A
cor azul na maioria das vezes era escolhida para garotos, mas Demi gostava
daquela cor, era tão suave e de alguma forma lhe trazia paz. Era o único ponto
positivo do antigo quarto de adolescente cheio de pôster de bandas e
prateleiras com bonecas. Aquele cômodo pequenino era tão sombrio e cheio de
lembranças terríveis. Ela ainda podia se lembrar como se fosse ontem de quando
usou as economias para comprar uma lata de tinta e pintou as paredes cor de
rosa do quarto de azul claro. Céus! Dianna e Amélia quase enlouqueceram, as duas
ficaram pelo menos um mês sem dirigir a palavra a ela. Ah como tinha sido difícil ser uma adolescente
naquela casa! Tudo que Demi queria era ter uma vida normal, comer besteiras, ir
à faculdade e namorar muito, mas as suas ideias sempre se chocavam com as da
mãe e as da avó que queria que ela agisse como uma princesa.
À noite parecia ter demorado um século para
chegar depois daquele dia desastroso de trabalho. Primeiro tinha sido Selena,
depois Joseph e o incrível pé na bunda que ele havia lhe dado, e bem, Jake a
perturbou tanto que Demi estava farta! Jake estava cheio de desculpas e depois
que ela tinha dito que Jason não tinha contado exatamente nada sobre
as contas da empresa ele simplesmente ficou estranho, aéreo e calado.
Sentada à cama de solteiro Demi tentava a todo
custo organizar os seus pensamentos para finalizar os seus projetos pessoais de
designer de interiores no notebook, mas aquele ambiente a incomodava tanto, o
quarto era desconcertante. Se levantando, Demi calçou as sandálias e sem jeito
tirou o notebook da tomada. Talvez conversar com Dianna ajudaria um pouco.
- Mãe? – Demi sorriu um tanto sem jeito
quando Dianna se levantou assustada do sofá. – Eu não quis assustá-la. – Ela
disse mordendo o lábio inferior, mas acabou rindo da careta de Dianna. – Não
consigo me concentrar no meu quarto. – Demi se acomodou no sofá da sala com o
notebook no colo, ligou a televisão e colocou os fones de ouvido para escutar
música num volume bem baixinho. Aquela mania de música e TV era terrível.
- Você é tão desorganizada. – Reclamou
Dianna e Demi revirou os olhos, mas logo sorriu para a mãe. Ela só não gostava
de ficar em silêncio.
- Como você consegue ficar sozinha? É tão
ruim. – Comentou voltando a trabalhar no notebook. Por mais estranho que fosse,
os projetos decolavam quando Selena estava a perturbando na sala com histórias
sem sentido, já quando ela estava sozinha até as paredes pareciam mais interessantes
que o conteúdo do notebook.
- Estou acostumada. – Murmurou Dianna mais
concentrada em digitar rapidamente no celular a conversar com a filha.
- O que acha de uma pizza? – Perguntou tentando
preencher aquele silêncio chato, mas pelo olhar que ela recebeu de Dianna pizza
estava literalmente fora de cogitação. Como alguém não poderia gostar de pizza?
Demi franziu o cenho fitando brevemente o noticiário que passava na televisão. Dianna
não gostava de pizza, hambúrgueres e nem nada que envolvesse massa. Ela também
não gostava de conversar e odiava desenhos animados.
Observou a mãe por alguns segundos e pensou em como elas eram diferentes. Dianna vestia um hobby de seda de cor preta, tinha os cabelos loiros presos num coque casual e usava brincos que Demi suspeitava ser de brilhantes já que eles eram chamativos demais. Já ela vestia shorts de dormir e camisa baby look branca com o desenho do Pernalonga. Mesmo assim Demi conseguia ser mais sexy que Dianna, as bochechas coradas, os lábios avermelhados e os olhos castanhos eram de enlouquecer qualquer homem. Ela não precisava de nada para ser uma mulher que fazia muitos homens se sentirem sufocados pelo jeans repentinamente apertado. Era natural e bonita. Deveria ser a cópia do pai, pensou Demi já que ela não tinha nenhum traço de Dianna e muito menos da falecida avó. Talvez fosse aquele o motivo para tanta rejeição materna. – Tem certeza que não vai querer? – Demi arriscou a perguntar mesmo cheia de receio.
Observou a mãe por alguns segundos e pensou em como elas eram diferentes. Dianna vestia um hobby de seda de cor preta, tinha os cabelos loiros presos num coque casual e usava brincos que Demi suspeitava ser de brilhantes já que eles eram chamativos demais. Já ela vestia shorts de dormir e camisa baby look branca com o desenho do Pernalonga. Mesmo assim Demi conseguia ser mais sexy que Dianna, as bochechas coradas, os lábios avermelhados e os olhos castanhos eram de enlouquecer qualquer homem. Ela não precisava de nada para ser uma mulher que fazia muitos homens se sentirem sufocados pelo jeans repentinamente apertado. Era natural e bonita. Deveria ser a cópia do pai, pensou Demi já que ela não tinha nenhum traço de Dianna e muito menos da falecida avó. Talvez fosse aquele o motivo para tanta rejeição materna. – Tem certeza que não vai querer? – Demi arriscou a perguntar mesmo cheia de receio.
- Você sabe que eu não como essas porcarias.
– O tom que Dianna usou não foi rude, mas foi o suficiente para Demi entender
que ela não queria conversar e muito menos uma bela fatia de pizza. Bem, quem
estava perdendo era ela.
O
número da pizzaria ainda era o mesmo e a pizza com certeza era a melhor da
cidade. Demi discou o número e pediu a mesma pizza que pedia quando era
adolescente. Com muito queijo, calabresa e tudo que ela tinha direito. Foi
inevitável não pensar em André e no sorriso dele. O ex-namorado que tinha a
deixado completamente louca quando ainda era uma menina inocente e apaixonada. Era
simplesmente maravilhoso pedir pizza e ainda por cima passar boa parte da tarde namorando no sofá de Dianna e na dispensa debaixo da escada do prédio.
- Você está assistindo? – Com muito custo
Demi desviou o olhar da tela do notebook para olhar para a mãe e logo para a
televisão.
“- No mês passado, no
interior do estado da Pensilvânia duas mulheres fugiram do hospital
psiquiátrico central, uma delas foi presa na divisa do estado e a outra
continua foragid..”
Demi
franziu o cenho quando a televisão foi desligada bruscamente por Dianna. Céus!
Ela não estava mesmo de bom humor.
- Está tudo bem? – Arriscou a perguntar
abaixando a tela do notebook já que ela não conseguiria se concentrar para
trabalhar.
- Estou com um pouco de dor de cabeça. – Dianna
umedeceu os lábios com a língua, massageou as têmporas e colocou uma mecha do
cabelo loiro que saía do coque atrás da orelha. Como ela iria controlar Jake? Precisava
de dinheiro e ele era a única saída. Com o dinheiro que ganharia quando tudo
desse certo poderia viver a vida luxuosa que sempre viveu sem precisar do
pouco que Demi poderia lhe dar. Mas Jake estava uma fera e ela não podia fazer
nada. – Por que você não vai deitar? – O olhar de Demi ainda era o mesmo de
quando ela ainda era uma garotinha inocente. Os olhos castanhos femininos e
cheios de receio. Era uma mulher bonita e Dianna sabia que Demi poderia
conseguir o mundo sem fazer muito esforço, qualquer homem ficaria louco por ela
em questão de segundos. Era só uma pena que Demi não se aproveitava daquela
dádiva.
- Acho que eu vou esperar a minha pizza. –
Murmurou Demi forçando um sorriso e Dianna respirou fundo se sentando ao lado
da filha. Ser mãe não era nem de longe uma característica de Dianna, até porque
ela nunca teve uma. Mas estava se esforçando para conseguir se aproximar de
Demi como Jake tinha sugerido, e ao mesmo tempo se sentia estranha por sentir
aquela agitação estranha no coração toda vez que ela olhava para aquela mulher que a sua menininha tinha se tornado.
- Está tudo bem? – Perguntou depois de muito
tomar coragem e Demi a analisou bem. Dianna parecia preocupada e pensativa.
Parecia com alguém que se importava. O que era estranho, mas Demi interpretou
aquela pergunta como algo bom. Já era uma tremenda evolução Dianna deixá-la
ficar no apartamento por alguns dias, ela tinha a acolhido e Demi sentia que
elas, aos pouquinhos, estavam melhorando a relação de mãe e filha.
- Meu dia foi cheio. – Disse relaxando o
corpo no sofá e então forçou um sorriso que se mostrou cansado e triste. – Literalmente
cheio. – Demi respirou fundo e se virou para fitar os olhos da mãe.
- Problemas no trabalho? – Perguntou, mas
ela já sabia de tudo que tinha acontecido com Demi naquela tarde na Gyllenhaal.
- Eu deveria ter acreditado na Selena quando
tive a chance, ela mal consegue olhar na minha cara. Me sinto péssima, e o pior
é que eu não estou apaixonada pelo Jake. Eu pensei que eu gostava dele, mas... Eu
não me sinto viva quando nós estamos juntos, acho que é apenas atração
física ou era... – Era mil vezes melhor confessar em voz alta. Ela não estava apaixonada
por ele, não mesmo. Dianna estudou bem o próximo passo que tomaria, levou a mão
à da filha para enlaçar os dedos aos dela.
- Independente de você estar ou não
apaixonada por ele, você viu a Selena o agarrando. – Demi mordeu o lábio
inferior e assentiu a contra gosto. Parecia estar funcionando. – Eu sei que é
difícil, mas nós temos que aceitar que as pessoas não são quem elas mostram
ser. Acredite em mim, o que uma mulher não faria para ter um homem poderoso como
o Jake? – Aquela última frase era realmente voltada para ela. Dianna esboçou um
sorriso sedutor logo mordendo o lábio inferior. Ela faria tudo para ter pelo
menos um pouquinho do poder bilionário de Jake. – O dinheiro é uma arma muito
poderosa Demi, você deveria aprender a valorizá-lo. Não é toda mulher que tem a
mesma oportunidade que você teve. – Dianna tornou a sorrir e olhou para a
filha. – Você acha mesma que o Jake escolheria uma mulher como a Selena para
colocar no seu lugar? Você é simplesmente linda, delicada e elegante. Não
existe uma mulher mais adequada para estar ao lado dele, não seja idiota de
desacreditá-lo. Você não pode jogar essa oportunidade no lixo. – Será que
Dianna sabia o valor de uma amizade? Demi tinha certeza que não. Ela não
trocaria Selena por Jake.
- Eu não confio nele. – Se lembrar das fitas
escondidas atrás dos livros era de causar arrepios. Demi sentia que tudo que
Dianna havia dito estava relacionado ao dinheiro e por mais que doesse, ela
conhecia a mãe que tinha. Uma mulher que tinha tentado vender a própria filha
para viver uma vida luxuosa. Não valia a pena discutir com Dianna, não quando ela já estava cansada o suficiente para ficar calada quando ouvia um absurdo.
- E você confia em uma mulher que diz ser a
sua amiga, mas que tenta roubar o seu homem quando você vira as costas? – Demi
sustentou o olhar de Dianna por alguns segundos. A tensão que se formou entre
elas era quase palpável. A situação era tão estranha, pois a mulher que Demi
não deveria confiar estava sentada ao seu lado lhe fazendo aquela pergunta.
- Eu confio na Selena. – Disse depois de
minutos em silêncio. – Confio de olhos fechados, ela jamais faria isso. – Demi
continuou a sustentar o olhar da mãe de alguma forma a confrontando e
enfurecendo. Era isso! Ela confiava em Selena e não estava apaixonada por Jake.
Eram duas coisa que Demi tinha orgulho de admitir. – Ela sempre cuidou de mim,
sempre me apoiou e estava comigo quando eu mais precisava. – Ela não queria que
aquelas palavras soassem acusativas, mas elas tinham soado e Demi esperava que
Dianna rebatesse. A reação dela não foi a das melhores. Primeiro os lábios
formaram uma linha, os olhos se fecharam e então logo fitaram os olhos dela. –
Eu não confio nele, não posso.
- Isso não tem nada a ver com aquele rapaz?
Tem? – Aquele rapaz.. Joseph! Não totalmente... Ela queria dormir e acordar com
Joseph a abraçando, queria rir das bochechas coradas dele e da forma
atrapalhada que ele derrubava as coisas quando estava terrivelmente
envergonhado. Queria mostrar o mundo para ele, mostrar como uma mulher poderia enlouquecer um homem entre quatro paredes. Mas não se tratava apenas de Joseph,
se tratava de mostrar a Jake que ela não era idiota, de mostrar a Selena que a
amizade que elas tinham valia mais do que qualquer homem do mundo.
- Não.. – Mentiu e nem sabia o motivo, ela
só tinha seguido o conselho de uma voz interior. – Eu só não posso confiar em
um homem que não gosta dos meus amigos e que implanta uma câmera no meu
escritório sem me consultar. – Demi observou a reação de Dianna e assentiu
quando ela franziu o cenho. – Estou sendo vigiada. Tudo que ele me disse foi
que a polícia implantou a câmera, e que ele não me contou porque estava com
medo. – Demi sorriu balançando a cabeça em negação. A história era estranha e
ela se chutaria se não suspeitasse daquela maldita câmera. Aliás, tudo que
girava em torno de Jake parecia extremamente estranho depois daquelas fitas e
CDs escondidos atrás dos livros. – Eles pensam que eu sei alguma coisa sobre o
dinheiro do Jason, mas eu juro, eu não sei de nada! – E mesmo se soubesse não
lhe interessava, ela diria a polícia tudo que sabia a respeito de Jason, mas de
nada sabia. Apenas que ele era um bom homem e um amigo maravilhoso. Dianna
assentiu alguns segundos depois, era uma droga Demi não saber de nada, mas no
fundo ela estava feliz.. Jake era perigoso. – Eu não vou perder a
amizade da Sel para toda essa bagunça e eu não vou deixar ninguém me enganar. –
Dianna desenlaçou os dedos dos de Demi para arrumar os cabelos aproveitando
para respirar fundo. Ela poderia reverter àquela situação.
- Você a viu, você nã.. – Antes que Dianna
terminasse a frase na tentativa de convencer Demi, a batida à porta soou baixa
e Demi se apressou para buscar o dinheiro e pagar a pizza, que por sinal estava
quentinha e o cheiro era estonteante.
- Você tem certeza que não quer? – Perguntou
envergonhada por o estomago estar fazendo barulhos semelhantes a trovoadas. A
passos largos Demi foi a cozinha para lavar as mãos e buscar por guardanapos, comer
pizza ou qualquer bomba calórica não estava na sua dieta, mas ela simplesmente
não conseguia resistir a uma bela fatia de pizza. – Está uma delícia. – Murmurou
deixando um pequeno gemido escapar enquanto se sentava no sofá sem pose alguma,
era apenas o jeito mais confortável que tinha encontrado enquanto Dianna tinha
toda uma postura para se sentar.
- Você tem sorte de comer essa porcaria e
ainda.. – Dianna a olhou de cima a baixo examinando cada detalhe do corpo da
filha. – Ficar em forma. – As bochechas de Demi assumiram um leve rosado e aos
poucos ela se ajeitou no sofá com mais postura. Tinha que se lembrar de que
Dianna não era como Selena, não mesmo, as duas eram completamente diferentes. –
Você confia mesmo na sua amiga? – Demi estava tão concentrada em saborear a
pizza que tinha se esquecido daquele assunto, tinha se esquecido até mesmo de Dianna que estava a medindo e a analisando.
- É claro que eu confio. – Murmurou sem
jeito cruzando as pernas. Só Deus sabia como ela estava constrangida com aquela
mulher a olhando. Já tinha terminado o primeiro pedaço de pizza e a vontade era
de comer pelo menos três seguidos sem pausa alguma, mas Demi tinha certeza que
Dianna iria fazer um escândalo e quem sabe até mesmo expulsá-la do prédio por comer
pizza sentada de qualquer jeito no sofá caro. – Você e a Selena são as únicas
pessoas que eu confio com a minha vida. – O olhar estava fixo ao olhar da mulher
mais velha. Elas se fitaram por bons segundos com pensamentos completamente
diferentes. Demi pensando em como queria consertar as coisas com Selena, beijar
Joseph e comer pelo menos metade daquela pizza sozinha. Já Dianna pensava em
como ela poderia ser cruel a ponto de enganar a própria filha. Será que valia
mesmo a pena trocar a confiança e uma vida feliz ao lado de Demi por alguns
dólares?
- Eu.. eu vou tomar um analgésico e me
deitar, tudo bem se você ficar sozinha? – Dianna perguntou umedecendo os lábios
e Demi assentiu com um breve “humrum”.
- Acho que vou dá uma volta, está cedo
demais para dormir. – Depois de tudo que tinha conversado com Dianna e do dia
turbulento pensar um pouco enquanto caminhava ajudaria a relaxar.
- Tem certeza? Está um pouco tarde. – Ainda
era sete da noite e Demi tinha certeza que não teria problema caminhar um
pouco. Alguns dias atrás ela caminhava com Joseph dando várias voltas no mesmo
quarteirão. Eles sequer percebiam que estavam andando em “círculos”, até porque
a conversa e companhia eram agradáveis demais.
Infelizmente
Demi não conseguiu comer a metade da pizza como tinha planejado, não porque lhe
faltava vontade, jamais.. A presença de Dianna era intimidante e conforme ela
pensava a respeito da bagunça que estava acontecendo com Selena, Joseph e Jake,
bem, a fome foi embora e tudo que Demi conseguiu foi comer mais um pedaço da
pizza e guardar o resto para mais tarde. Tudo bem, tinha sido um pouco de
exagero pedir uma tamanho grande! Como era noite e Demi não queria chamar a
atenção de nenhum aproveitador ou Deus sabe lá o que, prender o cabelo num rabo
de cavalo, calçar tênis all stars mais as calças jeans e uma blusa de moletom
com capuz tinha sido a melhor saída. Estava discreta e confortável.
- Vou indo, não demoro. – Disse a Dianna sem
querer incomodá-la já que a mãe estava entretida com o celular deitada na cama
do quarto. – A dor de cabeça melhorou? – Perguntou um pouco sem jeito
observando Dianna que se sentou a cama e assentiu esboçando um breve sorriso. –
Qualquer coisa pode ligar, tudo bem? – Mais um aceno de cabeça e Demi assentiu
se preparando para virar as costas.
- Tenha cuidado. – Soou baixo e preocupado
como uma mãe que se importava, não era como a velha Dianna que mal a olhava.
Demi esboçou um sorriso lindo, os olhos brilharam em alegria e ela assentiu
caminhando para dentro do quarto da mãe para dar um breve beijo na bochecha de
Dianna antes de partir feliz.
A
noite estava bela como sempre. O céu azul escuro estava fantástico limpo e era
o palco principal de vários pontinhos brilhantes que eram as estrelas.
Adentrando os bolsos da blusa de moletom, Demi esboçou um breve sorriso quando
fitou o céu. A vista do Top of the Rock deveria estar magnífica, Demi sentia
falta de subir para a cobertura do prédio para ver as estrelas junto com
Selena. A conversa entre elas fluía naturalmente e Deus! Elas conversavam sobre
tantas coisas, coisas que geralmente simples amigas não discutiam. No final da
noite as duas estavam felizes e se sentiam de coração aberto.
Ah! Mais seria fantástico admirar a vista da cidade com certo sujeito de lindos e hipnotizantes olhos verdes que estava a enlouquecendo aos poucos. Foi só pensar em Joseph que o calor a incendiou e se concentrou em determinado ponto... Umedecendo os lábios e logo os mordendo Demi observou o movimento da rua. Ela não estava muito longe do apartamento de Dianna, o meio urbano naquela região de Manhattan só não era mais movimentado que a Time Square e as ruas principais como a Broadaway ou a Fifth Avenue. As pessoas estavam animadas e algumas que passavam por ela falavam outros idiomas. Era um misto de gente, mas todos pareciam felizes com Nova York e sua beleza exuberante com enormes arranha-céus e o famoso Central Park. Mesmo sendo noite alguns estabelecimentos estavam abertos como cafeterias e pubs. Sem contar os empresários com os seus “estabelecimentos” moveis. Carrinho de cachorro quente, carrinho de pipoca e outros. Quem chamou mesmo a atenção de Demi foi o sorveteiro. Automaticamente ela sorriu se lembrando de Joseph. Foi tão fofo e apaixonante quando ele comprou sorvete para ela.
Ah! Mais seria fantástico admirar a vista da cidade com certo sujeito de lindos e hipnotizantes olhos verdes que estava a enlouquecendo aos poucos. Foi só pensar em Joseph que o calor a incendiou e se concentrou em determinado ponto... Umedecendo os lábios e logo os mordendo Demi observou o movimento da rua. Ela não estava muito longe do apartamento de Dianna, o meio urbano naquela região de Manhattan só não era mais movimentado que a Time Square e as ruas principais como a Broadaway ou a Fifth Avenue. As pessoas estavam animadas e algumas que passavam por ela falavam outros idiomas. Era um misto de gente, mas todos pareciam felizes com Nova York e sua beleza exuberante com enormes arranha-céus e o famoso Central Park. Mesmo sendo noite alguns estabelecimentos estavam abertos como cafeterias e pubs. Sem contar os empresários com os seus “estabelecimentos” moveis. Carrinho de cachorro quente, carrinho de pipoca e outros. Quem chamou mesmo a atenção de Demi foi o sorveteiro. Automaticamente ela sorriu se lembrando de Joseph. Foi tão fofo e apaixonante quando ele comprou sorvete para ela.
Joseph.
O jeito tímido e atrapalhado dele era simplesmente fofo. Ele era tão lindo e
inteligente, um verdadeiro nerd misturado a um Deus grego moreno de olhos verdes viciado em HQ. Ah! Ele a encantava, o
sorriso e a forma que ele a beijava era fantástica. Demi nunca tinha conhecido
um homem como ele, inocente como um menino e inteligente como um homem. Foi
pensando no sorriso de Joseph e no brilho dos olhos dele que ela quase foi
atropelada enquanto tentava atravessar a rua sem sucesso em direção ao carrinho
de sorvete. Havia alguns trocados nos bolsos traseiros da calça que com certeza
pagariam um belo sorvete de chocolate. Iria arriscar tomar sorvete à noite só
porque ela se lembraria de como Joseph ficava beijável quando gaguejava ou quando ficava vermelho de vergonha.
Demi se preparou para atravessar a rua novamente
dessa vez prestando a atenção no trânsito, estava louca para pedir por uma
casquinha de chocolate, mas a vontade foi embora quando os dois casais se aproximaram do sorveteiro. Selena e Ed, Joseph e Mary. Ela não ousaria em
atravessar aquela rua, não mesmo. Preferiu observar de onde estava Selena
conversar com o sorveteiro com Ed lhe abraçando carinhosamente por trás, vez ou
outra eles trocavam um selinho esperando pelo sorvete.
A cena que realmente lhe chamou a atenção e a quebrou em milhares de pedacinhos foi quando Mary enlaçou os dedos aos de Joseph e o olhou nos olhos. Uma coisa elas tinham em comum: sempre tinham que olhar para cima para fitar os olhos de Joe. Mary os fitava e Demi sentiu que cada segundo que se passava a torturava de uma forma inexplicável.
Cada segundo daquele clima de Joseph e Mary foi avassalador. E para terminar com chave de ouro Mary ficou na ponta dos pés e Joe envolveu a cintura delicada dela com os braços. Oh! Ela iria vomitar! Demi fez careta quando o beijo aconteceu, se é que aquilo poderia ser chamado de beijo! Agr! Será que Joseph tinha gostado daquilo? Céus! Quando ela o beijou no Central Park pela primeira vez foi com tanta fome e desejo, não era à toa que aquele beijo estava no topo de sua lista. Ora, ora, ora! Aquilo tinha sido.. agr!
Demi respirou fundo sem conseguir parar de se torturar os vendo juntos. Mary estava abraçada a Joseph e Demi não pode deixar de esquecer como ele era quente e a fazia se sentir segura e especial. Por um momento Demi deixou de fitar Joseph e Mary para fitar Sel e Ed, eles conversavam um com o outro alheios ao absurdo que acontecia a poucos centímetros.. Quando voltou a atenção para Joe, ela o viu beijar a testa de Mary e segurando a mão dela Joe se aproximou do sorveteiro. Será que ele também compraria sorvete de chocolate para Mary? Demi os observou completamente aflita, ela deveria ir para casa... Seria melhor. Melhor que se torturar. Era ironia do destino ou o que? Quando o sorvete ficou pronto, pouquíssimos segundos antes dela resolver que já tinha sido tortura demais, Joseph pegou a casquinha de chocolate e o olhar dele foi exatamente de encontro ao dela. Droga! Demi não conseguiu sustentar o olhar dele, não mesmo, mordiscou os lábios e piscou algumas vezes para não começar a chorar. Ir para casa era definitivamente uma boa ideia.
Continua.. Oi!! Tudo bem? Quem tá afim de torturar a Demi? HAHAHA Será que eles vão ficar juntos? Eiii, eu espero que tenham gostado desse capítulo, estou um pouco desanimada e cansada, acho que é por isso que os capítulos estão fracos e pequenos, mas eu estou tentando fazer alguma coisa boa com essa fanfic :/
Obrigada pelos comentários meninas, obrigada mesmo!
A cena que realmente lhe chamou a atenção e a quebrou em milhares de pedacinhos foi quando Mary enlaçou os dedos aos de Joseph e o olhou nos olhos. Uma coisa elas tinham em comum: sempre tinham que olhar para cima para fitar os olhos de Joe. Mary os fitava e Demi sentiu que cada segundo que se passava a torturava de uma forma inexplicável.
Cada segundo daquele clima de Joseph e Mary foi avassalador. E para terminar com chave de ouro Mary ficou na ponta dos pés e Joe envolveu a cintura delicada dela com os braços. Oh! Ela iria vomitar! Demi fez careta quando o beijo aconteceu, se é que aquilo poderia ser chamado de beijo! Agr! Será que Joseph tinha gostado daquilo? Céus! Quando ela o beijou no Central Park pela primeira vez foi com tanta fome e desejo, não era à toa que aquele beijo estava no topo de sua lista. Ora, ora, ora! Aquilo tinha sido.. agr!
Demi respirou fundo sem conseguir parar de se torturar os vendo juntos. Mary estava abraçada a Joseph e Demi não pode deixar de esquecer como ele era quente e a fazia se sentir segura e especial. Por um momento Demi deixou de fitar Joseph e Mary para fitar Sel e Ed, eles conversavam um com o outro alheios ao absurdo que acontecia a poucos centímetros.. Quando voltou a atenção para Joe, ela o viu beijar a testa de Mary e segurando a mão dela Joe se aproximou do sorveteiro. Será que ele também compraria sorvete de chocolate para Mary? Demi os observou completamente aflita, ela deveria ir para casa... Seria melhor. Melhor que se torturar. Era ironia do destino ou o que? Quando o sorvete ficou pronto, pouquíssimos segundos antes dela resolver que já tinha sido tortura demais, Joseph pegou a casquinha de chocolate e o olhar dele foi exatamente de encontro ao dela. Droga! Demi não conseguiu sustentar o olhar dele, não mesmo, mordiscou os lábios e piscou algumas vezes para não começar a chorar. Ir para casa era definitivamente uma boa ideia.
Continua.. Oi!! Tudo bem? Quem tá afim de torturar a Demi? HAHAHA Será que eles vão ficar juntos? Eiii, eu espero que tenham gostado desse capítulo, estou um pouco desanimada e cansada, acho que é por isso que os capítulos estão fracos e pequenos, mas eu estou tentando fazer alguma coisa boa com essa fanfic :/
Obrigada pelos comentários meninas, obrigada mesmo!