – Eu te amo. – Disse a olhando nos olhos.
- Eu não posso ficar com você, por favor, entenda, vai ser melhor pra nós dois, vai ser melhor pra você se afastar agora, vá embora Joe, eu te peço, me deixa sozinha. – Disse se tentando se livrar do toque dele, pois não somaria em nada.
- Eu não te entendo, você me trás até aqui para me mandar embora? – O coração de Demi esfarelou-se e as lágrimas desceram longas e grossas ao vê-lo chorar. Que a verdade seja dita, Demi não queria que ele fosse embora, não queria estar longe dele, mas uma vez que.. Seria melhor assim, não queria machucá-lo mais.
- Eu não achei que você viesse. Realmente eu não esperava que viesse. – Disse limpando as lágrimas desviando os olhos dos dele. Joe a soltou delicadamente, respirou fundo e se dirigiu a saída se sentindo completamente destruído e vazio, a dor que antes era grande, agora nada era capaz de medi-la, só quem a sentia sabia como era avassalador se sentir rejeitado, mas antes de sair e deixá-la, Joe virou-se e pode ver o olhar dolorido de Demi o vendo partir.
- Então você realmente nunca me conheceu Demi, porque se conhecesse saberia que eu iria até o fim do mundo por você. - Dito isso ele se foi deixando pra trás seu coração. "
...
" - Mamãe? – A principio foi um choque. Tudo estava revirado e Lizzie temeu que o pior tivesse acontecido, pois não tinham seguranças lá fora e o interior do ônibus estava revirado, mas ao adentrá-lo o coração congelou, os olhos idênticos aos do Joe arregalaram-se. – O.. o.. o que? - Não tinha forças para concluir a frase. Estava tão assustada. O que significava aquilo? Por que nas mãos da mulher que tinha cuidado dela durante toda a vida tinha uma garrafa? Por que tudo cheirava a álcool e estava uma completa bagunça?
- Que merda! Porque vocês não me deixam em paz? Eu quero ficar em paz, você não entende que eu quero ficar em paz porra! – Lizzie arregalou os olhos e deu um passo para trás boquiaberta.
- Está bêbada? – Sussurrou incrédula.
- Cadê o seu namoradinho? Por que você não vai ficar com ele. – Elizabeth cerrou os olhos diante da grosseria de Demi.
- O que você está fazendo? – Perguntou com mais coragem. – Você prometeu para mim e para o Daniel que jamais voltaria a beber. – O cheiro de álcool a deixou tonta e tudo piorou quando Demi deu um longo gole na vodka e a olhou sorrindo cinicamente.
- Bebi, o que você vai fazer? – Disse e logo gargalhou deixando a cabeça cair para trás. – Vai contar para o namoradinho? – As mãos de Elizabeth chegavam soar frio, não tinha a mínima ideia do que poderia fazer, estava assustada e com medo.
- Eu vou contar para o papai. – Disse tentando parecer firme, mas outra gargalhada, só que dessa vez mais longa, encheu o ônibus.
- Eu estou cagando para o seu pai garota. – Demi riu por minutos e minutos mostrando a Elizabeth o quão bêbada estava.
- Sabe, eu e o meu irmão passamos por tanta coisa para te defender, mas para que? – Disse já sentindo as lágrimas molhando o rosto. – Eu, eu! Tinha tanto orgulho de ser a sua filha, de te defender com unhas e dentes, mas você não merece. Eu te admirava tanto.. Como pode. – Lizzie a olhou de cima a baixo e a cabeça de Demi parecia girar tentando organizar as coisas sem sucesso. – Você era a mulher que um dia eu queria ser, era o meu modelo, o meu tudo. – Mesmo que tentasse, Demi não conseguia voltar ao seu estado natural, ela entendia o que Lizzie dizia, mas não conseguia driblar o álcool que corria em seu sangue.
- Beth.. – Sussurrou.
- Não me chama assim! Você não tem o direito. – Gritou a menina. – Você me decepcionou, eu não quero ficar mais com você, eu não quero mais ser a sua amiga, eu não quero mais, não quero! – Tornou a gritar fazendo Demi arregalar os olhos. – Daniel tinha razão o tempo todo, você acabaria destruindo alguma coisa que eu amava, pena que foi a nossa própria relação."
" O último show tinha sido na noite anterior, e por incrível que pareça ela não bebeu naquele dia, queria estar sóbria para sentir o carinho dos fãs intensamente. Não que ela não sentisse estando dopada, ela sentia, mas não era o mesmo. Como não era o mesmo estar sem seus amores, sem o carinho de Daniel em seu cabelo, sem a risada de Lizzie ecoando pela casa, sem os beijos e declarações de Joe. Só que aquilo não era real, era uma fantasia que ela criou em sua mente pra se iludir achando que era feliz. A realidade era outra e estava bem ali em sua frente. Ela não passava de um peso para todos em sua volta, não fazia nada direito, ou melhor, fazia sim, sexo. Era apenas por isso que Joe mantinha aquele casamento, e pelas crianças. Ela estava certa, Alex estava certa. Ela lhe roubou a paz, a sanidade, e agora Daniel, usando a própria filha para esse propósito, e só Deus sabe o que mais ela poderia roubar, Joe talvez. Só de pensar nessa possibilidade Demi sentiu o peito comprimir. Precisava de paz, precisava deixar de ser motivo de preocupação para todos, precisava parar de fazer as pessoas sentirem pena dela. A garrafa de Bourbon estava ao lado da cama, Demi a pegou e livrou-se da rolha facilmente logo dando uma grande golada.
Estava bebendo desde cedo, seus pais haviam saído para um passeio com alguns amigos e ela estava sozinha em casa. Sozinha, era sua sina, estar sozinha, mesmo estando rodeada de gente. Olhou em volta, o quarto totalmente de pernas pro ar, resultado do seu último surto de fúria onde quebrou o abajur, o vaso de flores e derrubou tudo ao redor. Levantou de súbito e correu as gavetas da pequena cômoda até encontrar o que queria. Pegou a garrafa e levou todos os comprimidos de uma vez a boca, engolindo tudo com uma golada da bebida que descia ardendo por sua garganta. Não haviam muitos comprimidos, uns quinze talvez? Ela não sabia e nem queria saber, ela queria que a dor passasse, queria esquecer, queria adormecer o seu corpo e não pensar na merda que sua vida era.
Deixou a garrafa escapar de suas mãos e foi até o banheiro. Olhou seu rosto no espelho, não era nem de longe a mulher linda que todos pintavam, estava horrível e não queria mais ver seu reflexo. Socou o espelho repetidas vezes até que seu punho revelasse finas linhas de sangue saindo da pele de sua mão, alçou o rosto lavado em lagrimas para a banheira do outro lado do banheiro. Ela tinha a enchido para tomar banho, mas acabou não o fazendo. Foi cambaleando, talvez pelo efeito do álcool ou dos remédios, sentia que estava perdendo a coordenação motora. Entrou de camiseta e calcinha mesmo, do jeito que estava e afundou deixando a cabeça para fora. Suspirou, sua mente aos poucos ficando turva e seu coração mais leve. Foi desfalecendo aos poucos enquanto a cabeça afundava na escuridão, levando embora os problemas, a dor, a culpa, e sua consciência.".
A cabeça rodava tanto e uma sensação ruim tomava conta de si. Demi abriu os olhos e suspirou aliviada. O que tinha acontecido? Piscando algumas vezes assimilando a luz branca fraca que tomava conta do quarto, Demi tentou levar a mão à testa sem muito sucesso. Dai ela se lembrou do hospital, do coma e do bebê. Deus! Ela estava grávida! Grávida! Como ela não descobrira antes? Tinha um bebê em seu ventre há exatos dois meses! Demi tinha certeza que engravidara naquela tarde no escritório de Joe, ela não estava tomando pílula e eles não tinham usado camisinha. E depois ela começou a beber. Deus! Onde estava com a cabeça? Ela poderia ter matado o seu pequenino com aquelas malditas bebidas! Só de pensar em perdê-lo, Demi levou a mão à barriga e a acariciou com pesar.
- Sra. Jonas? - Demi olhou para a porta e franziu o cenho ao ver o homem alto vestido de branco de cabelos grisalhos. - Sou o seu médico, Dr. William Callahan. - Disse Callahan ao perceber que Demi estava estranha demais, era a típica reação dos pacientes que recuperavam a memória. - Você está no hospital, há três dias acordou do coma e pelo visto recuperou a memória. - Demi piscou mais algumas vezes olhando para os lados.
- Como está o meu bebê? - Perguntou num fio de voz.
- Seu bebê está perfeitamente bem. - Disse Callahan a olhando.
- Eu não o machuquei? - Perguntou e Callahan entendeu que ela se referia as bebidas, já que quando fizera os exames assim que Demi chegou ao hospital o índice de álcool e medicamentos em seu organismo era absurdamente grande.
- Graças a Deus não, ele está saudável. - Demi suspirou aliviada ao saber que nenhuma das besteiras que fizera machucara o seu pequeno. - Agora a senhora precisa ficar bem para cuidar dele. - Disse a olhando.
- Eu tenho mesmo que fazer fisioterapia? - Perguntou de cenho franzido. - Seria bem legal se os meus movimentos voltassem num estalar de dedos como a minha memória. - Demi sorriu descontraindo o clima seguida por Callahan.
- Vai passar rápido, apenas um mês de fisioterapia e depois a senhora voltará aqui no hospital para que eu possa avaliá-la e estará liberada. - Se a fisioterapia resolvesse todos os seus problemas em um mês, Demi faria cada sessão sorrindo para as paredes, mesmo que ela odiasse a ideia de reaprender tudo.
- Eu mal posso esperar.. - Disse fazendo careta e Callahan riu junto com ela. – Você é médico.. ? – Perguntou quando o silêncio caiu sobre eles enquanto William anotava alguma coisa na prancheta. Demi odiava silêncio.
- Neurocirurgião. – Disse a olhando sorrindo.
- Casado? Tem filhos? – Perguntou e William riu do quão curiosa ela era.
- Viúvo. Tenho uma filha. – Disse e a moça arregalou os olhos.
- Oh, sinto muito. – Murmurou ao olhá-lo. William era um homem, apesar dos seus cabelos brancos, novo demais para ser viúvo. – Qual a idade dela? – Perguntou.
- Vinte e seis anos. – Disse esboçando um pequeno sorriso.
- Como a sua esposa faleceu? – Perguntou Demi mesmo corada.
- Huuum.. A gravidez da nossa filha não foi nada fácil, Evelyn desenvolveu pré-eclâmpsia um tipo de hipertensão onde a mulher tem convulsões. Evelyn tinha convulsões porque a pressão sobia muito e, como decorrência, diminuía o fluxo de sangue que vai para o cérebro. O parto foi complicado, e eu acabei a perdendo. – William olhou para Demi e surpreendeu-se ao encontrá-la de olhos arregalados e marejados. – Eu criei sozinho a minha filha, minha mãe me ajudou nos primeiros anos, mas faleceu quando Marissa tinha quatro aninhos. As coisas ficaram complicadas para mim, eu e minha filha estávamos sozinhos no mundo, eu tinha que trabalhar no hospital e ainda não aceitava muito a morte da minha esposa. Perdi a conta do número de babás que contratei e demiti porque eu não suportava ficar com Marissa e tinha que trabalhar, a minha última opção foi um colégio em período integral. Bem, as coisas não deram muito certo, não demorou muito para que a minha garotinha começasse a crescer e se fechar, eu não sabia mais o que fazer, ela não queria mais comer, não queria ir para a escola, passava a maior parte do tempo trancada no quarto, não tinha nada que a fazia rir ou interagir com outras pessoas, ela era uma menina depressiva e eu estava pensando em interná-la até que um dia no café da manhã a televisão estava ligada preenchendo o silêncio e Marissa começou a rir do nada, e a partir daquele dia a televisão sempre ficava ligada naquele canal a fazendo rir. Sabe o que ela assistia? – Perguntou sorrindo para Demi, que parecia tão concentrada na sua história de vida. – Sunny entre estrelas. – Disse e Demi arregalou os olhos completamente surpresa. – Era tão divertido vê-la rir, me pedir dinheiro para comprar um pôster ou um cd seu, nós fomos a tantos shows e conforme o tempo se passava eu e Marissa ficávamos cada vez mais próximos, nós tínhamos aprendido a conviver juntos. Se eu tivesse uma foto aqui, mostraria como o quarto dela era. Tinha uma parede coberta de pôsteres, acho que ela tem o HWGA de todas as cores. Um tempo depois Marissa me contou que sofreu bullying na escola durante muito tempo e você a ajudou a dar a volta por cima. Nós procuramos uma nova escola e as coisas mudaram muito. Marissa tinha aprendido a se defender, tinha amigos, ela sorria, se interagia com todos adolescentes. Ah! Não devo me esquecer que os namoradinhos começaram aparecer, o que me causou muita dor de cabeça. – Demi riu emocionada enquanto limpava algumas lágrimas. - Quando Marissa completou seus dezessete anos e terminou a escola, ela decidiu que estudaria psicologia na faculdade porque queria ajudar as pessoas que sofreram bullying entre outros problemas assim como você a ajudou. – Demi sorriu limpando as lágrimas incontroláveis. Ah! Hormônios!
- Eu jamais imaginaria que o senhor já passou por tanta coisa. – Comentou ainda sorrindo.
- Todos nós já passamos por muitas coisas nessa vida, querida. – Por isso que William tinha feito o possível e o impossível para ajudá-la, ele tinha uma divida com Demi e agora, depois de vê-la sã, sabia que tinha feito a sua parte.
- Eu gostaria de conhecer a sua filha. – William sorriu ao se lembrar de que Demi já a conhecia.
- Acho que você já a conhece, ela já foi a vários Meet & Greet, se eu tivesse alguma fotografia aqui mostraria. – Demi gostaria de abraçar apertado a filha de William. Mesmo não a conhecendo, sentia-se orgulhosa por fazer parte da vida da menina. – Quem sabe não podemos marcar alguma coisa futuramente. – Demi assentiu sorrindo enquanto William anotava alguma coisa na prancheta. - A senhora sabia do bebê? – Perguntou a analisando, Demi parecia diferente daquela mulher doce do dia passado, agora, mesmo depois dele ter contado toda a sua história, ela parecia pensativa demais, magoada demais..
- Não. - Disse comprimindo a boca numa linha. A porta se abrindo chamou a atenção de Demi. E lá estava ele, de calças jeans, tênis e suéter. Demi franziu o cenho quando ele a olhou sorrindo timidamente.
- Demi? - Joe a chamou se aproximando. - A sua cabeça está melhor? - Perguntou e Demi, depois de se esforçar muito, lembrou-se que a cabeça doía na noite passada.
- Joseph. - O tom frio e receoso da voz feminina foi o suficiente para que Joe soubesse que a memória dela tinha voltado. - Estou um pouco tonta, porém bem. - Disse mais para Callahan do que para Joe.
- Quero que a senhora descanse, irá ajudá-la. - Demi e Joe assentiram e William pediu licença antes de deixar o quarto.
- Eu.. Você está bem? - Perguntou Joe se sentando no braço da poltrona já que não sabia se seria bom se aproximar dela como tinha acontecido nos dias passados.
- Estou. - Disse o olhando rapidamente. Então o silêncio constrangedor tomou conta do quarto. Deus! Aquilo nunca acontecia com eles, e agora estavam ambos sem saber como agir ou até mesmo o que dizer.
- Nós vamos ter um bebê. - Disse com a voz suave quebrando o silêncio.
- Eu sei. - Demi sorriu fraco e acariciou a barriga.
- Você está feliz? - Perguntou curioso e Demi assentiu balançando a cabeça.
- Estou.. - Disse sorrindo timidamente. - E você? Eu não me lembro direito.. - E realmente não se lembrava, algumas lembranças eram vagas e falhas e as outras tão vivas e fortes.
- Muito feliz. - Disse Joe sorrindo de orelha a orelha. Bem, e o silêncio estava de volta para atormentá-los. - Você se lembra? - Perguntou com receio e Demi assentiu. - De tudo? - Perguntou mais uma vez e ela assentiu.
- Tem algumas coisas que eu não con..consigo me lembrar, acho que eu estava bêbada demais para me lembrar. - Joe comprimiu a boca numa linha e pôs-se cabisbaixo pensando em tudo que aconteceu nos últimos dois meses. Ele tinha sido um tolo, como pode tratá-la daquele jeito? A culpa era dele, toda dele! Demi tinha enfiado a cara na bebida, tinha se isolado do mundo e brigado com todos que ela amava por culpa dele! Se ele fosse menos ciumento, menos egoísta e rude nada disso teria acontecido.
- Demi.. - Joe se levantou e aproximou-se mais da cama. - Eu não sei o que fazer. - Confessou sem olhá-la. Ele se sentia tão culpado e queria consertar as coisas entre eles, mas era tão difícil fazer o fácil, o que iria dizer a ela? Será que ela iria entendê-lo?
- Eu também não. - Confessou num sussurro.
- Você quer que eu te deixe sozinha? - Perguntou Joe depois de minutos de silêncio.
- Eu preciso pensar. - Joe assentiu entendo o recado e automaticamente curvou-se para beijá-la, mas não o fez, apenas selou a bochecha dela com um beijo demorado e quando iria se afastar Demi virou o rosto e roçou os lábios aos dele rapidamente agradecendo por ele ter ficado aquele tempo todo com ela.
Joe aproveitou o tempo livre para conversar com Marissa. Ele praticamente desabou sobre como se sentia e escutou atentamente tudo que ela dizia sobre aquela situação. Era tão estranho encontrar alguém no mundo que não achara que ele era o único culpado por tudo que tinha acontecido, Marissa o fez enxergar de forma ampla que não era só ele quem tinha errado.
- Joseph, tanto você quanto o Daniel, a Elizabeth e a Demi não sabiam o que pensar ou como agir. É o que acontece quando estamos magoados, reprimidos e cheios de medo. - Disse para acalmá-lo. - Você sente ciúme da sua esposa porque você tem medo de perdê-la e por isso acaba discutindo com ela ao invés de dizer como se sente. Você a leva para cama porque depois dos momentos de prazer, acha que tudo ficará bem. Não tem absolutamente nada de errado em agir assim, a maioria das pessoas, mais homens que mulheres, - Disse sorrindo. - agem assim porque no fundo eles não sabem como se expressar com os seus parceiros. O segredo para o bom relacionamento é a conversa sincera sobre determinada situação, é se expressar e mostrar como você se sente. Esse seu hábito de levá-la para a cama a cada dificuldade só mostra para a Demi que você não tem autonomia para resolver os próprios problemas, como você acha que ela se sente? Essa sua insegurança só irá prejudicá-los, por isso que você tem que conversar com ela. Você tem liberdade o suficiente para fazê-lo, e porque não o faz? - Perguntou unindo os dedos e Joe engoliu seco.
- Na verdade eu não s.. - Antes que Joe pudesse completar a frase, uma batida leve à porta antes da mesma ser aberta por William o interrompeu.
- Boa tarde, desculpe interrompê-los. - Disse educadamente o homem mais velho. – Marissa, posso conversar com você? É rápido. - Marissa pediu licença a Joe e saiu da sala encostando a porta.
- Você não pode interromper o meu momento Dr. Callahan. - Disse divertida. - Como posso ajudá-lo? - Perguntou ao ver a careta do pai.
- A memória da Demi voltou, eu pensei que você poderia conversar com ela sobre o seu trabalho na clínica. - Marissa sabia onde aquilo iria parar.. Ela conhecia cada passo do pai e sabia o que ele queria.
- Eu posso tentar.. – Despedindo-se do pai com um breve abraço, Marissa voltou para a sala para continuar a conversa com Joe.
(...)
Tudo bem.. Ela era uma profissional e conseguira lhe dar com aquela situação. Respire fundo. Pediu Marissa a si mesma ajeitando o terninho no corpo em frente a porta do quarto da ilustre Demi Lovato. Marissa alongou os dedos acabando com a tremedeira e respirou fundo antes de bater à porta e segundos depois a voz doce permitiu que ela adentrasse o quarto. Levando a mão à maçaneta, Marissa sorriu consigo mesma e abriu a porta com toda a postura profissional que tinha, mas ao ver aqueles olhos marrons femininos um tantos curiosos a olhando, tivera vontade de gritar de felicidade. Céus! Ela era tão linda com toda aquelas sardinhas em meio a pele alva.
- Bom dia Sra. Jonas. - Disse educadamente a olhando. - Meu nome é Marissa, eu sou psicóloga e venho acompanhando o seu caso há algumas semanas. - Se apresentou oferecendo um pequeno sorriso a Demi.
- Olá Marissa, como vai? - Demi retribui o sorriso e Marissa quase surtou ao se lembrar da primeira vez que a encontrara no Meet & Greet. O sorriso era o mesmo, Demi continuava sendo a mulher mais linda de todo o universo. Os anos foram tão generosos com ela, ela estava mais velha e madura, e mesmo assim continuava sendo tão fofa e meiga e muito, muito mesmo linda.
- Eu estou bem. Como a senhora se sente? - Perguntou se lembrando que ela era uma psicóloga e não a fã da Demi Lovato.
- Eu estou muito entediada, é horrível passar o dia inteiro deitada. - Resmungou fazendo careta e Marissa riu. Sim, Demi fazia a careta mais linda de todo o mundo. - Mas eu estou bem, eu acho. - Disse divertida olhando para os olhos azuis de Marissa.
- Eu fico muito feliz por saber que você está bem. - Disse sorrindo. Ok, pare de sorrir e de encará-la. Disse para si mesma. - É perfeitamente normal você se sentir entediada, mas infelizmente faz parte do processo da observação. - Explicou orgulhosa de si mesma por estar sabendo lhe dar com aquela situação. - Dr. Callahan me contou que você recuperou a memória recentemente, é normal que se sinta confusa e deslocada nos primeiros dias, mas logo tudo voltará ao normal. - Tornou a explicar e esboçou um sorriso para Demi.
- Oh, ele é um ótimo médico. - Disse ao se lembrar de como William tinha a feito se sentir confortável mesmo estando num hospital. - porém muito linguarudo. - Marissa riu gostosamente junto com Demi. Era tão bom ouvir que o seu pai era um ótimo profissional, sentia-se orgulhosa, pois sabia que William mereceria todo o reconhecimento do mundo porque ele se dedicava de corpo e alma a ajudar as pessoas. - Particularmente eu odeio hospital, mas ele me fez sentir como se eu estivesse em casa, aquele médico merece um prêmio. - Disse divertida e Marissa tornou a sorrir. Era gratificante escutar aquelas palavras vindas de Demi.
- Sim, ele é um ótimo médico. - Marissa corou levemente ao perceber que Demi a olhava demais.. Chegara estar de olhos cerrados. - Humm.. tudo bem? - Perguntou um pouquinho mais vermelha.
- Você me parece familiar. - Comentou fitando aqueles olhos azuis.. Era como se ela se lembrasse deles em algum momento da sua vida, mas não conseguia concluir o pensamento. Era algo vago e muito familiar..
- As pessoas sempre dizem isso.. - Disse tentando distrair a tensão na voz com um sorriso. - Eu devo parecer alguma atriz famosa. - Comentou rindo.
- Tem certeza que já não nos encontramos? - Perguntou Demi ainda cismada. Ela se lembrava daqueles olhos de algum lugar..
- Tenho. - Marissa umedeceu os lábios e entrou em conflito consigo mesma tentando se lembrar do porquê dela estar no quarto de Demi! Diabos! A mulher era tão linda que a deixava boba. - Bem, Sra. Jonas, como eu me apresentei, sou psicóloga e ajudo os pacientes do hospital com os seus diversos problemas. Eu sou responsável pelo seu quadro psicológico, e, se a senhora estiver interessada, pretendo continuar o meu trabalho a ajudando a entender melhor o mundo depois do coma. - Demi assentiu e tentou coçar a ponta do nariz, e com muito custo o fez, e Marissa se lembrou da outra parte.. Deus! Ela não poderia se deixar influenciar com a fofura de Demi. - Bem, acredito que o tratamento adequado para a senhora no momento é a fisioterapia para que possa recuperar os movimentos. - Disse e Demi assentiu fazendo careta. Não se distraía Marissa.. - Acredito que podemos trabalhar a psicologia e a fisioterapia ao mesmo tempo, será mais vantajoso no quesito tempo e o resultado poderá ser gratificante caso trabalhemos essas questões devidamente. - Disse recuperando a postura profissional. - Eu trabalho numa clínica onde trabalhamos com fisioterapia e psicologia, é aqui mesmo na Califórnia há poucas horas de Los Angeles. Seria ótimo se pudêssemos trabalhar na sua recuperação juntas. - Marissa esboçou um pequeno sorriso para Demi que parecia bastante pensativa.
- Eu não quero a imprensa no meu pé, e aposto que lá fora está cheio de paparazzis loucos atrás de notícia. - Disse um pouco irritada. Os paparazzis viviam para persegui-la, era simplesmente um saco não poder sair um milésimo sequer na rua sem ser fotografada, e no caso de Demi era mil vezes pior já que ela não conseguia se mover sozinha e caso eles a fotografassem numa cadeira de rodas o mundo explodiria de tantas fotos.
- Entendo. Não se preocupe, nós já tratamos de algumas pessoas conhecidas mundialmente e não tivemos problemas com a imprensa. Como eu disse, a clínica é há poucas horas de Los Angeles em um lugar isolado onde podemos trabalhar tranquilamente. Não posso citar nomes, mas há muita gente do meio artístico que já passou e ainda passa um bom tempo conosco e nada foi divulgado ou especulado pela mídia. - Assegurou. Marissa sentia que o coração iria pular para fora do peito por conta do jeito que Demi a olhava. Céus! Era do mesmo jeito que ela a olhara quando ela leu a cartinha que tinha escrito para Demi no M&G. Tudo bem, ela só não poderia ter a crise de choro que tivera naquele tempo. - Bem, a decisão fica a seu critério. Você tem todo o tempo do mundo para pensar, eu adoraria recebê-la na clínica. Independente da sua decisão, diga ao Dr. Callahan que ele me avisará. - Demi assentiu sorrindo e Marissa corou.
- Obrigada, eu prometo que vou pensar. - Disse a olhando. - Foi um prazer conhecê-la. - Não! Aquele sorriso lindo não! Marissa corou mais um pouco, lê-se muito, quando Demi pediu um abraço. Ai meu Deus! Ela tinha o abraço mais gostoso de todo o mundo!
- O prazer é todo meu. - Marissa sorriu toda boba e quando foi acenar para Demi antes de sair do quarto, quase chocou-se com a parede e sorriu sem graça saindo do quarto um pouco tonta.
(...)
- Você tem certeza Demi? – Perguntou Dianna preocupada.
- É a melhor coisa que eu posso fazer por mim e pela minha família, mãe. – Disse a olhando. – Eu preciso organizar os meus pensamentos, saber o que eu vou fazer para me conciliar com a minha família. Eu os magoei tanto, principalmente as crianças. Eu estava descontrolada e sinto que se eu não procurar ajuda vou acabar fazendo outra besteira. – A culpa por ter tentado tirar a própria vida a devastava a cada segundo que se passava, como ela poderia ter pensado naquilo? Como ela poderia ter feito aquilo? – Eu vou receber ajuda de uma psicóloga e vou recuperar os meus movimentos ao mesmo tempo, será melhor para mim e para o meu bebê. – Disse tentando convencer Dianna de deixá-la ir, tudo bem, Demi era adulta e decidia por si mesma, mas nunca fazia nada sem consultar a mãe.
- Meu amor, eu quero o melhor para você. Mas você acha que ficar longe da sua família agora é a coisa certa a ser feita? – Perguntou angustiada. Se pudesse Dianna passaria o dia todo com Demi a vigiando e cuidando da sua menina para que nada de mal acontecesse a ela.
- Eu vou ficar internada o tempo necessário justamente para dar o meu melhor para eles. Eu os amo muito e não quero perdê-los. – Dianna beijou a testa de Demi e enlaçou os dedos aos dela enquanto a olhava nos olhos. – Eles são tudo para mim, e mesmo que eu e o Joe não estamos no nosso melhor momento, eu tenho que lutar pelos meus filhos. – Demi sabia que se ela ficasse sem procurar tratamento acabaria piorando a cada dia conforme os problemas surgissem, ela precisava preencher aquela lacuna para que ela nunca mais se abrisse.
- Tudo bem, onde fica essa clínica? – Perguntou Dianna. Não tinha nada a ser feito além de apoiar a filha.
- É um pouco afastada da cidade, apenas há algumas horas daqui. – Disse se lembrando das palavras de Marissa. Demi passou algumas horas conversando com Marissa e então estava decidida a fazer o melhor para a sua saúde. – Eu quero muito melhorar mãe, da forma certa. – Dianna assentiu feliz por ouvir aquelas palavras. – Fora que eu não quero dar trabalho para ninguém, principalmente para o Joe. Ele não terá tempo de me levar e buscar na clínica todos os dias, e eu não quero que ele tenha que me levar ao banheiro, me dar banho, colocar comida na minha boca. – Disse fazendo careta.
- Na saúde e na doença. – Relembrou Dianna e as duas olharam para trás assim que bateram à porta e a mesma se abriu. Era ele.
- Com licença. – Disse Joe educadamente adentrando o quarto. – Demi, eu estava pesquisando algumas clínicas e quero saber qual você prefere. Tem uma maravilhosa na saída norte da cidade, e tem outra clínica no Texas, eu estava pensando em alugar um apartamento para nós enquanto você se trata. – Dianna pediu licença para deixá-los a sós.
- Bem. – Demi nunca tinha o visto tão ansioso e esperançoso. – Joe, eu não vou para nenhuma dessas clínicas. – Disse o olhando nos olhos. – Obrigada. – Demi arrastou a mão até a dele e forçou um pequeno sorriso. – Eu conversei com uma psicóloga agora pouco e resolvi que vou me internar para me tratar e recuperar os meus movimentos, eu preciso fazer isso por mim, entende? – Respirando fundo Joe balançou a cabeça um pouco tristonho. – Eu preciso me entender, está tudo confuso na minha cabeça e eu quero ficar boa para receber o nosso bebê. – Joe forçou um pequeno sorriso e assentiu levando a mão à barriga dela. Se aquela era a vontade de Demi, tudo que ele iria fazer era aceitar.
Continua... AAAAH! 2 ANOS DE BLOG!! O tempo passa rápido né? Eu me lembro de estar na mesa da casa da minha vó em goiânia criando esse blog porque eu estava decidida a escrever as minhas próprias fanfics, e aqui estou eu depois de dois anos! Só tenho a agradecer a vocês, minhas leitoras que sempre estão aqui para me apoiar <3 Obrigada por tudo meninas!! Saibam que cada uma de vocês tem um lugar especial no meu coração!
Sobre o capítulo.. Poderia ter saído melhor.. poderia, mas não deu, eu não estou muito bem e sem tempo para escrever assim de um dia para o outro, eu passei o dia todo planejando e escrevendo esse capítulo e foi isso o que saiu.. espero que vocês gostem, ao menos agora as coisas vão melhorar, a Demi vai para a clínica e vai recuperar os movimentos, ou seja, HOT! Beijos no core <3
ps. Obrigada pelas felicitações de aniversário! Jéssie, ainda não fiz o meu bolo, mas logo logo ele tá saindo e eu vou guardar um pedaço para você :p
Eu se fosse a marissa taria estaquiada no chao ajbsjsbsj que nem eu estou agora depois de ler esse capitulo!!!! Caralho em Amanda!! Ahaua parabens pelo blog bjaooo e posta logo
ResponderExcluirQue cap lacradorrrrrrr. Esperando ansiosamente pelo prox. POSTA
ResponderExcluirA Demi lembrou e não quebrou tudo, linda! Bom, esse tratamento vai ser rápido, dps é só ela ter um acompanhamento. Esse bebê, vai ser menino? Menina? Gêmeos? To curiosa ein....
ResponderExcluirQue linda a Marissa gente, quero ela pra mim.
Amei o capítulo, to ansiosa por mais.
Adorei o bate papo da Demi e da Marissa kkkk ❤️❤️❤️
ResponderExcluirGraças 👏👏❤️❤️ Memória da Demi voltou 😂
Super ansiosa para o hot ❤️❤️❤️
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Beijos
Hot ??? Não creio 😱😱😱 graças a deus
ResponderExcluirAí a Demi recuperou a memória q droga… poxa eu queria mais love deles mas td vai se resolver cm o tempo
Parabéns pelo blog 💜 2 anos e bastante acho q e a fic q acompanho a mais tempo e não consigo viver sem ela
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Scoor a Demi lembrou pra mim ela ia bater no Joe quando ele entrasse kkkkk
ResponderExcluirEu achando q essa tortura iria acabar nunca fui tao otaria kkkkk
Ta perfeito,achei lindo a Demi querer se internar de novo,se fosse eu nao iria querer iria pensar:foi so uma recaida e tals
Quando o Joe pensa q vai ficar tudo bem fode com a porra toda,ele ta sofrendo tanto scoor,nao so ele como a Demi
O Joe com certeza vai todo dia na clinica ver ela,do jeito q ele ta
Nao sei como a Marissa se controlou,se fosse eu ja taria gritando,abracando a Demi,orando em todos os tipos de lingua,beijando ela
Hot? Ainda bem,vc nao tem nocao q saudade q eu to do seu hot :( eles sao tao perfeitos q mds
2 anos?OMG PARABEENS Q VENHA MTS E MTS ANOS,EU AMO AS SUAS FICS ELA SAO PERFEITAS TIPO FODAAS PRA CARALHO TIPO MT PERFEITAS
Posta Logo
Xoxo
EU ACHEI QUE A DEMI IA DAR UMA VOADORA NA CARA DO JOE MESMO SEM PODER SE MEXER MUITO KSDKFDKFSLF
ResponderExcluirO quanto antes ela recuperar os movimentos, melhor, porque tô doida por um hot UHEUHEUHE
Tá muito perfeita essa fic e sinceramente, vou chorar quando acabar porque essa é a melhor fic jemi que eu vi na vida, e sempre vai ser.
Parabéns pelos 2 anos de blog, que venham muitos mais anos e que você continue escrevendo fics maravilhosas como essa.
Continua, beijosss.❤❤
Não gostei dos flashbacks pq me confundem legal jsbshshs eu pensei que seriam flashbacks novos mas depois que eu percebi que era a Demi lembrando das coisas que aconteceram :/ queria flashbacks novos.
ResponderExcluirenfim... eu pensei que a Demi depois que lembrasse ia bater no Joe ou algo assim, pq ela não deve lembrar que ele passou o tempo todo do lado dela enquanto ela estava em coma e as coisas lindas que ele a falou... quero ver a reação do coitado do Dan que disse que a odiava e agora que ela lembra fica uma situação muito tensa. Lizzie tbm né, ela praticamente disse que a odiava, só não usou as mesmas do Dan.
confesso que nem lembro a parte da Demi conversando com a Marissa pq além de eu estar com sono eu queria era ver ela conversar com o Joe. Bom, é isso. Beijooos Amanda! Parabéns pelo blog ♥
Eu gostei do capitulo tá. Só que eu não gosto quando eles ficam afastados assim e eles já estavam a bastante tempo sem se falar direito aí eles voltaram a se falar, aí a Demi recupera a memoria para tratar o Joe como se aquela Demi que ele passou aquele tempinho antes dela recuperar a memória não fosse ela. E agora a Demi inventa de querer ir para essa clínica, tudo bem que é para o bem dela, mas cansa esse jeito dela de querer resolver tudo sozinha e não querer a ajuda de ngm pq é isso que ficou parecendo. Quero logo eles juntos de novo. Já ficaram muito tempo separados. :(
ExcluirUau
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