Estava
tarde, e como estava. À noite começava a ser engolida pelo sol e o frio era um
fato. No interior do quarto o silêncio só era quebrado pelo sutil ruído do
cooler do notebook sobre o colo de Joe. A luz do equipamento iluminava o rosto
do rapaz que tinha os olhos vidrados no que ele estava trabalhando. Ah, e tinha
uma linda mulher dormindo na cama tão serenamente que às vezes Joe parava o que
estava fazendo para sorrir observando Demi dormir. Como alguém podia ficar tão
bonito usando apenas uma camisa larga e calcinha? O cabelo dela estava
levemente bagunçado tomando boa parte do travesseiro com as mechas castanhas
pesadas, os lábios estavam entreabertos e a pele clara de Demi estava rosada na
região das bochechas. Joe sorriu a olhando e se curvou para dar um leve
beijinho na testa da amada e aproveitar para arrumar o cobertor ao corpo dela.
Quando
voltou a olhar para o computador, os olhos lacrimejaram e arderam; O clarão aos
poucos diminuiu restando apenas a imagem da tela do notebook quando os olhos de
Joe se adaptaram novamente. Aquele deveria ser o site pornográfico que ele visitava
de qual número? Joe tinha passado praticamente toda a noite desde que Demi
tinha dormido trabalhando em tirar os malditos vídeos do ar. E ele estava
conseguindo. Primeiro ele entrou em contato com os administradores de alguns
sites solicitando a remoção do conteúdo, em alguns casos ele teve que apelar
para métodos mais específicos de programação... E em outros ele ainda esperava
a resposta dos sites. Mas uma coisa era certa: boa parte dos sites, pelo menos
os mais populares, tinha removido os vídeos íntimos de Demi. O cansaço bateu
com força e Joe sentiu as costas doeram e a mesma dor irradiar pelos braços em
direção as mãos e as pernas. A cela da cadeia da delegacia não oferecia
conforto e ele passou todo o tempo sentado no chão frio esperando que alguma
coisa acontecesse, até que Jéssica Orlando, a noiva de André, o salvou daquele
castigo. Ele estava cansado, estava, mas ainda sim a preocupação com Demi era
maior. Depois da conversa no carro, ela tinha abaixado a guarda e chorado
muito, chorado a ponto de o nariz ficar vermelho e ter soluços. Tinha sido de
partir o coração e Joe não podia continuar sem fazer nada, era a razão de ele
estar acordado dando o melhor de si para defender a namorada.
O
relógio correu por mais meia-hora e Joe deixou que o cansaço o vencesse. Era
quase quatro horas da manhã e dormir naquele horário acabaria com o resto do
dia. Como estava no próprio apartamento já que Demi tinha decidido ficar lá com
ele, Joe acendeu o abajur e desligou o notebook e o guardou na gaveta da cômoda
do closet. O rapaz bocejou se espreguiçando e aproveitou que estava no closet
para vestir uma camisa já que ele vestia apenas calça de moletom. Será que não
era melhor vestir Demi com uma calça de moletom como a dele? Joe a observou da
porta do closet e decidiu que era melhor deixá-la dormir em paz, ela merecia
descansar assim como ele.
Apagando a luz do abajur, Joe finalmente se deitou
a cama sentindo o corpo todo relaxar. Deu trabalho para conseguir um pouquinho
da coberta, Demi estava envolta nela e tão quente que quando Joe a abraçou por
trás quando conseguiu puxar um pouquinho da coberta, ele sorriu repousando a
cabeça no ombro da amada. E o cheiro dela? Era tão suave e delicioso que aos
pouquinhos ele se deixou levar pelo momento e a beijou no pescoço gostando de
como a pele era delicada e macia.
- Joe? – Não, o objetivo dele não era
acordá-la. Joe sorriu um pouco sem jeito quando ela se virou ainda sonolenta e
o abraçou repousando a cabeça no ombro dele. – Joe? – Chamou novamente manhosa
e foi impossível não sorrir adentrando o cabelo dela da nuca com as mãos para
acariciá-los gentilmente.
- O que foi princesa? – Ele disse todo
carinhoso e sorridente adorando a forma como Demi se aninhava a ele e o tocava
na cintura. – Desculpa se eu te acordei. – Ele disse quando passou alguns
segundos e ela ainda não tinha o respondido. – Ei, você está aí? – Perguntou
levando a mão para o queixo dela para ergue-lhe o rosto. E como ele já estava
acostumado com o escuro, enxergar os olhos marrons dela não foi um problema. –
Fala comigo. – Disse depositando um beijinho carinhoso no nariz de Demi que
sorriu ainda sonolenta.
- Obrigada por me acordar. – Ela disse
devagar porque estava quase dormindo. – Eu estava tendo um sonho estranho. –
Disse levando uma das mãos para o peito dele e Joe a puxou pela cintura
repousando a mão ali para que pudesse compartilhar do calor dela.
- Um pesadelo gatinha? – Perguntou
pacientemente brincando com a mão na curva da cintura dela sobre a camisa e
Demi franziu o cenho, mas assentiu desviando o olhar do dele.
- Um pesadelo, amor. – Disse baixinho. – Ele estava te machucando e eu não
conseguia fazer nada para te defender. Eu gritava e tentava impedi-lo, mas era
como se eu não estivesse ali com vocês. – Jake a perturbava até mesmo em sono! Joe
a abraçou forte e quando a olhou, ele limpou a lágrima que rolava pelo rosto de
Demi. Ela estava tão assustada e com medo que dava para ver nítido nos olhos
dela, e era de partir o coração.
- Foi só um pesadelo, eu estou aqui e não
vou deixar que ele faça nada contra
nós. – Demi assentiu o olhando nos olhos e aos pouquinhos eles voltaram a
transmitir a típica tranquilidade, paixão e carência. – Tudo bem? – Perguntou e
ela o respondeu com um leve beijo na boca.
- Tudo bem. – Ela disse o olhando nos olhos
e por quase um minuto eles não ousaram em interromper aquela conexão
aproveitando para trocar carinhos, Demi no peito de Joe e ele na silhueta dela.
– Me beija. – Não foi um pedido. Primeiro Joe guiou a mão para o rosto dela
tocando com cuidado a bochecha e depois levou o polegar até os lábios femininos
os entreabrindo. E o melhor, ele a
olhava nos olhos o tempo todo mostrando como a amava. O beijo foi mais intenso
do que ambos esperavam, tão intenso que quando Joe deu por si ele já estava
sobre Demi a beijando com toda paixão que nutria e sendo correspondido na mesmo
proporção. – Amor, me ajuda a esquecer. – Ela não precisou dizer muito para que
ele entendesse. Joe se ergueu para tirar a camisa e quando ele o fez, Demi se
ergueu também se preparando para tirar a camisa, mas quando ela levou as mãos à
barra, o rapaz intercedeu.
- Eu quero fazer isso. – Se eles
continuassem trocando beijos intensos como aqueles, a última coisa que Joe
faria era tirar a camisa de Demi. Foi simplesmente maravilhoso roçar a língua a
dela e saborear dos lábios femininos. – Não quero parar de te beijar. – E ela
também não queria parar de beijá-lo. Joe mal tinha concluído a frase e Demi o
beijou com vontade, também puxando o cabelo dele e o abrigando entre as pernas.
– Ei, você tem certeza? – A respiração estava descontrolada e então ele
ofegava, as mãos estavam na cintura dela respeitosamente sobre a barra da
camisa esperando que Demi desse sinal verde.
- Tenho. – Ela disse levando as mãos para os
antebraços dele os acariciando podendo sentir como ele era forte e as veias
grossas eram sexy. – Eu confio em você. –
Disse quando ele começou a subir a camisa fixando o olhar dos olhos verdes nos
dela. – Você é a melhor coisa que me
aconteceu. Acho que eu nunca te disse isso. Obrigada por me amar e por me fazer
querer ser alguém melhor. Se não fosse você, eu teria desistido de tentar ser
feliz. – Joe umedeceu os lábios. Os olhos estavam marejados e o coração
acelerado. Ele a olhou e se curvou para beijá-la na boca simples e sem
delongas.
- Você
é a melhor coisa que me aconteceu. – Disse as mesmas palavras que ela a
olhando nos olhos e Demi o beijou o acariciando nas costas nuas e no cabelo da
nuca. Eles ficaram grudados e trocando beijos. E quando os primeiros raios de
sol começaram a adentrar a janela do quarto, os corpos se fundiram e de tão
cansados que estavam, eles se moveram sem muita pressa. Trocaram mais carinhos e
gemeram baixinho abraçados até que adormeceram quando já não aguentavam mais.
***
Quando
adormeceu, Joe estava cansado a ponto de não perceber quando dormiu. E com Demi
não tinha sido diferente, o único detalhe que mudava era que ela tinha
adormecido primeiro. E de tão cansado que Joe estava, quando o despertador
tocou as sete e quarenta da amanhã com um toque bastante alarmado que não parou
pelos próximos dez minutos, o rapaz sentiu a cabeça pesar horrores contra o
travesseiro. Ele mal conseguia abrir os olhos porque também os sentia pesados e
ardendo. Por que o celular de Demi tocava tanto? Demorou um pouquinho para que
ele pudesse associar que já era dia e que Demi trabalhava pela manhã.
- Droga.. – Murmurou levando as mãos ao
rosto e respirando fundo. Ele estava zonzo e queria muito voltar a dormir, mas
o celular tocou de novo e ele teve que se levantar para desligar aquela coisa.
O porcelanato estava tão gelado e Joe descalço, ou melhor, ele estava nu, porém
exageradamente com sono para sentir vergonha. O celular de Demi estava na bolsa
na poltrona do quarto e o zíper resolveu emperrar quando Joe o puxou pelo
pingente do chaveiro. Podia ficar pior? Murmurando algo sem sentido, Joe tentou
puxar o zíper algumas vezes, e quando ele conseguiu, as bochechas coraram
porque ele estava “mexendo” na bolsa de Demi. Era errado? Ele franziu o cenho e
olhou para cama encontrando a namorada dormindo pesadamente sem se importar com
o celular. Era só para desligar o despertador do celular dela, não era nada
demais. Depois que o fez, um pequeno sorriso surgiu nos lábios de Joe quando
ele se ajeitou a cama ao lado de Demi. Ela estava quentinha e nua como ele.
Tinha coisa melhor que dormir com ela? Não mesmo. O rapaz abraçou a namorada
por trás e colocou a cabeça perto da orelha dela aproveitando para dar um
beijinho ali. Ele gostava muito de como o cabelo de Demi cheirava frutas e a
pele era gostosa de beijar.
Faltava
muito pouco para ele voltar a dormir feliz. E quando os olhos já estavam
fechados, o celular dele tocou. Dava para ser mais azarado? Joe franziu o cenho
e como ele estava frustrado, fitou o teto enquanto se controlava para não
surtar. Era apenas um despertador. Foi naquela linha de pensamento que ele ergueu
o braço e buscou pelo celular antes que Demi acordasse. Ela merecia descansar
em paz. Ele aproveitou para cobri-la melhor com a coberta quando o celular já
estava no silencioso. Eram quase oito horas da manhã e Joe resolveu que mandaria
mensagem para Selena avisando que Demi não iria trabalhar. Ela não tinha dito
nada a respeito, era apenas o melhor a se fazer. Mais coisa estava a caminho e
eles mereciam tirar pelo menos aquele dia de descanso.
A
barra de notificações estava cheia! Joe ignorou boa parte delas e abriu o
aplicativo para enviar mensagem para Sel. Rose tinha deixado algumas mensagens
e Derick também. O que diabos estava acontecendo?
“Foi mal Joseph,
sério! Eu não fazia ideia que a Rose pegaria o meu celular para te enviar esse
vídeo. Desculpa. Você sabe como ela pode ser impossível quando quer.” – Derick.
Joe
não tinha pensado sobre a mensagem de Derick, porém agora fazia sentido. O
rapaz jamais enviaria aquele tipo de conteúdo para qualquer pessoa. Derick era
um bom rapaz, estudioso e quase tão tímido quanto Joe. Rose era a comunicava do
trio, ela sempre estava à frente tentando resolver as coisas colocando os dois
rapazes mais velhos no bolso.
Além
das mensagens de Rose e Derick, Joe franziu o cenho quando enviou a mensagem para Selena e viu que uma de suas
tias tinha deixado mensagem na noite passada.
“Boa noite Joseph.
Como você está? Estamos preocupados com você. Você sabe como a mamãe fica
quando o assunto é você. Ontem ela estava tão nervosa com a falta de
competência do novo funcionário da fazenda que quando tocamos no seu nome na
hora do lanche da tarde, ela passou mal e chorou porque você não ligou para
avisar se estava tudo bem como tinha prometido fazer antes de ir embora. Entre
em contato. Nós solicitamos uma torre de sinal de celular melhor para a região
e os serviços melhoraram consideravelmente depois que o pessoal mandou um
técnico. Você sabe os horários que a Dona Clara está disponível, ela só te ama
muito, meu amor. Também estou preocupada com você, li o jornal online e as
notícias estão cabeludas.. Não comentei nada com a mamãe e não deixarei que a
Rose a estresse mais com perguntas sobre você. Estamos esperando a sua ligação.
Boa noite querido.” – Tia Laura.
O
sono que antes o atormentava tinha sumido num piscar de olhos. Joe fechou os
olhos e se xingou mentalmente. Ele tinha prometido que iria ligar para Clara uma
vez por semana. E só tinha ligado uma vez desde que tinha chegado à Nova York. A
intenção não era preocupá-la, tudo tinha sido corrido e turbulento. Em menos de
uma semana ele tinha conhecido Demi e se apaixonar por ela foi maravilhoso,
porém turbulento. A culpa também
não era dela. Joe a olhou e se curvou para depositar um beijinho carinhoso na
bochecha rosada. Ela tinha sido a melhor coisa que tinha acontecido na vida
dele.
“Bom dia! Vou ligar
para ela. Está tudo bem, não acredite nas notícias online, eles estão
inventando muita coisa.” – Joseph.
“Bom dia, você pode
ligar agora. Estamos na cidade e a mamãe ficaria muito feliz em falar com você.
Eu sei querido. Aposto que a maioria das notícias são falsas. A sua namorada é
muito bonita e eu sei que ela é especial, se não fosse, você não estaria com
ela. Já amo essa garota.” – Tia Laura.
O
sorriso dele foi de orelha a orelha. Ele tinha sorte por ter bons tios e tias,
porém Laura era uma exceção. Ela era a tia mais próxima e quem ajudava Joe a imaginar
como os falecidos pais eram. Ela simplesmente ajudava Clara a cuidar do menino
e da fazenda. Ter a aprovação de alguém da família era muito bom,
principalmente de alguém tão importante como Laura. Pensando nas palavras da
tia, Joe se levantou e caminhou apressadamente para o closet a busca de uma
camisa, cueca e shorts. Como Demi estava dormindo e a coisa mais fofa do mundo,
Joe preferiu ir para sala onde poderia conversar à vontade com a avó e a tia
sem atrapalhar o sono da namorada.
“Obrigado! Ela é
muito especial e você vai amar conhecê-la. Vou ligar agora.” – Joseph.
“Tenho certeza que é.
Faça uma chamada de vídeo. Falei para sua vó que estou falando com você e ela
quer te ver.” – Tia Laura.
De
repente um sorriso estava nos lábios de Joe. Ele se acomodou no sofá e preparou
o celular para iniciar a chamada de vídeo. A saudade da avó era tanta. Ela era
a única mãe e pai que ele conhecia, ela sempre tinha sido paciente, cuidadosa e
amorosa. Ela tinha o educado e mostrado todo o mundo que ele conhecia.
- Laura,
cadê o Joseph? – Não,
ele não iria chorar! Joe sorriu quando ouviu a voz da avó e a viu na tela do
celular ao lado da tia segundos depois. Elas estavam na lanchonete de costume e
foi tão nostálgico quando ele observou a garçonete de sempre passando logo
atrás carregando uma bandeja com xícaras com café e biscoitos. Os clientes
pareciam ser os mesmo e a mesa em que Laura e Clara estavam sentadas era a
mesma que Joe costumava ficar.
- Ele
está aqui mamãe. – Joe sorriu quando a avó sorriu olhando para a tela do
celular e depois olhou para Laura como se não acreditasse que era ele.
- Sou eu vovó. – Ah! Ele estava emocionado e
o coração parecia que iria sair pela boca. Clara era a sua mãe e seu pai, a
mulher que tinha o criado com muito amor e sabedoria. De todos os dias que
estava em Nova York, àquele instante que Joe viu a avó pelo celular, foi
exatamente o primeiro que o fez querer voltar para o Texas. Ele se sentiu como um
menino carente de atenção. A saudade era tão grande que o coração apertou. – Eu sinto a sua falta. – Disse esboçando o
seu melhor sorriso.
- Eu
também sinto a sua falta, meu anjo. – Clara tinha o dom de fazê-lo sorrir
independente da situação e a forma que ela o olhava com tanta paixão e
admiração às vezes deixava Joe sem graça. – Você
não pode ficar esse tanto de tempo sem ligar, Joseph. Quero conversar com você
todos os dias. Saber se você está tomando a insulina e seguindo as prescrições
médicas. Eu fico daqui preocupada com a sua saúde, com o que você está comendo
e convivendo. Está tudo bem? – Existia uma grande diferença agora. Joe
tinha mudado. Ele não era mais o menino que viajou sozinho para trabalhar em
Nova York. Agora ele era um homem completo e independente que sabia se virar
sozinho.
- Está.. Lucy, calma. – Ele sorriu quando
Lucy veio correndo da cozinha e se espreguiçou próximo do sofá e quando já
estava pronta, a pequenina pulou no colo dele e desejou um feliz bom dia com
muitas lambidas. – Estou bem. Não precisa ficar preocupada, vovó! Não quero que
você fique pensando bobeiras, eu estou me cuidando e prometo que vou ligar
mais vezes. – Disse a avó. Ele mostrou à pequenina e sorriu para a câmera
observando a reação delas. – Essa é a Lucy, a minha cadelinha. – Disse
acariciando a barriguinha de Lucy que tentava mordê-lo nos dedos em forma de
brincadeira. – Eu a encontrei na rua e resolvi ficar com ela. – Ele sorriu
corado observando Clara. Ela nunca tinha o deixado criar o próprio cachorro
porque a casa já era movimentada demais e o trabalho na fazenda era árduo.
- Ela
é um filhote. – Comentou Laura e Joe assentiu acariciando as orelhinhas da
cadelinha que o lambeu no peito.
- Eu
fico feliz, ao menos você não fica o tempo todo sozinho. – Disse Clara e
foi impossível não corar. – Você está se
alimentando direto? E a insulina? – Era claro que ela ficaria preocupada.
Joe resolveu que não contaria sobre às vezes que ele tinha parado no hospital
porque só preocupada Clara e a tia. Ele explicou sobre a alimentação regulada e
contou que tinha comprado uma nova caneta já que Clara disse que ele tinha
esquecido a antiga no Texas.
Como
a avó era preocupada e exigente, ela pediu que Joe mostrasse cada lugarzinho do
apartamento para saber se o lugar era bom o suficiente para o seu menino viver.
E o rapaz o fez. Ele começou pela área de serviço e riu quando a avó o
repreendeu por conta da bagunça que Lucy tinha feito ali. Clara estava
realmente preocupada, mas Laura sempre dava um jeito de ajudar Joe a escapar
das broncas e sermões.
- Joseph,
onde estão os seus óculos? – Perguntou Clara. Joe tinha acabado de mostrar
a cozinha com Lucy a sua cola, mas na verdade a pequenina estava ansiosa para o
café da manhã.
- Mãe,
deixe o menino! Ele está em casa. – Joe sorriu quando Laura e Clara
trocaram aquele olhar que ele conhecia muito bem. Laura era definitivamente a
filha mais próxima de Clara e a única que tinha coragem de enfrentá-la.
- Eu acabei de acordar. – Ele não queria que
as duas brigassem. Quando viu que as elas assentiram, Joe sorriu envergonhado
pensando em qual parte do apartamento ele mostraria. O lugar era pequeno, porém
bastante confortável. A paisagem pareceu ser uma boa opção e Joe se aproximou
da janela da sala que proporcionava a vista exclusiva do Central Park. – Às
vezes eu caminho com a Lucy no final da tarde. – Comentou filmando o parque.
O
coração de Joe quase saiu pela boca quando ele voltou a câmera para o ângulo que
o capturava porque foi exatamente no mesmo instante que ele sentiu os braços de
Demi envolverem a cintura e os lábios dela depositarem um beijinho nas costas. –
Amor, volta para cama comigo. – Ela estava tão manhosa porque tinha acabado de
acordar que a fala tinha soado embolada o suficiente para que Laura e Clara
não entendessem.
- Dem, bom dia. – As bochechas dele estavam
quentes a ponto de estarem rosadas e Joe engoliu em seco quando Laura sorriu e
Clara arqueou uma sobrancelha. Aquilo era definitivamente complicado. – Hum..
Dem? É.. – Ele abaixou a cabeça e piscou algumas vezes. – Vovó, tia Laura. Essa
é a Demi, a minha namorada. – Ele acabou sorrindo quando abraçou Demi de lado e
ela estava com tanta vergonha que não olhou para câmera. – Ei, eu estou falando
com a vovó e a tia Laura. – Disse a Demi que o olhou como se pedisse desculpa
por ter invadido a conversa daquele jeito.
- Bom
dia Demi. – Laura resolveu quebrar o momento constrangedor e mesmo
envergonhada Demi olhou para a câmera. Deus! Ela deveria estar uma bagunça.
- Bom dia. – A voz soou baixinha, mas foi o
suficiente para ser ouvida. Demi engoliu em seco e olhou para baixo e logo
voltou a olhar para câmera. – É um prazer conhecê-las. – Todo mundo da família
de Joe tinha os olhos verdes? Laura era muito bonita, tinha a pele branca,
cabelo escuro e lindos olhos verdes. Ela deveria ser a cara da mãe quando mais
velha já que as feições eram semelhantes as de Clara, a única coisa que as
diferenciava era a idade.
- O
prazer é todo nosso. – Laura sorriu e fitou Clara que analisava o casal. – A mamãe só é apegada demais com esse menino,
ela também gostou de você. – Demi riu um pouco mais à vontade. Ela tinha o
foco divido entre Laura e Clara, e Joseph. Ele a abraçava gentilmente de lado e
ela podia ouvir o coração dele batendo absurdamente rápido.
- É claro que eu gostei. É um prazer
conhecê-la, Demi. – Joe
estava tão corado e sem coragem para mover um dedo. Ele sorriu observando Laura.
Era muito bom saber que a tia o apoiava, as coisas seriam menos dramáticas com
Rose e toda a repercussão com o nome de Demi. E agora que Clara tinha dito
aquelas palavras, Joe se sentia melhor. –
Demi, você sabe que o Joe tem a saúde frágil, por favor, cuide bem dele. Todos
os dias eu fico preocupada com esse menino, e de longe é impossível cuidar
dele. – Demi sorriu assentindo, ela fitou Joe e riu de como ele estava
corado.
- Eu vou cuidar dele, prometo. – Como Joe e Demi estavam tímidos,
manter uma conversa foi complicado, então Laura despediu-se poucos minutos mais
tarde. – Desculpa, sério. Eu não fazia ideia que você estava no celular. – Demi
recostou no batente da janela para fitar a cidade já que ela estava com
vergonha de Joe.
- Não tem motivo para pedir desculpa. – Ele também
estava sem jeito, mas se recostou ao batente da janela ao lado de Demi. – Eu fiquei
com vergonha, com muita vergonha. – Disse chamando a atenção de Demi e eles
trocaram um rápido olhar. – Não de você. Estou muito feliz que a vovó gostou da
minha namorada. Ela sempre quis que eu tivesse uma. – Ele sorriu fitando Demi.
O cabelo dela estava um pouco bagunçado, porém simplesmente bonito. O marrom
chocolate estava mais vivo e brilhante por conta da luz do sol. – Não fiquei
com vergonha de você, fiquei com vergonha porque elas sabem que nós dormimos
juntos. – Joe olhou para Demi no mesmo instante que ela o olhou. Eles sorriram
quando se lembraram da noite passada. – Bom dia princesa. – Ele não tinha
resistido. Levou as mãos à cintura dela e a virou para que ela ficasse de
frente a ele. – Você dormiu bem? – Perguntou a encostando na parede e Demi se
esforçou para conseguir envolver o pescoço dele com os braços ficando na
pontinha dos dedos para a boca ao menos alcançasse o queixo barbado.
- Senti sua falta e estou com sono. – Joe
sorriu a olhando e se curvou para dar um beijinho nos lábios dela.
- Acordei quando o seu celular despertou. –
Ele disse acariciando a bochecha direita de Demi com o polegar. – Quando peguei
o meu celular para mandar mensagem para Selena avisando que você ficaria em
casa, eu vi a mensagem da minha tia. A minha vó estava preocupada comigo e
passou mal ontem porque eu não estava ligando todos os dias como prometi quando
vim para Nova York. Fiquei preocupado e resolvi ligar. – Demi assentiu o
beijando nos dedos.
- Você não pode ficar sem ligar, nem que
seja por cinco minutinhos, ok? – Ele assentiu se curvando para beijá-la
brevemente nos lábios. – E como eu prometi, vou cuidar de você. – Ela deu um
selinho nos lábios dele e sorriu fitando os olhos de Joe que fitavam os dela.
Ah! Ele era tão bonito e apaixonante. – Vamos preparar o café da manhã? Você
não pode ficar sem comer. – Joe assentiu mais interessado em beijá-la na boca e
Demi cedeu deixando-o beijá-la e acariciá-la como ele queria. – Joe! – Chegou
num momento que Demi teve que repreendê-lo porque ela mal conseguia caminhar em
direção a cozinha porque Joe a abraçava por trás e não parava de beijá-la por um
segundo no pescoço.
- O que foi? – A carinha de dúvida dele era
tão fofa que Demi sorriu quando ele a virou e a abraçou repousando as mãos um
pouco acima do bumbum.
- Café da manhã, agora! – Ela espalmou o
peito dele e o abraçou olhando para cima. – Nada de ficar emburrado. – Disse
quando ele se curvou para dar um selinho nos lábios dela.
- Vou tomar a insulina, gatinha. – Disse e
tornou a beijá-la fazendo Demi sorrir de orelha a orelha porque ele tinha
roçado o nariz dela com o dele. – Já volto para a gente preparar o café da
manhã. – Ele a beijou novamente, só que dessa vez foi Demi quem prolongou o
beijo.
- Vou te esperar, ok? – O beijo foi a
resposta de Joe. Ele apressou o passo em direção ao quarto e Demi se acomodou
no banquinho do balcão esperando pelo namorado enquanto brincava com Lucy. O
dia passado tinha sido péssimo. Demi umedeceu os lábios e cobriu o rosto com as
mãos quando se lembrou de tudo de uma vez só. O que aconteceria dali em diante?
Joe estava desempregado, Jake suspeito de matar o avô e com problemas na
delegacia por assediar as mulheres que trabalhavam na Gyllenhaal. Será que ela
continuaria empregada? E os vídeos? Eram tantas coisas para processar que Demi
franziu o cenho quando sentiu o toque de Joe em seu ombro esquerdo.
- Tudo bem? – Ele perguntou a analisando e
Demi não assentiu, ela forçou um sorriso porque não queria estragar o café da
manhã. Joe precisava comer e descansar, ele tinha saído do hospital no dia anterior
e passado um bom tempo preso. Dramatizar a situação não faria bem para ele.
- Vamos preparar o café da manhã. – Disse
tentando parecer animada, porém não funcionou. Joe cruzou os braços se
escorando no balcão.
- Você não está bem. – Pelo tom de voz dele
Demi soube que Joe não deixaria aquilo passar, e ele conseguia ser muito
insistente quando queria. – Você sabe que pode falar comigo. Não é sempre que
vou te dar os melhores conselhos, mas eu posso te ouvir sem te julgar e te
oferecer o meu ombro para você chorar. – Ela cobriu o rosto com as mãos para
que ele não a visse chorando. Ele era bom, tão bom que Demi sentia que não o
merecia. – Amor, o que foi? – Perguntou Joe descobrindo o rosto de Demi e
quando viu todas aquelas lágrimas, ele puxou a namorada para um abraço
forte. – Eu sei que as coisas estão difíceis para você, mas vai passar. Tudo
vai ficar bem, olha para mim. – Pediu erguendo o rosto dela. Vê-la chorar era
de machucar a alma. – Vou te proteger e te fazer muito feliz, eu prometo. –
Para selar a promessa, Joe encostou os lábios dela para depositar um selinho e
só afastou o rosto quando Demi selou os lábios nos dele segundos depois.
- Eu só.. – Demi respirou fundo levando as
mãos dos bíceps de Joe para o cabelo da nuca dele. – Acho que ontem eu estava
em estado de choque. Agora a ficha caiu e eu sinto meu coração sangrando. – Ela
deixou que as lágrimas rolassem porque o coração doeu covardemente. – Você
perdeu o emprego e o Jake não vai deixar passar o que aconteceu na delegacia. E
agora? Você está se prejudicando por culpa minha. Isso não é inteligente Joe. –
Demi o olhou nos olhos quando disse aquelas palavras como se tentasse
convencê-lo a fazer a coisa certa, mas tudo que Joe fez foi franzir o cenho e
negar balançando a cabeça.
- Emprego eu vou arrumar outro. – Ele disse
sem ousar em desviar o olhar dos olhos dela. – Não importa em qual área, desde
que seja digno. E eu já disse: Não vou desistir de você. Por favor, Demetria,
não desista de mim. Eu não suportaria. Eu não estava exagerando quando disse
que você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. – Não teve como não
sorrir. Demi umedeceu os olhos quando Lucy latiu atraindo olhares. A pequenina
apoiou as patinhas na perna esquerda dela e Joe a olhou todo apaixonado. – Você
não é um problema, não se enxergue assim. – Disse limpando as lágrimas dela. –
Você não tem culpa do que aconteceu com a sua mãe, do que aconteceu com a
Selena ou comigo. Tudo que eu consigo enxergar é uma mulher linda e inteligente
tentando ser feliz. E você merece ser feliz, meu anjo. – O coração dela bateu
mais rápido porque as palavras tiveram poder o suficiente para impactá-la a
ponto de revelar toda a dor e culpa que ela sentia. – Repita comigo: eu não sou
culpada. – Demi desviou o olhar dele com tanto desespero, ela umedeceu os
lábios e tentou se soltar dos braços dele. – Dem.. Não faz isso amor. – Ele a
segurou gentilmente na cintura e esperou que ela se acalmasse.
- Joe. – Ela apoiou as mãos no peito dele e
aos pouquinhos tomou coragem para olhá-lo nos olhos. E como ele tinha dito, ele
não a julgava, estava apenas a esperando tomar uma postura diferente daquela
vulnerável. Ele tinha razão. Ela não tinha culpa das coisas ruins que tinham
acontecido as pessoas que amava. Uma parte era completamente ciente, porém a
outra a destruía devagar. – Eu não sou.. Eu não sou culpada. – Disse baixinho
fitando o peito dele e um peso tão grande saiu dos ombros dela.
- De novo. – Ele ergueu o rosto de Demi com
a ponta dos dedos e sorriu a olhando. – De novo linda.
- Eu não sou culpada. – Disse firme o
olhando nos olhos e com certeza aquele sorriso que Joe esboçou foi o mais
bonito que Demi já tinha visto.
- Não, você não é! E agora que você sabe
disso, você vai ganhar um beijo especial. – Os papeis estavam realmente
invertidos. Demi corou e Joe sorriu sapeca se curvando para beijá-la com
paciência e paixão.
- Obrigada por ser tão especial. – Demi o
abraçou apertado e franziu o cenho quando Joe retribuiu o abraço. – Joe! Não me
esmaga. – Pediu manhosa e ele riu quando ela olhou para cima para que pudesse
olhá-lo nos olhos.
- Você vai cozinhar pra gente? Nós estamos
com muita fome, certo Lucy? – A cadelinha latiu como se entendesse o que ele
queria dizer. Bem, pelo menos Lucy ela entendeu e Demi sorriu quando a
pequena se esfregou nas pernas dela e nas de Joe antes de ficar em pé nas
patinhas traseiras. – E a gente te ama muito! – Disse por ele e por Lucy
arrancando um sorriso e lágrimas de Demi. Junto eles formavam uma pequena e
feliz família.
***
- Lucy, depois. – Era a terceira vez que ele
pedia, porém Lucy não obedecia. – Eu não estou brincando. – Na sala do
apartamento Joe fazia flexões abdominais há pouco mais de meia hora. As forças
estavam todas concentradas no exercício, e até mesmo o cenho do rapaz estava
franzido e o corpo suado por conta do esforço. – Lucy, qu.. – Joe umedeceu os
lábios quando Demi passou para o sofá com um potinho de iogurte em mãos. O
problema era: ela vestia apenas calcinha e uma camisa dele. Se exercitar era
pedir demais? E por que ele estava distraído deitado no chão olhando para o
bumbum de Demi que arrumava as almofadas do sofá, Lucy lambeu o rosto dele do
nariz até a boca. – Eu desisto! – Ele tinha conseguido chamar atenção das duas
quando se levantou bruscamente. Lucy balançou o rabinho com a língua de fora e
Demi arqueou uma sobrancelha e esboçou um sorriso porque Joe estava sexy
vestido apenas com calção.
- O que foi? – Demi lambeu a colher o
olhando e riu quando as bochechas de Joe ficaram coradas.
- Eu preciso me exercitar, estou perdendo
massa. – Ele disse se sentando no sofá e Demi o olhou das coxas até o peito.
Ele estava muito bem! E como estava...
- Você está muito gostoso, como sempre. – Dessa
vez ele não corou, olhou para ela da mesma forma que ela o olhou e foi sexy
quando ele sorriu de lado.
- Você também está muito gostosa. – Ele
tinha piscado para ela? Demi engoliu em seco porque aquilo não se fazia! Ela
estava tão sem palavras e afetada a ponto de sentir aquele calor familiar lá em
baixo. – Quer tomar banho comigo? – Tinha como dizer não? O olhar dela foi
diretamente para os lábios dele antes de fitar os olhos verdes penetrantes. Ela
queria tomar banho e fazer muitas coisas com ele...
- Quero. – Demi lambeu a colher do iogurte o
olhando como tinha feito da primeira vez. A única diferença era que ela se
demorou em cada pedacinho.. Começando pelas coxas grossas dele, logo veio o
calção, o abdômen sarado e o peito coberto por uma leve camada de pelos. –
Quero. – Repetiu largando o iogurte para passar para cima de Joe. – Você é tão
sexy. – Disse o olhando com atenção e Joe sorriu levando as mãos à cintura dela
a impedindo de se esfregar no corpo dele.
- Demi, eu estou suado. – Ele disse com
aquele ar divertido porque era interessante a forma que Demi o olhava. – E a
Lucy me lambeu na boca.
- Eu realmente não me importo. – Joe negou
balançando a cabeça e antes mesmo que Demi pudesse protestar, ele se levantou
com ela no colo. – Eu estou te abraçando. – Demi riu sapeca quando sentiu as
mãos de Joe acariciá-la no bumbum conforme ele caminhava em direção ao quarto
porque ela tinha sido obrigada a enlaçar o quadril dele com as pernas.
- Banho bebê. – Ela sorriu de orelha a
orelha descansando a cabeça no ombro dele. Não demorou nada para chegarem ao
banheiro, e quando eles já estavam lá, Demi calçou os chinelos que Joe usava
para tomar banho e sorriu para ele quando levou a mão à barra da camisa para
tirá-la.
- Não vai tirar a roupa? – Perguntou Demi
assim que tinha tirado a camisa a jogando junto da roupa suja.
- Depois que você tirar a calcinha. – Ele
lambeu os lábios arrancando um sorriso de Demi que levou as mãos em direção aos
lados da calcinha para descê-la da forma mais provocante que podia. – Isso foi
excitante. – Demi sorriu quando ele sorriu ansioso fitando os seios dela para
depois olhá-la nos olhos enquanto abaixava o calção junto da cueca.
- Você está perdendo a vergonha. Eu adoro
quando suas bochechas ficam rosadas. – Joe sorriu um pouco sem jeito e Demi
teve vontade de mordê-lo.
- Dem, você acha que eu ainda sou um menino?
– Demi não entendeu muito bem o que ele queria dizer. Ela o guiou para o box e
quando Joe ligou o chuveiro, ela buscou pelo sabão e bucha para começar a
lavá-lo.
- Um menino? – Perguntou deslizando a bucha
pelo peito dele e Joe assentiu observando as mãos femininas o tocando no peito.
– Você não é um menino Joe. – Disse o tocando lá embaixo e Joe sorriu sem jeito
porque ela o ensaboava... – Você é um homem inteligente e muito corajoso. Às
vezes você se comporta como um menino, mas faz parte amor. – Demi fez careta
quando o cabelo começou a molhar, não estava nos planos lavá-lo. – Se você está
me perguntando isso por causa da sua avó, amor, ela sempre vai te enxergar como
um menino. Ela te viu bebê e cuidou de você. – Joe assentiu virando-se de
costas para Demi ensaboá-lo ali.
- Estou perguntando por que tenho a sensação
que eles não acreditam que eu sou capaz de construir a minha vida longe do
Texas. – Era aquele o ponto. Joe franziu o cenho e respirou fundo organizando
os pensamentos. – Eles pensam que eu não sei como o mundo funciona, é como se
eu precisasse de proteção o tempo todo. – Quando ele se virou ficando em frente
a ela, Demi o olhou nos olhos com bastante atenção.
- Não fica chateado. Eu tenho certeza que
tudo que a sua avó faz é para o seu bem. Coloque-se no lugar dela. – Disse e
Joe assentiu pensando nas palavras dela. – Viu? Ela é pai e mãe, ela só está garantindo
que nada falte a você.
- Eu entendo e sou muito grato por tê-la,
mas.. – Demi assentiu porque ela o entendia perfeitamente. Ele queria ter o pai
e mãe assim como ela, a diferença era que os pais de Joe estavam mortos.. Já os
de Demi era um caso complicadíssimo. – Eu não vou contar que estou
desempregado. – Disse pegando a bucha e o sabão das mãos dela para começar a
ensaboá-la. – Eles vão querer que eu volte para casa, e eu não quero voltar.
- Você pode ficar comigo. Eu sei que pode
ser precipitado pra gente, mas eu adoraria ter você em casa. – Demi mordeu o
lábio inferior sem coragem para olhar Joe nos olhos. Era realmente precipitado,
porém era uma opção.
- Obrigado pelo convite. – Ele passou a
bucha no queixo dela para que ela o olhasse e Demi sorriu feliz. – Eu vou
procurar outro emprego, o jornal deve estar cheio de anúncios. Posso trabalhar
de vigia ou qualquer outra coisa. Se apertar muito, eu fico com você. – Demi
assentiu sorrindo sapeca porque Joe a ensaboava nos seios e na barriga fazendo
cócegas.
- Vou te contratar para ser o meu gogo boy
particular. – A cara dele foi a melhor. Demi o abraçou forte e o beijou
repetidas vezes no peito. A essa altura do campeonato ela já estava uma bagunça
de sabão e o cabelo estava todo molhado assim como o de Joe. – Pensando bem,
você daria um bom gogo boy. É uma pena que você tem uma namorada muito ciumenta
que jamais vai te compartilhar com outra mulher. – Joe sorriu descendo as mãos
com o sabão e bucha pelas costas femininas até o bumbum.
- Não precisa se preocupar com isso. – Ela
tinha o beijado no mamilo e apesar de estranho, foi muito bom sentir os lábios
macios envolverem aquela parte do corpo dele e os dentes mordiscá-lo levemente.
– É muito complicado te ensaboar, você não fica quieta. – Ela tinha beijado o
outro mamilo dele e olhado para cima. Os olhos castanhos dela eram lindos e o
fato de Demi estar toda molhada grudada a ele era excitante. Joe se curvou para
beijá-la aproveitando para acariciá-la da melhor forma que podia no bumbum e
nos seios.
- A gente vai acabar com toda água do mundo.
– Era muito bom ser beijada debaixo do chuveiro. A água estava morna e causava
uma sensação ainda melhor. – Joe, a sua família é muito bonita. – Ela comentou
quando ele voltou a ensaboá-la nos ombros e atrás da nuca já que namorar ali
ficaria inviável. – Todo mundo tem os olhos verdes? – Perguntou fazendo careta
porque as mãos dele não estavam no corpo dela já que Joe buscava pelo vidro de
xampu.
- Não exatamente. – Ele nunca tinha parado
para pensar naquela questão. E quando se lembrou da família, notou que os olhos
verdes era uma característica bastante comum entre a família da mãe. – Só um
dos meus tios que puxou o vovô e tem os olhos castanhos. – Ele disse forçando a
memória. – Alguns primos têm olhos verdes, só a Rose que não. – As bochechas
dele coraram com tanta violência e não deu para disfarçar. Demi tinha percebido
e Joe umedeceu os lábios quando se lembrou de tudo que a prima tinha feito nos
últimos dias. – É porque ela não é minha prima de sangue.. – Ele tornou a
umedecer os lábios e colocou um pouco do xampu no cabelo de Demi.
- Eu vi suas fotos com ela. – Disse direta e
Joe assentiu concentrado em massagear o cabelo dela. – Ela é apaixonada por
você? – Por que diabos ela tinha que perguntar aquilo. Joe franziu o cenho,
arqueou uma sobrancelha e quando olhou para Demi, ele tinha uma senhora cara de
culpado.
- Nunca correspondi e nem dei esperanças para os
sentimentos dela. – Começou a se justificar e Demi o acertou com um tapa na
cintura. – Dem, você não vai ficar chateada, vai? – Ela já estava chateada. Joe
a conduziu para que ela ficasse onde tinha mais foco de água para tirar o xampu
do cabelo ainda sem receber a resposta que tanto esperava.
- Acho que isso justifica o porquê dela ter
me bloqueado. – Ela sabia que garotas de dezesseis anos podiam ser perigosas. Principalmente
as apaixonadas.
- Vamos com calma, ok. – Ele buscou pelo
condicionador e aos pouquinhos conseguiu se aproximar de Demi sem que ela o
acertasse com tapas como queria. – A Rose realmente gosta de mim, não
correspondo os sentimentos dela, mas eu os respeito. – Quando viu que Demi
prestava atenção no que ele dizia sem tomar qualquer atitude precipitada, Joe
deixou que ela continuasse com o condicionador para que ele pudesse lavar o
cabelo dele. – Quando nós postamos a nossa foto no restaurante, ela ficou muito
brava e enviou muitas mensagens. Eu não quero entrar em detalhes porque eu sei
que você vai ficar chateada. Só que eu quero que você entenda que a Rose não é um
monstro, ela é uma boa garota e só está com o coração partido. Vocês duas são
importantes para mim e eu não quero que vocês briguem porque preciso das duas.
- O que ela disse, Joe? – Demi massageou as
têmporas e como já tinha terminado o banho, buscou pela toalha e se enrolou a
ela sem muita paciência. – Ela sabe sobre o Jake e as merdas que ele gravou,
não sabe? Foi ela que contou para você? Por que eu tenho certeza que o Ed não
foi, e a Selena estava comigo o tempo todo! Isso não vai funcionar! – De tanta
pressa que estava para alcançá-la, Joe acabou deixando cair xampu nos olhos e
ardeu como o inferno. Como ardeu! O rapaz fez careta quando desligou o chuveiro
e se apressou para pegar uma toalha e sair do banheiro.
- Por que você sempre diz que não vai
funcionar? Não tem dois dias que nós estamos juntos de verdade e você sempre tenta encontrar alguma coisa para nos
separar! – Ele tinha acabado de adentrar o closet às pressas e estava
impaciente com a situação.
- Joseph, deixa de ser inocente! Você não
consegue enxergar o que vai acontecer?! – Demi se ajeitou para secar o corpo o
mais rápido possível já que ela não estava de brincadeira. Rose conseguia
deixá-la nervosa e sem paciência. E olha que ela nem conhecia a menina
pessoalmente. – Essa garota deve estar me detonando para sua família nesse
exato momento. Garotas com o coração partido são capazes de tudo!
- Tia Laura não vai deixar que ela faça
nada. – Ele murmurou um pouco mais calmo porque não queria brigar com Demi.
- Então você concorda? – Demi arqueou uma
sobrancelha e esboçou um sorriso irônico procurando pelas roupas que ela tinha
no closet dele. – E o que a sua tia vai fazer para impedir a internet, os
jornais, a televisão? Está em todos os lugares e eles vão me odiar!
- Você não pode parar de pensar no que os
outros vão pensar? – Ele pediu se aproximando. – É a minha vida e sou eu quem toma
as minhas decisões, não me importo com o que a minha família vai pensar, eu
conheço você e sei o que é verdade. Você não percebe que só me machuca quando
diz que o que temos não vai funcionar? Por que você precisa da aprovação das
pessoas para ser feliz? – Porque ela era carente de atenção. Joe entendeu em
questão de segundos do que se tratava e Demi também. E tinha quem dizia que o
amor não fazia diferença na construção de uma pessoa.
***
A
escada de madeira tabaco estava polida a ponto de brilhar. E em cada um dos
oito degraus tinha uma garota. Todas elas tinham uma característica semelhante:
pele clara com sardinhas na região do nariz acima das bochechas, algumas delas
tinham o cabelo liso e outras ondulado, porém a cor era a mesma, pelo menos das
seis irmãs já que as outras duas eram primas, o cabelo era marrom chocolate assim
como os olhos.
- Amber! O que você está fazendo? – Amber estava na faixa dos onze anos e tentava espiar pelo buraquinho
da maçaneta o que acontecia no escritório do pai.
- Fala baixo, Hannah! – A pequena Amber
sussurrou tentando ouvir o que o pai falava com a misteriosa moça loira.
- Isabella! – Elas tinham que fazer o máximo
de silêncio, porém eram garotas curiosas e inquietas. – Amber, é melhor você
descer antes que o papai nos pegue. – Anna tinha os seus vinte e três anos e
era quarenta minutos mais nova que Isabella. Em resumo eram: As gêmeas Isabella e Anna de vinte e três anos, Hannah
de dezessete, Amber com os seus onze, Megan com quatorze e a bebêzinha de dois
anos, a pequena Alicia. Ângela e Isla eram filhas do tio David.
- Megan, tira essa música desse jogo idiota!
– Amber tinha falado alto demais, em questão de segundos a escada estava vazia e
David abriu a porta do escritório para saber o que estava acontecendo.
- David, peça que as gêmeas cuidem das
garotas. Amber não vai se arrumar sozinha para o balé, e pelo amor de Deus não
deixe que Megan passe o dia todo jogando videogame. – Inácio andava de um lado
para o outro ansioso. Era coisa demais para resolver. Depois que a esposa
faleceu de câncer de mama no início do ano, cuidar de seis garotas tinha se
tornado a missão mais difícil que um homem poderia enfrentar. Sorte era que
David o ajudava no que podia. – Peça Hannah para cuidar da minha pequena
Alicia, até a hora da escola eu já terminei. – Ele lançou um olhar duro a
Dianna e David assentiu deixando a sala. Inácio era um homem inteligente, dedicado
e tinha trabalhado duro para dar uma boa vida para as filhas. O campo tinha lhe
dado bons frutos durante anos e anos, e foi o suficiente para que ele continuasse
com o negócio do pai e construísse sua pequena empresa na Filadélfia
dez anos atrás.
- Por que você não para de me olhar assim? –
Dianna cruzou as pernas e enlaçou os dedos. Pela pose dos dois, parecia que
quem era dono de tudo era Dianna. A mulher estava bem maquiada como sempre, se
vestia bem e não perdia a oportunidade.
- Você me escondeu uma criança por vinte e
três anos! Como você quer que eu te olhe? – O homem era alto, forte por conta
do trabalho braçal e mesmo grisalho, ainda era de tirar o fôlego de muita mulher.
– O que você tem na cabeça Dianna? – Ele tinha se aproximado e se curvado para
olhá-la nos olhos. E os olhos dele eram marrons como os de Demi sem tirar e nem
por.
- É melhor você abaixar esse tom de voz! –
Dianna sustentou o olhar dele e se levantou para enfrentá-lo. – Você acha que
eu tive saída? Nada foi fácil para mim! Nunca foi! – Pela primeira vez ela
tinha deixado transparecer o que sentia, os olhos marejaram e Dianna umedeceu
os lábios.
- Você não disse que estava grávida. O que
tinha de complicado nisso? – Inácio a ajudou a sentar no sofá e se sentou ao
lado dela.
- Eu juro que não foi a minha intenção, as
coisas só foram acontecendo e eu perdi o controle. – As lembranças doíam na
alma. Dianna deixou que as lágrimas rolassem e que Inácio a consolasse com um
abraço gentil. Ele era um bom homem, sempre tinha sido e ela se arrependia de
tudo que tinha feito para esconder de Demi o pai maravilhoso que ela teria.
- Se você tivesse me contado que estava
esperando uma criança minha, eu teria ficado com você. – Ele disse minutos mais
tarde quando Dianna se afastou já mais calma. – Teria poupado tanto sofrimento.
Demetria não cresceria sem pai. – Dianna o olhou e negou balançando a
cabeça.
- Nós
estávamos tão apaixonados. – Ela começou a dizer relembrando a adolescência.
Amar Inácio tinha sido a melhor coisa que ela já tinha sentido em toda a vida.
- Você sabe, as estrelas são esferas de
plasma luminosas. As que brilham no céu provavelmente já morreram, o que nós
vemos é apenas o brilho delas porque elas estão a milhares e milhares de metros
do nosso planeta. – Dianna riu alto, mas não discordou de Inácio. Eram jovens
sonhadores e estavam apaixonados. Ela tinha chegado a Filadélfia há três
semanas e estava instalada na Chácara da família do rapaz junto com Amélia.. – O
que você quer ser quando crescer? – O rapaz a abraçou de lado e Dianna sentiu
as bochechas corarem porque ela estava nua e Inácio também. Eles tinham fugido
no meio da noite para entre as árvores do bosque mais alto da região. A toalha
de piquenique estava estendida e eles tinham feito amor sobre o céu estrelado
pela segunda vez naquela semana.
- Eu não sei.. – Ela disse tímida porque
sabia que a vida que tinha em Nova York era muito diferente da de Inácio. –
Talvez trabalhar com moda, eu gosto de roupas e combinar cores. Seria um sonho
realizado desenhar uma coleção para uma cantora famosa. – Ela sorriu com o
beijo que recebeu no ombro e fitou o céu pensando no que Inácio tinha dito
sobre as estrelas.
- Aposto que a Madonna pagaria uma nota para
usar roupas desenhadas por você. – Os dois riram e se beijaram sentindo os
corações baterem com força.
- A Madonna não compraria nada desenhado por
uma garota de dezessete anos. – Dianna disse enlaçando os dedos aos de Inácio
que negou rindo.
- Se as suas roupas forem terríveis, nós
podemos vendê-las para o Kansas. – Dianna riu alto e o rapaz também. Eles
estavam tão apaixonados e despreocupados com tudo que tinham feito. Prova disso
era a falta do preservativo.
- Você é o único garoto de dezenove anos que
eu conheço que gosta desses velhos. – Ela corou quando sentiu a mão dele
examiná-la no seio e logo descobri-lo. Inácio a olhou e sorriu logo depositando
um beijo apaixonado nos lábios dela.
- E eu também sou o único que você conhece
que está perdidamente apaixonado por você. – Eles se olharam e trocaram um
beijo apaixonado. Como eram jovens, deixaram-se levar pelo momento e quando
Inácio se ajeitou para ajudar a deitá-la, Dianna arregalou os olhos quando viu
o pai do menino ali perto os olhando.
- Nós passamos duas semanas namorando naquele mesmo lugar. – Dianna
fitou a estante cheia de livros e a mesa de vidro impecável. – Lembro que não
demorou mais de três semanas para que eu descobrisse que estava grávida.
Comecei a sentir enjoos e a minha mãe percebeu. Eu iria contar na manhã
seguinte, mas a notícia que você seria pai de gêmeos foi a primeira coisa que
ouvi quando acordei. – Ela respirou fundo sentindo o terror invadi-la porque
não era aquela a pior parte. Ou melhor, o coração tinha sido partido em
milhares de pedaços, mas o que aconteceu logo em seguida tinha lhe roubado a
alma. – No mesmo dia o seu pai veio falar comigo. Ele disse que sabia de tudo que
acontecia entre a gente. Ele me violentou no banheiro do quarto e me expulsou
da Chácara junto com a minha mãe.
***
- A gente já brigou demais por hoje. – Os
dedos de Demi estavam enlaçados aos de Joe que pagava o sorveteiro. Era uma
tarde bonita e não tinha motivo para não aproveitar. A cidade estava linda como
sempre e Demi gostava de admirar as árvores e a beleza dos arranha-céus. E era melhor
ainda ao lado de Joe.
- Nós brigamos, mas nos resolvemos. – Ele
sorriu fazendo Demi sorrir de orelha a orelha. Sexo de reconciliação era muito
bom e Joe estava pensando em simular uma brigar só para fazer de novo... Demi
tinha o arranhado muito nas costas e o acertado com tapas. As bochechas do
rapaz coraram quando ele relembrou a tarde afirmando mais uma vez que era
maravilhoso estar com aquela mulher. – Se alguém disser alguma coisa, eu vou
quebrar em dois, ok? – Demi lambeu o sorvete e assentiu. Eles tinham conversado
mais sobre os vídeos e Demi estava aliviada porque Joe tinha tirado boa parte
do ar, mas mesmo assim ela ainda estava com vergonha porque não tinha como
apagar a memória de quem tinha assistido..
- Eu quero fazer uma coisa diferente hoje. –
Ela estava tão linda vestida com um vestido soltinho e usava jaqueta porque
logo anoiteceria. Joe a olhou e sorriu colocando uma mecha do cabelo dela atrás
da orelha.
- O que você quer fazer? – Ele parou de
caminhar para limpar a ponta do nariz de Demi suja de sorvete. – Você está
linda, gatinha. – Aproveitando a proximidade, Joe se curvou e beijou os lábios
dela ali mesmo na calçada em meio ao fluxo de pessoas.
- Eu te amo. – Ela disse dando um selinho
nos lábios dele para finalizar o beijo e Joe disse que a amava também antes de enlaçar
os dedos aos dela e voltar a caminhar. – Quero visitar a minha avó, tudo bem? –
Perguntou um pouco sem jeito e Joe assentiu prontamente. – Eu tenho costume de
visitá-la. Sei que não é comum, mas eu gosto de levar flores para ela. – Joe a
observou lamber o sorvete e tornou assentir. Enquanto Demi tinha o costume de
visitar a falecida avó, ele não tinha sequer coragem de visitar os pais. Já
tinha tentado, mas sempre acabava arrasado em lágrimas.
O
cemitério não ficava longe de Manhattan. Amélia descansava no Brooklyn e a viagem
de táxi até lá foi rápida e tranquila. - O Ed mandou mensagem falando que a Sel
pediu para você respondesse a mensagem dela. – Disse o rapaz e Demi assentiu
buscando o celular na bolsinha que carregava no ombro esquerdo.
Eu estou morrendo de saudade de você! Hoje na empresa foi
horrível! Parecia que o tempo não iria passar, resumindo: foi um tédio! Vamos
sair hoje à noite? Por favor?! A gente pode comer uma pizza lá no André com os
meninos e depois assistir alguma coisa, o que você acha? ps. Eu te amo! –
Selena.
Demi
sorriu ao ler a mensagem de Sel. Ela também tinha sentido muita falta da
amiga. Ficar sem Selena era muito ruim! Demi encheu a conversa com corações e
emoji de olhinhos apaixonados porque era a forma exagerada que ela tinha
encontrado de demonstrar que amava aquela mulher.
- Amor, quer comer pizza hoje com a Sel e o
Ed? – Perguntou a Joe e ele assentiu mais concentrado em observar o cemitério.
O local era enorme, gramado e tinha algumas árvores e outras plantas. E eram
tantas lápides que o rapaz engoliu em seco.
Tudo bem. Mais tarde! Também te amo, com a minha vida.
ps. Estou contando os segundos para te ver. – Demi.
- Joe? – Demi tinha acabado de guardar o
celular na bolsa e flagrou Joe tão sem expressão. Ele fitava tudo um pouco
tenso e concentrado. – Ei, tudo bem? – Perguntou atraindo a atenção dele depois
que enlaçou o pescoço do mesmo com os braços e puxou o cabelo da nuca.
- Dem, eu.. – Ele a olhou e depois olhou
para o lugar. – Só fiz isso uma vez e doeu tanto. – Oh! Demi o abraçou com força
e se sentindo péssima por levá-lo para aquele lugar.
- Nós podemos ir embora, desculpa, não sei
onde eu estava na cabeça quando tive essa ideia. – Joe negou engolindo em seco.
Ele fitou o lugar mais uma vez e respirou fundo.
- Não pode ser tão ruim. – Disse para si
mesmo. – Vamos visitar a sua avó, ok? – Ele disse oferecendo a mão a Demi que
franziu o cenho sem saber se segurava a mão dele ou não.
- Você tem certeza? – Ela perguntou e Joe assentiu
envolvendo os dedos dela com os dele. Demi comprou as flores preferidas de
Amélia e uma bela rosa que tinha lhe chamado atenção para Jason. E Joe aos
pouquinhos se acostumou com o local conforme caminhava com Demi ouvindo os pássaros
cantarem e o silêncio. A paz daquele lugar era tão grande. Não tinha as buzinas
dos carros, pessoas falando alto, música, não tinha perturbação urbana, era
apenas o silêncio e a paz. Quando visitaram o túmulo de Jason, Demi chorou
porque se sentia profundamente triste por ter perdido o amigo e porque Jason
não merecia morrer daquele jeito. Já estava no entardecer e o sol brilhava
laranja no horizonte, mas ainda sim iluminava todo o local com os seus bravos
raios. Demi abraçou Joe de lado e conforme caminhavam, eles cumprimentaram as
pessoas que também visitavam os seus entes queridos.
- É aqui. – Era um sorriso triste, mas ainda
sim era um sorriso. Joe não disse nada, ele observou Demi se agachar para
colocar as flores perto do nome de Amélia e tirar algumas folhas secas. Por
alguns minutos Demi permaneceu agachada pensando na avó e como às vezes que Amélia
tinha dado carinho a ela tinha sido importante. Independente do que tinha
acontecido, Demi tinha uma certeza: Ela amava muito Amélia e sempre iria amar. –
Acho que ela iria gostar muito de você. – Limpando uma lágrima, Demi sorriu
para Joe e o abraçou quando se levantou.
- Só um sorriso. – Joe não queria falar
muita coisa porque ele estava respeitando o tempo de Demi, porém vê-la chorar doía
na alma. Quando ela sorriu em meio as lágrimas, ele sorriu também e a beijou na
testa a abraçando contra o peito. Ele estava tão envolvido com Demi, que quando
olhou para o caminho que cortava o cemitério, avistou Dianna caminhando com um
homem na direção do túmulo de Amélia. O que aconteceria agora? Dianna parecia
que não tinha os visto já que ela estava envolvida em conversar com o homem ao
lado, que era Inácio. Depois de revelar o que tinha acontecido anos
atrás, Inácio quis saber mais sobre a vida de Demi e o que tinha acontecido no
passar dos anos com Dianna. Então eles tinham visitados vários lugares enquanto
conversavam e a ideia de visitar Amélia surgiu aleatoriamente.
- Joe? – Demi o chamou e Joe a olhou sem
conseguir disfarçar, então ela olhou para Dianna e não soube o que fazer já que
ela estava perto e já tinha notado a presença dela. – O que eu faço? –
Perguntou baixinho o olhando e Joe mordeu o lábio inferior tentando pensando em
alguma coisa.
- Nós podemos agradecer por ela ter nos
ajudado. – Era uma boa ideia e depois que eles agradecessem, poderiam ir embora
o mais rápido possível.
- Demetria. – O tom de Dianna não carregava
raiva ou qualquer outro sentimento negativo. Demi sustentou o olhar da mãe por
alguns segundos e repreendeu a vontade de abraçá-la.
- Mãe. – O “mãe” sempre saía sem que ela
percebesse. Teve uma época que Demi decidiu que a chamaria de Dianna, mas não
tinha durado muito tempo. – Olá. – Ser educada não custava nada. Demi desviou o
olhar de Dianna e esboçou um pequeno sorriso para Inácio. Já ele, Deus! O homem
estava emocionado e sorriu de volta estendendo a mão para que Demi a apartasse.
- Demi? – Disse Inácio quando Demi apertou a
mão dele sem entender muito bem o que estava acontecendo. Ultimamente Dianna
andava com pessoas estranhas.. – Prazer em conhecê-la. In.. – Antes mesmo que
ele concluísse a frase, Dianna interveio porque sabia que não era o momento
certo para apresentá-los como pai e filha.
- Edward, essa é minha filha. – Disse
Dianna. Por que aquilo estava estranho? Demi franziu o cenho e sorriu um pouco
sem graça puxando a mão já que o homem insistia em segurá-la.
- Joseph, mamãe. Mamãe, Joseph. – Joe apertou a mão de Dianna educadamente e
a de Inácio que o observava com certa resistência. Então aquele era o
namorado.. Não era à toa que as gêmeas tinham problema para arrumar namorado. –
Eu trouxe flores, as preferidas dela. – Disse para Dianna que também arrumava
as flores que tinha trago junto com as de Demi. E quando Inácio se curvou para
colocar a rosa branca perto do nome de Amélia, Demi franziu o cenho. – Amor,
vamos? – Ela perguntou a Joe que mesmo sem saber se era certo assentiu. O clima
estava começando a ficar constrangedor e Demi não queria estragar o dia
brigando com Dianna.
- Nós estamos de carro, podemos tomar um
café ou o que você quiser. O que você acha Dianna? – Definitivamente estranho.
Demi arqueou uma sobrancelha que não passou despercebido por Dianna que estava
quase perdendo a paciência com Inácio. Ela não tinha contado o que tinha
aprontado com Demi...
- Fica para outra hora, os meus amigos estão
me esperando. – Demi enlaçou os dedos aos de Joe e forçou um sorriso. – Obrigada
pelo convite. – Ela já iria virando as costas, mas pensou no que Joe tinha dito
minutos atrás. – Mãe! – Chamou e Dianna a olhou com atenção e certa emoção. –
Obrigada por ter me ajudado com o Joe no restaurante. – Disse e Dianna assentiu
observando o rapaz ao lado da filha.
- Está tudo bem? – Dianna perguntou e Joe
assentiu um pouco envergonhado. – Qualquer coisa, vocês podem falar comigo. – Os
dois assentiram calados e Demi segurou a mão de Joe finalmente caminhando para
longe dali, e quando ela arriscou olhar para trás, teve que acenar para o tal
de Edward que não tirava os olhos
dela. E ele não a olhava como os amigos de
Dianna.. Tinha alguma coisa especial sobre aquele homem. Demi olhou para trás
novamente e dessa vez ela sorriu tornando a acenar para Inácio.
***
- Volta dez segundos... – Sexo, sexo e sexo!
O que Jake Gyllenhaal tinha na cabeça? Eram horas e horas de filmagem de cenas
explícitas de sexo e conteúdos relacionados a ele. Porém a cena que mais
intrigava o detetive Pine era a da mulher que usava colar de joaninha.
- Jake, com força! – Era tudo que a mulher
dizia. A voz delicada, o torço claro, os seios delicados. E o maldito colar de
joaninha na Gyllenhaal. – Quem é você? – Chris pausou o vídeo e
bebericou o café para tentar ajudar a clarear os pensamentos. Colar de
joaninha. Pele clara. Escritório. O que aqueles vídeos queriam dizer além de
Jake ser um maníaco sexual?
- Detetive, você precisa ver essas fitas. –
Como o conteúdo era longo, intenso e repugnante, assistir todas as fitas tinha sido
inviável para um homem só, então Chris ficou com uma parte e o ajudante com
outra.
- Não me diga que é mais fitas sobre a tal
Srta. Gomez. – Chris murmurou porque era insuportável a quantidade de vezes que
Jake falava sobre Selena e a vontade que ele tinha de levá-la para cama junto com
Demi.
- Essa é a do colar de joaninha. – Agora as
coisas ficaram interessantes. Chris tirou os pés da mesa e se ajeitou na cadeira.
Jake tinha filmado Demi, filmado Selena às escondidas assim como as outras
funcionárias da empresa, Dianna e até mesmo a própria esposa.
- Você sabe que eu te
amo, não sabe? – A
câmera filmava da boca da mulher para baixo. Estavam no interior de um carro e
estava escuro, por isso a filmagem estava ruim. – Eu conheço uma puta gostosa, o que você acha de nós três mais tarde?
– Diabos! Ele tinha filmado o rosto da mulher, mas estava escuro demais, só
foi possível ver o sorriso dela.
- Acho que a gente pode testar as molas
desse carro. – Jake
largou a câmera de qualquer jeito e como sempre: sexo.
- Você está falando sério? – Chris afrouxou
a gravata sem muita paciência. Jake só era mais um idiota no mundo!
- Espera só. – O rapaz acelerou o vídeo e quando
houve um corte, a velocidade voltou ao normal. A filmagem começava ainda de
dia, Demi tinha adentrado o escritório de Jason e alguns minutos saiu de lá
assim como as várias pessoas que apareceram na fita. Mais um corte aconteceu e
já era noite. Quem adentrou o escritório de Jason foi Jake, ele demorou pelo
menos uma hora lá dentro com o avô, então os dois saíram e depois Jason voltou
sozinho para o escritório. Mais alguns minutos e quando Jason saiu, a imagem da
câmera falhou.
- Ele mentiu. – Disse Chris sobre o
depoimento de Jake. Aquilo queria dizer muita coisa. – Mas ele tem a Srta.
Lovato como álibi, e as câmeras do prédio confirmam. – Seja o que Jake tinha
feito, ele estava muito encrencado.
Continua.. Oi! Tudo bem com vcs? Demorei para postar, certo?! Reta final de semestre, eu já passei em algumas matérias e é por isso que fiquei longe do blog porque tive que me dedicar às provas e trabalhos. Agora acho que ficará mais "tranquilo", e depois do dia vinte eu estou de férias! Quem vai ver a Demi em Goiânia?! Eu vou e estou tão ansiosa! Sobre o capítulo, apesar da falta de tempo, eu também enfrentei crise de criatividade e até ontem eu estava quase desistindo dessa coisa de fanfic, sério. Eu estava sentindo a minha escrita muito presa e sei lá, só não estava harmônico(não sei se agora está, porém está muito melhor que antes). Insisti e insisti para ver se funcionava, e só melhorou hoje depois que eu escrevi sobre a Dianna. Eu realmente gostei muito de escrever essa parte e eu fiquei emocionada por pensar que há milhares de mulheres que já passaram o que ela passou. O Inácio não é um cara mau como estava previsto. Ele não machucou a Dianna e será um ótimo pai para Demi. E as meninas? Elas são seis! Confesso que eu gostava mais da ideia de ter oito, mas achei MUITO exagero.. Vamos ver o que acontece daqui pra frente. Quando comecei a escrever esse capítulo, na verdade quando terminei o Capítulo 40, eu estava focada em trabalhar a Rose em mais uma encrenca, mas não rolou, não diretamente... É como o Joe disse, a Rose não é um monstro. Ela é uma menina boa e só está com o coração partido. Não quero que a personagem seja algo fútil ou mais um draminha, ela é importante para o Joe e vocês vão compreender melhor os sentimentos dela daqui alguns capítulos. Fiquei animada depois que escrevi sobre a Dianna e o Inácio. Espero que vocês estejam gostando, sei que tem muitos furos e que esperar esse tanto de tempo é horrível, porém é o que eu consigo fazer. Muito obrigada por todo carinho e compreensão, eu amo ler os comentários de vocês e vou respondê-los e postar o link das respostas nos comentários nesse capítulo. Se vocês quiserem dar alguma sugestão, corrigir algum erro ortográfico ou qualquer coisa, não hesitem. Obrigada meninas! Boa noite/Bom dia/Boa tarde para vocês, beijos!
A Demi tá sofrendo coitada e o pior é que ela sofre, fazendo o Joe sofrer de certa forma... É de partir o coração! Achei tão fofo a avó e tia do Joe terem aceitado a Demi, achei que a Rose fosse detonar a Demi para a família do Joe,mas realmente faz sentido o que o Joe disse, ela é apenas uma garota que teve seu coração partido. Sobre a o pai da Demi me pegou de surpresa, achei que ela realmente fosse fruto de um estrupo (como ela também pensa) já quero que a Dianna faz essa revelação para Demi vai ser tão emocionante ver a Demi e o pai dela juntos. Amanda nem pense em desistir da fanfic, rumm
ResponderExcluirOiii Brunna! É fato! O que afeta a Demi, afeta diretamente o Joe. A Rose é terrível, mas não quer dizer que ela vai ferrar com tudo.. Ela pode sim dar dor de cabeça, porém ela não é uma vilã. Enquanto detonar a Demi pra família do Joe, a Laura vai segurar as pontas e a Clara vai amar conhecer a Demi. Estou ansiosa para escrever essa parte. E bem, não sei se você se lembra, mas a Demi sempre apanha em fazendas nas minhas fanfics kkkkkk olha o spoiler.. hahaha
ExcluirA Dianna é uma raposa, ela mente que nem sente, mas no dia que ela contou pra Demi sobre o pai dela, dizendo que ela era fruto de um estrupo, foi como a Dianna realmente se sentiu em relação a gravidez e não ter o Inácio. Algo muito forte e pra tirar a Demi do sério, ela classificou como estrupo. Ter sido estrupada foi impactante demais para ela, assim como é para qualquer pessoa, e diríamos que depois disso, e ter que trabalhar com prostituição, a Dianna não tem sentimentos.
Pode apostar que vai ser impactante pra Demi, Dianna e o Inácio. Principalmente pra Demi e Dianna, será que terá perdão?
Não vou desistir! É que às vezes bate a louca, mas não desistirei! Beijo
É difícil compreender os sentimentos da Rose viu? Ela é muito irracional cara kkkkkkkkkk meu sentimento sobre el ainda é o que um trator passe por cima. Adorei a cena da Dianna e do Inácio foi super legal, foi por isso entao que ela se tornou tão fria, só n entendi mt bem uma coisa: a Dianna era amante do Inácio quando ficou grávida da Demi? Pq ele já ia ser pai de gêmeas. Espero que no próximo cap a vida da Demi esteja mais tranquila porquê até o relacionamento dela na está afetando, ela só pensa em terminar. Eu adoro a forma que vc escreve, não desanime,te ente do completamente com essa coisa de faculdade, até o próximo capítulo. Beijos
ResponderExcluirSim, realmente é difícil compreender a Rose, mas tadinha! Um trator? hsauhsua
ExcluirTambém gostei da cena da Dianna com o Inácio, foi algo que eu realmente não esperava, mas acabou que ficou bom. Não, a Dianna não era amante do Inácio. Quando ela o conheceu, ela ainda era novinha, e foi na chácara dos pais dele. Eles se apaixonaram e tiveram um romance de algumas semanas. Só que antes do Inácio ficar com a Dianna, ele tinha ficado com a mãe das meninas sem compromisso. O Capítulo 42 falará mais sobre isso.
A vida da Demi é complicada e o fato de ela ser toda sentimental complica ainda mais as coisas, mas terminar com o Joe seria demais pra Demi.. Assim como seria pra ele. Obrigada! É tenso demais essa história de faculdade, só serve para nos destabilizar. Beijo!
A Rose é tão imatura, acho que nunca vou gostar dela mesmo sabendo que ela não é uma vilã.
ResponderExcluirAmei a Laura e fico feliz que as pessoas, acredito eu, mais importantes da família do Joe está aceitando a Demi, apesar de tudo.
Fiquei chocada, e muito triste, com a história da Dianna, eu espero que ela se entenda com Demi e explique tudo isso...
Amei e isso não é novidade alguma LOL
Posta logo, por favorzinho!
XOXO
Esqueci de dizer: eu acho que QUEM ESTAVA NO CARRO COM JAKE FOI A MARY, NUNCA GOSTEI DELA!
ExcluirA Rose é literalmente imatura, aliás, ela é praticamente uma menina. Sim, a Laura será uma boa aliava da Demi, não tem pra onde fugir, alguém da família do Joe vai sim descobrir sobre as coisas que aconteceram com a Demi. É inevitável, infelizmente.. Vai ser complicado, porém não quer dizer que será impossível..
ExcluirA história da Dianna é realmente muito triste, ela só era uma jovem sonhadora que teve a vida destruída por conta de um homem e todas as possibilidades de dar a volta por cima esmagadas pela ganância da mãe. Vamos ver mais sobre a Dianna, e quem sabe ter o Inácio na vida dela, a única pessoa que conheceu a Dianna sonhadora e que ela amou, desperte o lado bom dela? E a Demi pode ajudar. Espero que o Capítulo 42 responda algumas das suas perguntas! A Mary? Boa aposta! Enfim, você perguntou em que cidade em moro na Bahia, é Vitória da Conquista! Se dissesse antes, teríamos marcado alguma coisa. Se você for vir novamente, avisa! Obrigada por comentar Sam, beijo!
Cadê :(
ResponderExcluirSaiu! kkkkk
ExcluirNão consegui comentar em alguns cap passados porque não funcionava a minha conta google para comentar aqui e nem para comentar em anonimo e nem nada, eu realmente não sei o que aconteceu e como eu mexo pouco pelo notebook eu sempre esquecia de entrar aqui no blog (eu tenho costume de ler pelo celular as fanfics) daí mexia em outras coisas e esquecia de entrar aqui para comentar kkkk. Enfim adorei o cap como sempre kk e eu ainda acho que o Joe e a Demi vão passar por uma treta pode ser que se separem não sei.. vai que a Rose com ciumes inventa algo do Joe pra Demi sei la né. Ah e pode ser loucura minha mas eu acho que o Chris tem uma atração pela Demi kkk daí ja penso vai ser varias tretas se for isso mesmo kkkkk
ResponderExcluirTudo bem, entendo perfeitamente, também sempre esqueço de comentar kkkkkk Fique a vontade para comentar quando puder! Você acha que eles podem terminar? É, julgando por a Demi ser toda sentimental e o Joe um completo inexperiente, pode ser que sim. Mas vamos estudar todas as rotas para que não aconteça, espero.. kkkkkkk É! Tem a Rose ainda, porém o Joe não vai ficar limitado a essa vida de apenas Ed, Selena e Demi.. Sim! Definitivamente existe um clima entre o Chris e a Demi, e a Demi sabe. Só cabe a ela decidir o que fará sobre isso. Obrigada pelo comentário, beijo!
ExcluirCadê o cap Amandaaaa? Não sei porque eu detesto a Mary 😒 posta LOGO
ResponderExcluirJá saindo! A Mary é um saco com essa cara de "inocente".. Vamos ver mais sobre ela logo logo
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