O vento gelado não era desculpa para não sorrir. Demi franziu o
cenho e murmurou “Está muito frio” se agarrando um pouco mais a Dianna. O
casaco que usava era preto e longo de botões acompanhado de jeans, botas,
cachecol e touca, que eram peças super eficientes que ajudavam a combater o
frio. O braço direito estava enlaçado ao de Dianna e o outro era responsável por
carregar algumas sacolas, frutos das compras daquele final de tarde.
Escolher presentes
na véspera do natal não era uma escolha inteligente, mas Demi não teve outra
oportunidade. O dinheiro estava pouco e havia muita gente a presentear, a
fatura do cartão de crédito seria um problema que ela pensaria só no próximo
mês, e de tão divertido que tinha sido passar aquele tempo com a mãe, Demi nem
estava se preocupando.
Dianna tinha um
excelente gosto para escolher roupas, não era à toa que a mulher só se
apresentava em roupas elegantes e de combinações bem elaboradas. Então foi
divertido. As duas conversaram bastante sobre a época da adolescência de Demi,
em específico os namoros, e Dianna até tinha comentado sobre os peculiares
casos de amor que teve, e como colocado, era peculiar, mas de certa forma
divertido. As horas conversadas entre mãe e filha resultaram na exploração de
quase todas as lojas de sapatos, roupas e artigos de decoração e utensílios do shopping de Manhattan.
- Acho que o seu pai está com ciúmes que o
Joe vem nos buscar. – Comentou Dianna ao ler a mensagem de Inácio.
Quando Demi sorriu,
o vento soprou um pouco mais forte, o que a fez grunhir de cenho franzido.
Estavam esperando Joe na calçada do Shopping, e só agora ela percebeu que
Dianna tinha razão. Deveriam ter esperado lá dentro, mas de certa forma era bom
poder apreciar a vista da cidade. Nova York ficava ainda mais charmosa com os
tons de neve junto aos letreiros luminosos.
- Provavelmente ele está. – Demi deitou a
cabeça no ombro da mãe e bocejou. Eram quase sete horas da noite e ela apostava
que iria dormir na primeira oportunidade que encontrasse, e o banco do carro
não pareceu uma má ideia. – Achei que o que aconteceu hoje não seria tão
simples. – Comentou sobre a conversa de Joe com Inácio. Dianna já estava ciente
de tudo porque tinha ouvido por Demi e por Inácio.
- Nós dois conversamos muito. As intenções
dele nunca foram ruins, mas ele precisava entender que as crianças crescem e
têm a própria vida. – Disse a olhando e Demi assentiu. Mais cedo Inácio tinha
sido preocupado, prestativo e Demi e Anna se cansaram de dizer que estavam bem.
– Ele realmente está com ciúmes. – Dianna mostrou o celular para Demi, e a
reação dela foi um cenho franzido junto ao sorriso.
“Queria que elas ficassem em casa para eu cuidar delas,
eu fico muito preocupado, e se elas precisarem de mim?” – Inácio.
- Eu confesso que eu queria ficar com eles.
– Disse Demi observando Dianna trocar mais mensagens com Inácio. Aquele sorriso
ela conhecia muito bem, Dianna e Inácio estavam apaixonados e não se esforçavam
para esconder. – Mas eu estou louca para
passar a noite com o Joe. – Palavra errada! Louca não era um adjetivo
“apropriado” para usar numa frase dita para mãe sobre o namorado, tanto que
Dianna arqueou uma sobrancelha ao olha-la e Demi resmungou. – Louca no sentido
de querer ficar com ele. – Não, ela não estava se ajudando. Demi tombou a
cabeça para trás e choramingou. Estava frio, ela estava com muito sono, a
conversa não estava sendo conduzida a um bom caminho e especialmente naquela
noite, ela estava extremamente manhosa. – Eu só quero ter uma boa noite de sono
com o meu amor. – Resmungou chorosa e Dianna a abraçou mesmo com todas aquelas
sacolas as atrapalhando. – Mãe, eu estou com muito sono. – Murmurou contra o
peito de Dianna fechando os olhos. Quem disse que deu para entender? Soou
manhoso, e Dianna preferiu continuar abraçando a filha porque a sensação a
aquecia por dentro.
- Você precisa descansar, o dia foi longo. –
Disse Dianna. E realmente. As emoções não tinham se encerrado com a conversa de
Joe com Inácio. Megan foi motivo de muito choro naquela tarde. Inácio não
estava brincando quando disse que elas ficariam sem sobremesa. Assim que chegou
do mercado, ele reuniu as filhas na sala e as deixou sozinhas. Claro que houve
resistência, mas nada que Amber não pudesse resolver com a forma inocente e
tímida de lidar com as irmãs.
- Assim que eu chegar em casa, vou dormir. –
Naquele frio, hibernar era uma delícia. E do jeito que Demi estava, ela poderia
dormir por horas a fio como tinha o costume de fazer meses atrás. – O Joe
chegou. – Disse assim que sentiu o celular vibrar no bolso do casaco. Não foi
difícil encontrar o carro parado no mesmo sentido da calçada, e o bonitão
acenando dentro do veículo era o homem que ela amava.
- Boa noite, Dianna. – Não tinha como
cumprimentar a sogra com um beijo na bochecha e um abraço como Joe gostaria, mas
Demi... O selinho que ela deu, demorou muito mais que o de costume. As
bochechas chegaram a ficar coradas, e piorou quando Demi enlaçou os dedos aos
dele sobre a marcha do carro.
- Como você está, querido? – Perguntou
Dianna dividida entre o celular e o genro.
- Um pouco cansado, o dia foi cheio de
emoções. - Joe franziu o cenho porque Demi tinha apertado os dedos nos dele, e
na oportunidade de olha-la, ele a encontrou de olhos fechados escorada no banco
do carro. Eram naqueles momentos que ele percebia como a namorada era
dorminhoca e com certeza a mulher mais linda de todas as formas que ele já
tinha conhecido. – Fizeram muitas compras? – Perguntou focado no trânsito e
tentando puxar assunto com a sogra, já que Demi não iria colaborar com uma
palavra sequer, julgando pelo fato dela estar cochilando.
- Muitas, foi divertido. Engraçado que mesmo
comigo, essa menina não para de falar de você. – As bochechas de Joe coraram e
ele sorriu todo envergonhado trocando um breve olhar com Dianna pelo retrovisor
interno. – O que você fez essa tarde? – Dianna guardou o celular na bolsa e
percebendo que Joe queria interagir com ela, resolveu não tocar num assunto que
o deixaria tímido.
- Depois que conversei com o Sr. Lovato, fui fazer as minhas compras
de natal. – Escolher o que comprar de presente para Demi demorou quase um
século! Nada parecia bom o suficiente ou bonito. Foram lojas e lojas a fio, até
que Joe encontrou o presente que tinha sido feito para namorada. – Ajudei o Ed
com a despedida de solteiro e algumas coisas do casamento até agora pouco. –
Demi não estava dormindo? Os dedos dela se apertaram um pouco mais aos dele e o
murmuro dela foi o motivo do riso de Dianna. – Nós compramos cervejas, vamos
torrar amendoins, assar carne e jogar baralho. – Disse envergonhado. Se Ed
soubesse que ele tinha contado para melhor amiga da noiva sobre a despedida de
solteiro, Joe certamente perderia o cargo de padrinho. A intenção de Ed era
deixar Selena curiosa.
- Você não pode beber. – Mal humorada, Demi
se ergueu e olhou pela janela o trânsito que eles estavam submetidos. Para ela,
a ideia de uma despedida de solteiro sempre envolveria strippers, álcool e
sexo.
- Dem.. – Ele murmurou a olhando brevemente.
A decisão não era dele. A despedida de solteiro era exclusivamente de Ed. – Não
vai ser nada demais, será como a noite dos garotos com jogos, vídeo game e
cerveja. Eu não vou beber ou consumir alimentos que estão fora da minha dieta.
– Ter aquela discussão na frente de Dianna não era adequado, e para o clima não
ficar estranho entre eles, Joe decidiu que era melhor mudar de assunto. – Você
aceitar jantar conosco hoje à noite? – Perguntou a sogra. – Minha tia está
cozinhando carne com tempero Texano. – A carne de Laura feita na panela de
pressão tinha muitas verduras e chegava a desfiar. O sabor era sem igual e Joe
apostaria que Diana iria gostar. – Nós te levamos para casa mais tarde. – Disse
a olhando pelo espelho do carro e Dianna assentiu. Seria bom para conhecer
Laura e passar um pouco mais de tempo com Demi.
O sono misturado
com a preocupação resultava em mal humor. Naquela noite Demi não conseguiu
evitar a cara de poucos amigos e nem mesmo interagiu como o de costume. Era que
ela estava muito cansada para acompanhar as conversas, tinha comido bastante e
se bobeasse, dormia em pé a mesa.
- Joseph, leva a Demi para deitar. – Laura
tinha conversado bastante com Dianna e o sobrinho, mas Demi não tinha
conseguido interagir. O motivo era óbvio para as duas mulheres a mesa: Demi
estava grávida e mudanças de humor eram normais, pena que Joe não conseguia
entender perfeitamente a situação e chegava estar com os ombros rígidos de
tensão.
- Querida, não tem problema você deitar. O
dia foi puxado. – Disse Dianna percebendo a resistência de Demi a se deixar ser
conduzida pelo namorado. – E está tarde, vou pedir um Uber para voltar para casa. – Como Demi não queria ceder, Dianna se
levantou e se aproximou da filha a beijando a testa. – Quando ela era bebê, ela
fazia de tudo para ficar acordada mamando, mas não conseguia vencer o sono. –
Dianna tinha olhado para Laura porque mais cedo elas tinham conversado sobre
Joe quando bebê. E o comentário de Dianna resultou num sorriso de Demi. Ela
estava muito cansada e fazia o mesmo que quando bebê: lutava contra o sono para
poder ficar com a mãe.
- Qualquer lugar que ela encosta ela dorme.
– Comentou Joe observando a namorada. Às vezes ele queria aproveitar um pouco
mais da companhia da namorada, mas ela estava dormindo.
- Descansa, Dem. Eu vou levar a sua mãe para
casa. – Disse Laura a olhando e Demi cedeu porque agora ela tinha a certeza que
a mãe chegaria em casa em segurança já que passava das nove da noite.
Naquele final de
dia a sensação de deitar a cama era fantástica porque tudo estava nos eixos. Joe
seguia um tratamento médico, Inácio não era mais uma ameaça para o
relacionamento, a gravidez não era mais segredo, possivelmente ela conseguiria
abrir um bom escritório, Selena e Anna estavam bem com os parceiros, e por fim,
ela tinha ganhado um beijinho de Dianna na testa quando já estava deitada e
coberta.
Mesmo cansado, o
sono estava longe. Joe acompanhou Laura e Dianna a porta do apartamento e se
sentou ao sofá para brincar com Lucy. Era ruim ficar sozinho. O silêncio tomava
conta do apartamento e junto a ele, o tédio. Na televisão não passava nada de
interessante, nem mesmo os filmes e séries prendiam a atenção. Frustrado, Joe
guiou Lucy para caminha, cobriu-a com as cobertas e se despediu.
O banho quente
ajudou a relaxar os músculos, o ruim era que o cabelo estava úmido e ele não
poderia dormir enquanto não estivesse mais seco. Joe tomou os remédios,
acomodou-se para atualizar as redes sociais enquanto Laura não chegava. Demorou
quase vinte minutos, e o sono estava perto de domina-lo quando a mulher mais
velha abriu a porta do apartamento reclamando do frio de Nova York.
Quase onze horas da
noite e Joe era o único acordado no apartamento, até a pequena Lucy suspirava
em sono. Ele tinha se acomodado a cama, regulou a luz do abajur baixa e os
olhos capturavam com a ajuda dos óculos de grau as consequências do plano
maligno do Coringa na revista em
quadrinhos Injustice.
Aos poucos Joe
cedeu ao sono que nem percebeu. A revista em quadrinhos caída sobre o peito, a
coberta o protegendo até a altura da cintura e os óculos de grau estavam quase
na ponta do nariz porque a cabeça estava levemente reclinada para baixo. Marcava
quase quatro horas da manhã quando o rapaz abriu os olhos e franziu o cenho. O
barulho da porta do quarto o fez acordar, e lá estava Demi com o cabelo preso
num coque alto e de moletom.
- Tudo bem? Você está enjoada? – Perguntou o
rapaz apressado porque a preocupação com Demi era grande.
- Não, eu só fiquei com vontade de comer gelo. – O que era mais estranho: o desejo por
gelo ou Demi contar tão naturalmente? Ela tinha um copo de alumínio em mãos e
só agora Joe percebeu que a parte inferior do copo estava mais fosca, o que
indicava que o conteúdo dentro do copo tinha a temperatura diferente da
ambiente.
- Gelo, Dem? – Perguntou de cenho franzido
tirando os óculos para coloca-los junto com a revista sobre o criado-mudo.
- Sim, está uma delícia. – Desde quando água
congelada era uma delícia? Ainda mais no frio que fazia? Joe não conseguiu
disfarçar a surpresa quando a namorada colocou um cubinho de gelo na boca e o
quebrou com os dentes. – Pelo menos não é, sei lá, um bolo de nozes com
cobertura de laranja. – Demi tinha razão. Se fosse um alimento diferente, ele
teria que sair de casa para procurar.
- Vou torcer para você sentir mais vontade
de gelo. – Disse o rapaz se acomodando a cama e quando Demi riu, ele sorriu
porque ela era fofa. – Nada de enjoos? – Perguntou depois de muito observa-la
mastigar os cubos de gelo. Era estranho!
- Não, a carne estava fantástica. – Murmurou
chupando o último gelo para depois mastiga-lo. O barulho era interessante e
Demi se sentia profundamente satisfeita por ter matado aquela vontade. – Eu não
acredito que é quase quatro da manhã e eu estou acordada. – Foram pouquíssimas
as vezes que ela esteve acordada naquele horário, dentre as vezes, provavelmente
bêbada numa noitada com a melhor amiga.
- Milagres acontecem. – Joe sorriu puxando
um pouco mais da coberta. Parecia que as mulheres tinham problemas com
compartilhar coberta e o espaço do colchão porque Ed comentava que Selena
sempre o deixava passar frio e tomava setenta por cento da cama. – Está com
sono? – Perguntou a olhando nos olhos quando Demi se acomodou debaixo da
coberta.
- Não muito. – Murmurou se aproximando dele
para abraça-lo pela cintura.
- Consegue dormir com a luz do abajur? –
Perguntou gentilmente depois de beija-la na testa e Demi assentiu encostando a
cabeça no peito e colocando uma perna entre as dele.
- Obrigada Joe, foi muito importante para
mim o fim dessa discórdia entre você e o meu pai. – Comentou baixinho contra o
peito dele. – Eu me sinto bem e tranquila. Parece que finalmente está dando
tudo certo. – Ouvir aquelas palavras o fez sorrir. Joe guiou uma mão para
barriga da namorada e deu um jeitinho de encaixar os lábios nos dela num breve
beijo.
- Eu
me sinto aliviado. – Ele até se sentia mais relaxado e menos tenso em relação a
Inácio. – Agora realmente tudo parece certo. – Disse colocando uma mecha do
cabelo dela atrás da orelha. Mesmo com a vida nos eixos, os olhos de Demi ainda
transmitiam a típica carência, e junto a ela o olhar de menina sapeca. Joe não
se cansava de admira-los mesmo que às vezes as bochechas dele ficavam coradas.
- Tudo está se encaixando, o que realmente
me preocupa agora é a sua saúde e a minha situação financeira. – Era melhor ser
sincera a ficar omitindo. Demi se aconchegou um pouco mais a Joe e suspirou a
medida que o olhava nos olhos e o tocava no queixo.
- Podemos pensar no financeiro mais para
frente, por enquanto eu tenho dinheiro suficiente para nós dois. – Para ele não
havia nenhum problema ajudar Demi com as despesas, mas para ela... O cenho
franzido entregou que a ideia não era boa, e desconfortavelmente Demi se
afastou do corpo dele.
- Não me entenda mal.. É que eu prefiro me
virar sozinha, sempre foi assim. – Disse receosa sem olha-lo. Demorou que Joe
assentisse, ele o fez quase um minuto depois de silêncio porque sabia que tinha
que respeitar a opinião dela acima de tudo. – Eu gosto muito de trabalhar e ter
o meu dinheiro fruto dos meus esforços. – Comentou o olhando com atenção. – A
gravidez não vai atrapalhar os meus projetos, só preciso do meu computador para
trabalhar e criatividade. – Como não estava mais na Gyllenhaal onde exercia funções
além do design, Demi não precisaria dar conta de informações e obrigações fora
do campo de atuação. O escritório que pretendia abrir seria modesto e apenas
uma formalidade para atender a clientela, mas o trabalho em si poderia ser
feito em qualquer ambiente que oferecesse conforto e tranquilidade para pensar
e criar.
- Eu entendo, Dem. – Pacientemente Joe se
aproximou dela e a abraçou de lado aproveitando para beija-la na bochecha. –
Vamos organizar o seu escritório depois dessas festas de final de ano. Agora
está tudo muito corrido. Você precisa de um pouco de sossego para descansar pelo
menos nos primeiros três meses. – Não tinha como discordar. Ultimamente Demi
estava se dividindo em muitas para dar conta de dar atenção para várias
pessoas, e de certa forma, ela acabava deixando os problemas pessoais um pouco
de lado.
- Nós podemos pensar nisso noutra hora. – Os
lábios foram num beijinho no queixo áspero de Joe por conta da barba que já
começava a nascer. Deita-lo a cama não foi complicado, claro que Joe a ajudou e
então facilmente Demi conseguiu passar para cima dele e esboçar o sorriso
sapeca que o deixava corado e muito excitado.
- Dem, eu sinto a sua falta. – Ele disse com
a respiração pouco falha e de olhos fechados porque Demi tinha acabado de
beija-lo na boca e começava distribuir beijinhos no pescoço. – Muito sua falta.
– Murmurou descendo as mãos pelas coxas dela mesmo sobre o moletom. Ter Demi
com o corpo dele entre as pernas e dedicada a beija-lo no pescoço e gemendo
baixinho com os apertões que recebia nas coxas e bumbum era demais.
- Eu também sinto a sua falta. – O sorriso
sapeca estava lá novamente e ele prometia. Demi o beijou brevemente na boca e
depois o abraçou com força. – Seu delícia.
– Ela riu quando foi deitada a cama porque foi muito de repente. Então lá
estava Joseph entre as pernas a olhando todo com atenção e sorrindo.
- Agora eu tenho você só para mim. – Disse
acomodando o corpo sobre o dela. Joe a olhou nos olhos e nos lábios, mordeu-a
no queixo para depois beija-lo. Aquele detalhe era simplesmente lindo, e toda
vez que Demi sorria depois dos beijos, era fantástico sentir a curva do
queixinho dela.
- Confesso que sinto falta de ficar com você
mais tempo. – Demi o tocou no rosto, bagunçou o cabelo dele na frente num
topetinho e sorriu. – Meses atrás nós ficávamos mais juntos. – Ela franziu o
cenho com o beijo que recebeu no pescoço que com certeza ficaria marcado, e a
mão dele a apertando na coxa foi a razão do arrepio.
- Da empresa para cama, da cama para cozinha
e da cozinha para cama. – A fala soou embolada porque os lábios de Joe
alternavam entre os beijos no pescoço. Demi murmurou um “aham” quase perdendo o
fôlego quando a mão grande adentrou o moletom e a calcinha, e ela aproveitou
para explorar os braços fortes, ombros e costas.
- Eu sinto falta dessa época. – Sussurrou de
cenho franzido levando a mão para junto da dele. – Joe, você está bem para
continuarmos? – Perguntou segurando os dedos dele que acariciavam o íntimo.
- Dem, eu estou bem. Prometo que se em algum
momento eu não me sentir confortável nós paramos. – O olhar sustentava o dela,
e demorou certo tempo até Demi assentir o beijando brevemente na boca.
- Está bem, amo você. – Como ela tinha enlaçado
os dedos aos dele, os dois se demoraram em apenas beijos apaixonados e mãos
bobas que resultavam em suspiros e sorrisos.
As mãos masculinas
não perderam tempo, alcançaram as coxas, seios e se dedicaram com mais
paciência em enlaçar os dedos as mechas longas de cabelo e tocar o rosto de
Demi, principalmente o queixo durante os beijos longos.
O calor podia
leva-la a loucura. Estava instalado exclusivamente na ponta dos seios e entre
as pernas. A cada toque, mesmo simples de um roçar de pele, o coração ia a boca
e Demi expelia o ar com precisão.
O amarelado da luz
do abajur estava fraco, porém permitia que Demi sustentasse o olhar de Joe. Ele
estava com o alto das costas apoiado a cama, as pernas eretas. As mãos
espalmadas iam das costas femininas nuas as coxas grossas e se demoravam no
traseiro. Onde os lábios dele podiam tocar? Joe realmente não sabia o que mais
o excitava, se era o fato de conseguir abocanhar os mamilos de Demi, beijá-la na
boca ou chupar o pescoço. Os seios estavam atrativos demais, e o fato de os
mamilos ficarem duros com os lábios dele os rodeando era uma fonte de energia
para que ele continuasse se movendo dentro do calor delicioso da mulher que
amava.
Por que os olhos
dele tinham o poder de desestabiliza-la daquela forma? Demi evitava o máximo
que podia os gemidos, tanto que o cenho estava franzido, uma mão tinha os dedos
enlaçados no cabelo da nuca do namorado os puxando e a outra cravava as unhas
nas costas largas. Toda vez que Joe levava um mamilo para boca, o calor ficava
mais intenso. Ele a abraçava contra o corpo com mais força que os músculos dos
braços ficavam mais visíveis em sua aparência física, o verde dos olhos eram
penetrantes, e Demi tinha certeza que naqueles momentos a alma conseguia se
conectar a dele, tanto que os olhos dela marejaram, o coração apertou no peito
e a testa encostou a dele compartilhando das gotículas de suor.
Para muitos o sexo
era simplesmente um ato físico, mas quando existia o amor entre os dois
parceiros, o momento se elevava a um nível que muitos jamais iriam compreender.
Os braços de Demi rodearam o tronco de Joe com firmeza, e no ato, os seios
foram comprimidos ao peito largo causando um pouco de desconforto para ela por
conta da sensibilidade e para Joe... Ele franziu o cenho e conduziu a namorada
a se deitar, encaixou o corpo no dela de olhos fechados, descansou a cabeça na
curva do pescoço e piscou as pálpebras algumas vezes enquanto investia sem
parar sentindo o calor do interior de Demi o acolher.
Com o calor entre
eles, as cobertas a cama eram facilmente dispensáveis. Teve uma hora que Demi
franziu o cenho, tombou a cabeça para trás e sentiu a queimação na barriga
aumentar porque Joe tinha grunhido baixinho e deixado o corpo descansar sobre o
dela. O coração dele batia rápido, a respiração falha causava o vai e vem do
peito masculino, Joe quase a preocupou e a desconcentrou do momento, se ele não
tivesse a beijado na boca e se esforçado para se mover e acaricia-la no
clitóris, o orgasmo não teria levado a preocupação embora.
- Eu me sinto muito relaxado. – Era preciso
tempo para que o corpo voltasse a se comportar com mais naturalidade, então foi
difícil para Joe se deitar ao lado. Ele sabia que era pesado para Demi e
poderia machuca-la. – Essa é a melhor sensação do mundo, Dem. – Murmurou de
olhos fechados e sentir os dedos dela adentrando as mechas curtas de cabelo só
o deixou mais sensível.
- É sim, Joe. – Tinha como evitar o gemido
baixo? Demi quis pedir que ele não a beijasse porque ela sentia que tinha
energia para passar o dia nos braços dele, mas quando Joe roçou o nariz ao
dela, puxou-a para ficar sobre ele, automaticamente ela cedeu ao beijo. – Eu
tenho o nerd mais gostoso desse mundo só para mim. – Ronronou esfregando o
corpo no dele de modo que os seios, mesmo sensíveis, roçavam o peito, as pernas
tinham a direita dele entre elas e Demi as roçou como uma gata manhosa.
- Eu odeio ter que esperar. – Resmungou nos
lábios dela a apalpando no traseiro com as duas mãos, a vontade dele era de
continuar, mas o corpo não iria responder naquele momento, demoraria bons
minutos para ele ficar excitado novamente. – Eu queria muito te colocar em
outras posições e... – Demi o beijou na boca brevemente e depois respirou fundo
porque sabia que tinha que eles não poderiam extrapolar.
- Joe, nós temos toda uma vida para você me
colocar em várias posições. – Ronronou com um pequeno sorriso nos lábios e o
beijou no queixo. – Eu adorei a nossa madrugada, estava com saudade de você.
Agora nós temos que descansar, quem sabe mais tarde nós continuamos. – Ela
tinha aproveitado para olhar no relógio, e já eram quase quatro e vinte. O dia
que estava começando seria longo, cansativo e com muitas coisas acontecendo
paralelamente.
- Espero poder sonhar com você de quatro. –
O comentário dele junto ao cenho franzido foi motivo de riso, que até soou alto
para aquela hora. Demi o beijou no queixo e esticou o corpo ficando na
horizontal dele para conseguir pegar o moletom e a calcinha caídos no chão. O
traseiro erguido era justamente para provoca-lo.
- Eu espero sonhar com você.. hum... –
Homens! Demi sorriu porque assim que abaixou a blusa de moletom que pertencia a
ele, encontrou-o com o olhar vidrado na região dos seios. – Boa noite, querido.
– Murmurou nos lábios dele para depois morde-lo no inferior e se ajeitar a cama
puxando as duas cobertas para ajudar a combater o frio.
- Você não vai vestir a calça do pijama? – Perguntou
curioso porque a atenção estava toda nela. Ele até tinha levantado para vestir
a calça do moletom, e quase colocou as duas pernas no mesmo lado da calça.
- Não. Desliga esse abajur, Joseph. Eu estou
com sono. – Com sono ela não estava, mas poderia dormir facilmente porque
depois do orgasmo o corpo ficava mais relaxado.
Seis meses de
namoro tinham ensinado muito a Joe sobre mulheres e sexo, só que em alguns
momentos ele voltava a ser o garoto tímido e não sabia como agir. Tipo depois
de ter desligado o abajur. Deitar a cama era o óbvio, e segundos depois ele o
fez. Era que Demi o intimidava de forma que ele ficava sem saber o que fazer. Demorou
alguns minutos para entrar para debaixo da coberta com ela, e ele só o fez
quando ela o chamou manhosa pelo apelido. Depois que o menino tímido ia embora,
era muito bom desfrutar do aconchego de ter a namorada nos braços. Ele colocou
uma perna entre as dela, envolveu a parte de cima da cintura com um braço e
descansou a cabeça no pescoço. O cabelo longo sempre o incomodava,
principalmente quando as mechas pareciam ter vida própria e “entravam” para dentro
da boca. Mas estava gostoso ficar deitado daquele jeito com Demi, melhor ainda
era sentir a paz e tranquilidade para dormir ao lado dela.
***
O celular vibrava
sem cessar sobre a mesa da cozinha, tanto que Demi teve que mudar para o modo
não me perturbe. A enxurrada de mensagens era resultado de acordar tarde na
manhã do dia vinte e quatro de dezembro. Era véspera de natal e o que não
faltavam eram compromissos, inúmeros deles. Só que Demi estava calma e relaxada
demais para se estressar naquele começo lindo do dia. A maçã suculenta com
certeza era a mais deliciosa de todas as maçãs que ela já tinha provado. Lucy
no colo a aquecia e eram poucas as palavras que trocava com Laura porque as
duas estavam envolvidas demais com os próprios pensamentos.
- Bom dia, meninas lindas. – Se Joe
continuasse exalando o bom humor, facilmente ele iria entregar a madrugada e a
rapidinha no chuveiro antes deles decidirem levantar.
- Bom dia, Joseph. – Disse Laura sorrindo
para o rapaz depois de ter a bochecha beijada por ele.
O selinho em Demi
não deveria ter passado do breve encostar de lábios. Joe roçou o nariz ao dela,
sorriu e a encheu de beijinhos no rosto que só foram interrompidos pelos
latidos altos de Lucy. Ela até tentou morde-lo porque sentia ciúmes de Demi, e
em troca Joe a acariciou atrás das orelhas para depois se espreguiçar estalando
as costas para direita e depois para esquerda.
- Estou faminto! – Ele murmurou se
espreguiçando. Era frustrante não poder comer normalmente, se antes com a
diabetes o cardápio possuía muitas restrições, agora estava mais complicado se
alimentar. – O que tem para comer? – Perguntou espiando o fogão e coçando o
cabelo da nuca.
- Por enquanto você pode comer uma maçã. Vou
preparar uma omelete. Tem torradas. – Ouvir que Joe estava faminto era música
para os ouvidos de Laura. Ela prendeu o cabelo longo num coque e começou a
procurar pelos ingredientes da omelete do sobrinho. Já Joe. Ele sorriu tímido,
sentou-se ao lado de Demi e discretamente tocou o joelho dela por baixo da mesa.
- A maçã está gostosa, querida? – Perguntou a
olhando e Demi quis xinga-lo porque ela tinha entendido muito bem o que o tom
da voz dele significava. Era muito bom saber que Joe estava bem, mas Demi ainda
preferia ir devagar. Ela sabia que o namorado não conhecia alguns limites,
então cabia a ela ensina-lo.
- Você pode experimentar a minha. – Tão
discreta quanto ele, Demi envolveu a mão no joelho com a dela, ofereceu a maçã
ao rapaz e enquanto ele não a pegava, eles se olharam por algum tempo. – Vamos devagar. – Sussurrou para ele
fortalecendo o aperto dos dedos enlaçados e sorriu quando Joe assentiu com um
suspiro.
Uma manhã como
aquela jamais deveria acabar. Joe estava cheio de energia, o que era
encantador. Só de olha-lo se comunicando, comendo e interagindo com Lucy, Demi
sentia o peito aquecer. Ele estava bem, e finalmente uma peça estava se
encaixando na outra depois de tantos meses de bagunça. Laura também estava
feliz em ver o sobrinho rindo e mostrando espontaneamente como ele estava bem e
saudável. E de fato Joe era uma graça. O brilho nos olhos carregava, além da
típica inocente e bondade, uma genuína felicidade que se mostrava também no
sorriso e semblante. E o quão conversador ele estava? Os papéis tinham sido
invertidos. Enquanto ele conversava muito com a tia sobre Nova York, Demi
estava quieta o observando e se apaixonando mais e mais pelo homem que amava.
- Joseph, por favor. – Desde que a ideia de
pedir que ele abotoasse o sutiã surgiu, o consciente a alertou que não deveria
fazê-lo. Mesmo assim Demi seguiu em frente e agora se arrependia. Ela estava em
frente ao espelho terminando de se vestir, e a atenção não tinha ficado exclusiva
só para aquela tarefa, Demi se pegava olhando o namorado pelo espelho
constantemente. Joe estava deitado a cama sem camisa lendo revistas em
quadrinhos ao invés de procurar uma camisa porque eles iriam sair para almoçar
fora.
Joe sempre era
gentil e carinhoso, tinha o toque firme, intenso e apaixonado. Ele tinha
abotoado o sutiã, como solicitado, mas depois do feito, as mãos levaram mecha
por mecha do cabelo longo de Demi para o lado do ombro esquerdo e no osso da
nuca ele a beijou, guiou as mãos para a curva da cintura para segura-la contra
o tronco nu.
- Eu... – Sussurrou no ouvido dela depois de
mordisca-la a orelha direita. – Não consigo resistir. – O cenho dele estava
franzido. Os braços rodearam o corpo dela num abraço que o ajudou a matar a
vontade de ficar agarrado a namorada.
- Você está com muita energia, grandão. – Demi
enlaçou os dedos aos dele sobre as mãos repousadas a barriga de grávida que
começava aparecer. O abraço de Joe estava delicioso, e quando ele murmurou
manhoso no pescoço dela logo o beijando, Demi os olhou pelo espelho e sorriu. –
Estou feliz em saber que sou mais interessante que revistas em quadrinhos. –
Ronronou quando foi encostada de costas para o espelho.
- Quem disse que revistas em quadrinhos são
interessantes perto de você? – Os olhos dele capturavam sem nenhuma vergonha os
seios acomodados pelo sutiã preto. A vontade era toca-los o dia todo, de poder
envolver os mamilos marrons com a boca e lambe-los constantemente. – Você é
linda demais. – O fato dele estar murmurando o elogio ainda a olhando nos seios
só fez Demi rir, ela até iria abraça-lo para agradecer com um beijo, mas Joe a
surpreendeu ao se curvar para beija-la onde ele tanto admirava a minutos!
O carinho estava
longe de ser ruim, no decorrer dos minutos Demi se entregou ao momento
relaxando o corpo e usando as mãos para fazer carinho no cabelo do namorado
enquanto ele a sugava sem pressa no bico dos seios e distribuía beijinhos
molhados na região.
- Você sabe que nós temos compromisso. – Num
segundo ela estava encostada no espelho gelado e no outro sobre o lençol da
cama olhando atentamente para os olhos de Joe. – Então a resposta é não. –
Murmurou porque ele já estava entre as pernas dela mostrando como estava
pronto.
- Ah Demi. – Resmungou e a beijou na boca.
Aquilo era mesmo real? Demi arqueou uma sobrancelha e depois riu. Joe fazendo
biquinho era simplesmente fofo! Ele a beijou nas bochechas, distribuiu
beijinhos no pescoço e chupou o bico dos seios a olhando nos olhos. – Ainda é um
não? – Perguntou com o rosto entre os seios e Demi assentiu.
- É um não agora, mais tarde já é hora
história. – Trocar alguns beijos com ele não faria mal algum. Teve um momento
que a carência de Demi quase a vez esquecer que eles se atrasariam para o
almoço com as gêmeas e Selena, e para compensa-la, ela se esfregou em cada
pedacinho dele, tocou os músculos grandes com as mãos e gemeu baixo quando teve
o traseiro apertado.
***
- A pressão está boa. – Disse a médica
livrando o pulso esquerdo do rapaz do aparelho digital usado para aferir a
pressão arterial. Os dados de Joe estavam sendo anotados no prontuário, e para
o alívio de todos, ele estava estável. – Se continuarmos com esses mesmos
resultados, as chances de você precisar de um transplante caem bastante. – Era
muito bom ouvir aquelas palavras. Joe assentiu trocando um breve olhar com
Demi. Pelo visto não foi só ele que ficou feliz com a notícia.
- Eu me sinto bem, até melhor que meses
atrás. – Comentou enquanto puxava a manga do suéter. – Estou seguindo a dieta a
risca, e estou tomando todos os medicamentos como prescrito. – Ele confessava
que se estivesse sozinho naquela jornada, que não seria possível. Os créditos
eram exclusivamente de Laura, pois ela era muito centrada e competente.
- Isso é ótimo, não são todos os pacientes
que conseguem resistir e continuar com uma dieta tão restrita. Você está indo
bem, Joseph, continue evitando as atividades pesadas e siga o que te
recomendei: poupe stress e descansa. – Joe assentiu e se despediu da médica com
um aperto de mão, assim como Demi.
Quando uma pessoa
estava doente, eram muitos fatores que influenciavam na melhora, o tratamento
num hospital era sim essencial porque os profissionais ali presentes cuidariam
em auxiliar do corpo com práticas e medicamentos, só que ter apoio e carinho em
casa também era essencial. Laura era carinhosa, preocupada e exigente como uma
mãe. Lucy tinha o poder de acalma-lo apenas ao se deitar sobre ele e olha-lo
com aqueles olhos marrons pidões. Um animal doméstico sempre fazia a diferença
e muitas pessoas não tinham noção que os bichinhos ajudavam combater até mesmo
a depressão. Demi. Sim, ela era a única que conseguia transmitir a segurança
que ele precisava, a de que tudo ficaria bem. Dormir e acordar com ela acabava
com a tempestade em alto mar que existia dentro do rapaz, e toda vez que ela o
beijava, sorria e fazia alguma das manhas de grávida, Joe dizia a si mesmo que
ele precisava ficar bem.
- Viu que obedecer a sua tia é bom? – Demi
aproveitou que estavam sozinhos no corredor do hospital para arrumar o suéter
torto ao corpo do namorado.
- Eu sei, ela é fantástica. – Disse
enlaçando os dedos para que pudessem caminhar juntinhos. Ter Laura em casa era
bom porque era como se a melhor parte do Texas estivesse com ele em Nova York,
claro que faltava Clara, Derick e Rose, mas ter Laura já o fazia bem. – Agora
que você ouviu da própria médica que eu estou bem, nós podemos voltar ao
normal? – Perguntou discretamente enquanto caminhavam para fora do hospital. Se
Demi soubesse como tinha sido importante o sexo para ele durante a madrugada, a
resposta automaticamente seria positiva. Joe não queria deixar de ter a
namorada nos braços e nem queria parar de trabalhar, eram coisas que ele
demorou a conquistar que o faziam bem.
- Então.. – Disse Demi esperando que o carro
fosse aberto porque nevava e consequentemente estava frio. – Nós podemos sim
continuar com o sexo. É importante e nos faz bem. – A conversa iria resultar na
decisão de Demi, por isso que Joe preferiu apenas se acomodar no banco do motorista
e olha-la nos olhos. O transito misturado a conversa o deixaria com a atenção
dividida. – Acho que nós dois precisamos disso, e do jeito mais leve e
confortável possível. – Joe assentiu se curvando para dar um beijinho nos
lábios dela.
- Obrigado, princesa. – Murmurou a olhando
nos olhos para depois juntar os lábios noutro selinho demorado. – Eu confesso
que vou sentir muita falta de deitar no porcelanato gelado para fazer amor com
você. – Os dois riram. Eles tinham poucos meses juntos, mas o que não faltava
era história para contar.
- Joe, nós temos toda uma vida para fazer
amor. – O sorriso sincero e o olhar carregado de amor diziam a mais pura
verdade. Era a segunda vez que Joe escutava aquela frase no mesmo dia. Soava
muito mais que certo passar toda a vida ao lado de Demi numa casinha
aconchegante e com o bebê deles. Estava na hora de tornar tudo oficial.
Continua... Oiiie! Tudo bem com vocês? Eu tô aquele caco de sempre, mas bem e com saúde! Tirando as vistas que estão dando trabalho para ler de perto. Eu gostei desse capítulo, não sei a razão, mas acho que ficou legal, apesar de curto. Nosso casal favorito está finalmente feliz, tudo está dando certo.. Mas será até quando? kkkkk Brincadeira!! Devo informa-las que a fanfic está quase na reta final. E também gostaria de agradecê-las por todo apoio, a espera por capítulos e tudo mais. Isso com certeza faz a diferença e motiva a escrever. Vou responder os comentários do capítulo passado e posto para vocês nos comentários desse capítulo! Beijo, lindezas <3