18.6.18

Capítulo 11 - Parte I/II


   - Eu adoro ouvir o barulho dos grilos. – Comentou Demi. Ela não sabia para onde olhar porque o céu estava lindo todo estrelado, ao olhar para trás o casarão também era lindo iluminado com uma luz baixa que era refletida na água da piscina. Mas a casinha na árvore era a grande atração da noite. E mesmo que estivesse com um pouco de medo porque onde a árvore estava era longe da casa e depois dela tudo estava escuro, Demi estava animada para a noite.

   - Eu também. Depois nós podemos pegar alguns vagalumes e coloca-los dentro de um pote de vidro. – Disse Joe ao ver a luz do inseto por entre a grama onde eles passavam.

   - Joseph! É muita maldade. – Comentou Demi abraçando mais o namorado porque ela estava com um pouquinho de medo.

   - Mas é divertido. Depois é só soltá-los. – Ele esboçou o melhor sorriso de menino e se curvou para beijar a bochecha da namorada. – Espero que você goste. – Estavam em frente à árvore onde ficava a casinha, e ansiosos, sorriram quando se olharam. Seria a melhor noite de todas.

   - Amor, eu estou com um pouco de medo. – A árvore era alta o suficiente para que uma queda dali de cima fosse fatal. Demi abraçou o braço de Joe e fez a melhor cara de cachorrinho carente quando ele a olhou e sorriu.

   - Eu estou aqui e vou te proteger. – Carinhoso Joe tocou a ponta do nariz da namorada e a beijou brevemente nos lábios. – Você não vai cair, prometo. A escada é firme e segura. Só não olhe para baixo, vou estar logo atrás de você. – Explicou a olhando nos olhos e ansiosa, Demi assentiu.

Era como Joe tinha dito: ela não deveria olhar para baixo. Subir os primeiros degraus foi estranho porque a ansiedade a dominava a ponto de as mãos suarem, o coração estar ligeiramente mais acelerado que o normal e o frio na barriga uma deliciosa adrenalina misturada ao medo.

   - Joe... – Murmurou Demi porque ela tinha olhado para baixo involuntariamente para saber se o namorado a seguia ou não. – Amor.. – Tornou a murmurar sem conseguir coragem para mover um músculo para continuar subindo.

   - Confia em mim, continua, princesa. Eu estou aqui e você não vai cair. – Ao ouvir a voz de Joe, Demi fechou os olhos e foi pensando nas palavras da pessoa que ela mais amava em todo mundo que conseguiu forças para continuar subindo, mesmo devagar, cada degrau da escada.

   - Meu coração vai sair pela boca. – Assustada, Demi acomodou a espécie de varanda e abraçou os joelhos porque não conseguia acreditar que estava a tantos metros do solo firme.

   - Ei, calma. Está tudo bem. – Sorrindo, Joe se acomodou ao lado dela e segurou com firmeza a mão feminina. – Já passou, só respira fundo e relaxa. – Ele sabia exatamente como era a sensação de medo de subir pela primeira vez na casinha. O coração batia mais rápido de medo, porém estar naquele lugar sossegado e que tinha a vista mais bonita de toda não tinha preço.

   - Eu vou tentar relaxar, só me abraça. – Murmurou Demi de olhos fechados e Joe assentiu. Ele tirou a mochila que carregava e ajudou Demi a tirar a dela, para depois puxa-la para entre as pernas e abraça-la com todo amor que sentia. – É uma sensação diferente. – Disse baixinho e de olhos fechados ainda sentindo os beijos de Joe no ombro e os braços dele envolvê-la com firmeza.

   - É sim, mas é muito bom. Você confia em mim? – Perguntou envolvendo os dedos aos dela e Demi só balançou a cabeça assentindo. – Vamos ficar em pé, prometo que você vai amar a vista. – O melhor daquela noite era que o céu estava fantástico carregado de estrelas e de um azul tão puro, que toda vez que Joe olhava para a imensidão, a mente viajava por entre aquelas estrelas e a sensação de paz era maravilhosa.

   - Joe.. – Murmurou Demi apertando mais as mãos as do namorado, que sussurrou para ela:

  - Confia em mim. – Joe podia sentir todos os músculos de Demi rígidos de tensão por conta do medo, então para fazer o primeiro movimento, ele precisou de muita calma e transmitir toda confiança que podia para que continuassem. Acabou que ele ficou em pé primeiro e sorriu ao olha-la ainda de olhos fechados. – Aqui é seguro, está tudo bem, anjo. – Pelo visto, as palavras dele surgiram efeito, porque Demi aos pouquinhos se ergueu segurando as mãos dele até que estava na planta dos pés. – Vamos, abra os olhos. – Pediu todo carinhoso aproveitando para roubar um selinho que resultou num sorriso tímido dela.

   - Eu.. Eu gosto do cheiro dessa árvore. – As mãos dela foram de encontro com o peito de Joe para que pudesse abraça-lo para se sentir segura antes de abrir os olhos. – Agora eu me sinto completamente segura. – O sorriso de Demi foi motivo para o sorriso de Joe, que colocou uma mecha do cabelo castanho atrás da orelha e se curvou para dar um selinho nos lábios da namorada.

   - Vem cá, princesa. – Aos pouquinhos Joe conseguiu que Demi relaxasse, mas ainda sim ela sempre estava o abraçando ou o segurando a mão. – Olha como o céu está bonito. – Comentou encostando a namorada na varanda para que pudesse abraça-la por trás.

   - Está. – O coração ainda batia tão rápido, mas Demi preferiu se concentrar em relaxar nos braços do amado. Beijou-o no peito e levou as mãos às dele no parapeito da varanda. Era realmente de tirar o fôlego. Por que parecia que as estrelas brilhavam mais no Texas? No Top of The Rock a vista também era magnífica, talvez a resposta para aquela pergunta fosse o fato de que ali, estavam no campo e não havia nenhum arranha-céu e muito menos as fachadas luminosas da Times Square. Era só a natureza.

   - Eu sempre gostei de olhar as três Marias. – Deveriam ter ficado em silêncio por tantos minutos. Era que o céu estava chamativo demais e ao olha-lo, a atenção era toda voltada para ele e todas aquelas estrelas. Demi sentia que o canto dos grilos, o assoviar das corujas e a brisa deliciosa também a distraía. – Elas são as minhas estrelas. A vovó contou que o meu pai dizia que elas representavam a nossa família. Eu, ele e a mamãe. – Ao ver os olhos de Joe marejados, os dela também ficaram a ponto de Demi ter que respirar fundo enquanto pensava no que poderia dizer.

   - Querido... Eu amo você. – Quando beijou no rosto onde a lágrima solitária rolava, Demi sorriu e gentilmente o acariciou no cabelo da nuca. – Eles estão orgulhosos do homem maravilhoso que você é. E eu também.  Tenho tanta sorte de ter você. Nunca pensei que.. que eu poderia amar alguém como eu amo você. Eu encontrei o meu amor, e estou tão radiante de dizer que é você. – Apaixonada era pouco para defini-la. Quando abraçou o corpo de Joe e olhou para cima, o suspiro foi pesado porque o sorriso dele a fazia feliz.

  - Eu também amo você, sempre vou amar. – Ele estava emocionado porque não a merecia de nenhuma forma, e ao se lembrar de como Lucas quis negocia-la como uma mercadoria por conta das malditas fotos com Rose, Joe franziu o cenho e puxou Demi para um abraço protetor que por ela foi interpretado com outro significado. – Eu não mereço você. – Disse baixinho sem conseguir olha-la nos olhos.

  - Não diga besteiras, Joseph. – Pondo-se na ponta dos pés, Demi levou as mãos ao rosto de Joe e o direcionou para olha-la nos olhos. – Essa noite eu só quero você. Só quero sentir como você me ama e mostrar como eu te amo e preciso de você. Apenas nós dois. – Sorrindo, ao levar as mãos dele para cintura, Demi se lembrou de quando eles começaram a se envolver e ela sempre tinha que guia-lo. – Eu estou com medo porque estamos no alto, mas é perfeito. Só nós dois longe de tudo e todos. – Demi sorriu e para começar, deu um beijinho no peito de Joe onde geralmente conseguia alcançar sem grandes problemas. – Relaxa, meu amor. – Disse o abraçando pelo pescoço e Joe a abraçou de volta rodeando a cintura delicada com os braços. – O que foi? Você está tão calado. Não quer ficar comigo? Só nós dois hoje, querido, nada mais. – Demi aproveitou para enchê-lo de beijinhos no pescoço e no peito, e quando o olhou nos olhos, sorriu.

   - Só nós dois? – Era demais para ele. Quando teve as costas acariciadas, Joe franziu o cenho e se curvou para beijar os lábios de Demi, que o beijou de volta ansiosa e toda apaixonada. – Dem, nós temo.. – Murmurou porque pensar era muito difícil com Demi o enchendo de beijos no rosto e no pescoço, também aproveitando para apertar e acariciá-lo nas costas e na virilha.

   - Nós dois, só nós dois. – Demi umedeceu os lábios e os entreabriu de olhos fechados porque ela adorava quando Joe a beijava na garganta enquanto a apertava no bumbum. Era simplesmente delicioso sentir como os beijos e carinhos dele causavam sensações de um prazer fora do comum.

Algumas palavras escaparam pelos lábios de Demi, nada com sentido e que nem ela mesma entendia. Os olhos estavam fechados, os lábios entreabertos e os dedos enlaçados puxando o cabelo curto e macio da nuca de Joe conforme ele a mordia e a beijava incansavelmente no pescoço, rosto e a apertava nos seios mesmo sobre a camisa. O resultado das mãos bobas foi um beijo de perder o fôlego, e quando finalizado, Demi não perdeu tempo, beijou o peito largo, distribuiu muitos beijos no maxilar, pescoço e fez como Joe fazia: beijou a garganta, arrancando suspiros do namorado.

   - Aqui está frio. – Mordendo o lábio inferior, Demi enlaçou os dedos aos de Joe e o guiou na direção da porta da casinha como se ela realmente conhecesse tudo e soubesse como abria aquela porta, o que foi frustrante porque o plano era não fazer longas pausas, apenas focar no que realmente interessava: passar toda a noite namorando. – Abre pra gente, coisa fofa. – Beijá-lo nas costas foi uma excelente ideia. Demi até de olhos fechados estava enquanto Joe buscava pela chave no bolso da calça para depois encaixa-la ao miolo da maçaneta desconcentrado porque dos beijos nas costas Demi tinha passado para mãos bobas o arranhando no abdômen e o apertando na ereção absurdamente pronta para aquela noite.

   - Dem, eu.. – Murmurou Joe um pouco preocupado caminhando na direção do interruptor da luz. Como ele poderia começar a contar sobre tudo que tinha acontecido de forma que Demi entendesse do ponto de vista dele? Era tão complexo e toda vez que pensava no assunto, surgiam muitas variáveis necessitando de uma resposta que ele não fazia ideia de qual era. – Nós precisamos conversar. – Disse a olhando todo concentrado, mas no instante que a luz estava acesa, Demi sorriu de orelha a orelha. A culpa era toda dele! As pétalas de rosas estavam espalhadas pelo colchão forrado com um lençol de seda branca para aquela noite, mas agora Joe não conseguia continuar porque a consciência não deixava.

   - Amor, está tão lindo. – Disse Demi logo umedecendo os lábios porque ela adorava quando Joe era romântico e pensava em todos os detalhes para conquistá-la. – Joe! – Toda sorridente, quando se aproximou, Demi abraçou o namorado pela cintura e direcionou a cabeça para olha-lo nos olhos. – Amor, eu.. eu amo tanto você. – Disse o abraçando pelo pescoço e o puxou para um beijo que mal foi correspondido. – O que foi? – Perguntou o olhando nos olhos porque sentia falta dos braços de Joe rodeando-a pela cintura e da língua junta a dela.

   - Dem, eu quero muito que essa noite seja especial para nós dois. Quero muito fazer amor com você. – Disse Joe com um pouco de receio, mas Demi acabou sorrindo aliviada ao ouvir a última frase dele.

   - Qual o problema? – Perguntou o puxando pela mão na direção do colchão e Joe respirou fundo porque ele teria que ser muito paciente para conseguir tirar da cabeça de Demi que eles não namorariam naquela hora. – Ei, me abraça. – Pediu toda manhosa e de cenho franzido, e Joe a puxou para um abraço apertado quando se deitou no colchão. – Não tão forte. – Brincou o mordendo no lóbulo da orelha e Joe sorriu fraco.

   - Porque você nunca fica quietinha? – Joe perguntou quando Demi se deitou sobre ele e o encheu de beijos molhados no pescoço. – Ei. – Chamou a segurando pela cintura ao sentir as mãos de Demi explora-lo nas costas e no peito. – Dem, nós precisamos conversar. É muito sério. – Ele não alterou o tom, deu um beijinho nos lábios para depois na testa dela aninhando-a nos braços. – Não quero que você pense que eu.. que eu estou tirando proveito de você depois. – Explicou-se e Demi franziu o cenho se erguendo.

   - Eu jamais pensaria isso. – Disse intrigada e sem entender o que estava acontecendo. – Você é o homem que eu amo e o meu melhor amigo, por que eu pensaria isso? – Perguntou receosa e Joe massageou o cenho.

   - Por que nós temos que conversar sobre a nossa relação e se você ficar chateada comigo, não quero que pense que eu me aproveitei de você mesmo sabendo que tudo entre nós desmoronaria depois. – Explicou-se a olhando nos olhos e Demi franziu o cenho, mas assentiu se deitando ao lado dele para olhar o teto da casinha atravessada pelo tronco da árvore. – Eu preciso dizer tantas coisas.. – Começou ainda sem coragem porque o risco de perdê-la era tão grande que o coração doía. Entre uma brechinha e outra dava para ver as estrelas, e Joe preferiu olha-las enquanto se preparava para dizer tudo que precisava.

   - Você tem razão. Nós precisamos conversar e colocar tudo no lugar antes de qualquer coisa. Eu não quis forçar a barra, desculpa. – Não tinha nenhum problema aceitar o selinho dela e muito menos abraça-la, tinha? Joe estava tão surpreso porque Demi tinha tomado a frente, e talvez seria melhor ela começar. – Joseph, eu amo você, a Sel e o Ed. Desde adolescente até a Gyllenhaal, era apenas eu e a Sel. Ela me acolheu e era a minha família. E mesmo tendo a melhor companhia que uma garota poderia ter, eu queria mais porque achava pouco ter apenas ela. Sempre procurei o amor dos meus pais em outras pessoas e nunca desisti de conseguir essa atenção, não me julgue por ser tão carente, por isso que minha lista de namorados é gigante. Só que quando você cresce com a sua mãe e não tem nenhuma atenção e carinho, você se sente rejeitado.. É por isso que eu preciso que as pessoas gostem de quem eu sou porque não quero me sentir rejeitada porque dói. – O sorriso surgiu quando Joe a beijou brevemente porque ele sabia que ela era incrível e merecia muito ser feliz depois de tudo que tinha acontecido. – Quando descobri sobre o meu pai e as minhas irmãs, o meu mundo mudou. Na verdade, eu acho que tudo que eu conhecia de rejeição se desfez e eu só queria sentir a atenção, carinho e amor que eles tinham para me oferecer. Foi demais para mim. Tudo aconteceu muito rápido e.. Eu não soube administrar bem a situação. Jamais deveria ter deixado vocês de lado, eu errei, não de propósito, mas assumo a minha responsabilidade e me desculpa por ter dito tantos absurdos para você. Deixei o medo de perder o meu pai subir à cabeça. Eu o amo, mas agora entendo que ele não tem o direito de decidir com quem eu posso ou não me relacionar. Você é um homem incrível, inteligente e generoso. Todas essas pessoas que você ajuda têm muita sorte por ter você, e eu também. Desculpa pelas palavras maldosas e por tudo que nós passamos, eu não queria que nossa relação chegasse a esse ponto. – O que ele diria? Joe quis chorar quando Demi envolveu os dedos aos dele e se acomodou pertinho dele pedindo por um beijo depois que o olhou com os olhos marejados.

   - Doeu o que você disse, mas eu entendo a sua frustração. Você sempre teve a sua mãe, e ela não te amar deve ter sido horrível porque ela.. ela está viva, saudável e.. Eu entendo, Dem. Não sei o que é esse tipo de amor porque os meus pais estão mortos. Você tem todo o direito de.. De lutar por sua mãe, de aproveitar da melhor forma possível o tempo com o seu pai e as suas irmãs. – Não era para ele ter chorado. Só que como fazia para controlar todas aquelas lágrimas e a emoção quando o assunto era absurdamente delicado? Joe levou as mãos ao rosto e tentou secar as lágrimas da melhor forma que podia, e ainda se sentiu pior porque Demi também derramava as dela e tinha o abraçado com força.

   - Eu sei que nada é capaz de substituir um pai e mãe, mas você tem todos nós. Amamos muito você, Joseph. Eu, a Sel, o Ed, o Derick e a sua família. – Era uma droga! Só podia ser. Era por isso que ele não gostava de falar do Texas a ponto de evitar sempre que podia o assunto, porque ali, não tinha como evitar pensar sobre os pais e o sofrimento na adolescência. – Amor, eu amo muito você, não fica assim. – O abraço de Demi o confortou de uma forma tão especial, e Joe a abraçou de volta porque na amada encontrava a paz que precisava.

   - Eu também amo muito você, Demi. – Disse levando uma mão ao rosto para acaricia-la. – Você é simplesmente a melhor coisa que já me aconteceu. Quando nós estamos juntos, eu me sinto tão feliz e realizado, acho que ninguém jamais irá conseguir me fazer feliz como você. Eu odeio tudo que aconteceu desde a nossa briga em Nova York até hoje. – Joe a deitou ao lado e se ergueu para conseguir abraçar os joelhos.

   - Eu sei.. Mas vamos pensar positivo. Eu simplesmente amei a sua cidade e sei que juntos, nós podemos fazer dessa viagem incríveis lembranças. – Quando Joe encostou a cabeça nos joelhos, Demi franziu o cenho porque o olhar do namorado estava carregado de tristeza. – Amor.. – Chamou-o se erguendo para abraça-lo de lado. – Se você está triste pelo que aconteceu mais cedo, eu juro que estou tentando entender... Fiquei com muito ciúme da Evelyn, mas... Estou feliz porque você me contou, isso é importante para nós.. Um confiar no outro. – Como viu que as palavras não tiveram efeito, Demi deu um beijinho na bochecha de Joe e exageradamente o abraçou até que os dois caíram no colchão. – Hum, eu entendo. Nós somos seres humanos e não quer dizer que só porque estamos namorando que você é Edsexual. – Demi franziu o cenho e xingou mentalmente Selena por dar aquele exemplo.

   - Eu realmente não sou Edsexual. – Foi o primeiro sorriso de Joe, apesar de fraco.

   - Foi um exemplo da Sel.. Enfim, o que eu quero dizer é que é normal você sentir atração por outra mulher, por mais que eu odeio muito esse fato e já estou avisando que vou fazer um escândalo, eu entendo. Eu também sinto atração por outros homens, mas não é nada comparada a forma como eu amo e respeito você. – Sorrindo, Demi deu de ombros quando Joe arqueou uma sobrancelha, mas não disse nada porque concordava com ela e porque tinha passado de todos os limites nos últimos dias.

   - Eu não estou chateado por conta disso. – Murmurou sem olha-la, mas depois o fez porque Demi se deitou sobre ele e o beijou nos lábios. – Dem, é sério. – Joe queria poder brincar com Demi da mesma forma que ela fazia com ele tentando descontrair a conversa, mas com o que estava por vir, não dava para brincar. – Eu ainda preciso contar muitas coisas. – Disse sério e Demi assentiu suspirando.

   - Tudo bem, eu vou ficar quietinha. – Ela ainda roubou um selinho, o que fez Joe se sentir péssimo porque ele tinha a melhor namorada do mundo por tentar fazê-lo se sentir bem enquanto ele tentava contar para ela algo que a deixaria arrasada.

   - Fiquei muito chateado com as coisas que você me disse e por você ter me deixado de lado. – Disse a olhando brevemente. – Quando eu cheguei aqui, fiquei tão mal humorado, a maior parte do tempo preferia ficar sozinho porque eu não conseguia parar de ser grosso com as pessoas porque eu estava irritado por não estar falando com você e pela briga. Foi horrível e eu não sei o que aconteceu comigo, nunca fiquei tão irritado e antipático como aconteceu nesses dias... – Joe respirou fundo pensando no que ele poderia contar primeiro, mas sabia que no final o resultado seria desastroso. – No dia que quase aconteceu um beijo com a Evelyn, era a formatura da Rose. – O coração já estava tão acelerado de uma forma absurda só porque o que estava por vir acabaria com Demi. – Eu só queria me divertir como um cara normal e comemorar. Tomei muitas cervejas e bebidas que nem faço ideia do que eram. Nós três, eu, o Derick e a Rose aproveitamos à noite dançando e rindo de bobeiras. Eu não me lembro de muita coisa, aliás, minhas lembranças só vão até à pista de dança e nada mais.. Quando acordei, estava no hospital com muita dor de cabeça e eles disseram que fui drogado. – Murmurou um pouco envergonhado. – Acontece que. – Respirando fundo, Joe sustentou o olhar de Demi que estava séria ouvindo atentamente o que ele dizia. – De alguma forma, há fotos circulando por aí. E nelas, eu estou beijando a Rose. – O frio na barriga foi insuportável. O coração batia muito rápido e Joe sentiu as mãos suarem. – Eu não faço ideia de como isso foi acontecer e eu não me lembro de absolutamente nada. – Disse todo receoso porque deveria completar quase quinze minutos que Demi não dizia uma única palavra.

   - Uau. – Murmurou Demi desacreditada olhando para o tronco da árvore onde ironicamente havia gravado três iniciais dentro de um coração: J + R na parte de cima do coração e na ponta já na parte de baixo o V, havia o D que certamente significava Derick. – Então, você e a Rose.. – Por que diabo estava sorrindo? Demi não sabia explicar. O cérebro processava tantas informações e a decisão a tomar, era um caminho dificílimo que a confundia. – Ela conseguiu o que sempre quis. – Franzindo o cenho, Demi encostou a cabeça nos joelhos e abraçou as pernas. – Eu.. Joseph.. – Respirando fundo, Demi cobriu o rosto com as mãos e quando teve vontade de chorar, o pensamento veio: ele estava inconsciente. – É tudo o que aconteceu? – Perguntou sem conseguir esconder como estava chateada e Joe engoliu em seco sem dizer e emitir nada.

   - Eu não me lembro. – Disse baixinho.

   - Vocês foram pra cama? Ou.. Nem chegaram até ela? – E novamente o sorriso que nem ela entendia. Quando a primeira lágrima rolou, Demi a secou rapidamente e se levantou se aproximando da janela. Logo Rose! Era tão complexo assimilar tudo aquilo. – Você não sabe? – Perguntou minutos mais tarde quando controlar as lágrimas e o nervoso da melhor forma que podia já não era possível. – Joseph?! – Demi o olhou o questionando e tudo que Joe fez foi abaixar a cabeça. – Você sabe como essa menina é louca por você! Qual o seu problema? Por quê? Por quê? – Massageando o cenho, Demi logo o franziu. – Você tinha que beber e dar essa brecha pra ela? E ainda por cima não se lembra nem se transou com ela ou Deus sabe lá quem? – Ela tinha explodido e estava com tanta raiva que até as mãos gesticulava.

   - Eu não sei o que aconteceu. – Murmurou Joe intimidado e com tanto medo. – Tudo foi tão rápido. Eu só queria me divertir, não esperava que à noite tomasse esse rumo. – Terminou falando baixinho porque só de olhar para Demi, ele se sentia mais intimidado e envergonhado.

   - Ótimo! Agora que você já se divertiu, me diz como eu fico? – Perguntou irritada o olhando fixamente. – Eu estou tentando entender o que aconteceu. Você estava drogado.. mas.. Olha como as coisas aconteceram! Não tem como eu não ficar chateada, Joseph! Você não pode exigir isso de mim. Primeiro a história com a Evelyn e a agora a Rose? Tem mais algo que eu deveria saber? Por que até então eu sinto que eu nunca conheci quem é o cara que eu venho compartilhando a minha vida há seis meses.

   - Tem. – O sussurro foi uma decepção para Demi, e ao mesmo tempo o coração se partiu em tantos pedaços porque a teoria que ela não queria acreditar estava se concretizando: ela não conhecia quem Joe era. – Eu.. Como você sabe, eu fiz algumas consultas para saber o que estava acontecendo comigo. – Disse sem conseguir olha-la. – E.. Dem, eu juro que não contei antes porque eu não queria que você ficasse preocupada. Eu só queria que você fosse feliz depois de tudo que aconteceu com a sua mãe, o Jake, a Mary.. Achei que você só precisava de momentos felizes e.. – Os olhos dele estavam tão marejados e os de Demi não estavam diferentes. Ela o olhava fixamente sentindo o coração doer no peito porque aquilo tinha que ser um pesadelo! – Eu fui diagnosticado com insuficiência cardíaca direita alguns meses atrás. Está grave e.. Meu coração está muito fraco e a médica disse que provavelmente precisarei de um transplante.

O que ela poderia fazer? A vontade de Demi era de gritar com Joe e insulta-lo com os piores palavrões. Tudo estava tão confuso e a saída para Demi foi apenas derramar muitas lágrimas até que ela estava soluçando desamparada entre o choro e olhando para o nada. Ele não podia fazer aquilo. Não podia de forma alguma e tudo que Demi sentia era uma mistura desagradável de sentimentos começarem a sufoca-la.

   - Você não tinha esse direito, não tinha! – Disse entre o choro e quando Joe se aproximou, ela o empurrou com certa violência. – O que adiantaria depois que você estivesse na droga de uma sala de cirurgia entre a vida e a morte? Ou quando você.. Quando você.. você estivesse dentro de uma droga de um caixão. – O desespero foi tão grande que Demi gaguejou e se sentiu apavorada só com o pensamento. – Você acha que eu iria sofrer menos? Como você acha que eu me sentiria quando soubesse que.. Que nós poderíamos ter enfrentado isso juntos, mas que você preferiu esconder? – Perguntou irritada o olhando. – O que infernos passa por sua cabeça? Qual o seu problema? – Gritou tão emocionada o olhando e quando Joe não disse nada, Demi passou por ele rapidamente caminhando em direção à porta. Ela nem mesmo olhou para a mochila do lado de fora da casinha, mas quando se lembrou de que tinha que descer aquela escada, o corpo todo travou e as mãos começaram a tremer de medo. – Não me toca! – Gritou quando Joe a puxou para um abraço e a beijou na testa mesmo contra a vontade dela. – Eu disse para você não me tocar. – Ao mesmo tempo em que recusava o abraço, ele era muito bem-vindo e reconfortante.

   - Desculpa, por favor. – Pediu entre lágrimas, e Demi o abraçou porque não queria mais resistir e continuou chorando inconsolavelmente.

   - Só me tira daqui, eu não quero ficar perto de você. – Disse Demi minutos mais tarde. Ela nem mesmo o olhou, desfez do abraço limpando as lágrimas e se sentindo exausta.

   - Só tem a escada. – Explicou Joe a olhando. Ele nunca tinha visto Demi com o olhar vago e tão desanimada a ponto de os ombros estarem franzidos. – Eu ensino você a descer. – Ele tinha a perdido. Era a sensação que vinha a cada vez que Joe olhava para a amada e a encontrava fechada, indecifrável e sem aquela alegria de menina que o fazia sorrir feliz.

   - Que seja. – Com ou sem Joe, ela teria que descer. Os músculos pareceram perder a força e o medo falou um pouquinho mais alto, porém Demi juntou toda a coragem que tinha e a raiva também a ajudou a começar a descer degrau por degrau daquela escada certificando-se que nunca mais inventaria de subi-la. Foram minutos e mais minutos para descer, e quando lá estava chegando ao solo, Demi sentiu um alívio tão grande por ter conseguido.

 Ela nem esperou por Joe, que descia com as duas mochilas. E deveria? Não mesmo porque a última coisa que Demi queria era olhar para a cara do namorado. Estava escuro e frio por conta do sereno, e a cada passo, Demi olhava para os lados porque era naquele tipo de situação que a mente a enchia de besteiras, mas acabou que tudo que Joe tinha dito a deixou de cenho franzido, irritada e obrigando-a a derramar tantas lágrimas.

   - Demi? – Quando olhou para o lado e viu que o namorado ofegava, Demi quis xinga-lo e se xingar porque ao mesmo tempo que a raiva por Joe era grande, o medo de que ele passasse mal era muito maior.

   - Eu.. Eu vou embora amanhã. – Disse Demi antes de adentrar a casa. Ela mal conseguia olha-lo porque se sentia tão chateada e confusa. – Vou separar as suas roupas que estão comigo aqui, você pega no quarto depois. As coisas que estão no meu apartamento você pega quando voltar para Nova York, ou se quiser, eu envio para cá. – Demi colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha e olhou para o céu para não chorar. – Você comprou as alianças então elas são suas, nós resolvemos como vamos cuidar da Lucy.

   - O que você quer dizer? – No fundo ele sabia exatamente o que aquelas palavras significavam, só era muito difícil acreditar nelas.

   - Não dá pra mim.. – Por que sempre as lágrimas tinham que traí-la? Por que o coração tinha que doer daquela forma absurda? – Não posso continuar um relacionamento assim. É melhor cada um seguir sozinho. – Pior que sentir o coração doer, era saber que ela tinha machucado Joe. Porém uma vez que a confiança estava estraçalhada, continuar com aquele relacionamento só resultaria em problemas. – O que eu puder fazer por você, prometo que farei. – Disse antes de virar as costas sentindo como se o mundo todo estivesse a desabar em segundos e que nenhuma ação resultaria em algo diferente da destruição e caos.

   - Você pode ficar comigo, pode me amar e cuidar de mim. – Ao ouvir as palavras de Joe, Demi cobriu o rosto com as mãos e chorou baixinho sem conseguir forças suficientes para olha-lo nos olhos.

   - Joseph, não torna isso mais difícil do que já é. – Pediu de cenho franzido odiando todas aquelas lágrimas rolarem pelos olhos dele e o coração doer. – Eu amo você e sinto que sempre vou amar, só não posso ficar com você. – Será que o tempo fazia com que términos piorassem? Será que um dia aquela dor passaria? Demi subiu para o quarto, e quando fechou a porta, se sentou ao chão e chorou sentindo a cabeça doer, assim como o coração. Joe não teve forças para subir a escada, acomodou-se ao sofá da sala e quando se deitou, chorou tanto que até soluçava e tinha as veias levemente alteradas.

Os minutos pareceram horas. Não havia sono, não havia alegria, não havia esperança. Era a primeira vez que Demi passava uma madrugada acordada onde não existia espaço para o sono. E durante aquele tempo, ela reviveu todos os momentos com Joe. Quando ele a salvou no beco escuro, a amizade no hospital, o primeiro beijo dele no Central Park, os momentos divertidos jogando videogame e assistindo desenho animado, a primeira noite de amor de Joe, os momentos de ciúmes, as fotos com Lucy, a forma que os dois eram companheiros, apaixonados e estavam sempre namorando. Eram boas lembranças, mas não eram reais. Havia a maldita mentira que mudava tudo. Seria diferente se ela soubesse? Com tamanha certeza as coisas seriam mais difíceis, mas eles enfrentariam aquele monstro juntos e venceriam. O fato de Joe ter mentido era tão determinante que as fotos com Rose praticamente não queria dizer nada. Claro que as duas coisas juntas viraram uma bola de neve, e a raiva era grande.

Por volta das seis, Demi se levantou. A cabeça estava doendo, os olhos inchados e a ponta do nariz avermelhada. Fora o corpo dolorido... Tomar um banho ajudou, e quando se trocou, Demi aproveitou para separar as camisas e pijamas de Joe que costumava vestir. Como era organizada e não tinha passado muito tempo no Texas, não foi trabalhoso arrumar as malas. Ela só esperaria o pessoal terminar o café da manhã porque jamais se juntaria a família de Joe da forma que estava. E foi pensando na família que o pensamento veio: o que diria a Clara e Laura? Inventar uma desculpa sobre o trabalho era uma boa saída, Joe cuidaria do resto... Aliás, não era bem uma desculpa já que ainda havia um projeto da Gyllenhaal para terminar e um escritório para montar. Coisas para fazer em Nova York não faltavam, e Demi esperava que as tarefas fossem o suficiente para ocupar a mente. Também havia o Café Wha? onde ela poderia passar as madrugadas tomando cerveja e procurando alguém para aquecer a cama. Não era como se Joe fosse o último homem do mundo... Mas ao pensar nos outros, Demi se sentiu estranha e desconfortável com a ideia de partilhar os sonhos, sentimentos e o corpo com uma pessoa diferente do ex-namorado.

O celular estava com Joe dentro da mochila. Caso ele estivesse por perto, Demi poderia trocar mensagens com Selena ou com as irmãs, ajudaria a não pensar em mais besteiras porque ela já se sentia exausta física e psicologicamente. Ao olhar pela janela, Demi franziu o cenho porque o cenário era completamente diferente do dia passado. No céu havia nuvens escuras e o azul era uma lembrança vaga dando lugar ao tom roxo. Por segundos, os olhos foram fechados quando Demi se escorou no batente da janela, e ela poderia dormir vencida pelo cansaço, mas preferiu olhar a hora no relógio no criado-mudo. Oito horas já era mais seguro... E passar um pouco de maquiagem no rosto resultou em mais minutos a favor. O que ela faria? Desceria primeiro com uma mala? Conversaria com Laura e Clara enquanto tomava café? A indecisão foi tão grande e Demi desejou ter Selena ali com ela para ajuda-la a decidir. De qualquer forma ela precisaria de ajuda para descer com as malas, talvez Derick a ajudasse.. E um táxi para Marble Falls não deveria ficar tão caro.

Primeiro ela conversaria com Clara e Laura, depois pegaria a mochila com Joe e iria embora. Não estava tão ruim... Ao abrir a porta do quarto, foi como se fosse encontrar leões famintos a qualquer momento. Discretamente Demi olhou para os lados do corredor e quando notou que era seguro, caminhou sem fazer muito barulho. Era estranho como estava silêncio, mas também a casa era tão grande. Tudo era uma questão de muita cautela porque topar com um parente de Joe estava fora de cogitação, então ao descer degrau por degrau da escada principal, Demi fazia breves pausas para se atentar ao barulho. O caminho para cozinha era o mais conhecido, e ao chegar lá, não havia ninguém, apenas o café da manhã separado como no dia passado.

O toque do despertador por muitas vezes era o pior som do mundo porque significava que ela tinha que levantar. E vinha do celular. Demi franziu o cenho e caminhou na direção do toque do aparelho que tinha programado na noite passada porque não queria levantar muito tarde. E lá estava ela na sala.

   - Dormiu no sofá, Joseph? A gatinha te expulsou da cama porque você não deu conta do serviço? Acho que eu vou subir e fazê-la gemer mais alto que naquele vídeo para você escutar daqui mesmo. – Foi simplesmente ridículo, humilhante e constrangedor. Demi franziu o cenho ao ouvir a fala de Lucas e se sentiu constrangida quando um rapaz que aparentava ter a mesma idade que ela começou a imita-la como naqueles malditos vídeos que graças a Jake circulavam pela internet.

   - Não me faç... – Joe não tinha nenhuma energia e paciência para suportar as “brincadeiras” de Lucas. Já não bastava ter sido acordado com empurrões e o fundo quente do copo de café posto na testa. Mas se Lucas continuasse, Joe descontaria toda frustração nele e nos primos, só não esperava encontrar Demi parada na entrada da sala claramente desconfortável.

   - Vai por mim, você nem chegaria perto de conseguir. – De onde ela tinha tirado coragem para olhar para Lucas e dizer aquelas palavras? Era um mistério! Demi sustentou o olhar dele o tempo suficiente para que Lucas se sentisse constrangido e saísse da sala sem jeito acompanhado pelos sobrinhos que não conseguiam controlar o riso. - E você disse que eu não precisava me preocupar.. – Demi mordeu o lábio inferior e adentrou os bolsos da blusa de moletom que vestia. – Eu estou com tudo pronto. Se o Derick estiver livre, pode pedir para ele me ajudar com as malas, por favor? – Perguntou educadamente lançando um rápido olhar para Joe. Ele estava descabelado, tinha as roupas desgrenhadas e amassadas, e um olhar tão perdido e cansado.

   - Eu vou descer com as suas malas. – Disse Joe massageando o cenho. – Dem,  por favor, pensa um pouco mais sobre nós dois. – Pediu a olhando e nos minutos que Demi ficou calada, Joe franziu o cenho ao ver um clarão vindo da janela para depois ouvir o som do trovão.

   - Você não vai descer com peso. Provavelmente é uma das restrições médicas que você ignora na maior cara de pau e eu não vou permitir que nada aconteça por minha culpa. Se você não quer falar com o Derick, eu mesma falo. – Quando Demi virou as costas depois de pegar a mochila, Joe respirou fundo e caminhou atrás da namorada porque deveria existir algo que ele poderia fazer para reverter a situação.

   - Joseph? Ainda bem que você está acordado. Eu queria mesmo falar com você, urgente. – Foi no momento errado. O mundo estava tramando contra ele? Joe franziu o cenho e respirou fundo porque não dava para acreditar que tinha que acontecer logo naquela hora. Demi estava subindo a escada e ele prestes a subi-la... E quem tinha surgido para piorar a situação para ele, era Rose, que nem mais o olhava.. A menina media Demi de cima a baixo, que não fazia diferente com ela. Era basicamente como dizia a lei de Murphy: tudo que tem para dar errado dará, e da pior forma.

Continua... Oi! Tudo bem? Eu estou bem!! Espero que vocês gostem do capítulo, foi mais curtinho, mas era isso... Ele é meio que uma parte do capítulo passado e parte do próximo, resolvi fazer assim pra não demorar muito a postar. Obrigada pelos comentários!! Beijos para vocês e comentem o que acharam da mentira do Joe por todo esse tempo e da reação da Demi.. Acham que ela fez certo?

8 comentários:

  1. Ahhhhhhhh eu amo essa fic, to aguardado ansiosamente pelo próximo capítulo
    Ass: D.F

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  2. Mano a situação pra ele era muito complicada. Primeiro que ele deixou a praga da Rose passar batido, eu sinceramente nem me lembro se eles chegaram a conversar. Ele tinha que fazer ela desmentir essa loucura toda so pelo fato do médico dizer que ele tava drogado.
    Segundo. Ele passou por cima dessa história por muito tempo. A Demi chegou e ele simplesmente foi empurrando com a barriga e ainda tinha a história do problema cardíaco. Ele nem contou pra ela sobre o Lucas. Apenas pediu pra ela se manter longe dele.
    Eu to aqui pensando o que a Rose tem pra falar com o Joe essa menina me irrita num grau surreal. Ela é sínica demais como ela conseguiu passar esse tempo com a consciência tranquila, diz ela que ama o Joe. Tomara que a Demi voe em cima dela, essa sonsa.
    E sobre a reação da Demi. Eu n acho que teria uma reação diferente. Foram muitas coisas de uma só vez.

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  3. Eu to aqui pensando. Sera que ela vai inventar que ta grávida? Eu não duvido

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    1. Espero q ela n seja tao loka de inventar um absuro desses, pq é obvio q eles n transaram, ela ficou assustada só mesmo com um beijo cm pegada dele, ela n faria outra coisa, é uma criança nem ta preparada, e devia perceber q ele tava bebado, lembra q as colega dela chegou filmando e meio q atrapalhou eles(graças a Deus)

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  4. É bem difícil tomar uma decisão sobre ficar a favor de quem onde ambos tem a sua razão, enfim foi maravilhoso e quero mais kkkk até a próxima, bj

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  5. o tiro foi certeiro no meu coração.
    olha eu super entendo a demi e estou do lado dela porque por mais que ela tenha errado em dar mais atenção para a família e deixar o joe de lado em nenhum momento ela mentiu para o joe.
    o joe mentiu e o omitiu sobre tantas coisas e acabou acumulando tudo, ele mentiu sobre a doença, mentiu sobre os pais da demi e mais um monte de coisa, tudo virou uma bola de neve e a confiança foi quebrada.
    eu consegui sentir a dor da demi, doeu em mim, mas eu compreendo a decisão dela e acho que ela fez a coisa certa.
    FINALMENTE ELAS SE CONHECERAM E EU QUERO BRIGA, QUERO TROCA DE FAÍSCAS, QUERO INSULTOS QUERO MUITO PORQUE A ROSE MERECE
    eu acho que a demi não vai embora, acho que ela e a rose vão conversar sobre o que aconteceu, ai não sei tô loka fjshfjksf as teorias estão gritando aqui na minha mente e acho que o prólogo tem a ver com o fato de que joe precisa de um transplante, ele vai ficar entre a vida e a morte porque no prólogo a demi diz que ama alguém e está perdendo essa pessoa AI MEU DEUS SOCORRO JSKAFHSJKAF
    vem próximo capítulo que eu estou preparadissima

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  6. Acho q ela devia olhar mais pelo lado dele, entendo ela, mas ele tá doente, é o momento que ele mais precisa dela.
    E ela pode ta com raiva da situação, mas o amor dela por ele é mais forte que isso e vai acontecer alguma coisa inesperada q vai mudar o rumo do desastre(pode ser até mesmo a chuva��)
    Emfim, acho q tu viu minha sugestao de ela dar uma patada no lucas (embora pode ter uma patada bem mais forte futuramente) kkkkkkkk amei o capitulo, ainda bem q ele contou logo, foi inteligente, ja pensou se ele contasse só depois dessa noite e deles ter ido pra cama?! Oxe nem qero imaginar o q aconteceria, só n deixa passar mt tempo pra ela perdoar ele pode ser���� bj linda��

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  7. Mano a Demi tinha que nesse momento pensar melhor poxa, o Joe ta morrendo

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