6.9.13

3 - Demi, boa sorte

O natal foi incrivelmente inexplicável, Demi ficara tão feliz e emocionada por poder passar o aniversário de cristo com a família e alguns de seus amigos, claro, incluindo Miley e Selena que fizeram um escândalo ao ver a menina completamente diferente. Demi estava mais que linda, o corpo ganhara curvas e os cabelos continuavam avermelhados. 

  - Como você se sente? - Perguntara Selena pela milésima vez. Todos os lugares que Demi ia, Selena e Miley iam atrás. 

  - Me sinto bem - Dizia Demi rindo enquanto dividia sua comida natalina com Oliver, que por sinal estava enorme e bem diferente da última vez que Demi tinha o visto.. alias, já se tinha passado dois meses. 

  - Ela está bem Selena - Como Demi sentira falta do mal humor de Miley.. [...]

Os flocos de neve cobriam todo traço verde de grama, as arvores perdiam todas as folhas.. O inverno norte-americano chegara. Da janela do quarto, Demi observava a neve cobrindo cada minusculo canto da natureza
 com os olhos inchados por conta do choro. Há alguns dias ela estava feliz e em casa, passara o natal com a família, que a recebeu com uma festa graciosa, mas agora estava ali, limitada de espaço aguardando pela virada do ano. Como ela tinha acabado com a própria vida sem perceber? Aonde ela tinha chegado, sim, no fundo do poço. As lagrimas rolavam freneticamente e no peito parecia ter um buraco sem fim de dor. Com a mente turbulenta, Demi chorou até adormecer. 

No dia seguinte, Demi parecia estar de luto. A garota não tinha animação para nada e mal pôs os pés para fora do quarto, ela tinha sido praticamente a única a ficar no centro de reabilitação.

  - Demi? - A voz de Mari ecoou pelo quarto, ainda era cedo e Demi pretendia passar o dia dormindo. Aquela rotina era tediosa e parecia interminável, a única coisa que Demi considerava legal eram as reuniões com as outras garotas. Todas as meninas tinham tantas coisas em comum e o melhor era que elas podiam compartilhar todas as experiências, o que ajudava muito. 

Demi apenas murmurou alguma coisa e Mari se aproximou da cama da garota. A tristeza invadira tanto..

  - Eu trouxe uma coisa para você - Mari sorria radiante enquanto esperava a garota a olhar, pois sabia que Demi ficaria mais animada depois que recebe-se o pequeno pacote que chegara naquela mesma manhã. 

  - O que você tem para mim? - Perguntou Demetria um tanto desinteressada. 

  - Chegou essa manhã - Mari entregou o pacote para Demi e ficou a olha-la sorrindo. Demi encarou o pequeno pacote, desconfiada e procurou alguma etiqueta com o remetente. 

  - É um colar - Parece que todo o tédio tinha ido embora em um piscar de olhos. A garota sorria ao olhar o colar com símbolo do infinito na cor ouro. Demi pensara em Joe, talvez ele tinha se lembrado dela e aquilo significava que tudo estava bem entre eles, mas ele não tinha lembrado... Decepção! Encontrou um pequeno papel dobrado dentro do pacote.. Não era Joe, ele não se importava com ela. O coração da garota quebrou-se em mil pedaços, Joe era o único que não procurava nenhuma forma de contato, ele literalmente não se importava. Demi sentiu-se frustrada, mas agradeceu Miley por ter se lembrado dela, agora ela sabia quem eram seus amigos de verdade. Fora o único presente que Demi recebeu nesse meio tempo internada. 

  - Eu tenho boas noticias - Disse Mari tornando a sorrir. - Eu estava conversando com alguns psicólogos e você pode ganhar alta daqui algumas semanas. - Demi sorriu para si mesma, ela poderia está livre a pouco tempo, aquilo era definitivamente fantástico. Nesses dois meses que se passara, Demi tinha melhorado bastante, agora a garota tinha controle sobre si mesma. [...]

O novo ano, a principio estava sendo um fracasso, mas Demi passou-se a conformar-se com a situação, não tinha como fugir de si mesma, ela teria que derrotar todos aqueles demônios para sobreviver. Demi podia afirmar por si mesma que ela estava bem. Já fazia um bom tempo que ela não se cortava, porém a garota ainda tinha problemas com a autoestima. Estar naquele ambiente não significava ser curado de todos os defeitos e ser perfeito, o real motivo para Demi estar ali era para ela se aceitar e aprender que ninguém pode ser perfeito.

  - Estou orgulhosa de você – As lagrimas felizes saltavam do rosto de Mari enquanto a garota ajudava Demi, que estava eufórica de alegria, arrumar as malas. Finalmente Demi iria para casa, depois de quase três meses.

  - Eu vou sentir sua falta – Demi também derramara lagrimas por Mari, elas tinham construído uma bela amizade. Quem visse Demetria agora ficaria de queixo caído, pois a garota de alguns meses atrás tinha se transformado numa mulher. Uma mulher forte, completa, determinada, linda, totalmente diferente daquela menina frágil que chorava ao cantar Don’t Forget e gritava por socorro cantando Believe in Me. Agora, Demi estava ilesa, totalmente inquebrável, forte como uma rocha, ela tinha conseguido dar a volta por cima.

  - Eu também vou sentir sua falta – Mari abraçou Demi com força demonstrando o quão real eram seus sentimentos: Orgulho e uma verdadeira amizade.

  - Bem, acho que nós ainda temos tempo juntas – Demi limpara as lagrimas com as costas da palma da mão, chorar já era uma incansável rotina. – Bem, já que eu não sou mais sua paciente, nós poderíamos fazer alguma coisa de gente normal? – Perguntou Demetria sorrindo.

  - Fica ao seu critério – Mari limpou as lagrimas teimosas e sorriu para Demi.

Mesmo com três meses de reabilitação, Demetria ainda tinha o juízo um pouco deslocado do devido lugar. O pedido de Demi foi tão surpreendentemente simples e desprevenido. Mari poderia ser despedida caso alguém descobrisse onde as duas tinham ido. Demi pediu que a garota a levasse em alguma rede do Mc Donald's. [...]

   - Demi, boa sorte. Quero que você se cuide e fique forte – Disse Mari pausadamente se despedindo de Demetria.

   - Eu vou ficar. - Disse a garota sorrindo lindamente. Ela já estava forte, agora era apenas se manter forte. 

Dianna e Eddie já esperavam Demi ansiosamente, o tempo que tinham ficado sem a menina pareceu uma eternidade e agora, finalmente, dia vinte e oito de janeiro de dois mil e onze Demetria Devonne Lovato iria para casa como uma nova pessoa. 

   - Mãe! - Gritou assim que avistou Dianna a esperando. Demi largou as malas no chão, correu até a mãe e a abraçou. A emoção era tão grande, finalmente ela voltaria para casa.

 - Minha menina, eu senti tanta sua falta. - Dizia Dianna entre soluços de choro. Demi não fazia ideia do quão orgulhosa Dianna estava. 

  - Também senti sua falta - Demetria já chorava. Era tão bom estar nos braços de sua heroína, Demi não poderia se sentir mais protegida e amada. 

Tudo tinha acabado, não existia mais a garota de alguns meses atrás. Agora, Demetria era uma mulher forte que enfrentou todos os obstáculos de sua vida com força e determinação. Na verdade Demi sempre foi forte, porém não sabia que era capaz de sobreviver a si mesma. Demetria renascerá das cinzas. 

Continua... Desculpem por ficar esse tanto de tempo sem postar. Desde já, agradeço pelos comentários do capítulo anterior, fico feliz que estejam gostando.. Esse capítulo não ficou muito legal, pois essa semana foi bem complicada para mim, estou enfrentando alguns problemas e ocasionalmente estou em semana de provas, nada legal '-' 
PS:. Se der, posto pela madrugada e eu estou escrevendo uma mini fic bem bacana.. hehe 



                                                                I'm back bitches! 

2 comentários:

  1. uhu 1 a comentar kkk \O/

    muie num faz isso com meu pobre coraçãosinho ñ. num me dexa curiosa..
    hehe eu sei que to sumida but eu tenho um motivo eu to trabalhando durante a semana e so teno tempo livre de fim de semana

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  2. AHH que lindo. *-*
    Ameeei, não ficou legal e sim perfeitoo *-*
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    XOXO

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