23.6.15

Capítulo 62

A sensação deveria ser semelhante à de estar no paraíso, ao menos Joe pensara naquela questão por todo o tempo que estivera com Demi em seus braços a amando e recebendo o amor dela. Ah como ela o deixara o louco! O sorriso formou-se em seus lábios ao lembrar-se de como ela dançara para ele, de como ela tinha feito amor com ele à noite toda e um bom pedaço da manhã sem deixar de provocá-lo com aquele jeitinho de menina terrível. Espreguiçando-se ainda de olhos fechados Joe logo procurou o corpo quente de Demi para envolvê-lo em seus braços, mas onde ela estava?

   - Dem? – Chamou todo manhoso tateando o espaço a sua volta. A preguiça era tão grande que Joe se negara em encarar a luz dos raios do sol que invadia o quarto, mas precisava se enroscar a Demi para sentir o calor do corpo dela envolver o seu. – Bebê? – Chamou choramingando enquanto se erguia para recostar na cabeceira da cama e finalmente abrir os olhos para procurar por sua menina. Estava sozinho! Joe fitou o espaço vazio que pertencia à Demi e esboçou um pequeno sorriso, queria tanto abraçá-la e beijá-la. Pensando naquela questão ele se levantou e procurou pelo short de dormir que vestira depois que tomara banho no meio da madrugada com Demi enroscado às outras peças de roupa. Ah! A noite tinha sido fantástica! Principalmente depois que Demi o soltou depois de torturá-lo incansavelmente! Ele tinha a agarrado nos braços e a amou da forma mais selvagem e primitiva que vinha do fundo do seu ser. E fora assim pelo resto da noite até horas atrás. Estava tão ansioso para vê-la que escovara os dentes e lavara o rosto rapidamente antes de sair do quarto a passos longos para procurá-la primeiro na sala, onde não a encontrou e depois na cozinha, onde Demi também não estava. – Demi? – Chamou de cenho franzido e então caminhara para sala e só agora percebera para a porta estava entreaberta. A ansiedade o corroia a medida que se aproximava da porta, até os cabelos arrumara pensando em como Demi gostava quando estavam arrumados.

E lá estava ela! Um sorriso de menino surgiu nos lábios de Joe quando ele a viu debruçada sobre a proteção do deck, Demi estava tão distraída fitando as montanhas que mal percebeu quando Joe, com todo o cuidado do mundo abriu um pouco mais a porta cruzando os dedos para que não fizesse barulho.

   - Oi. – Disse assim que estava ao lado dela também repousando os braços no parapeito da proteção do deck.

   - Oi. – Demi arregalou levemente os olhos em susto, mas logo voltou a relaxar quando percebeu que era apenas Joe.

   - Bom dia. – Disse quebrando o silêncio e ela o olhou e não resistiu ao sorrisinho dele e riu tornando a fitar as montanhas.

   - Bom dia. – Disse sem conseguir esconder um sorriso. - Bom dia Joseph. – Começara a corar só porque ele a olhava daquela forma que a deixava de pernas bambas e louca para se esfregar no corpo dele.

   - Bom dia Dem. – Tomara-a de surpresa nos braços e a beijou na testa sentindo o coração transbordar de amor por aquela mulher. – Bom dia meu anjo. –  Disse roçando os lábios dela com um beijo delicado e rápido, e ele sorriu quando a olhou nos olhos e a envolveu num abraço de urso.

   - Amor! – Demi o envolveu pelo pescoço levando as mãos diretamente para os cabelos da nuca dele como sempre fazia e roçou-lhe os lábios com os seus num beijo apaixonado. – Te amo. – Sussurrou nos lábios dele e assim que os roçou novamente Joe a imprensou contra a proteção do deck e fez daquele beijo o beijo mais intenso e apaixonado daquela manhã.

   - Eu também te amo. – Disse Joe ofegando escondendo o rosto no pescoço dela para distribuir beijinhos carinhosos por aquela região. – Amo você também pequeno. – Disse depositando um beijo demorado na barriga de Demi, que sorriu emocionada e o abraçou aninhando-se ao corpo dele quando Joe ergueu-se e a olhou tão apaixonado com aqueles lindos olhos esverdeados.

   - Amor. – Ronronou roçando os lábios no peito dele. – Eu não quero ir embora. – Disse toda manhosa o abraçando pela cintura. – Mas eu quero voltar para casa para mimar os meus pequenos. – Claro que tinham feito amor por boa parte do tempo na noite passada, mas também tiveram um tempo para conversar e em meio à conversa Demi havia pedido para Joe reservar as passagens de volta para aquele mesmo dia.

   - Bebê. – Disse a beijando no topo da cabeça. – Você quem decide. – Disse e ela choramingou o fazendo rir. – Daniel e Elizabeth não podem ficar aqui conosco, tem a escola Dem. – Demi assentiu ainda choramingando, e Joe sabia que era a mais nova fase da gravidez.

   - Eu sei. – Murmurou descansando a cabeça no peito dele. – Mas eu estou com muitas saudades, não quero ficar mais um dia sequer longe deles. – Joe assentiu. Também sentia saudades das crianças, mas ficara tanto tempo sem ter a companhia de Demi como sua mulher e amiga que se dependesse da vontade de Joe, ele ficaria até o prazo do aluguel da cabana vencer. – Mas eu também quero ficar com você, e fazer amor. – O último trecho o fez rir. Porque as mulheres tinham que ser tão confusas?

   - Nós podemos fazer amor na nossa cama. – Sugeriu. – Ou na bancada da cozinha, no sofá da sala, na escada, no closet. Onde você quiser. – Demi sorriu enquanto lhe espalmava o peito.

   - Eu vou sentir falta daqui. – Disse por fim virando-se para fitar as montanhas e Joe a abraçou carinhosamente por trás. – Eu me senti tão bem aqui, como se eu estivesse em casa. – Joe assentiu depositando um beijo no pescoço dela.

   - Mas nós temos que voltar para a nossa casa. – Disse levando as mãos à barriga de Demi para acariciá-la. – Temos que organizar tudo para a chegada desse pequenino. – Demi sorriu e assentiu relaxando o corpo no dele.

   - Falar nele.. Eu estou faminta! – Joe riu e a apertou nos braços. – Querido! – Ah! O sorriso sapeca dela o fez sorrir e Joe roubou um beijo. – Você está me apertando. – Murmurou manhosa ainda nos lábios dele.

   - Eu sei. – Disse a virando para que pudesse fitar-lhe o rosto. – Que tal comer alguma coisa e depois nós podemos arrumar a nossa bagagem, o que você acha meu anjo? – Joe riu quando ela suspirou toda dramática e assentiu fazendo bico.

   - Amor! – Ronronou e ele riu gostosamente a abraçando contra o peito.

   - Vamos meu anjo. – Disse a envolvendo com os braços. – Juro que podemos voltar outra vez. – Ah sim, ele já tinha em mente o que faria.

   - Promete? – Perguntou o olhando nos olhos e Joe assentiu a abraçando de lado enquanto caminhavam para dentro da cabana.

   - Prometo meu anjo. – Demi ganhou um beijo na testa e sorriu involuntariamente. A felicidade não cabia em seu peito, o seu relacionamento com as crianças estava bem, o seu relacionamento com Joe estava simplesmente perfeito e em seu ventre o seu pequenino Bernardo crescia forte e saudável.

...

   - Dem.. – Os gemidos escapavam pelos lábios de Joe conforme as mãos mágicas de Demi massageavam os seus ombros e os lábios dela eram roçados ora nas costas largas ora no pescoço e no maxilar. – Nós vamos nos atrasar. – Gemeu quando as mãos dela espalmaram o seu peito e os lábios roçavam atrás de sua orelha o deixando completamente louco de tesão por ela. Diabos! Deveria ser a gravidez, ou melhor, os hormônios femininos enfurecidos! Tudo bem que Demi adorava fazer amor com ele, mas Deus! A mulher estava impossível! Não que Joe não gostasse, bem pelo contrário e não tinha sido à toa que passaram praticamente toda a tarde fazendo amor depois do rápido lanche que fizeram antes de começar a arrumar as malas. – Meu Deus Demetria! – Disse controlando-se para não puxá-la para o colo e enfiar-se nela mais uma vez. A massagem era divina, porém Demi estar nua não o ajudava muito a relaxar já que o corpo dela, principalmente os seios roçavam as suas costas. – Meu Deus! Vem aqui pestinha. – Joe a puxou para o colo e a beijou na boca a trazendo para si.

   - O que eu fiz? – Joe acariciou o rosto bonito de Demi e sorriu ao vê-la esboçar aquele sorrisinho carregado de segundas intenções.

   - O que você fez danadinha? – Disse distribuindo um beijo pelo tórax dela até que os seus lábios roçaram delicadamente o mamilo direito e logo o esquerdo. – Está me provocando com essas maravilhas. – Demi gargalhou e acomodou-se sobre ele ficando com o corpo de Joe entre as pernas e com os seios roçados no peito largo. – Não faz isso. – Choramingou agora porque o sexo dela roçava superficialmente o dele.

   - Joseph! – Disse ainda rindo do jeito que ele movia o quadril na esperança de se encaixar a ela. – Olha para mim. – Pediu repousando as mãos nos ombros dele e Joe a olhou aproveitando para repousar as mãos à cintura dela. – Relaxa, ok? – Demi roçou os lábios aos dele e o olhou nos olhos. – Nós só estamos namorando amor, não tem nada de mais. – Joe procurou os lábios dela com os seus e os beijou rapidamente.

   - Eu sei meu anjo. – Disse deliciando-se do cheiro de frutas dos cabelos dela. – Só que nós não deveríamos estar fazendo amor Dem, temos que terminar de arrumar as nossas coisas, nosso voo é daqui.. – Demi arqueou as sobrancelhas quando ele espiou a hora no relógio e a olhou de olhos arregalados. – Quarenta minutos! – Demi apenas revirou os olhos e tombou o corpo sobre o dele de forma que Joe ficasse deitado. – Nada disso! Agora nós vamos terminar de arrumar as malas e vamos tomar o banho mais rápido de nossas vidas, entendeu mocinha? – Disse invertendo as posições e Demi fez careta reprovando o plano de Joe.

   - Eu quero fazer amor. – Disse envolvendo o pescoço dele com os braços repousando as mãos nos cabelos da nuca e o acolhendo entre as pernas.

    - Dem.. estamos atrasados princesa. – Claro que a vontade dele era de amá-la incansavelmente, sentir todo o amor que Demi tinha por ele, mas ainda havia tantas coisas para serem resolvidas até que embarcassem rumo à Los Angeles.

   - Só mais essa vez, uma rapidinha amor. – Pediu toda manhosa logo roçando os lábios aos dele e Joe retribuiu o beijo sabendo que teria problemas com o voo já marcado. – Prometo que não te perturbo mais. – A essa altura do campeonato Joe já se fundia a ela tão surpreso por sentir Demi mais que pronta para recebê-lo.

   - Quando nós chegarmos em casa vou apagar esse seu fogo. – Murmurou começando a se mover e Demi riu em meio aos gemidos que escapavam por seus lábios. A ansiedade para estar em casa já a corroía.

 Joe tivera que ter muito jogo de cintura para não ceder a todas as vontades de Demi, céus! Ele quase tivera um infarto enquanto fazia amor com ela, Demi definitivamente o deixou louco com todos aqueles gemidos provocantes e com o jeito que ela gemeu o nome dele quando finalmente chegou ao ápice, o que o fez explodir junto com ela. Ah Demi! Joe a beijou na boca e sorriu ainda ofegando quando ela aninhou-se a ele toda manhosa esboçando aquele sorriso lindo. Se pudesse ficaria a tarde toda com ela nos braços a amando, mas tinham que voltar para casa e com muita pressa Joe a levou para o banheiro para um rápido banho e quando estavam no closet riam das brincadeiras bobas que inventavam mais que organizavam as malas e se vestiam. Mas o que podiam fazer? Era tão bom ser um casal bobo e apaixonado, Demi não deixava de rir das palhaçadas de Joe e ele não deixava de rir do jeito de menina que ela corava quando ele dizia algo quente e ousado. Nem parecia a Demi da noite passada que o seduziu da forma mais simples e provocante. Despedir da cabana foi a pior parte, e Joe não esperava que os olhos de Demi marejassem como havia acontecido, mas ele achara tão fofo que depois que trancara a porta principal e entregou a chave à proprietária da cabana, abraçou Demi e a beijou na testa prometendo voltar o mais breve possível.

   - Ainda está emburrada? – Perguntou afastando as mechas dos cabelos dela do pescoço para que pudesse depositar um beijo ali. Sim, Demi ficara emburrada em todo o trajeto da cabana ao aeroporto, e agora na fila enorme para conferir toda a documentação ela preferira mexer no celular a conversar com ele.

   - Não estou emburrada. – A vontade de Joe era de apertá-la nos braços! Claro que ela estava emburrada, e Demi sempre ficava a coisa mais fofa quando estava emburrada. – Joseph! Será que você pode me devolver o meu celular? – Agora ela o olhava? Joe guardou o celular que habilmente tomara das mãos de Demi no bolso e cruzou os braços como ela cruzava virando para olhá-lo. – Agora vai me imitar também? – Joe olhou para os lados e resolveu ignorar as pessoas que os olhavam e as que os fotografavam, descruzou os braços e puxou Demi para o peito.

   - Dá para parar com isso? – Pediu pondo uma mecha dos cabelos dela atrás da orelha. – Você está tão linda e essa carranca não combina com você. – Aos poucos aquele sorriso bonito surgia nos lábios dela. – Não vou ganhar um beijo? – Demi mordeu o lábio inferior e fitou os olhos de Joe, claro que o beijaria! Então pôs-se na ponta dos pés à medida que envolvia o pescoço dele com os braços para beijá-lo na boca com amor e carinho. – Prometo que nós vamos voltar junto com as crianças, tudo bem? – Disse um tempo depois que Demi encostou a testa a dele e fitou-lhe os olhos com os lindos olhos marrons dela.

   - Tudo bem, desculpe por ser infantil. – Sussurrou e roçou os lábios aos dele. – Estão nos olhando. – Sussurrou virando-se e Joe riu a abraçando por trás.

   - O aeroporto está lotado, e você está chamando a atenção. – Demi o olhou sobre o ombro e Joe riu da careta que ela fez.

   - É tão.. – Ora! Ela o surpreendeu quando ergueu-se para roubar um selinho estalado dos lábios dele. – Estranho, na cabana nós estávamos sozinhos o tempo todo e agora está todo mundo nos olhando. – Joe assentiu dando um passo junto com ela quando a pessoa que estava à frente de Demi avançou alguns passos.

   - A culpa é sua. – Cantarolou e ela riu repousando as mãos junto às dele em sua barriga.

   - Sabe o que seria bem legal? – Indagou como uma criança e Joe arqueou as sobrancelhas esperando pelo o que ela diria. – Se você comprasse chocolate para mim. – Depositara um beijo nos lábios dele e o olhou com os olhos brilhando com a esperança de convencê-lo.

   - O que eu vou ganhar? – Perguntou depois de roçar os lábios aos dela e dar outro passo junto com Demi.

   - Um beijo. – Disse dando um beijinho no queixo dele e Joe riu a aninhando nos braços. Geralmente as pessoas costumavam ser mais respeitosas, mas ninguém conseguia controlar os benditos paparazzi. Deus! Eles começavam a surgir do nada e os atacavam com aquelas câmeras de flashes ultra potentes. – Você vai ficar bem? – Perguntou preocupado a aninhando nos braços de forma protetora.

   - Claro que sim, vou esperar aqui na fila, qualquer coisa te ligo. – Joe assentiu com receio, tirou o casaco que vestia e o vestiu em Demi.

   - Está frio. – Disse ajeitando a peça no corpo dela e Demi sorriu o vendo todo preocupado.

   - Chocolate branco ao leite com cookies. – Agora fora ela quem arrumara o suéter que ele vestia. – Te amo! – Gritou quando ele afastou-se e logo corou quando Joe gritou de volta que a amava e de repente todos, incluindo aqueles que mal notavam a sua presença, olharam exclusivamente para ela. 
...


   - Joe, arruma a mantinha. – Sussurrou nos lábios dele e Joe os cobriu com a manta. Passaram praticamente toda a viagem trocando beijos e cochichando, o que fez com que a aeromoça os visitasse a cada cinco minutos para reclamar da “bagunça” que faziam, e agora, depois que Demi os cobriu com a manta que ela tanto gostava de se enroscar, as visitas da jovem aeromoça cessaram. – Arruma amor, se não ela vai nos descobrir. – Disse e riu junto com ele.

   - Hum.. – Murmurou em meio ao selinho que trocavam e Demi deitou a cabeça no ombro dele para que a respiração voltasse ao normal. – Cansada? – Perguntou enlaçando os dedos aos dela.

   - Não muito. – Disse procurando o tablete de chocolate no bolso do enorme casaco de frio que Joe a envolveu. – Estou ansiosa para mimar os nossos filhotes. – Joe riu do jeito que ela se referiu a Daniel e Elizabeth. – Será como eles estão? – Joe a olhou e roubou um rápido selinho.

   - Eles estão bem, minha mãe sabe como mimá-los. – Denise adorava cuidar dos netos e conseguia mimá-los mais que Demi, Miley e Dani juntas. – E o nosso pequeno? Dem, eu estou tão feliz. – O sorriso dele era tão brilhante e contagiante que a fez sorrir também. Não pudera escolher um homem melhor para ser o pai de seus filhos. Joe era o melhor pai de todo o mundo! – Estou ansioso para pegá-lo no colo, sabe? Para ensiná-lo andar, brincar comigo, com a Lizzie e com o Dan. Ele é um presente de Deus, sabia? Ele o confiou a nós porque sabe que o nosso amor é verdadeiro e que um bebê nos ajudaria a resolver os nossos problemas bobos. – O sorriso de Demi ia de orelha a orelha, os olhos estavam marejados e o coração transbordava de amor por aquele homem.

   - Meu Deus! Eu te amo tanto Joseph, tanto! – Joe sorriu quando ela o abraçou com tanto carinho e o beijou na bochecha antes de beijá-lo na boca. A sensação de amar e ser amado não se comparava a nenhuma, o amor era tão grande e vivo, tão forte e acolhedor. – Obrigada por me fazer mulher. A mulher mais feliz e realizada desse mundo. – Não pouparia os seus sorrisos e nem nada que o impedisse de mostrar o quanto a amava. Joe a olhou nos olhos por incontáveis minutos. Olhá-la nos olhos era como se conectasse a sua alma a de Demi, era apenas mais uma prova que o seu coração pertencia a ela assim como o coração dela pertencia a ele. Os lábios estavam roçados minutos depois, os dedos enlaçados e a paz e o amor os tomavam. Até que o limpar de garganta familiar quebrou o encanto e o sorriso sapeca de Demi o fez sorrir também.

   - Senhor e Senhora Jonas. – A voz feminina rígida fez com que Demi escondesse o rosto no braço de Joe para que pudesse abafar o seu riso.

   - Perdão? – Disse Joe assim que descobriu-se. A vontade dele era de se acabar de rir junto com Demi, era tão divertido pirraçar aquela pobre aeromoça.

   - Nós acabamos de pousar. – Informou a moça levemente corada e quando Demi a olhou perguntou-se mentalmente se aquela menina estava corada por conta da situação embaraçosa que os flagrou ou porque Joe era um homem de deixar qualquer mulher desnorteada e com a calcinha molhada.

   - Obrigado. – Ah! Ele tinha que esboçar aquele sorriso galanteador para deixar a aeromoça mais corada e sem jeito. Demi cerrou os olhos e esperou que ficassem sozinhos para acertá-lo com um tapa no braço. – O que fiz? – Disse de cenho franzido verificando se tudo estava em perfeita ordem com a sua mochila.

   - Nada Joseph, nada. – Joe riu do biquinho dela e a puxou para um rápido beijo.

   - Deixa de ser ciumenta Demetria, eu sou o seu menino, o seu escravo sexual, eu faço tudo por você bebê. – Demi riu do drama dele enquanto verificava se tudo estava em ordem com a sua bolsa.

   - Você é muito exagerado Joseph. – Disse assim que desceram a escada do avião e caminhavam pela pista. Já era noite em Los Angeles.

   - Não sou. – Disse a abraçando de lado e Demi fez careta atrapalhando-se com a bolsa, o travesseiro e a manta que carregava nos braços. – Dem, eu me sinto abusado sexualmente e a culpa é sua. – Disse e ela arregalou os olhos olhando para os lados rezando mentalmente para que ninguém os ouvisse.

   - Até parece que você não gosta. – Sussurrou e ele esboçou um rápido sorriso sacana.

   - Então você não vai negar? – Perguntou arqueando as sobrancelhas e ela revirou os olhos. – Confesso que fiquei tenso quando você me amarrou, mas eu gostei de levar palmadas no bumbum. – Porque ele tinha que tocar naquele assunto logo agora? Demi tornou a olhar para os lados e quase infartou quando notou a presença de um homem de idade que vinha logo atrás. – Foi quente bebê. Você estava tão gostosa que eu pensei que eu goz.. – Demi o agarrou pelo braço e Joe teve que si controlar para não gargalhar escandalosamente do quão corada ela estava. Ora, ele só estava a pirraçando como sempre. – O que foi? Agora você está coradinha, mas na hora que você ficou de quat.. – Demi grunhiu escondendo o rosto no travesseiro e Joe não resistiu, acabou gargalhando fazendo Demi ficar ainda mais vermelha de vergonha.

   - Joseph!  - Disse ainda escondendo o rosto. – Dá para parar? – Murmurou o espiando por uma brecha do travesseiro. O aeroporto estava lotado como sempre e as pessoas os olhavam completamente curiosas para saber o porquê Joe gargalhava tanto.

   - Desculpa. – Ele disse ainda rindo e Demi o xingou mentalmente. – Dem, sério. Eu nunca vou esquecer quando você fez aquilo... você sabe.. – Disse a olhando daquele jeito safado e se Demi pensara que estava corada, agora o rosto estava mais que vermelho, chegara senti-lo quente. – Oh meu Deus! Eu estou brincando Dem. – Disse a abraçando sem jeito por conta do travesseiro e da manta que Demi carregava. – Não precisa ficar vermelhinha meu anjo. – Disse ainda rindo e ela escondeu o rosto no peito dele. – Estou brincando Dem. – Disse dando um leve beijinho no topo da cabeça dela. – Olha para mim. – Pediu e riu quando Demi murmurou um não manhoso. – Ei, eu tenho que buscar as nossas malas, você pode ligar para Daniel e avisar que nós já chegamos? – Demi assentiu ainda com o rosto escondido no peito dele. – Demi! Estou falando sério! – Como controlar o riso? Demi estava literalmente vermelha.

   - Idiota! Você disse que estava falando sério. – Murmurou sem olhá-lo enquanto procurava o celular na bolsa.

   - E estou. Já volto. – Ao menos ele dera um beijo em seus lábios antes de sair apressado para buscar as malas. Demi verificou a hora no celular e depois de uma conversa rápida no celular com Daniel, ficara a espera de Joe observando as pessoas a sua volta. O local estava tão cheio e às vezes ela acenava para as garotas histéricas que lhe gritava o nome. Será como o mundo reagiria a sua verdade? Algumas daquelas pessoas, principalmente os adolescentes eram os seus fãs, eles a tinham como um exemplo de vida, como uma pessoa que superara as barreiras impostas pela sociedade e que seguiu em frente. Seria um choque para eles, Demi tinha certeza que sim, mas não queria e nem mudaria aquela situação por nada. O mundo poderia desabar em suas costas, sabia que teria aqueles que entenderiam e teria aqueles que a usaria como motivo de piada e gozação, mas cada pessoa tinha a sua opinião a respeito de uma determinada situação, e por mais injusta que essa opinião fosse, nada poderia ser feito além de aceitar ou ignorá-la, e Demi estava disposta a enfrentar todas as criticas sendo elas positivas ou negativas que viria assim que contasse o real motivo do coma.

   - Oi! Nós podemos tirar uma foto? – A voz alegre da adolescente sorridente a trouxe de volta para realidade e depois das apresentações, Demi sorriu para a câmera abraçada a adolescente e a menininha que a acompanhava. – Obrigada! Nós te amamos! – O sorriso de Demi foi de orelha a orelha e ela acenou alegremente para as garotas. Era engraçado, a menininha de cabelos lisos e de cor clara era a cara de Elizabeth. Foi impossível não se lembrar da sua pequena menina e não sorrir encantada. Deus! O tempo passava tão rápido, Demi ainda se lembrava como se fosse no segundo anterior de quando Lizzie era apenas uma menina que estava sempre ao seu lado, a menina era a sua fiel companheira e não a largava por motivo algum, elas se divertiam com as brincadeiras mais simples, conversavam sobre bonecas e garotos.

   - Querida? O táxi está nos esperando. – Demi assentiu ainda pensando em Elizabeth e enlaçou os dedos aos de Joe para não se perder no meio daquela multidão. – Está tudo bem? – Perguntou Joe assim que entraram no táxi e se sentaram nos bancos de trás enquanto o taxista punha as malas no porta-malas.

   - Está, eu só estava pensando. – Disse esboçando um pequeno sorriso para ele.

   - Conseguiu falar com Daniel? – Joe a olhou com receio e Demi assentiu franzindo o cenho com o olhar esquisito dele. – O que ele disse? – Perguntou acariciando a barriga dela de forma protetora. Quando pegara as malas e fora à procura de Demi, Joe tinha a flagrado fitando a menininha de cabelos lisos e claros. Será que Demi queria uma menina e não um menino? Pensara consigo.

   - Que está nos esperando. – Disse levando a mão de encontro à dele à barriga e os dois fitaram aquele leve volume do milagre que crescia no ventre de Demi.

   - Você queria uma menina? – Sussurrou depois de cumprimentar o taxista e orientá-lo a respeito do endereço da casa de Denise. Joe ainda fitava a barriga concentrado no seu pequeno bebê.

   - Eu o quero independente de ser um menino ou uma menina. – Disse repousando a mão sobre a dele. – Por quê? – Demi o olhou e viu o alivio nos olhos de Joe, ele até estava mais relaxado.

   - Aquela menininha.. O jeito que você a olhou. Eu não sei, apenas pensei que você queria uma menina. – Disse sem jeito e Demi riu deitando a cabeça no ombro dele.

   - Vou adorar ter um menininho carente igual o pai e o irmão. – Joe sorriu todo galante e Demi riu o beijando no maxilar. – Aposto que ele vai ter os olhos como os seus e vai ser comilão como Daniel.  – Conversaram em cochichos sobre o bebê por toda a curta viagem. Cada qual com uma ideia mais exagerada para aquela vida que se fortalecia a cada dia no ventre de Demi.

   - Está pronta? – Joe cochichou levando o dedo à campainha e Demi sorriu ansiosa. – Tem certeza? – Ela riu e ele finalmente tocou a campainha. Demi estava tão ansiosa que Joe riu quando ela mordeu o lábio inferior e logo esboçou um sorriso de orelha a orelha quando a porta foi aberta e Elizabeth correu para os braços da mãe e a abraçou calorosamente.

   - Oi meu amor! – Os homens nunca seriam tão carinhosos e protetores como as mulheres eram com os seus filhos, Joe tinha certeza que não. Ele sorria observando Demi distribuir beijinhos pelo rosto de Elizabeth com tanto amor e carinho, os olhos chegavam a brilhar iluminados de amor. Ela era tão protetora e carinhosa, estudara a menina com os olhos para checar se tudo estava bem e a acolheu novamente nos braços dando um beijinho na testa de Lizzie. Ah! E a menina estava radiante nos braços da mãe.

   - Ei bonitão. – Joe sorriu ao olhar para trás e encontrar Daniel pronto para envolvê-lo num abraço de urso naquela brincadeira que eles sempre faziam. Tudo bem que as mulheres tinham uma forma mais “exagerada” de demonstrar o amor, e ele e Dan, como todo homem, eram um pouco mais sutis e bobos. – Senti sua falta. – Disse o garoto arrancando um sorriso do pai.

   - Também senti a sua falta. – Disse o olhando nos olhos. Tinha algo em Daniel que o lembrava de si mesmo, deveria ser o jeito tímido e ao mesmo tempo divertido que o menino herdara.

   - Papai! – Daniel franziu o cenho, porém riu da encenação um tanto exagerada de Elizabeth se jogando nos braços do pai roubando toda a atenção como ela sempre fazia, mas os braços de Demi envoltos a sua cintura o fez sorrir de orelha a orelha e acolher a mãe nos braços.

   - Oi mamãe. – Demi beijou o garoto com tanto carinho, sussurrou que o amava, e roçou o nariz de Dan num beijo de esquimó que fez o garoto sorrir e corar ao mesmo tempo em que envolvia a mãe num abraço de urso como tinha feito com o pai.

   - Oi meu pequeno. – Demi o olhou nos olhos e suspirou. Daniel poderia ter a idade que fosse, poderia estar maior que o pai ou não, mas ele sempre seria o seu pequenino bebê manhoso.

   - Senti saudades. – Daniel sorriu todo envergonhado e curvou-se para beijar a bochecha da mãe.

   - Também senti saudades. – As bochechas de Demi assumiram um leve avermelhado assim como as de Dan.

   - Como ele está? – Os olhos do garoto iluminaram-se e Demi sorriu como uma gata manhosa quando sentiu o carinho que Dan fazia em sua barriga.

   - Está bem. – Disse Demi. Era incrível como ela conseguia sentir que o seu pequeno estava bem, pois o seu amor por aquela pequena vida só aumentava incontrolavelmente assim como ela tinha certeza que o amor de Bernardo crescia por ela.

   - Ele vai ficar muito feliz com o lanche que a vovó preparou. – Disse Elizabeth espalmando as costas do irmão com as mãos. – Depois nós podemos ouvir o coração dele? – Perguntou a menina olhando para a mãe e logo para o pai.

   - Quando chegarmos em casa. – Disse Joe esboçando um pequeno e cúmplice sorriso para Demi. Logo estavam na cozinha sobre os cuidados de Denise, que tratou de acolhê-los como uma verdadeira mãe.

   - Como está as orações meu amor? – Demi sorriu discretamente observando Denise verificar se Joe estava bem assim como ela tinha feito com Daniel e Elizabeth.

   - Bem, mamãe. – Disse Joe sorrindo para a mãe e em troca ganhou um beijo na testa. – Como foi o último culto? – Perguntou enquanto Denise o servia com frutas cortadas em cubinhos.

   - É para a mocinha comer tudo. – Demi sorriu quando Denise a beijou na testa e a serviu com uma tigela cheia de frutas cortadas. Oh Deus! Ela estava tão aliviada que não era a bendita canjica. – Maravilhoso, o pastor perguntou por você. – Comentou Denise enquanto servia Paul.

   - Dem vai conosco ao próximo culto. – Comentou esboçando um sorriso lindo para ela, que, como sempre, corou.

   - É bom, se não Eddie vai puxar a orelha dela. – Demi revirou os olhos e mostrou língua para Joe quando ele riu. – Como foi a viagem? – Ah! Demi corou quando viu o sorrisinho mal intencionado surgir nos lábios de Joe e bem, ele roçava a perna dela com a dele.

   - Como foi a viagem querida? – Droga! Porque ele tinha que ser tão cara de pau e sem vergonha? Demi arrumou algumas daquelas mechas dos cabelos atrás da orelha e olhou rapidamente para Daniel e Elizabeth.

   - Bem, foi ótima. – Disse sem jeito. – A vista era incrível, nós estávamos rodeados de montanhas e da natureza. – Demi fitou a tigela desejando poder se esconder. Porque a lembrança da maldita parede de vidro não lhe deixava em paz? O arrepio por todo o corpo e o íntimo sensível eram frutos das pernas de Joe esfregadas as suas, o que a deixou mais nervosa e envergonhada.

   - As macieiras eram lindas. – Comentou Joe como se nada estivesse acontecendo debaixo da mesa e Demi cerrou os olhos tentando afastar as pernas das dele, mas Joe tinha prendido a sua perna direita entre as dele. – Eu peguei uma maçã para a minha pequena. – Ah! Agora ela estava tão corada e sem saber como poderia esconder aquele sorriso apaixonado que insistira nascer em seus lábios. Joe poderia ser um completo safado, mas também era tão fofo! Demi queria poder beijá-lo e enroscar-se a ele toda manhosa, mas decidiu apenas ceder aos encantos dele. E bem, Joe a fez ficar vermelha por tantas vezes que Demi estava considerando a ideia de sumir pelos próximos séculos.

...

   - Pai, o tio Nick pediu para avisar que o estúdio está livre amanhã. – Joe olhou rapidamente para Demi para não perder o foco do trânsito e a flagrou com um sorriso sonhador estampado nos lábios. Como passaram boas horas na casa de Denise conversando sobre a viagem e o bebê, a noite caíra e o cansaço chegara. Então resolveram que estava na hora de ir para casa.

   - Como o seu tio sabe que estamos em Los Angeles? – Perguntou Joe um tanto intrigado movendo a mão que estava na marcha para o joelho de Demi.

   - Olha. – Elizabeth esperou o carro parar no sinal vermelho para mostrar para o pai as diversas fotos dele e de Demi no aeroporto que já circulavam na internet. – Vocês são fofos. – Disse Elizabeth sorrindo ao ver as fotos dos pais abraçados e trocando carinhos.

   - Pequena. – Joe sorriu todo apaixonado ao olhar para Demi. Por mais que tivera Demi em seus braços por longos quatro dias, Joe ainda se sentia tão carente do amor dela. – Anjinho. – Elizabeth revirou os olhos, mas riu quando o pai esticou-se para conseguir beijar os lábios da mãe. – Amo você bebê. – Ele disse todo manhoso e em troca recebeu um beijo rápido nos lábios.

   - Amor, nós podemos gravar amanhã? – Mesmo com a pouca luz do interior do carro Demi fitara os olhos dele intensamente à medida que o acariciava no rosto. – Por favor, por favor. – Sussurrou e deu uma série de selinhos nos lábios de Joe. – Eu quero que você trabalhe comigo, por favor, amor. – Tornou a sussurrar toda manhosa o beijando.

   - Dem. – Como poderia resistir a ela? Demi distribuiu selinhos pelo rosto dele com intuito de convencê-lo. Ora, não faria mal trabalhar com ela, bem pelo contrário, seria ótimo estar ao lado dela para que pudesse protegê-la e proteger o seu pequeno Bernardo. – Tudo bem. – Disse por vencido e Demi sorriu de orelha a orelha apertando-lhe as bochechas.

   - Eu te amo, eu te amo! – Ela repetira que o amara conforme distribuía beijinhos pelo rosto dele, o que fez Joe sorrir e dar um beijo demorado nos lábios dela assim que os carros de trás começaram a buzinar incansavelmente. – Por que a mocinha está rindo? Eu sei que você faz isso com o Eric. – Disse quando flagrou Elizabeth os espiando e abafando o riso com a mão.

   - O papai é muito fofo! – Lizzie riu quando a mãe fingiu estar com ciúmes, mas logo Demi ria junto consigo. – E ele é muito carente! – Disse a menina assim que massageou os ombros do pai e ele ronronou todo manhoso.

   - A culpa é de vocês duas que não me dá carinho. – Demi arqueou as sobrancelhas e riu. – Você tem que cuidar do papai princesa, a sua mãe é muito malvada comigo. – Elizabeth sorriu toda boba e curvando-se sem jeito, beijou-o na bochecha. – Amo você pequenina. – Demi os olhou e sorriu. Ela adorava como Joe era diferente dos outros homens, ele era tão carinhoso e brincalhão.

   - Dan? – Chamou o menino. Daniel estava tão quieto, pela lógica era para ele estar perturbando Elizabeth como sempre fazia ou com o celular em mãos, mas Dan fitava pensativo o movimento dos carros lá fora. – Daniel? – Chamou e segundos depois ele a olhou um pouco assustado. - Você cuidou do Buffy e dos filhotes? – Perguntou Demi observando atentamente o garoto pelo retrovisor interno.

   - Nós cuidamos deles, eu e o vovô. – Disse Daniel com tanta calma. Demi o conhecia perfeitamente para saber que alguma coisa estava errada, principalmente porque Daniel nunca suspirava e observava o movimento dos carros lá fora.

   - Onde está o seu celular? – Perguntou virando-se no banco para que pudesse olhá-lo.

   - No meu bolso. – Disse de cenho franzindo fitando os olhos preocupados da mãe.

   - Está carregado? – Perguntou Demi cruzando os dedos para que o motivo de Dan estar tão quieto fosse apenas o celular descarregado.

   - A carga está completa. – Daniel sustentou o olhar da mãe, mas Demi tivera que se sentar já que Joe pedira.

   - Está tudo bem? – Perguntou o olhando pelo retrovisor e na mesma hora que Daniel assentiu Elizabeth o olhou e indagou para começar a falar.

   - Elizabeth! – Daniel a repreendeu com um olhar severo. – Está mamãe. Eu só estou um pouco cansado. – Disse forçando um pequeno sorriso para Demi, que, sem acreditar naquela história, olhou de Daniel para Elizabeth. Se eles pensavam que ela tinha acreditado, estavam enganados.



Continua... Oi! Como vocês estão? Eu estou bem. Será o que aconteceu...? Espero que estejam gostando, beijos! Obrigada pelos comentários!!!

5 comentários:

  1. Ai caralho disbsjs vou te da uns tapas Amanda!!! O que aconteceu com o Daniel??? Termino o namoro? Ai Mds ahahah cada dia mais <3

    ResponderExcluir
  2. Deus ta perfeito, o que aconteceu com o dan??? Posta logo

    ResponderExcluir
  3. Aaaaaaaaaah eu to amando como sempre,estar perfeita

    ResponderExcluir
  4. Ameeeeei !!!! Não estou conseguindo comentar agr por que varias coisas estão acontecendo mas sempre que da leio a história... Cada vez amando mais ❤💙💚💜

    ResponderExcluir