A noite deveria ter passado num piscar de olhos. Tudo que Demi se lembrava era de estar comendo bolo observando as tantas pessoas conversarem animadamente.. Até que o sono veio e a levou para cessar o seu cansaço. Uau! Quem diria que o dia passado a cansaria tanto! A sua rotina normal costumava ser mais trabalhosa que passar uma tarde fazendo compras, arrumando a casa, o começo da noite num restaurante e depois numa festa surpresa.. Por Deus! Ela era uma cantora, viajava de cidade em cidade por tantas vezes num dia só, passava horas em cima de um palco cantando para milhares de pessoas e às vezes ficava horas e horas tirando fotos e dando autógrafos. Espreguiçando-se, Demi respirou fundo sentindo-se relaxada e com muita preguiça..
- É você que está fazendo a mamãe dormir pequeno? - Ronronou carinhosamente ainda com tanto sono. Ela tinha certeza que era a gravidez que estava a deixando preguiçosa e manhosa. Não resistindo a cama macia e quentinha, Demi enrolou-se na coberta branca, afundou a cabeça no travesseiro e abraçou Joe por trás colando o corpo ao dele. Quanta preguiça! - Hum.. - Murmurou virando-se de costas para Joe, ela não iria conseguir dormir daquele jeito.. Era uma posição desconfortável.. Ok, durma. Pensou fechando os olhos. Ah não Joe! Num suspirou ele estava a abraçando de lado, o braço pesado sobre a barriga, a cabeça escorada em seu ombro e algo a cutucava na coxa. Por que todo santo dia ele acordava duro? Demi revirou os olhos, fitou o teto por alguns segundos e virou-se para olhá-lo. Parecia tão sereno dormindo. - O que eu faço com você? - Ela o olhava minuciosamente, desde o rosto bonito ao membro que a cutucava. A ideia de fazer amor com ele surgiu em sua mente, mas Demi não sabia se valeria a pena tentar e depois fracassar como estava acontecendo nos últimos dias.. Era tão frustante, até onde aquela situação chegaria? Nunca dava certo oras! Pensar naquilo fez com que o seu coração apertasse e que o sono fosse embora. Não tinha muito o que fazer a respeito... Mas ela esperava que um dia desse certo, e daria, ela tinha fé que sim. - Nós vamos conseguir. - Disse levando a mão ao rosto dele deslizando-a pelo maxilar até o queixo pouco áspero por conta da barba que começara a nascer. O sorriso nasceu em seu rosto ao se lembrar de quando ele era bebê. Joe era tão lindo, tão carismático, o melhor de tudo era que ele ainda carregava aquelas características consigo, não era como se ele crescesse e desenvolvesse uma personalidade masculina forte demais a ponto de apagar o melhor que ele tinha: A graça e a simpatia de uma criança, o sorriso e a felicidade de um menino. Pensar em Joe a fazia sorrir ao se lembrar das palhaçadas dele, de como ele gostava de beijá-la e mimá-la. Então o beijara no rosto e depois pressionara os lábios ao dele demoradamente.
- Huum.. - Ele murmurou levando a mão em meio a preguiça e o sono para a barriga dela. - Dem. - Ronronou abrindo os olhos.
- Amor. - Ver os lindos olhos dele fitarem-na e o pequeno e sonolento sorriso surgir nos lábios dele a fez sorrir também. - Ei, eu não queria te acordar. - Disse deslizando lentamente a mão do maxilar aos cabelos da nuca dele.
- Está na hora? - Perguntou sem conseguir desviar os olhos dos lindos olhos marrons da sua menina.
- Humm.. - Demi forçou um pequeno sorriso culpado e obrigou-se a olhar rapidamente para o relógio digital sobre o criado-mudo para voltar a olhar para os olhos dele. - Um minuto para tocar. - Eram cinco e quarenta e nove da manhã mais um minuto e então seria cinco e cinquenta para que finalmente o relógio alarmasse escandalosamente para acordá-los para mais um dia.
- Ainda temos um minuto. - Joe apertou as pálpebras, cobriu ele e ela, mas assim que ele respirou fundo o alarme soou escandalosamente fazendo Demi rir ao ver a decepção estampada na face dele.
- Bom dia! - Ela disse ainda rindo e ele fez careta.
- Bom dia minha pandinha. - Demi franziu o cenho confusa, mas sorriu com o beijinho que ganhara na testa.
- Pandinha? - Perguntou ainda de cenho franzido e ele assentiu a olhando. Hum.. O que ele queria dizer? - Pandinha? - Tornou a perguntar e ele riu escondendo o rosto com as mãos. - Joe! - A noite passada! Ela tinha dormido maquiada. - Que droga. - Disse levantando-se e ele continuava rindo.
- Ei! Não fica brava. - Pediu sorrindo ao vê-la olhá-lo feio.
- Eu estou horrível Joseph! - Gritou do banheiro e ele riu se levantando e caminhando até ela.
- Não acho, está linda. - Ele arregalou os olhos quando ela o olhou feio, mas nada disse, apenas franziu o cenho ao vê-la amolecer. - Demi? Está tudo bem? - Em questão de minutos ele já a segurava nos braços. O rosto rígido e o coração saltando de tanta preocupação.
- Só estou.. tonta. - Demi aninhou-se ao peito dele sentindo-se tão mole.
- Vamos, eu vou te levar para o hospital. - Disse tão preocupado, mas ela murmurou um não.
- Calma, é apenas a minha pressão. - Disse tendo certeza. Na noite passada ela tinha comido pouco, e finalizara a noite com uma bela fatia de bolo e muitos doces.
- Não, vamos. - Tudo bem, ele estava preocupado, mas não tinha necessidade para tanto.
- É a minha pressão Joe. - Disse devagar. - Confia em mim amor, eu só preciso comer alguma coisa que não seja doce. - Joe a olhou nos olhos, mas não a soltou, apenas fitava os olhos dela para ter a certeza se deveria obedecer o que ela dizia ou levá-la para o hospital a força.
- Você não vai me perder, eu prometo. - Disse o olhando nos olhos. - Confia amor, eu prometo. - Mesmo que o sussurro dela fosse fraco, ele fechou os olhos, engoliu seco e assentiu. Confiaria nela. - Você pode cozinhar para mim? Ovos mexidos com bacon ou um misto, o que você preferir. - Joe assentiu prontamente. Faria tudo que ela pedisse.
- Eu vou te colocar na cama e você vai ficar quietinha. - Demi riu fraco quando ele a pegou no colo estilo noiva e a levou para a cama. - Eu já volto, prometo. Qualquer coisa me grite e estarei aqui num piscar de olhos. - Era apenas fraqueza, Demi tinha certeza que era, pois sentia que mal podia fechar o punho com força. A pressão sempre caia quando ela não se alimentava direito, e como na noite passada abusara dos doces e refrigerantes, o organismo respondera com a baixa pressão.
- Ei. - Demi sorriu ao ver Daniel na porta do quarto. Os cabelos escuros dele ainda eram uma bagunça, a pele clara era perfeitamente como a dela e os lindos olhos verdes fitavam os dela com preocupação. - Papai disse que você não está bem. - Demi revirou os olhos conforme Dan se aproximava.
- Não há nada de errado querido, só minha pressão está baixa. - Resumiu levando a mão a coxa dele assim que Dan se sentou próximo a ela.
- Vou buscar um pouco de sal, sabia que ajuda se você colocar um pouquinho embaixo da língua? - Demi riu assentindo. Existia um garoto mais lindo que o seu menino? Lindo e fofo! - Não vou demorar. - O garoto saiu as pressas a deixando com um sorriso nos lábios. Se ela não estivesse tonta, brigaria com Dan por ele estar sem camisa. Oh sim! Demi odiava vê-los doentes, e quando mais novo, Daniel sempre ficava gripado porque vestia pouca roupa. Tudo bem, estavam na Califórnia, mas às vezes o clima era rude e todo cuidado era pouco.
- Você foi rápido. - Disse assim que o garoto adentrou o quarto sendo seguido por Buffy. - Ei garoto, fique ai. - Pedira, mas Buffy já estava ao lado na cama e tentava lambê-la.
- Rapaz! Quieto, a mamãe não vai te dar lasanha agora. - Disse Daniel o empurrando para fora da cama contra a vontade do pobre cão. - Não seja pirracento, depois nós brincamos. - A troca de olhares de Dan e Buffy fez Demi sorrir encantada. Eles se entendiam! Aquilo era tão incrível, a conexão que tinham e como se amavam. Buffy era definitivamente o melhor presente de aniversário que existia. - Coloque um pouquinho embaixo da língua. - Dan entregou o saleiro de cristal para a mãe esperando que ela fizesse como ele ensinara. - Está melhor? - Perguntou assim que Demi fez careta ao colocar uma pitadinha de sal embaixo da língua.
- Demi? - Mesmo sentindo-se fraca, Demi riu ao vê-lo apenas de cueca, descalço e com o cabelo bagunçado adentrar o quarto segurando uma bandeja. O cheiro era.. Hum.. maravilhoso. - Segure para mim filho. - Dan segurou a bandeja firmemente enquanto Joe se sentava na beirada da cama para examiná-la com os olhos. - Como você está bebê? - Perguntou carinhosamente depois de beijar a testa dela.
- Dan disse que um pouquinho de sal embaixo da língua iria me ajudar. - Demi sorriu para o filho que os observava com as bochechas um pouco coradas. - Estou seguindo o conselho do nosso filhote. - Joe riu e bagunçou os cabelos de Dan naquela brincadeira boba que eles tinham.
- Lizzie já acordou? - Perguntou enquanto pegava a bandeja do colo do garoto.
- Acho que sim.. Ela não me deixa entra no quarto dela. - Demi riu em meio a careta quando Joe cortou um pedacinho do misto e levou até a boca dela.
- Você também não a deixa entrar no seu quarto. - Disse Joe sobrancelhas arqueadas.
- Porque ela fica me perturbando mexendo nos meus carrinhos. - Demi tornou a fazer careta quando Joe mal esperou que ela mastigasse e já levara o garfo com um pedaço de bacon para a boca dela.
- Ei! - Ela murmurou e Dan riu. - Vai com calma. - Joe sorriu sem graça, mas cerrou os olhos ao ver que Dan roubou um pedacinho de bacon.
- Que é? - Disse o garoto rindo. - Ela também rouba o meu bacon. - Demi esboçou aquele sorriso sapeca. Daniel era a sua cópia! - Vou me arrumar gatinha linda. - Dan curvou-se e a beijou na bochecha com tanto carinho que Demi sorriu de orelha a orelha.
- Ei! Essa gatinha linda já tem dono, vaza. - Daniel riu da careta do pai e lhe bagunçou ainda mais os cabelos. - Vai acordar Elizabeth, moleque! - Ao vê-lo sorrir Joe se lembrou de quando Dan era apenas um bebezinho muito sapeca que adorava aprontar por aquela casa. - Minha gatinha linda. - Ai como ele era manhoso! Demi riu sentindo cócegas com o beijinho carinhoso que ganhara no pescoço. - Como você está? - Perguntou a ajudando com o copo do suco.
- Acho que melhor, não me sinto tão mole como estava me sentindo. - Joe respirou fundo um tanto aliviado. Era a pior coisa do mundo ver Demi com aquela carinha de doente.
- Ainda bem. - Outro beijo na testa dela e então ele pôs-se de pé. - Você vai comer toda a comida enquanto tomo um banho rápido e me arrumo para ir trabalhar, certo? - Demi assentiu como uma criança enquanto dava uma mordida sutil no misto que segurava com as duas mãos. - Vou te levar para a casa da sua mãe, não é bom você ficar sozinha aqui em casa bebê. - Ele foi tomar banho e ela não contestou, comeu o misto pacientemente assim como bebericou o suco, comeu os ovos mexidos junto ao bacon. Estava uma delícia! E parecia que o rápido café da manhã só a deixara com mais fome. Falar em delícia... Os olhos arregalaram-se.. O coração disparou.. Os seios pareciam mais pesados e o tecido da camisa incomodava os seus mamilos duros.. E entre as suas coxas o calor instalou-se para deixá-la louca! O peito moreno era largo e forte, os braços bem curvados com aqueles lindos músculos perfeitamente trabalhados.. As pernas e as coxas grossas eram convidativas.. Demi olhou para os olhos dele e engoliu seco ao perceber que eles estavam sobre ela.. Diabos! Que homem gostoso!
- Oi. - Ela disse envergonhada. Pare de encará-lo! Não é como se você nunca tivesse visto nada daquilo.. Ou melhor, nunca tivesse experimentado todas as loucuras com ele.
- Oi. - Ele disse rindo das bochechas vermelhinhas dela enquanto passava as mãos nos cabelos molhados. - A água está uma delícia, não quer tomar um banho? - Ela assentiu timidamente. Um banho gelado de preferência.. - Dem? - Chamou. A vontade de Joe era de agarrá-la e enterrar-se no interior quente e escorregadio dela.. mas ele estava atrasado e preocupado demais com a saúde de Demi.
- Claro, mas eu preciso fazer o café da manhã primeiro. - Aproveitando que Demi caminhou em sua direção, Joe a envolveu com os braços num abraço de urso tão carinhoso.
- Eu já fiz o café da manhã princesa. - Disse a olhando nos olhos e sorrindo. - Vamos, vá tomar o seu banho, tenho certeza que você se sentirá melhor. - Demi assentiu sorrindo. Um banho iria ajudá-la a relaxar. - Ou você quer que eu te dê banho. - Oh sim! Seria maravilhoso se aquilo acontecesse.. Ela ansiava em sentir as mãos dele correndo ousadamente por seu corpo curvado e bonito.. E quem sabe a boca dele não poderia ajudá-la a distrair um pouquinho a beijando em todos os lugares..
- Acho que posso fazer isso sozinha. - Disse corada. Joseph. Trabalho. Atrasado. Aquelas palavras não combinavam de forma alguma com o que ela planejara em sua mente.
- Tem certeza? - Ele perguntou sorrindo daquele jeito que a deixava ainda mais sem graça.
- Tenho. - Depois de pressionar os lábios aos de Joe, Demi correu para o banheiro o fazendo rir.
Que a verdade seja dita! O banho caíra do céu! Demi sentiu-se tão bem depois de tomá-lo, quase perdera a noção do tempo e contra a sua vontade, depois de se ensaboar várias vezes, cessara a água do chuveiro, secou-se e enrolou-se na tolha branca. Deus! Ela era outra pessoa.
- Ei meu amor, você está crescendo. -Sorriu emocionada olhando-se no espelho. A barriga estava um pouquinho maior.. O seu bebê estava crescendo! Era tão maravilhoso saber que o seu bebê tinha sido forte o suficiente desde o início e que ele continuava crescendo tão saudável e cheio de vida. Não tinha melhor razão para uma mãe não sorrir de orelha a orelha como ela sorria. - A mamãe está muito orgulhosa de você. - Disse enquanto vestia um leve e confortável vestido de cor rosa clara com estampa de corações de cor rosa alguns tons mais escuros que o rosa do vestido.
- Mamãe? - Elizabeth adentrou o closet sorrindo ao vê-la arrumar os cabelos para prendê-los num coque casual. - Você está melhor? O papai disse que a sua pressão estava baixa. - Demi assentiu enquanto calçava as sapatilhas.
- Comi doce demais ontem na festa do seu pai, dai junta com a gravidez. - Lizzie assentiu escolhendo uma paleta com diversos tons de blush e logo aplicara o blush cor de rosa nas maçãs do rosto da mãe.
- Papai está tão preocupado. - Comentou a menina repousando a paleta sobre a penteadeira. - Ele não parou de falar de você um minuto sequer. - Demi riu enquanto verificava se tudo que ela precisava estava na bolsa.
- Meninas, nós estamos atrasadas. - Disse Daniel adentrando o closet.
- Você pode me emprestar o seu notebook? - Perguntou Demi a Daniel guardando o pacote bonito onde estava o presente de aniversário de Anne na bolsa.
- Claro, você ainda sabe qual é a senha? - Perguntou o garoto enquanto eles caminhavam para fora do closet e logo para fora do quarto.
- Ainda é aquela? - Às vezes Demi pegava emprestado o notebook de Daniel apenas para jogar. Era o que ela fazia. Escolhia um daqueles jogos legais que mais chamava a sua atenção e tentava jogar. Deus! Quando ela aprendia as técnicas do jogo Joe tinha que adverti-la, pois Demi não queria mais desgrudar do jogo.
- Sim, ainda é aquela senha. - Daniel adentrou o quarto e rapidamente pegou o notebook sobre a escrivania. - Nós podemos instalar alguns jogos no seu notebook. - Disse e Demi assentiu enquanto eles desciam os degraus da escada.
- Nós começamos a instalar, mas não deu tempo. Você se lembra? - Daniel franziu o cenho e assentiu depois de forçar a memória. Antes da turnê mundial, ele, Elizabeth e Demi passaram o dia juntos. Brincaram, cozinharam e se mimaram muito já que Demi ficaria muito tempo fora de casa, iria apenas visitá-los nos feriados, claro, se ela estivesse por perto.
- Só me lembro de Elizabeth chorando como um bebê no dia seguinte. - Disse para pirraçar a irmã e Demi riu abraçando a menina de lado. Elizabeth sempre chorava quando tinha que ficar longe da mãe ou do pai. Segundo ela, não tinha como se sentir segura longe de um deles.
- Não enche. - Disse para o garoto. - Papai está nos esperando, vamos. - Durante todo o caminho até a casa de Dianna, Demi dizia que ela estava bem, pois Joe não parava de perguntar como ela estava se sentindo, se estava tonta, se estava com calor, se o ar condicionado estava a incomodando. Ele simplesmente se importava e queria que ela ficasse bem.
- Esperam no carro, nós estamos atrasados. Vou apenas cumprimentar Dianna. - Joe sorriu sapeca quando Demi abriu a porta traseira do carro para dar um abraço coletivo em Dan e Lizzie. Será que ela tinha noção que ele podia ver o bumbum dela e a calcinha branca de bolinhas pretas? - Como você está? - Ele perguntou depois que tocaram a campainha.
- Eu estou bem Joe. - Ela revirara os olhos!
- Eu só estou preocupado com você querida. - Demi o olhou nos olhos e lembrou-se do dia que ela tinha acordado daquele longo sono.. Na verdade de quando ela tentava conversar com o médico e tudo que saia eram palavras emboladas.. Só sabia que tinha acordado do coma de um mês, e que quando Joe a viu, ele chorou muito e a abraçou calorosamente.
- Merda. - Murmurou pondo-se na ponta dos pés para envolver o pescoço e ser envolvida pelos braços dele. - Eu te amo. - Sussurrou para a confusão dele, mas Joe sorriu mesmo sem entender porque ela dizia que o amava naquela hora..
- Eu também te amo minha pequena. - Joe não espero que ela o fizesse. Segurou-a firmemente pela cintura colando mais o corpo dela ao dele, admirou o marrom dos olhos femininos e cobriu aqueles lindos lábios com os seus iniciando um beijo fantástico que o deixou completamente arrepiado da cabeça aos pés. Como ela conseguia deixá-lo louco daquela forma..? Ele apenas intensificou o beijo movimentando a língua contra a dela no mesmo ritmo da suave caricia que Demi fazia no cabelo de sua nuca.
- Está calor hoje.. - Demi arregalou os olhos e soltou-se de Joe tão corada ao ver Dianna os encarando.
- Hum.. bom dia. - Disse Joe tão corado quanto Demi. - Eu vim trazê-la. - Disse depois de segundos de silêncio onde Dianna apenas os encarava de sobrancelha arqueada.
- Eu percebi. - Demi corou, mas não deixou de rir ao ver Joe atrapalhar-se com as palavras. Ele era tão fofo!
- Demi estava com a pressão baixa quando acordou, resolvi trazê-la para ficar com você porque não quero que ela fique sozinha, é perigoso. - Disse num disparar de palavras.
- Está tudo bem. - Dianna lançou aquele olhar preocupado de mãe na direção de Demi. Era apenas uma tontura oras!
- Eu tenho que ir. - Demi o olhou como uma criança prestes a chorar. - Cuida do meu bebê. - Dianna sorriu ao vê-lo abraçar Demi carinhosamente e beijá-la na boca depois de uma série de beijinhos de esquimó. - Eu te amo Dem. - Sussurrou aspirando o sutil cheiro do perfume dela, depois despediu-se de Dianna educadamente e caminhou até sumir sem deixar de olhar para ela.
- Demetria. - Dianna quebrou aquele transe que Demi se encontrara. - Está tudo bem? - Perguntou a puxando para dentro de casa.
- Está. - Murmurou. Droga, ela já estava morrendo de saudades de Joe.
- Você já se alimentou hoje? - Perguntou preocupada e Demi assentiu.
- Joe fez o café da manhã, estava uma delícia. - Ah não! Porque Dianna tinha a sobrancelha arqueada e aquele sorrisinho malicioso nos lábios?
- E resolveram estender a festinha particular de vocês na porta da minha casa? - Vermelha! Demi estava vermelha de tão envergonhada.. Mas Deus! Como ela queria que aquilo fosse verdade.
- Mãe! - Repreendeu-a lutando para não rir. - Não teve nada disso. - Disse envergonhada.
- Sei.. - Demi corou ainda mais e Dianna riu a abraçando. - Eu só estou brincando. - Disse para o alivio de Demi. - Aliás, como vocês estão? O Joe está tão diferente.. Eu estou amando esse lado mais apaixonado e bobo dele. - Joe sempre foi todo cuidadoso quando se tratava da família, principalmente de Demi. Ele a mimava e a protegia da melhor forma que existia, não arriscaria perdê-la mais uma vez.
- Nós estamos.. hum, bem. - Disse. E era verdade. A relação deles estava tão gostosa.. Por mais que ainda não tinham sexo, era tão bom poder namorar e brincar como estavam fazendo. Aquilo funcionava bem e para Demi estava sendo bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque era a prova que Joe havia mudado, que ele não resolvia mais os problemas deles com sexo, que ele tinha paciência e maturidade para saber esperar. E ruim porque ela o queria. Sim, ela o queria tanto que chegara a doer. - Ele é tão fofo. - Dianna riu do olhar de adolescente apaixonada de Demi que nunca se perdera em meio a aqueles anos que estavam casados.
- Estou feliz por vocês. E como está o menininho da vovó? - Demi sorriu pensando em seu bebê e desejando que ele nascesse logo para que ela pudesse protegê-lo em seus braços.
- Fala para a vovó que você está crescendo bebê. - Disse acariciando a próprio barriga. - Você acredita que o Joe já fala de outro bebê? - Comentou enquanto elas caminhavam para a cozinha
- Já? O bebê ainda não nasceu. - Disse surpresa.
- A senhora sabe que ele adora bebês. - E Demi o adorava como pai. Ele era tão carinhoso e brincalhão.
- E você? Quer ter mais um bebê? - Demi beijou a bochecha do pai e o abraçou antes de sentar-se a mesa. Outro bebê..
- Ah, eu.. Se acontecesse não seria ruim.. longe disso, mas ter dois filhos bebês não é brincadeira. - Daniel e Elizabeth eram bebês fofos, adoravam brincar.. mas ter duas crianças de pouca diferença de idade era tão trabalhoso, ainda mais para Demi que tinha uma vida profissional que exigia muito. - Passei muito sufoco quando Elizabeth e Dan eram bebês. - Ela esperava que agora, depois de grandes, Dan e Lizzie ajudassem com o bebê.
- Daniel quando era pequeno.. - Comentou Eddie nem precisando completar a frase que Demi já ria. Daniel era um caso.. humm.. Ele era tão fofo, porém tão inquieto e danado. Adorava mexer em suas roseiras, quebrar os vasos de cristal e mexer onde não deveria. Deus! Tinha sido tempos difíceis até que o seu garotinho entendesse a palavra "não". - E quando Lizzie começou a andar. - Resumindo, mais vasos quebrados, paredes riscadas, roseiras destruídas, flagras do pai e da mãe aos beijos.. sem contar os violões de Joe que tinham as cordas de nylon arrebentadas. E a culpa era de Buffy.
- Eles não eram tão terríveis assim. - Demi riu de si mesma, ora eles eram um pouquinho dela e um pouquinho de Joe.. Por isso eram tão danados. - Tudo bem.. Onde está a nossa menina? - Perguntou ao pai.
- Anne está dormindo? - Perguntou Eddie a Dianna.
- Está. Ontem foi tão cansativo para ela. - Comentou Dianna servindo café para Demi.
- A festa acabou que horas? Eu acabei dormindo. - Ela tinha se esquecido de perguntar a Joe, ou melhor, não tivera a oportunidade já que a pressão baixa a deixou tão preocupada assim como Joe.
- A hora exata nós não sabemos, mas assim que cantamos parabéns você sumiu e depois o Joe desceu pedindo para diminuir o volume da música, dai as pessoas começaram a ir embora e segundo Anne, Bryan contou que Joe obrigou Nick e Kevin a limpar a bagunça. - Disse Eddie. Oh droga! Demi não duvidara que Joe faria algo como aquilo.. mas não esperava que ele o fizesse..
- Por isso que a casa não estava tão caótica. - O sono tinha sido tão profundo e a preocupação a deixara tão alheia a tudo que nem percebera que tudo estava em ordem. - Posso acordar Anne? - Perguntou ao se lembrar da conversa que tivera com a irmã.
- Não senhora, deixe Anne dormir até mais tarde. - Comentou Dianna e Demi mostrou língua. - Você também pode dormir se quiser ou me ajudar com o almoço e a escolher um bolo para a sua irmãzinha. - Bem, Demi fez um pouquinho de tudo. Cochilou no sofá da sala enroscada a mantinha que Dianna a cobrira depois que jogara no notebook de Daniel, quando era mais tarde ajudou a mãe a fazer o almoço enquanto elas escolhiam o modelo de um bolo, o recheio e a massa do mesmo e depois saíram para encomendá-lo junto aos docinhos.
- Anne! Feliz aniversário! - Gritou Demi assim que Dianna abriu a porta e elas encontraram a garota descendo as escadas ainda de pijama e com muito sono. - Ei! Feliz aniversário! - Anne fez careta quando Demi a abraçou calorosamente, mas acabara a abraçando também. Ela só não precisava gritar.
- Ei Dem. - Disse a menina ainda sonolenta e Demi riu.
- Oi meu amor, feliz aniversário. - Anne riu e a abraçou com mais força. - Eu te amo muito minha pequena. - Dianna as olhava com lágrimas nos olhos. As suas meninas eram tão unidas, uma protegia e respeitava a outra, a relação delas era tão especial. Demi sempre tinha cuidado de Anne como se ela fosse sua filha, e Anne a respeitava.
- Eu também te amo Dem. - Disse a menina com um sorriso de orelha a orelha a abraçando. Demi era a sua maior inspiração, Anne pensara que se um dia ela fosse ao menos metade de quem Demi era, a vida valeria a pena. - Mãe? Por que você está chorando? - Perguntou assim que elas partiram o abraço. Dianna a abraçou calorosamente desejando feliz aniversário e depois puxou Demi para o abraço.
- O café da manhã está te esperando. - Disse Dianna assim que elas partiram o abraço. Aquele tempo que eles tinham em família era tão maravilhoso, Demi voltara a ser adolescente e até mesmo criança com os mimos do pai e da mãe, ela se sentia protegida e incrivelmente amada. Estar junto com Eddie, Dianna e Anne a fez lembrar-se da sua família e a saudade a consumiu de uma forma avassaladora e tudo que Demi fez foi conversar com o seu pequenino enquanto observava Anne, conversar animadamente com os pais vez ou outra tentando inclui-la a conversa.
- É você que está fazendo a mamãe dormir pequeno? - Ronronou carinhosamente ainda com tanto sono. Ela tinha certeza que era a gravidez que estava a deixando preguiçosa e manhosa. Não resistindo a cama macia e quentinha, Demi enrolou-se na coberta branca, afundou a cabeça no travesseiro e abraçou Joe por trás colando o corpo ao dele. Quanta preguiça! - Hum.. - Murmurou virando-se de costas para Joe, ela não iria conseguir dormir daquele jeito.. Era uma posição desconfortável.. Ok, durma. Pensou fechando os olhos. Ah não Joe! Num suspirou ele estava a abraçando de lado, o braço pesado sobre a barriga, a cabeça escorada em seu ombro e algo a cutucava na coxa. Por que todo santo dia ele acordava duro? Demi revirou os olhos, fitou o teto por alguns segundos e virou-se para olhá-lo. Parecia tão sereno dormindo. - O que eu faço com você? - Ela o olhava minuciosamente, desde o rosto bonito ao membro que a cutucava. A ideia de fazer amor com ele surgiu em sua mente, mas Demi não sabia se valeria a pena tentar e depois fracassar como estava acontecendo nos últimos dias.. Era tão frustante, até onde aquela situação chegaria? Nunca dava certo oras! Pensar naquilo fez com que o seu coração apertasse e que o sono fosse embora. Não tinha muito o que fazer a respeito... Mas ela esperava que um dia desse certo, e daria, ela tinha fé que sim. - Nós vamos conseguir. - Disse levando a mão ao rosto dele deslizando-a pelo maxilar até o queixo pouco áspero por conta da barba que começara a nascer. O sorriso nasceu em seu rosto ao se lembrar de quando ele era bebê. Joe era tão lindo, tão carismático, o melhor de tudo era que ele ainda carregava aquelas características consigo, não era como se ele crescesse e desenvolvesse uma personalidade masculina forte demais a ponto de apagar o melhor que ele tinha: A graça e a simpatia de uma criança, o sorriso e a felicidade de um menino. Pensar em Joe a fazia sorrir ao se lembrar das palhaçadas dele, de como ele gostava de beijá-la e mimá-la. Então o beijara no rosto e depois pressionara os lábios ao dele demoradamente.
- Huum.. - Ele murmurou levando a mão em meio a preguiça e o sono para a barriga dela. - Dem. - Ronronou abrindo os olhos.
- Amor. - Ver os lindos olhos dele fitarem-na e o pequeno e sonolento sorriso surgir nos lábios dele a fez sorrir também. - Ei, eu não queria te acordar. - Disse deslizando lentamente a mão do maxilar aos cabelos da nuca dele.
- Está na hora? - Perguntou sem conseguir desviar os olhos dos lindos olhos marrons da sua menina.
- Humm.. - Demi forçou um pequeno sorriso culpado e obrigou-se a olhar rapidamente para o relógio digital sobre o criado-mudo para voltar a olhar para os olhos dele. - Um minuto para tocar. - Eram cinco e quarenta e nove da manhã mais um minuto e então seria cinco e cinquenta para que finalmente o relógio alarmasse escandalosamente para acordá-los para mais um dia.
- Ainda temos um minuto. - Joe apertou as pálpebras, cobriu ele e ela, mas assim que ele respirou fundo o alarme soou escandalosamente fazendo Demi rir ao ver a decepção estampada na face dele.
- Bom dia! - Ela disse ainda rindo e ele fez careta.
- Bom dia minha pandinha. - Demi franziu o cenho confusa, mas sorriu com o beijinho que ganhara na testa.
- Pandinha? - Perguntou ainda de cenho franzido e ele assentiu a olhando. Hum.. O que ele queria dizer? - Pandinha? - Tornou a perguntar e ele riu escondendo o rosto com as mãos. - Joe! - A noite passada! Ela tinha dormido maquiada. - Que droga. - Disse levantando-se e ele continuava rindo.
- Ei! Não fica brava. - Pediu sorrindo ao vê-la olhá-lo feio.
- Eu estou horrível Joseph! - Gritou do banheiro e ele riu se levantando e caminhando até ela.
- Não acho, está linda. - Ele arregalou os olhos quando ela o olhou feio, mas nada disse, apenas franziu o cenho ao vê-la amolecer. - Demi? Está tudo bem? - Em questão de minutos ele já a segurava nos braços. O rosto rígido e o coração saltando de tanta preocupação.
- Só estou.. tonta. - Demi aninhou-se ao peito dele sentindo-se tão mole.
- Vamos, eu vou te levar para o hospital. - Disse tão preocupado, mas ela murmurou um não.
- Calma, é apenas a minha pressão. - Disse tendo certeza. Na noite passada ela tinha comido pouco, e finalizara a noite com uma bela fatia de bolo e muitos doces.
- Não, vamos. - Tudo bem, ele estava preocupado, mas não tinha necessidade para tanto.
- É a minha pressão Joe. - Disse devagar. - Confia em mim amor, eu só preciso comer alguma coisa que não seja doce. - Joe a olhou nos olhos, mas não a soltou, apenas fitava os olhos dela para ter a certeza se deveria obedecer o que ela dizia ou levá-la para o hospital a força.
- Você não vai me perder, eu prometo. - Disse o olhando nos olhos. - Confia amor, eu prometo. - Mesmo que o sussurro dela fosse fraco, ele fechou os olhos, engoliu seco e assentiu. Confiaria nela. - Você pode cozinhar para mim? Ovos mexidos com bacon ou um misto, o que você preferir. - Joe assentiu prontamente. Faria tudo que ela pedisse.
- Eu vou te colocar na cama e você vai ficar quietinha. - Demi riu fraco quando ele a pegou no colo estilo noiva e a levou para a cama. - Eu já volto, prometo. Qualquer coisa me grite e estarei aqui num piscar de olhos. - Era apenas fraqueza, Demi tinha certeza que era, pois sentia que mal podia fechar o punho com força. A pressão sempre caia quando ela não se alimentava direito, e como na noite passada abusara dos doces e refrigerantes, o organismo respondera com a baixa pressão.
- Ei. - Demi sorriu ao ver Daniel na porta do quarto. Os cabelos escuros dele ainda eram uma bagunça, a pele clara era perfeitamente como a dela e os lindos olhos verdes fitavam os dela com preocupação. - Papai disse que você não está bem. - Demi revirou os olhos conforme Dan se aproximava.
- Não há nada de errado querido, só minha pressão está baixa. - Resumiu levando a mão a coxa dele assim que Dan se sentou próximo a ela.
- Vou buscar um pouco de sal, sabia que ajuda se você colocar um pouquinho embaixo da língua? - Demi riu assentindo. Existia um garoto mais lindo que o seu menino? Lindo e fofo! - Não vou demorar. - O garoto saiu as pressas a deixando com um sorriso nos lábios. Se ela não estivesse tonta, brigaria com Dan por ele estar sem camisa. Oh sim! Demi odiava vê-los doentes, e quando mais novo, Daniel sempre ficava gripado porque vestia pouca roupa. Tudo bem, estavam na Califórnia, mas às vezes o clima era rude e todo cuidado era pouco.
- Você foi rápido. - Disse assim que o garoto adentrou o quarto sendo seguido por Buffy. - Ei garoto, fique ai. - Pedira, mas Buffy já estava ao lado na cama e tentava lambê-la.
- Rapaz! Quieto, a mamãe não vai te dar lasanha agora. - Disse Daniel o empurrando para fora da cama contra a vontade do pobre cão. - Não seja pirracento, depois nós brincamos. - A troca de olhares de Dan e Buffy fez Demi sorrir encantada. Eles se entendiam! Aquilo era tão incrível, a conexão que tinham e como se amavam. Buffy era definitivamente o melhor presente de aniversário que existia. - Coloque um pouquinho embaixo da língua. - Dan entregou o saleiro de cristal para a mãe esperando que ela fizesse como ele ensinara. - Está melhor? - Perguntou assim que Demi fez careta ao colocar uma pitadinha de sal embaixo da língua.
- Demi? - Mesmo sentindo-se fraca, Demi riu ao vê-lo apenas de cueca, descalço e com o cabelo bagunçado adentrar o quarto segurando uma bandeja. O cheiro era.. Hum.. maravilhoso. - Segure para mim filho. - Dan segurou a bandeja firmemente enquanto Joe se sentava na beirada da cama para examiná-la com os olhos. - Como você está bebê? - Perguntou carinhosamente depois de beijar a testa dela.
- Dan disse que um pouquinho de sal embaixo da língua iria me ajudar. - Demi sorriu para o filho que os observava com as bochechas um pouco coradas. - Estou seguindo o conselho do nosso filhote. - Joe riu e bagunçou os cabelos de Dan naquela brincadeira boba que eles tinham.
- Lizzie já acordou? - Perguntou enquanto pegava a bandeja do colo do garoto.
- Acho que sim.. Ela não me deixa entra no quarto dela. - Demi riu em meio a careta quando Joe cortou um pedacinho do misto e levou até a boca dela.
- Você também não a deixa entrar no seu quarto. - Disse Joe sobrancelhas arqueadas.
- Porque ela fica me perturbando mexendo nos meus carrinhos. - Demi tornou a fazer careta quando Joe mal esperou que ela mastigasse e já levara o garfo com um pedaço de bacon para a boca dela.
- Ei! - Ela murmurou e Dan riu. - Vai com calma. - Joe sorriu sem graça, mas cerrou os olhos ao ver que Dan roubou um pedacinho de bacon.
- Que é? - Disse o garoto rindo. - Ela também rouba o meu bacon. - Demi esboçou aquele sorriso sapeca. Daniel era a sua cópia! - Vou me arrumar gatinha linda. - Dan curvou-se e a beijou na bochecha com tanto carinho que Demi sorriu de orelha a orelha.
- Ei! Essa gatinha linda já tem dono, vaza. - Daniel riu da careta do pai e lhe bagunçou ainda mais os cabelos. - Vai acordar Elizabeth, moleque! - Ao vê-lo sorrir Joe se lembrou de quando Dan era apenas um bebezinho muito sapeca que adorava aprontar por aquela casa. - Minha gatinha linda. - Ai como ele era manhoso! Demi riu sentindo cócegas com o beijinho carinhoso que ganhara no pescoço. - Como você está? - Perguntou a ajudando com o copo do suco.
- Acho que melhor, não me sinto tão mole como estava me sentindo. - Joe respirou fundo um tanto aliviado. Era a pior coisa do mundo ver Demi com aquela carinha de doente.
- Ainda bem. - Outro beijo na testa dela e então ele pôs-se de pé. - Você vai comer toda a comida enquanto tomo um banho rápido e me arrumo para ir trabalhar, certo? - Demi assentiu como uma criança enquanto dava uma mordida sutil no misto que segurava com as duas mãos. - Vou te levar para a casa da sua mãe, não é bom você ficar sozinha aqui em casa bebê. - Ele foi tomar banho e ela não contestou, comeu o misto pacientemente assim como bebericou o suco, comeu os ovos mexidos junto ao bacon. Estava uma delícia! E parecia que o rápido café da manhã só a deixara com mais fome. Falar em delícia... Os olhos arregalaram-se.. O coração disparou.. Os seios pareciam mais pesados e o tecido da camisa incomodava os seus mamilos duros.. E entre as suas coxas o calor instalou-se para deixá-la louca! O peito moreno era largo e forte, os braços bem curvados com aqueles lindos músculos perfeitamente trabalhados.. As pernas e as coxas grossas eram convidativas.. Demi olhou para os olhos dele e engoliu seco ao perceber que eles estavam sobre ela.. Diabos! Que homem gostoso!
- Oi. - Ela disse envergonhada. Pare de encará-lo! Não é como se você nunca tivesse visto nada daquilo.. Ou melhor, nunca tivesse experimentado todas as loucuras com ele.
- Oi. - Ele disse rindo das bochechas vermelhinhas dela enquanto passava as mãos nos cabelos molhados. - A água está uma delícia, não quer tomar um banho? - Ela assentiu timidamente. Um banho gelado de preferência.. - Dem? - Chamou. A vontade de Joe era de agarrá-la e enterrar-se no interior quente e escorregadio dela.. mas ele estava atrasado e preocupado demais com a saúde de Demi.
- Claro, mas eu preciso fazer o café da manhã primeiro. - Aproveitando que Demi caminhou em sua direção, Joe a envolveu com os braços num abraço de urso tão carinhoso.
- Eu já fiz o café da manhã princesa. - Disse a olhando nos olhos e sorrindo. - Vamos, vá tomar o seu banho, tenho certeza que você se sentirá melhor. - Demi assentiu sorrindo. Um banho iria ajudá-la a relaxar. - Ou você quer que eu te dê banho. - Oh sim! Seria maravilhoso se aquilo acontecesse.. Ela ansiava em sentir as mãos dele correndo ousadamente por seu corpo curvado e bonito.. E quem sabe a boca dele não poderia ajudá-la a distrair um pouquinho a beijando em todos os lugares..
- Acho que posso fazer isso sozinha. - Disse corada. Joseph. Trabalho. Atrasado. Aquelas palavras não combinavam de forma alguma com o que ela planejara em sua mente.
- Tem certeza? - Ele perguntou sorrindo daquele jeito que a deixava ainda mais sem graça.
- Tenho. - Depois de pressionar os lábios aos de Joe, Demi correu para o banheiro o fazendo rir.
Que a verdade seja dita! O banho caíra do céu! Demi sentiu-se tão bem depois de tomá-lo, quase perdera a noção do tempo e contra a sua vontade, depois de se ensaboar várias vezes, cessara a água do chuveiro, secou-se e enrolou-se na tolha branca. Deus! Ela era outra pessoa.
- Ei meu amor, você está crescendo. -Sorriu emocionada olhando-se no espelho. A barriga estava um pouquinho maior.. O seu bebê estava crescendo! Era tão maravilhoso saber que o seu bebê tinha sido forte o suficiente desde o início e que ele continuava crescendo tão saudável e cheio de vida. Não tinha melhor razão para uma mãe não sorrir de orelha a orelha como ela sorria. - A mamãe está muito orgulhosa de você. - Disse enquanto vestia um leve e confortável vestido de cor rosa clara com estampa de corações de cor rosa alguns tons mais escuros que o rosa do vestido.
- Mamãe? - Elizabeth adentrou o closet sorrindo ao vê-la arrumar os cabelos para prendê-los num coque casual. - Você está melhor? O papai disse que a sua pressão estava baixa. - Demi assentiu enquanto calçava as sapatilhas.
- Comi doce demais ontem na festa do seu pai, dai junta com a gravidez. - Lizzie assentiu escolhendo uma paleta com diversos tons de blush e logo aplicara o blush cor de rosa nas maçãs do rosto da mãe.
- Papai está tão preocupado. - Comentou a menina repousando a paleta sobre a penteadeira. - Ele não parou de falar de você um minuto sequer. - Demi riu enquanto verificava se tudo que ela precisava estava na bolsa.
- Meninas, nós estamos atrasadas. - Disse Daniel adentrando o closet.
- Você pode me emprestar o seu notebook? - Perguntou Demi a Daniel guardando o pacote bonito onde estava o presente de aniversário de Anne na bolsa.
- Claro, você ainda sabe qual é a senha? - Perguntou o garoto enquanto eles caminhavam para fora do closet e logo para fora do quarto.
- Ainda é aquela? - Às vezes Demi pegava emprestado o notebook de Daniel apenas para jogar. Era o que ela fazia. Escolhia um daqueles jogos legais que mais chamava a sua atenção e tentava jogar. Deus! Quando ela aprendia as técnicas do jogo Joe tinha que adverti-la, pois Demi não queria mais desgrudar do jogo.
- Sim, ainda é aquela senha. - Daniel adentrou o quarto e rapidamente pegou o notebook sobre a escrivania. - Nós podemos instalar alguns jogos no seu notebook. - Disse e Demi assentiu enquanto eles desciam os degraus da escada.
- Nós começamos a instalar, mas não deu tempo. Você se lembra? - Daniel franziu o cenho e assentiu depois de forçar a memória. Antes da turnê mundial, ele, Elizabeth e Demi passaram o dia juntos. Brincaram, cozinharam e se mimaram muito já que Demi ficaria muito tempo fora de casa, iria apenas visitá-los nos feriados, claro, se ela estivesse por perto.
- Só me lembro de Elizabeth chorando como um bebê no dia seguinte. - Disse para pirraçar a irmã e Demi riu abraçando a menina de lado. Elizabeth sempre chorava quando tinha que ficar longe da mãe ou do pai. Segundo ela, não tinha como se sentir segura longe de um deles.
- Não enche. - Disse para o garoto. - Papai está nos esperando, vamos. - Durante todo o caminho até a casa de Dianna, Demi dizia que ela estava bem, pois Joe não parava de perguntar como ela estava se sentindo, se estava tonta, se estava com calor, se o ar condicionado estava a incomodando. Ele simplesmente se importava e queria que ela ficasse bem.
- Esperam no carro, nós estamos atrasados. Vou apenas cumprimentar Dianna. - Joe sorriu sapeca quando Demi abriu a porta traseira do carro para dar um abraço coletivo em Dan e Lizzie. Será que ela tinha noção que ele podia ver o bumbum dela e a calcinha branca de bolinhas pretas? - Como você está? - Ele perguntou depois que tocaram a campainha.
- Eu estou bem Joe. - Ela revirara os olhos!
- Eu só estou preocupado com você querida. - Demi o olhou nos olhos e lembrou-se do dia que ela tinha acordado daquele longo sono.. Na verdade de quando ela tentava conversar com o médico e tudo que saia eram palavras emboladas.. Só sabia que tinha acordado do coma de um mês, e que quando Joe a viu, ele chorou muito e a abraçou calorosamente.
- Merda. - Murmurou pondo-se na ponta dos pés para envolver o pescoço e ser envolvida pelos braços dele. - Eu te amo. - Sussurrou para a confusão dele, mas Joe sorriu mesmo sem entender porque ela dizia que o amava naquela hora..
- Eu também te amo minha pequena. - Joe não espero que ela o fizesse. Segurou-a firmemente pela cintura colando mais o corpo dela ao dele, admirou o marrom dos olhos femininos e cobriu aqueles lindos lábios com os seus iniciando um beijo fantástico que o deixou completamente arrepiado da cabeça aos pés. Como ela conseguia deixá-lo louco daquela forma..? Ele apenas intensificou o beijo movimentando a língua contra a dela no mesmo ritmo da suave caricia que Demi fazia no cabelo de sua nuca.
- Está calor hoje.. - Demi arregalou os olhos e soltou-se de Joe tão corada ao ver Dianna os encarando.
- Hum.. bom dia. - Disse Joe tão corado quanto Demi. - Eu vim trazê-la. - Disse depois de segundos de silêncio onde Dianna apenas os encarava de sobrancelha arqueada.
- Eu percebi. - Demi corou, mas não deixou de rir ao ver Joe atrapalhar-se com as palavras. Ele era tão fofo!
- Demi estava com a pressão baixa quando acordou, resolvi trazê-la para ficar com você porque não quero que ela fique sozinha, é perigoso. - Disse num disparar de palavras.
- Está tudo bem. - Dianna lançou aquele olhar preocupado de mãe na direção de Demi. Era apenas uma tontura oras!
- Eu tenho que ir. - Demi o olhou como uma criança prestes a chorar. - Cuida do meu bebê. - Dianna sorriu ao vê-lo abraçar Demi carinhosamente e beijá-la na boca depois de uma série de beijinhos de esquimó. - Eu te amo Dem. - Sussurrou aspirando o sutil cheiro do perfume dela, depois despediu-se de Dianna educadamente e caminhou até sumir sem deixar de olhar para ela.
- Demetria. - Dianna quebrou aquele transe que Demi se encontrara. - Está tudo bem? - Perguntou a puxando para dentro de casa.
- Está. - Murmurou. Droga, ela já estava morrendo de saudades de Joe.
- Você já se alimentou hoje? - Perguntou preocupada e Demi assentiu.
- Joe fez o café da manhã, estava uma delícia. - Ah não! Porque Dianna tinha a sobrancelha arqueada e aquele sorrisinho malicioso nos lábios?
- E resolveram estender a festinha particular de vocês na porta da minha casa? - Vermelha! Demi estava vermelha de tão envergonhada.. Mas Deus! Como ela queria que aquilo fosse verdade.
- Mãe! - Repreendeu-a lutando para não rir. - Não teve nada disso. - Disse envergonhada.
- Sei.. - Demi corou ainda mais e Dianna riu a abraçando. - Eu só estou brincando. - Disse para o alivio de Demi. - Aliás, como vocês estão? O Joe está tão diferente.. Eu estou amando esse lado mais apaixonado e bobo dele. - Joe sempre foi todo cuidadoso quando se tratava da família, principalmente de Demi. Ele a mimava e a protegia da melhor forma que existia, não arriscaria perdê-la mais uma vez.
- Nós estamos.. hum, bem. - Disse. E era verdade. A relação deles estava tão gostosa.. Por mais que ainda não tinham sexo, era tão bom poder namorar e brincar como estavam fazendo. Aquilo funcionava bem e para Demi estava sendo bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque era a prova que Joe havia mudado, que ele não resolvia mais os problemas deles com sexo, que ele tinha paciência e maturidade para saber esperar. E ruim porque ela o queria. Sim, ela o queria tanto que chegara a doer. - Ele é tão fofo. - Dianna riu do olhar de adolescente apaixonada de Demi que nunca se perdera em meio a aqueles anos que estavam casados.
- Estou feliz por vocês. E como está o menininho da vovó? - Demi sorriu pensando em seu bebê e desejando que ele nascesse logo para que ela pudesse protegê-lo em seus braços.
- Fala para a vovó que você está crescendo bebê. - Disse acariciando a próprio barriga. - Você acredita que o Joe já fala de outro bebê? - Comentou enquanto elas caminhavam para a cozinha
- Já? O bebê ainda não nasceu. - Disse surpresa.
- A senhora sabe que ele adora bebês. - E Demi o adorava como pai. Ele era tão carinhoso e brincalhão.
- E você? Quer ter mais um bebê? - Demi beijou a bochecha do pai e o abraçou antes de sentar-se a mesa. Outro bebê..
- Ah, eu.. Se acontecesse não seria ruim.. longe disso, mas ter dois filhos bebês não é brincadeira. - Daniel e Elizabeth eram bebês fofos, adoravam brincar.. mas ter duas crianças de pouca diferença de idade era tão trabalhoso, ainda mais para Demi que tinha uma vida profissional que exigia muito. - Passei muito sufoco quando Elizabeth e Dan eram bebês. - Ela esperava que agora, depois de grandes, Dan e Lizzie ajudassem com o bebê.
- Daniel quando era pequeno.. - Comentou Eddie nem precisando completar a frase que Demi já ria. Daniel era um caso.. humm.. Ele era tão fofo, porém tão inquieto e danado. Adorava mexer em suas roseiras, quebrar os vasos de cristal e mexer onde não deveria. Deus! Tinha sido tempos difíceis até que o seu garotinho entendesse a palavra "não". - E quando Lizzie começou a andar. - Resumindo, mais vasos quebrados, paredes riscadas, roseiras destruídas, flagras do pai e da mãe aos beijos.. sem contar os violões de Joe que tinham as cordas de nylon arrebentadas. E a culpa era de Buffy.
- Eles não eram tão terríveis assim. - Demi riu de si mesma, ora eles eram um pouquinho dela e um pouquinho de Joe.. Por isso eram tão danados. - Tudo bem.. Onde está a nossa menina? - Perguntou ao pai.
- Anne está dormindo? - Perguntou Eddie a Dianna.
- Está. Ontem foi tão cansativo para ela. - Comentou Dianna servindo café para Demi.
- A festa acabou que horas? Eu acabei dormindo. - Ela tinha se esquecido de perguntar a Joe, ou melhor, não tivera a oportunidade já que a pressão baixa a deixou tão preocupada assim como Joe.
- A hora exata nós não sabemos, mas assim que cantamos parabéns você sumiu e depois o Joe desceu pedindo para diminuir o volume da música, dai as pessoas começaram a ir embora e segundo Anne, Bryan contou que Joe obrigou Nick e Kevin a limpar a bagunça. - Disse Eddie. Oh droga! Demi não duvidara que Joe faria algo como aquilo.. mas não esperava que ele o fizesse..
- Por isso que a casa não estava tão caótica. - O sono tinha sido tão profundo e a preocupação a deixara tão alheia a tudo que nem percebera que tudo estava em ordem. - Posso acordar Anne? - Perguntou ao se lembrar da conversa que tivera com a irmã.
- Não senhora, deixe Anne dormir até mais tarde. - Comentou Dianna e Demi mostrou língua. - Você também pode dormir se quiser ou me ajudar com o almoço e a escolher um bolo para a sua irmãzinha. - Bem, Demi fez um pouquinho de tudo. Cochilou no sofá da sala enroscada a mantinha que Dianna a cobrira depois que jogara no notebook de Daniel, quando era mais tarde ajudou a mãe a fazer o almoço enquanto elas escolhiam o modelo de um bolo, o recheio e a massa do mesmo e depois saíram para encomendá-lo junto aos docinhos.
- Anne! Feliz aniversário! - Gritou Demi assim que Dianna abriu a porta e elas encontraram a garota descendo as escadas ainda de pijama e com muito sono. - Ei! Feliz aniversário! - Anne fez careta quando Demi a abraçou calorosamente, mas acabara a abraçando também. Ela só não precisava gritar.
- Ei Dem. - Disse a menina ainda sonolenta e Demi riu.
- Oi meu amor, feliz aniversário. - Anne riu e a abraçou com mais força. - Eu te amo muito minha pequena. - Dianna as olhava com lágrimas nos olhos. As suas meninas eram tão unidas, uma protegia e respeitava a outra, a relação delas era tão especial. Demi sempre tinha cuidado de Anne como se ela fosse sua filha, e Anne a respeitava.
- Eu também te amo Dem. - Disse a menina com um sorriso de orelha a orelha a abraçando. Demi era a sua maior inspiração, Anne pensara que se um dia ela fosse ao menos metade de quem Demi era, a vida valeria a pena. - Mãe? Por que você está chorando? - Perguntou assim que elas partiram o abraço. Dianna a abraçou calorosamente desejando feliz aniversário e depois puxou Demi para o abraço.
- O café da manhã está te esperando. - Disse Dianna assim que elas partiram o abraço. Aquele tempo que eles tinham em família era tão maravilhoso, Demi voltara a ser adolescente e até mesmo criança com os mimos do pai e da mãe, ela se sentia protegida e incrivelmente amada. Estar junto com Eddie, Dianna e Anne a fez lembrar-se da sua família e a saudade a consumiu de uma forma avassaladora e tudo que Demi fez foi conversar com o seu pequenino enquanto observava Anne, conversar animadamente com os pais vez ou outra tentando inclui-la a conversa.
"Eu sinto a sua falta" - Enviou a mensagem para Joe. Poucos minutos depois ele a respondera.
"Eu sinto mais" - A resposta a fez sorrir. Se ele soubesse como ela o queria em todos os sentidos.
"Quero você.." - Enviou. "Muito.." - Enviou depois de muita coragem.
"Você está me deixando louco.. mesmo por uma mensagem.. Eu também quero você <3" - Se ele soubesse que estava a deixando louca apenas de olhá-lo.. - "Na cama, no banheiro, na escada, no balcão da cozinha, no sofá, no tapete, no closet, na garagem.. no banco traseiro do meu carro, na piscina, em cada uma das nossa espreguiçadeiras, no quartinho da bagunça.. E nós podemos finalizar a nossa aventura >do dia< no terraço com a linda vista do por do sol enquanto você goza gritando o meu nome." - Droga! Mordera o lábio inferior com tanta força que pensara que tinha o ferido..
"Ideia fantástica amor." - Demi sorriu se lembrando das vezes que eles fizeram amor em todos aqueles lugares.. Era um orgasmo melhor que o outro.
"Nós não vamos deixar toda a vizinhança dormir.. Droga.. Tenho que parar de pensar nessas coisas.." - Demi riu imaginando a situação que ele já se encontrara.. pronto para ela assim como ela estava pronta para ele.
"Vou deixá-lo trabalhar em paz.. Nós podemos resolver as nossas transas na nossa cama.. hoje. Eu te amo Joseph."
"Então está combinado.. hoje. Eu te amo Demi! ps. Mime o nosso bebê por mim, infelizmente trabalho até às seis.". - Ela o esperaria, valeria a pena..
As próximas horas se resumiram ao almoço e a pequenina e particular festa de Anne. Dianna ligava para os parentes mais próximos e algumas vezes discutira com a confeiteira sobre o bolo. E Demi, como sempre, gargalhou ao ver a mãe brava. Ajudar Anne a escolher uma roupa demorou horas, Demi até cochilara sobre um monte de roupas, e depois que elas escolheram uma roupa, ajudaram Dianna com os docinhos, Demi não perdeu a oportunidade de comer alguns escondidos, e então elas aguardaram o bolo e os salgados chegarem.
- Eu atendo. - Disse Demi assim que a campainha soou. Ela adoraria ver Dianna discutir com a confeiteira, mas sabia que não daria nada certo caso acontecesse. - Opa. - Foi impossível não sorrir ao ver Bryan todo arrumado com um buque de rosas vermelhas, uma caixa de bombons e um pacote que Demi já estava curiosa para abri-lo. Ele estava tão lindo! Os olhos azuis eram hipnotizantes, lindo como os da mãe. Os cabelos perfeitamente cortados e penteados o deixava incrivelmente charmoso assim como a camisa branca, a fina gravata preta e a calça e os sapatos pretos e sociais.
- Humm.. Oi. - Disse o garoto rindo com o olhar engraçado da tia.
- Oi. - Demi arqueou as sobrancelhas fazendo Bryan rir ainda mais. - Eu não vou ganhar o meu abraço e o meu beijo? - Bryan olhou para o buquê de rosas, a caixa de bombons e o pacote como se aquilo explicasse tudo.
- Senti a sua falta. - Disse Demi assim que o garoto a abraçou e a beijou no rosto.
- Eu também senti a sua falta. Como está o bebê? - Perguntou sem deixar de sorrir.
- Está ótimo. - Demi sorriu para o garoto e tornou a arquear as sobrancelhas o fazendo rir. Ela não sabia se estava mais assustada com o tamanho que Daniel estava ou com o tamanho de Bryan. Deus! Eles eram dois garotos que ainda completariam dezessete anos e já estavam tão.. adultos para a idade. - Vou chamar a sua namorada. - Em questão de segundos ela chamara Anne, que se emocionou ao ver o namorado.
- Vamos deixá-los a sós. - Disse puxando Dianna para a sala.
- Eu tenho a impressão que a senhorita sabe de alguma coisa que eu não sei. - Disse Dianna a olhando minuciosamente. Por que as mães tinham aquele instinto? Demi revirou os olhos e negou em todas as oportunidade que Dianna tentara descobrir alguma informação.. Ela jamais diria a mãe sobre Anne e Bryan.
- Está tocando. - Disse assim que a campainha soou. Sim, ela não daria a oportunidade de Dianna abrir a porta. Demi piscou para Anne assim que a viu conversar timidamente com Bryan, estavam sentados nos primeiros degraus de subida da escada ambos tímidos, porém tão grudados. - Ei! - O sorriso dela foi de orelha a orelha ao ver quem era. Joe e as crianças junto com Jenny e Eric. Demi os abraçou calorosamente os cumprimentando. - Pensei que você sairia seis horas do trabalho. - Joe sorriu sapeca ao vê-la com as mãos na cintura.
- Surpresa? - Disse rindo. - Vem cá bebê. - Demi lutou para não sorrir e fingir-se de brava, mas foi inevitável, deixou que ele a puxasse e a beijasse na barriga carinhosamente para dizer um oi para o seu bebê. - Como você está princesa? - Perguntou envolvendo a cintura dela com os braços.
- Melhor. - Disse espalmando o peito dele com as mãos. - Você está muito bonito. - Diferente da roupa social que o deixara incrivelmente sexy, Joe vestia uma típica camisa xadrez vermelha com detalhes pretos, calça jeans escura e calçava sapatênis pretos.
- Humm. - Murmurou a beijando na bochecha. - Você também está muito bonita. - Elogiou encostando a testa a dela. - E eu gosto da sua calcinha branca com bolinhas pretas. - Demi estava boquiaberta e corada, como ele sabia que ela usava calcinha branca com bolinhas pretas? - Eu quero tirá-la. - Diabos! Demi olhou para os lados para certificar que ninguém os via ou podia escutá-los.
- Você está me espiando? - Perguntou dando um tapa no braço dele.
- Não faz isso bebê. - Murmurou todo manhoso a beijando no pescoço. - Foi sem querer. - A mão dele quase roçando o bumbum dela não era sem querer.. Ao menos se estivessem sozinhos. - Dem, me dá um beijo. - Demi revirou os olhos, mas acabou aninhada a ele quando o beijou na boca devagar e com calma.
- Eu não deveria te beijar. - Sussurrou nos lábios dele. - Só porque você está me espiando. - Disse puxando a mão dele de seu bumbum.
- Não? - Joe olhou para os lados, arqueou a sobrancelha esquerda ao olhar para Demi e a empurrou para um canto onde eles não podiam ser vistos, já que as plantas os protegiam.
- Joseph! - Gemer não estava em seus planos, mas sentir as mãos dele apertando o seu bumbum e a boca correr por seu pescoço era a melhor sensação que existia.
- Quietinha.. Vamos aproveitar enquanto ninguém ainda não sentiu a nossa falta. - As mãos dele a apertavam com tanta vontade correndo do bumbum para os seios, onde ele apertava delicadamente enquanto a beijava na boca. - Você é uma delícia bebê. - Sussurrou e logo mordiscou a orelha dela enquanto a imprensava com o seu corpo contra a parede a fazendo gemer de deleite. - Hum.. - Murmurou quando sentiu a pequena mão dela o apertar no bumbum e então subir por suas costas largas e adentrar os cabelos de sua nuca os enlaçando em seus dedos.
- Ei, não faz isso. - Disse rindo ao sentir cócegas por conta dos beijos dele em seu pescoço.
- Por que bebê? - Perguntou sorrindo sapeca a olhando nos olhos.
- Faz cócegas. - O sorriso dela o fez sorrir bobo, Joe subiu uma mão antes no bumbum de Demi para a cintura dela e outra para o rosto bonito o acariciando lentamente.
- Eu amo o seu sorriso. - O sorriso dela só aumentou, as bochechas coraram e ela teve que olhar para outro ponto que não fosse os lindos olhos dele. - É incrível como você ainda sente vergonha depois de tudo que nós já vivemos juntos. - Demi riu ainda envergonhada e pressionou os lábios nos dele carinhosamente.
- Eu amo você. - Disse o olhando nos olhos. - E eu realmente não sei porque sinto vergonha.. mas isso não é ruim.. Sabe, é aquela típica sensação de ter borboletas no estômago, não parar de pensar na pessoa que você ama, não saber o que fazer ou dizer quando está com a pessoa... ficar com as bochechas coradinhas. - O sorriso dele era tão bobo que Demi teve que rir tão envergonhada encostando a cabeça em seu peito. - Eu me sinto tão amada e feliz. - Sussurrou e o sorriso dele alargou-se ainda mais.
- Você também me faz sentir como um adolescente bobo apaixonado. - Disse roçando o queixo dela com a ponta dos dedos para poder olhar nos olhos marrons. - Me dá um beijinho baixinha linda. - Disse fazendo bico e Demi riu gostosamente enlaçando o pescoço dele com os braços, beijou o rosto dele carinhosamente e só depois uniu os lábios com tanta paciência e paixão.
- Ei! Eu disse que tinha escutada a risada dela. - Flagrados! Demi encostou a cabeça no peito de Joe enquanto ria. Ora, ela não tinha coragem de olhar para Selena e Miley. - Você me deve cem dólares. - Era a voz de Selena e Demi aninhou-se mais a Joe.
- Depois vocês não reclamam quando são zoados. - Disse Miley.
- O que está acontecendo? - Oh droga! Agora era a voz de Nick.
- Ei! Nós estamos tendo uma conversa.. séria, ok? - Disse Joe rindo e Miley arqueou as sobrancelhas. - É sério, não é bebê? - Ah! Ele não resistiu quando ela o olhou toda coradinha sem deixar de sorrir e a beijou brevemente.
- Sim, muito sério. - Murmurou contra o peito dele o fazendo sorrir.
- Nós vamos fingir que não vimos vocês tendo a conversa séria. - Disse Selena rindo e puxando Miley consigo.
- É melhor nós irmos. - Disse Demi o abraçando com mais força. Sim, era melhor eles entrarem.. mas ela queria tanto ficar com ele a sós.
- Sim, é melhor. - Eles acabaram se beijando e logo rindo, mas saíram daquele cantinho que os acobertava até antes de Selena e Miley os flagrarem. - Vamos buscar o presente de Anne? Eu o deixei no carro. - Demi enlaçou os dedos aos dele e eles caminharam vez ou outra conversando sobre o bebê e as crianças e como elas cresciam rápido demais.
A festa de Anne estava tão divertida, e como sempre Demi foi o motivo de zoeira. Deus! Miley já era terrível por natureza, mas quando juntava com Selena.. Era como aquele velho ditado: tudo que está ruim pode ficar pior.. Por muitas vezes Demi ficara corada, encolhia-se no peito de Joe e não tinha coragem de olhar para Lizzie e Daniel, mas era divertido, ela adorava ser o assunto da vez, brincar com as amigas como elas faziam quando eram adolescentes e se lembrar das coisas que aprontara ao lado de Joe. Mais tarde quando era hora do parabéns Anne parecia a garota mais feliz do mundo, os olhos azuis chegaram a brilhar de felicidade, o sorriso não saia de seus lindos lábios avermelhados enquanto todos cantavam parabéns animadamente. Oh! O bolo! Havia demorado para chegar, Dianna discutira mais uma vez ao telefone com a confeiteira fazendo Demi gargalhar que chegara ficar vermelha, mas no final tudo deu certo e o primeiro pedaço foi super disputado por Demi e Bryan. Demi o queria porque ela estava faminta, grávida e mimada. E o bolo parecia fantástico!
- Ei gatinha. - Joe a abraçou de lado. - Eu quero um pedacinho do seu bolo. - Demi arqueou as sobrancelhas e negou. Diabos! Grávida e mimada! - Demi, qual é? - Disse tentando roubar um pedacinho, mas ela acertou o dedo dele com o inofensivo garfo de plástico.
- Não, me deixa. - Disse emburrada. - Joseph, não. - Porque ele era tão pirracento? Demi tentou o empurrar, mas ele a beijou calorosamente.
- Olha o namoro em público... - Cantarolou Miley para pirraçá-los.
- Joe! Chato. - Choramingou quando ele realmente roubou um pedaço do bolo e riu maliciosamente correndo para longe dela.
- Quer um pedacinho do meu bolo? - Demi assentiu aceitando um pedacinho do bolo de Dan, ora, ela ainda iria se vingar de Joe. Ele tinha aquela péssima mania de pirraçá-la sem limite algum.
Ficar em estado de alerta enquanto comia o bolo e os docinhos foi o que Demi mais tinha feito já que Joe sempre estava a rondando como um tubarão faminto. Mas ela sabia que Joe estava apenas brincando já que ele sempre fazia aquilo. Fazia parte do lado bobo dele, ele adorava pirraçá-la, publicar fotos engraçadas dela em sua rede social, fazê-la ficar vermelhinha na frente de todos e agarrá-la nos lugares mais improváveis. Mais tarde, depois de ressentimentos por causa de pedaços de bolos, Demi e Joe trocaram alguns beijos, conversaram com Nick e Kevin sobre música enquanto as meninas os perturbavam.
- Vamos para casa? - Sussurrou Demi no ouvido dele.
- Tudo bem? - Perguntou depois de roubar um selinho demorado.
- Eu só quero ir para casa amor.. - Tornou a sussurrou no ouvido dele já que o barulho da música casual e da conversa animada não os deixava ouvir perfeitamente. - Está ficando tarde e eu quero aproveitar o nosso tempo juntos. - Os olhos de Joe brilharam e a ideia fez o seu coração acelerar.. Deus! - Vamos? - Disse mordendo o lábio inferior e logo esboçando um sorriso sensual.
- Vamos, vou chamar as crianças. - E ele o fez depois de beijar a boca dela. Dessa vez Demi esperava que tudo desse certo.. Bem.. Claro, ela esperava que tudo desse certo.. mas não que o trânsito de Los Angeles os prendessem por uma hora em um lugar só. Já não sabiam mais o que conversar, Elizabeth cochilava com a cabeça encostada no ombro de Daniel e o garoto trocava mensagens com Jenny, supos Demi. Tinha ficado combinado de Eric deixar Jenny em casa, já que a casa de Jenny era caminho para a casa do rapaz. Mais alguns minutos parados, Joe tinha a cabeça encostada no volante enquanto tentava não pensar no quão frustante a sua vida sexual tinha se tornado.
- Atalho à direita. - Disse Demi tão cansada de ficar quieta. Demorou muito para que os carros seguissem caminho, mas uma vez que fizeram Joe guiou o carro para casa tranquilamente tão aliviado. Água e ração para os cachorros, Daniel e Elizabeth em seus respectivos quartos e bem.. Ah! Ora ele apertava o bumbum dela enquanto a beijava calorosamente ora ele apertava os seios enquanto mordiscava o pescoço.
- Você por cima? - Disse assim que Demi o empurrou e ele caiu na cama de costas para o colchão tendo a visão maravilhosa dela partindo para cima dele. Demi fizera questão de deixar os seios a poucos centímetros da boca dele enquanto arrumava os cabelos que a atrapalhava.
- Amor.. - Gemeu quando os dedos dele invadiram a calcinha branca com bolinhas pretas para provocar a entrada úmida e escorregadia e o clítoris já excitado. - Joseph.. - Demi franziu o cenho e escondeu o rosto no pescoço dele sentindo a carícia ousada levá-la as alturas a cada vez que ele rodeava a entrada com a ponta do dedo ameaçando penetrá-la. - Joseph.. vai. - Implorou num sussurro o olhando nos olhos.
- Quero você mais molhadinha bebê. - Como ele esperava, os seus dedos deslizaram um pouco mais assim que ela ficou mais excitada. Era o paraíso! Joe a beijou ainda no seio coberto pelo vestido enquanto deslizava os dedos na entrada tão escorregadia que o cada vez mais ansioso para enterrar-se nela.
- Joe.. - O gemido de menina dela o deixou louco assim que a penetrara com um dedo logo o retirando. Demi tratou de esconder o rosto cada vez mais no pescoço dele, mas assim que o vez. Oh droga! Os olhos arregalaram e antes mesmo que ele pudesse provocá-la mais uma vez, Demi correu para o banheiro sentindo-se completamente enjoada por conta do perfume, mesmo que leve, de Joe. Diabos! Ela apoiou as mãos no assento do vaso sanitário e vomitou sentindo-se tonta e muito enjoada.
- Demi? - A primeira coisa que Joe fez foi segurar os cabelos dela enquanto ela vomitava. - Respira fundo. - Disse assim que o vomito finalmente cessou.
- Me deixa sozinha. - Pediu sem olhá-lo, porém Joe podia ver como ela estava ofegante e pálida.
- Dem, está tudo bem. - Disse sem graça.
- Me deixa Joseph, eu preciso ficar sozinha. - Pediu mais uma vez. Ela estava tão frustrada e chateada que ele preferiu respeitar o que ela pedira e saiu do banheiro encostando a porta. Porque as coisas tinham que ser daquele jeito? Joe sentou-se a beirada da cama com o olhar fixo no lençol de seda vermelho. Era tão frustrante.. O que ele iria fazer? O coração partiu-se ao ouvir o choro dela, ele simplesmente odiava quando ela chorava porque geralmente ele não podia fazer nada para reverter a situação.. Eles iriam conseguir, Joe tinha fé que iriam.. Só era preciso ter muita paciência.. Quando o barulho do chuveiro soou, Joe respirou fundo um tanto aliviado..
- Oh bebê.. - Sussurrou com tanta vontade de abraçá-la, mas ele tinha aprendido naqueles tantos anos de casados que havia momentos que cada um precisava do seu tempo e que o outro tinha que respeitar as decisões do seu parceiro. Pensando em ajudá-la, Joe destrancou a porta do quarto e caminhou para a cozinha para preparar leite com biscoitos para Demi, ela não poderia dormir de estômago vazio. - Ei, está melhor? - Perguntou assim que adentrou o quarto e a flagrou saindo do banheiro enrolada numa toalha branca que a deixava tão sexy.
- Estou. Obrigada. - Um sorriso forçado antes de entrar para o closet não era tão ruim.. Joe descalçou os sapatênis e desabotoou a camisa xadrez logo a tirando e deitou-se na cama para fitar o teto. Quem diria que fitar o teto se tornaria um dos seus passatempos preferidos?
- Leite e biscoitos. - Disse assim que escutou a porta do closet se abrindo e leves passos em direção ao banheiro.
- Eu não estou com fome. - Levantando-se, Joe a olhou e deu leve tapinhas no lugar ao seu lado esquerdo que, com muita relutância foi preenchido por Demi.
- Você tem que comer, se ficar com o estômago vazio a sua pressão vai cair. - Rebelde. Demetria sempre fora rebelde, odiava fazer o que era recomendado, seguia as suas próprias regras sem se importar se elas estavam corretas ou erradas, um dos motivos pelo qual tivera uma adolescência cheia de problemas alimentares. - Coma Demi. - Pediu repousando o prato no colo dela e lhe entregando o copo com leite.
- E se.. - Sussurrou..
- Você está grávida do nosso filho, é completamente normal que tenha enjoos até um determinado mês. Não se envergonhe disso. - O tom dele era sério. Demi assentiu e pôs-se a beliscar os biscoitos sem interesse algum, mas se tratando dela, Joe deixaria passar já que conhecia muito bem aquela peça.. - Vou tomar banho. - Disse e depositou um beijo na testa dela.
Daniel ouvira múrmuros e a porta do quarto dos pais sendo aberta.. Será que estava tudo bem? Preocupado, o garoto calçou as sandálias, tomou todo o cuidado do mundo ao abrir a porta do quarto e olhou para o lado esquerdo e o direito antes de caminhar para perto do quarto dos pais. Por que ela estava chorando silenciosamente? Daniel não soube se deveria se aproximar ou não, será que eles tinham brigado?
- Dem? - Dan escondeu-se ao ver o pai sair do banheiro vestido apenas com um short de dormir. Pelo tom de Joe, eles não tinham brigado.. - Ei princesa, não chora. - Daniel arriscou espiá-los um tanto intrigado. Agora eles estavam em pé e se abraçavam. - Não chora, por favor. - Pediu carinhosamente secando as lágrimas dela.
- É tudo culpa minha Joe. - Demi chorou ainda mais quando ele a olhou nos olhos.
- O que é culpa sua bebê? - Perguntou secando as lágrimas dela com leves beijinhos.
- A gente não consegue fazer amor Joe e a culpa é minha. - As bochechas de Dan coraram.. Então era por aquilo..
- Não fala assim, vem cá. - Joe sentou-se na poltrona próxima a porta que dava acesso a varanda e a puxou para o colo. - Olha, eu também quero muito isso.. Mas se ainda não conseguimos é porque ainda não está na hora de acontecer. - Daniel arregalou os olhos e quase gritou ao sentir um leve roçar em seu braço.
- Elizabeth! - Sussurrou quase num grito com o coração disparado.
- O que você está fazendo? - Perguntou a menina curiosa.
- Quieta. - Daniel olhou pela brecha da porta para os pais sentados na poltrona.
- É claro que é minha culpa amor, eu só faço besteira. - Joe suspirou fundo e a abraçou com mais força contra o peito.
- Não é culpa sua se as portas batem, se os cachorros latem e todas as coisas estranhas acontecem bebê. Nós vamos conseguir fazer amor Dem, confia em mim. - Daniel e Elizabeth estavam tão corados que mal se olhavam.. - Não precisa ter vergonha porque você ficou enjoada, você está esperando o nosso bebê, é normal que isso aconteça. - Tudo que Daniel viu foi que quando eles foram se beijar e a mãe franziu o cenho e correu para o banheiro. - Calma, respira fundo. - Escutou a voz do pai vinda do banheiro.
- Dan, ela está bem? - Perguntou Elizabeth um tanto aflita e Daniel a empurrou para dentro do quarto, ora, eles não podiam ser descobertos!
- Calma, ela está bem.. eu acho. - Disse um pouco confuso. - Ela está grávida Lizzie, é normal que tenha enjoos.. eu acho. - Disse ao se lembrar da fala do pai.
- Tudo bem. - O silêncio entre eles pela primeira vez os deixou sem jeito e tão envergonhados.. - Sobre aquilo.. - Arriscou a menina.
- Sobre o que? - Perguntou envergonhado sentando-se a cama.
- Você sabe.. Eu ouvi uma conversa ontem da Anne com a mamãe. - Sussurrou sentando-se ao lado dele.
- Sobre o que? - Tornou a perguntar o garoto sentindo o rosto queimar de vergonha.
- Sobre.. você sabe. A mamãe estava chorando e Anne a abraçava.. Ela disse que não sabia que teria uma festa surpresa para o papai.. E que tinha arrumado o quarto para eles fazerem.. Você sabe, mas eles não estão conseguindo porque tudo dá errado.. - Elizabeth estava mais vermelha que um pimentão. Falar sobre a relação íntima dos pais nunca era algo que Lizzie pensara que um dia falaria... ainda mais com o irmão.
- Tudo bem. - Murmurou o garoto quebrando o silêncio.. - Ontem.. Quando eu te prendi lá fora, eles estavam na sala.. Bem, humm.. estavam se beijando e o papai disse que queria muito aquilo com a mamãe.. Mas eles não conseguiam.. porque sempre acontecia alguma coisa para interrompê-los. - Confessou o que tinha visto. Porque aquela questão estava os incomodando.. Era algo que eles sabiam que existia entre os pais.. porém que nunca os interessou ou incomodou.
- E agora? - Perguntou a menina tímida.
- E agora? Isso não é da nossa conta, é melhor ir dormir e pensar que foi.. hum.. um sonho estranho. - Elizabeth comprimiu a boca numa linha. Dormir e pensar que aquilo tinha sido um sonho.. Ideia estranha.
- E se nós fizéssemos algo para ajudá-los..? - Daniel cobriu o rosto com as mãos e respirou fundo.. Fazer algo?
- Não inventa Lizzie, não tem como chegar e fazer algo.. não nesse assunto. - Disse o garoto fitando os próprios pés.
- E se nós os deixasse a sós? - Disse envergonhada.
- Como..? Eles já ficam a sós.. E não acontecesse. - Suspirou o garoto.
- Eu vou pensar em alguma coisa.. para que eles possam ficar juntos.. Você sabe, a mamãe está grávida já tem três meses, depois eles brigaram, ela ficou em coma e um mês na fisioterapia.. Eu acho que eles precisam disso Dan, eu não entendo.. mas a mamãe parecia tão triste ontem e hoje, não quero que as coisas entre ela e o papai sejam assim.. eles se amam e.. precisam disso porque eles se amam e.. é isso. - Daniel assentiu. Lizzie tinha razão, eles precisavam daquilo..
- Talvez eles consigam agora. - Dan fez careta e sentiu-se enjoado.
- É quem sabe.. - Disse a menina também fazendo careta. - Eu vou pensar em alguma coisa e você também, combinado? - Daniel fitou o dedinho dela sem saber se o enlaçava ao seu.. Elizabeth só se metia em confusão! - Dan, por favor, por nossos pais, eu não quero ver a mamãe chorar de novo. - Tombando a cabeça para trás e contra vontade Dan enlaçou o dedo ao dela.
- Nada exagerado! - Disse assim que ela o abraçou calorosamente.
- É pelo bem da nossa família, ok? - Disse o olhando nos olhos e Dan assentiu. - Eu te amo. - Sussurrou o abraçando com mais força e mesmo não gostando daquele contato.. Daniel sussurrou que também a amava. Juntos eles eles resolveriam aquela situação..
Continua.. Oi. novamente, desculpem pela demora, não são tempos fáceis para mim.. minha vida está uma bagunça assim como eu.. E consequentemente está complicado para escrever porque sempre tem alguma coisa para atrapalhar.. Mesmo assim espero que vocês estejam gostando da fanfic mais longa e enrolada das fanfics jemi.. hahaha. Está acabando.. Beijos e obrigada pelos comentários.
- Joseph! - Gemer não estava em seus planos, mas sentir as mãos dele apertando o seu bumbum e a boca correr por seu pescoço era a melhor sensação que existia.
- Quietinha.. Vamos aproveitar enquanto ninguém ainda não sentiu a nossa falta. - As mãos dele a apertavam com tanta vontade correndo do bumbum para os seios, onde ele apertava delicadamente enquanto a beijava na boca. - Você é uma delícia bebê. - Sussurrou e logo mordiscou a orelha dela enquanto a imprensava com o seu corpo contra a parede a fazendo gemer de deleite. - Hum.. - Murmurou quando sentiu a pequena mão dela o apertar no bumbum e então subir por suas costas largas e adentrar os cabelos de sua nuca os enlaçando em seus dedos.
- Ei, não faz isso. - Disse rindo ao sentir cócegas por conta dos beijos dele em seu pescoço.
- Por que bebê? - Perguntou sorrindo sapeca a olhando nos olhos.
- Faz cócegas. - O sorriso dela o fez sorrir bobo, Joe subiu uma mão antes no bumbum de Demi para a cintura dela e outra para o rosto bonito o acariciando lentamente.
- Eu amo o seu sorriso. - O sorriso dela só aumentou, as bochechas coraram e ela teve que olhar para outro ponto que não fosse os lindos olhos dele. - É incrível como você ainda sente vergonha depois de tudo que nós já vivemos juntos. - Demi riu ainda envergonhada e pressionou os lábios nos dele carinhosamente.
- Eu amo você. - Disse o olhando nos olhos. - E eu realmente não sei porque sinto vergonha.. mas isso não é ruim.. Sabe, é aquela típica sensação de ter borboletas no estômago, não parar de pensar na pessoa que você ama, não saber o que fazer ou dizer quando está com a pessoa... ficar com as bochechas coradinhas. - O sorriso dele era tão bobo que Demi teve que rir tão envergonhada encostando a cabeça em seu peito. - Eu me sinto tão amada e feliz. - Sussurrou e o sorriso dele alargou-se ainda mais.
- Você também me faz sentir como um adolescente bobo apaixonado. - Disse roçando o queixo dela com a ponta dos dedos para poder olhar nos olhos marrons. - Me dá um beijinho baixinha linda. - Disse fazendo bico e Demi riu gostosamente enlaçando o pescoço dele com os braços, beijou o rosto dele carinhosamente e só depois uniu os lábios com tanta paciência e paixão.
- Ei! Eu disse que tinha escutada a risada dela. - Flagrados! Demi encostou a cabeça no peito de Joe enquanto ria. Ora, ela não tinha coragem de olhar para Selena e Miley. - Você me deve cem dólares. - Era a voz de Selena e Demi aninhou-se mais a Joe.
- Depois vocês não reclamam quando são zoados. - Disse Miley.
- O que está acontecendo? - Oh droga! Agora era a voz de Nick.
- Ei! Nós estamos tendo uma conversa.. séria, ok? - Disse Joe rindo e Miley arqueou as sobrancelhas. - É sério, não é bebê? - Ah! Ele não resistiu quando ela o olhou toda coradinha sem deixar de sorrir e a beijou brevemente.
- Sim, muito sério. - Murmurou contra o peito dele o fazendo sorrir.
- Nós vamos fingir que não vimos vocês tendo a conversa séria. - Disse Selena rindo e puxando Miley consigo.
- É melhor nós irmos. - Disse Demi o abraçando com mais força. Sim, era melhor eles entrarem.. mas ela queria tanto ficar com ele a sós.
- Sim, é melhor. - Eles acabaram se beijando e logo rindo, mas saíram daquele cantinho que os acobertava até antes de Selena e Miley os flagrarem. - Vamos buscar o presente de Anne? Eu o deixei no carro. - Demi enlaçou os dedos aos dele e eles caminharam vez ou outra conversando sobre o bebê e as crianças e como elas cresciam rápido demais.
A festa de Anne estava tão divertida, e como sempre Demi foi o motivo de zoeira. Deus! Miley já era terrível por natureza, mas quando juntava com Selena.. Era como aquele velho ditado: tudo que está ruim pode ficar pior.. Por muitas vezes Demi ficara corada, encolhia-se no peito de Joe e não tinha coragem de olhar para Lizzie e Daniel, mas era divertido, ela adorava ser o assunto da vez, brincar com as amigas como elas faziam quando eram adolescentes e se lembrar das coisas que aprontara ao lado de Joe. Mais tarde quando era hora do parabéns Anne parecia a garota mais feliz do mundo, os olhos azuis chegaram a brilhar de felicidade, o sorriso não saia de seus lindos lábios avermelhados enquanto todos cantavam parabéns animadamente. Oh! O bolo! Havia demorado para chegar, Dianna discutira mais uma vez ao telefone com a confeiteira fazendo Demi gargalhar que chegara ficar vermelha, mas no final tudo deu certo e o primeiro pedaço foi super disputado por Demi e Bryan. Demi o queria porque ela estava faminta, grávida e mimada. E o bolo parecia fantástico!
- Ei gatinha. - Joe a abraçou de lado. - Eu quero um pedacinho do seu bolo. - Demi arqueou as sobrancelhas e negou. Diabos! Grávida e mimada! - Demi, qual é? - Disse tentando roubar um pedacinho, mas ela acertou o dedo dele com o inofensivo garfo de plástico.
- Não, me deixa. - Disse emburrada. - Joseph, não. - Porque ele era tão pirracento? Demi tentou o empurrar, mas ele a beijou calorosamente.
- Olha o namoro em público... - Cantarolou Miley para pirraçá-los.
- Joe! Chato. - Choramingou quando ele realmente roubou um pedaço do bolo e riu maliciosamente correndo para longe dela.
- Quer um pedacinho do meu bolo? - Demi assentiu aceitando um pedacinho do bolo de Dan, ora, ela ainda iria se vingar de Joe. Ele tinha aquela péssima mania de pirraçá-la sem limite algum.
Ficar em estado de alerta enquanto comia o bolo e os docinhos foi o que Demi mais tinha feito já que Joe sempre estava a rondando como um tubarão faminto. Mas ela sabia que Joe estava apenas brincando já que ele sempre fazia aquilo. Fazia parte do lado bobo dele, ele adorava pirraçá-la, publicar fotos engraçadas dela em sua rede social, fazê-la ficar vermelhinha na frente de todos e agarrá-la nos lugares mais improváveis. Mais tarde, depois de ressentimentos por causa de pedaços de bolos, Demi e Joe trocaram alguns beijos, conversaram com Nick e Kevin sobre música enquanto as meninas os perturbavam.
- Vamos para casa? - Sussurrou Demi no ouvido dele.
- Tudo bem? - Perguntou depois de roubar um selinho demorado.
- Eu só quero ir para casa amor.. - Tornou a sussurrou no ouvido dele já que o barulho da música casual e da conversa animada não os deixava ouvir perfeitamente. - Está ficando tarde e eu quero aproveitar o nosso tempo juntos. - Os olhos de Joe brilharam e a ideia fez o seu coração acelerar.. Deus! - Vamos? - Disse mordendo o lábio inferior e logo esboçando um sorriso sensual.
- Vamos, vou chamar as crianças. - E ele o fez depois de beijar a boca dela. Dessa vez Demi esperava que tudo desse certo.. Bem.. Claro, ela esperava que tudo desse certo.. mas não que o trânsito de Los Angeles os prendessem por uma hora em um lugar só. Já não sabiam mais o que conversar, Elizabeth cochilava com a cabeça encostada no ombro de Daniel e o garoto trocava mensagens com Jenny, supos Demi. Tinha ficado combinado de Eric deixar Jenny em casa, já que a casa de Jenny era caminho para a casa do rapaz. Mais alguns minutos parados, Joe tinha a cabeça encostada no volante enquanto tentava não pensar no quão frustante a sua vida sexual tinha se tornado.
- Atalho à direita. - Disse Demi tão cansada de ficar quieta. Demorou muito para que os carros seguissem caminho, mas uma vez que fizeram Joe guiou o carro para casa tranquilamente tão aliviado. Água e ração para os cachorros, Daniel e Elizabeth em seus respectivos quartos e bem.. Ah! Ora ele apertava o bumbum dela enquanto a beijava calorosamente ora ele apertava os seios enquanto mordiscava o pescoço.
- Você por cima? - Disse assim que Demi o empurrou e ele caiu na cama de costas para o colchão tendo a visão maravilhosa dela partindo para cima dele. Demi fizera questão de deixar os seios a poucos centímetros da boca dele enquanto arrumava os cabelos que a atrapalhava.
- Amor.. - Gemeu quando os dedos dele invadiram a calcinha branca com bolinhas pretas para provocar a entrada úmida e escorregadia e o clítoris já excitado. - Joseph.. - Demi franziu o cenho e escondeu o rosto no pescoço dele sentindo a carícia ousada levá-la as alturas a cada vez que ele rodeava a entrada com a ponta do dedo ameaçando penetrá-la. - Joseph.. vai. - Implorou num sussurro o olhando nos olhos.
- Quero você mais molhadinha bebê. - Como ele esperava, os seus dedos deslizaram um pouco mais assim que ela ficou mais excitada. Era o paraíso! Joe a beijou ainda no seio coberto pelo vestido enquanto deslizava os dedos na entrada tão escorregadia que o cada vez mais ansioso para enterrar-se nela.
- Joe.. - O gemido de menina dela o deixou louco assim que a penetrara com um dedo logo o retirando. Demi tratou de esconder o rosto cada vez mais no pescoço dele, mas assim que o vez. Oh droga! Os olhos arregalaram e antes mesmo que ele pudesse provocá-la mais uma vez, Demi correu para o banheiro sentindo-se completamente enjoada por conta do perfume, mesmo que leve, de Joe. Diabos! Ela apoiou as mãos no assento do vaso sanitário e vomitou sentindo-se tonta e muito enjoada.
- Demi? - A primeira coisa que Joe fez foi segurar os cabelos dela enquanto ela vomitava. - Respira fundo. - Disse assim que o vomito finalmente cessou.
- Me deixa sozinha. - Pediu sem olhá-lo, porém Joe podia ver como ela estava ofegante e pálida.
- Dem, está tudo bem. - Disse sem graça.
- Me deixa Joseph, eu preciso ficar sozinha. - Pediu mais uma vez. Ela estava tão frustrada e chateada que ele preferiu respeitar o que ela pedira e saiu do banheiro encostando a porta. Porque as coisas tinham que ser daquele jeito? Joe sentou-se a beirada da cama com o olhar fixo no lençol de seda vermelho. Era tão frustrante.. O que ele iria fazer? O coração partiu-se ao ouvir o choro dela, ele simplesmente odiava quando ela chorava porque geralmente ele não podia fazer nada para reverter a situação.. Eles iriam conseguir, Joe tinha fé que iriam.. Só era preciso ter muita paciência.. Quando o barulho do chuveiro soou, Joe respirou fundo um tanto aliviado..
- Oh bebê.. - Sussurrou com tanta vontade de abraçá-la, mas ele tinha aprendido naqueles tantos anos de casados que havia momentos que cada um precisava do seu tempo e que o outro tinha que respeitar as decisões do seu parceiro. Pensando em ajudá-la, Joe destrancou a porta do quarto e caminhou para a cozinha para preparar leite com biscoitos para Demi, ela não poderia dormir de estômago vazio. - Ei, está melhor? - Perguntou assim que adentrou o quarto e a flagrou saindo do banheiro enrolada numa toalha branca que a deixava tão sexy.
- Estou. Obrigada. - Um sorriso forçado antes de entrar para o closet não era tão ruim.. Joe descalçou os sapatênis e desabotoou a camisa xadrez logo a tirando e deitou-se na cama para fitar o teto. Quem diria que fitar o teto se tornaria um dos seus passatempos preferidos?
- Leite e biscoitos. - Disse assim que escutou a porta do closet se abrindo e leves passos em direção ao banheiro.
- Eu não estou com fome. - Levantando-se, Joe a olhou e deu leve tapinhas no lugar ao seu lado esquerdo que, com muita relutância foi preenchido por Demi.
- Você tem que comer, se ficar com o estômago vazio a sua pressão vai cair. - Rebelde. Demetria sempre fora rebelde, odiava fazer o que era recomendado, seguia as suas próprias regras sem se importar se elas estavam corretas ou erradas, um dos motivos pelo qual tivera uma adolescência cheia de problemas alimentares. - Coma Demi. - Pediu repousando o prato no colo dela e lhe entregando o copo com leite.
- E se.. - Sussurrou..
- Você está grávida do nosso filho, é completamente normal que tenha enjoos até um determinado mês. Não se envergonhe disso. - O tom dele era sério. Demi assentiu e pôs-se a beliscar os biscoitos sem interesse algum, mas se tratando dela, Joe deixaria passar já que conhecia muito bem aquela peça.. - Vou tomar banho. - Disse e depositou um beijo na testa dela.
Daniel ouvira múrmuros e a porta do quarto dos pais sendo aberta.. Será que estava tudo bem? Preocupado, o garoto calçou as sandálias, tomou todo o cuidado do mundo ao abrir a porta do quarto e olhou para o lado esquerdo e o direito antes de caminhar para perto do quarto dos pais. Por que ela estava chorando silenciosamente? Daniel não soube se deveria se aproximar ou não, será que eles tinham brigado?
- Dem? - Dan escondeu-se ao ver o pai sair do banheiro vestido apenas com um short de dormir. Pelo tom de Joe, eles não tinham brigado.. - Ei princesa, não chora. - Daniel arriscou espiá-los um tanto intrigado. Agora eles estavam em pé e se abraçavam. - Não chora, por favor. - Pediu carinhosamente secando as lágrimas dela.
- É tudo culpa minha Joe. - Demi chorou ainda mais quando ele a olhou nos olhos.
- O que é culpa sua bebê? - Perguntou secando as lágrimas dela com leves beijinhos.
- A gente não consegue fazer amor Joe e a culpa é minha. - As bochechas de Dan coraram.. Então era por aquilo..
- Não fala assim, vem cá. - Joe sentou-se na poltrona próxima a porta que dava acesso a varanda e a puxou para o colo. - Olha, eu também quero muito isso.. Mas se ainda não conseguimos é porque ainda não está na hora de acontecer. - Daniel arregalou os olhos e quase gritou ao sentir um leve roçar em seu braço.
- Elizabeth! - Sussurrou quase num grito com o coração disparado.
- O que você está fazendo? - Perguntou a menina curiosa.
- Quieta. - Daniel olhou pela brecha da porta para os pais sentados na poltrona.
- É claro que é minha culpa amor, eu só faço besteira. - Joe suspirou fundo e a abraçou com mais força contra o peito.
- Não é culpa sua se as portas batem, se os cachorros latem e todas as coisas estranhas acontecem bebê. Nós vamos conseguir fazer amor Dem, confia em mim. - Daniel e Elizabeth estavam tão corados que mal se olhavam.. - Não precisa ter vergonha porque você ficou enjoada, você está esperando o nosso bebê, é normal que isso aconteça. - Tudo que Daniel viu foi que quando eles foram se beijar e a mãe franziu o cenho e correu para o banheiro. - Calma, respira fundo. - Escutou a voz do pai vinda do banheiro.
- Dan, ela está bem? - Perguntou Elizabeth um tanto aflita e Daniel a empurrou para dentro do quarto, ora, eles não podiam ser descobertos!
- Calma, ela está bem.. eu acho. - Disse um pouco confuso. - Ela está grávida Lizzie, é normal que tenha enjoos.. eu acho. - Disse ao se lembrar da fala do pai.
- Tudo bem. - O silêncio entre eles pela primeira vez os deixou sem jeito e tão envergonhados.. - Sobre aquilo.. - Arriscou a menina.
- Sobre o que? - Perguntou envergonhado sentando-se a cama.
- Você sabe.. Eu ouvi uma conversa ontem da Anne com a mamãe. - Sussurrou sentando-se ao lado dele.
- Sobre o que? - Tornou a perguntar o garoto sentindo o rosto queimar de vergonha.
- Sobre.. você sabe. A mamãe estava chorando e Anne a abraçava.. Ela disse que não sabia que teria uma festa surpresa para o papai.. E que tinha arrumado o quarto para eles fazerem.. Você sabe, mas eles não estão conseguindo porque tudo dá errado.. - Elizabeth estava mais vermelha que um pimentão. Falar sobre a relação íntima dos pais nunca era algo que Lizzie pensara que um dia falaria... ainda mais com o irmão.
- Tudo bem. - Murmurou o garoto quebrando o silêncio.. - Ontem.. Quando eu te prendi lá fora, eles estavam na sala.. Bem, humm.. estavam se beijando e o papai disse que queria muito aquilo com a mamãe.. Mas eles não conseguiam.. porque sempre acontecia alguma coisa para interrompê-los. - Confessou o que tinha visto. Porque aquela questão estava os incomodando.. Era algo que eles sabiam que existia entre os pais.. porém que nunca os interessou ou incomodou.
- E agora? - Perguntou a menina tímida.
- E agora? Isso não é da nossa conta, é melhor ir dormir e pensar que foi.. hum.. um sonho estranho. - Elizabeth comprimiu a boca numa linha. Dormir e pensar que aquilo tinha sido um sonho.. Ideia estranha.
- E se nós fizéssemos algo para ajudá-los..? - Daniel cobriu o rosto com as mãos e respirou fundo.. Fazer algo?
- Não inventa Lizzie, não tem como chegar e fazer algo.. não nesse assunto. - Disse o garoto fitando os próprios pés.
- E se nós os deixasse a sós? - Disse envergonhada.
- Como..? Eles já ficam a sós.. E não acontecesse. - Suspirou o garoto.
- Eu vou pensar em alguma coisa.. para que eles possam ficar juntos.. Você sabe, a mamãe está grávida já tem três meses, depois eles brigaram, ela ficou em coma e um mês na fisioterapia.. Eu acho que eles precisam disso Dan, eu não entendo.. mas a mamãe parecia tão triste ontem e hoje, não quero que as coisas entre ela e o papai sejam assim.. eles se amam e.. precisam disso porque eles se amam e.. é isso. - Daniel assentiu. Lizzie tinha razão, eles precisavam daquilo..
- Talvez eles consigam agora. - Dan fez careta e sentiu-se enjoado.
- É quem sabe.. - Disse a menina também fazendo careta. - Eu vou pensar em alguma coisa e você também, combinado? - Daniel fitou o dedinho dela sem saber se o enlaçava ao seu.. Elizabeth só se metia em confusão! - Dan, por favor, por nossos pais, eu não quero ver a mamãe chorar de novo. - Tombando a cabeça para trás e contra vontade Dan enlaçou o dedo ao dela.
- Nada exagerado! - Disse assim que ela o abraçou calorosamente.
- É pelo bem da nossa família, ok? - Disse o olhando nos olhos e Dan assentiu. - Eu te amo. - Sussurrou o abraçando com mais força e mesmo não gostando daquele contato.. Daniel sussurrou que também a amava. Juntos eles eles resolveriam aquela situação..
Continua.. Oi. novamente, desculpem pela demora, não são tempos fáceis para mim.. minha vida está uma bagunça assim como eu.. E consequentemente está complicado para escrever porque sempre tem alguma coisa para atrapalhar.. Mesmo assim espero que vocês estejam gostando da fanfic mais longa e enrolada das fanfics jemi.. hahaha. Está acabando.. Beijos e obrigada pelos comentários.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirtadinha da demi :(
ResponderExcluirisso está virando um mar de frustração, está dando tudo tão errado que tenho certeza que vai dar merda esse plano da lizzie... ou talvez não, pode dar certo, quem sabe...kshskkksj
a noite deles tem que ser muito boa pra recompensar tanta frustração :(((
continua logo, beijos <3
Esta acabando a fic ???
ResponderExcluirEita...esse capítulo foi lindo
Dan e Liz tomara que esses dois
Faça uma coisa bem fofa para os pais deles ❤️
Super ansiosa
Posta quando puder viu
Beijos
Ai amanda serio, toda vez q tu posta me da uma coisa no core q eu largo tudo q to fazendo p vim ler, eu to apx por essa fic e tipo parece q vai fica uma coisa monotona mas nao tu vai la e BANG BANG ahhsjs adooooro, posta logoo
ResponderExcluirNão posso comentar sobre o capitulo antes de comentar sobre as notas finais "Está acabando" como assim? como eu viverei? Acho que imprimirei os capitulos e farei encadernarei, daria um ótimo livro!
ResponderExcluirPerdão o sumiço, sempre desapareço não é verdade? Mas a vida tá uma bagunça mudança de vida é uma grande confusão.
Sinto tanta pena de Demi coitada, a pobrezinha precisa de um momento com o maridão (gostoso), gravidez dá um apetite sexual insano lol Me apaixono cada momento mais um pouco por essa história, é como se fosse real.
Tava lendo os capitulos só não podia comentar.
Sam, xoxo
Não tem como não gostar da sia fanfic ela é perfeita,Vou chorar muito quando acabar por mim poderia ser para sempre essa história kkkkkkkkk.
ResponderExcluirAcabando?? Oh meu Deus!! Esse cap foi lindo posta logo
ResponderExcluirAmanda sua linda!!!! Muito obrigada por esse capitulo enorme! Eu amei ♡
ResponderExcluirEu ainda não acredito que eles ainda eles ainda estão nesse quase... tadinhos, estão passando por uma fase difícil demais. E o que foi o Dan ouvindo os pais conversarem sobre fazer amor?? Kkkkkkkkkk tadinho do Dan. Ainda bem que foi Joe e Demi conversando sobre e não fazendo amor, o coitado do Daniel e a Lizzie tbm iam ficar muito envergonhados!
Eu espero que essa onda de enjoos da Demi passe logo e que esse azar deles acabe logo e eles possam finalmente sair do quase kkkkkkkkk
beijooos!!! ♥ Perfeito *---*
Que bom que conseguiste postar , espero que no próximo capitulo ascoisas melhorem para demi eo joe.bjs
ResponderExcluirQue bom que conseguiste postar , espero que no próximo capitulo ascoisas melhorem para demi eo joe.bjs
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