28.12.14

Capítulo 41 - Parte 2/2

   - Mãe? - Daniel olhou das mãos enlaçadas aos olhos de Demi completamente assustado. - Mãe! Você acordou? Mãe! Eu estou aqui! - Disse exasperado. - Ela acordou, ela acordou! - Gritou quando o Dr. Callahan adentrou a sala completamente distraído.

   - Meu Deus! - O homem mais velho correu até a cama para verificar se Demi realmente tinha acordado e depois voltou à porta. - Preciso de enfermeiros! - Gritou da porta do quarto e voltou para ver Demi.

   - Mãe? Mãe? Mãe? - Daniel a chamava esperançosamente derramando algumas lágrimas. - O que vocês estão fazendo? - Gritou enquanto ele era puxado para fora do quarto por dois enfermeiros enquanto quatro destes se juntavam ao Dr. Callahan aos arredores da cama.

   - Respire fundo. - Disse o rapaz mais moreno. - Você não pode ficar no quarto agora, nossa equipe está verificando o que há com a paciente. - Daniel arregalou os olhos e tentou correr até a porta do quarto, mas antes que sequer pudesse sair do lugar, os enfermeiros o segurou.

   - Ela é a minha mãe! - Gritou de cenho franzido tentando se soltar.

   - Por favor, mantenha a calma. - Pediu novamente o rapaz sentindo-se tão embaraçado.

   - O que está acontecendo? - Perguntou Joseph aproximando-se confuso ao ver o filho preso por dois rapazes de branco.

   - A mamãe, pai! - Disse o rapaz. - Ela.. ela acordou. - Disse exasperado.

   - Acordou? - Joe quase caiu para trás, estava boquiaberto e com o coração a mil. Céus! Ele tinha esperado tanto por aquele momento. - Ela acordou? - Perguntou esboçando um pequeno sorriso.

   - Sr. Por favor, nós ainda não sabemos o estado da paciente. - Disse o enfermeiro soltando Daniel. - Nossa equipe está no quarto com o Dr. Callahan. - Joe não deixou de sorrir feliz agradecendo a Deus por os seus dias de sofrimento acabar. Tinha sido horrível ficar sem Demi, vê-la entravada em uma cama inconsciente, mas agora ela estava de volta e ele poderia fazê-la feliz, ser feliz.

   - A mamãe acordou, ela apertou a minha mão. - Disse Daniel ao ver Elizabeth aproximar junto com Nick.

   - Ai meu Deus! - Lizzie levou a mão aos lábios e abraçou o irmão com força. - Você está brincando? Por favor, diga que é verdade. - Daniel assentiu a olhando e eles voltaram a se abraçar.

   - Sim Lizzie! - Disse o garoto esboçando um pequeno sorriso enquanto praticamente esmagava a irmã nos braços. Nick sorriu ao ver o quão bobo Joe estava, ele mais que ninguém sabia como o irmão tinha clamado pela esposa.

   - Por favor, esperem na sala de espera. - Disse o enfermeiro educadamente já que não era permitido tumulto nos corredores do hospital.

A única coisa a fazer era esperar, Joe compreendia bem isso e levou os filhos para a sala de espera. Daniel parecia ansioso, e Elizabeth não estava muito diferente. Ora! Não era para menos! Todos sentiam a falta de Demi e não viam a hora dela estar entre eles novamente para equilibrar aquela família.

   - Sr. Jonas. - Quase pulando da cadeira ao ouvir a voz de William, Joe olhou para a direção onde ele estava e só pelas feições do médico percebeu que o assunto era muito sério.

   - Papai já volta. - Sussurrou para Daniel e Elizabeth e olhou para Nick num pedido silencioso para que ele cuidasse das crianças. Joe seguiu William até a sala do mesmo em completo silêncio, o que estava o matando por dentro.

   - Por favor, sente-se. - Disse o homem mais velho sério.

   - Está tudo bem com a Dem? - Perguntou preocupado enquanto se sentava na cadeira acolchoada em frente à cadeira de William.

   - Sr. Jonas, o estado da sua esposa é o mesmo. - Foi como se lhe jogassem um belo balde de água fria. Nunca em todos os seus trinta e nove anos, Joe se sentiu tão frustrado. - Eu sinto muito. - Disse William ao ver o quão abatido Joe estava. - É normal que pacientes em coma apertem a mão, pisquem os olhos e até em alguns casos, alguns choram. - Joe assentiu calado. Como iria explicar aquilo para Elizabeth e Daniel.

   - Mas.. Mas isso não quer dizer nada? - Perguntou.

   - Uma pequena oscilação da atividade cerebral, mas o quadro ainda é o mesmo. - O mesmo. Aquilo significava que eles estavam na estaca zero. Quando diabos aquilo iria acabar? - É importante salientarmos que o coma é um mistério até para nós médicos Sr. Jonas. Nós não devemos perder é a fé. - Joe assentiu cerrando o punho em uma promessa que jamais desistiria de ajoelhar-se e pedir por Demi. - Demi precisa muito do apoio da família para sair desse mundo perdido. Vocês podem influenciá-la contando a ela sobre o dia de vocês, de como sentem a sua falta, elogiá-la ou qualquer outro assunto que a faça sentir-se confortável. Há provas que pacientes em coma podem ouvir e sentir tudo o que acontece a sua volta. No Brasil, um homem foi atropelado e ficou em coma por cinco anos, segundo médicos, os batimentos cardíacos aceleravam quando os familiares conversavam com ele. - Joe conversava com Demi todos os dias, dizia que a amava e que sentia muita a sua falta, mas talvez ele só tenha se lamentado todo esse tempo, quem sabe conversar com ela sobre assuntos que a interessaria não ajudasse.

   - Eu tenho fé que ela vai ficar bem. - Disse com todas as suas forças. - Eu só estou preocupado com os meus filhos. A cada dia eles parecem mais desolados, eu não sei o que fazer para ajudar. Elizabeth está prestes a entrar em depressão e Daniel fica calado o tempo todo. - William comprimiu a boca em uma linha pensando em Marissa.. Era hora de chamá-la.

   - Por mais que eles tenham a noção do estado da mãe, Elizabeth e Daniel ainda são jovens demais para entender determinadas situações. Nós oferecemos ajuda psicológica para a família dos nossos pacientes. - Joe franziu o cenho só de pensar em consultar com um psicólogo. - É completamente normal que os familiares dos pacientes entrem em estado de desespero ou até mesmo pânico. No caso de Daniel e Elizabeth, eles parecem desesperados de medo só de pensar na possibilidade de perder a mãe. - Se fosse apenas Daniel e Elizabeth.. Joe sentiu um aperto no peito só de pensar em perdê-la.. - A nossa psicóloga poderá ajudá-los a enfrentar essa situação com mais segurança. - Pelo bem deles Joe faria tudo. - A psicologia é a ciência que estuda o comportamento e os processos mentais dos indivíduos. Não há nada a temer, o psicólogo só ajudará os seus filhos. - Disse William ao perceber que Joe estava receoso com a conversa sobre o psicólogo. - Daniel e Elizabeth precisam entender o que está acontecendo com eles mesmos. Eles estão presos no coma da mãe, estão perdidos e agora vocês precisam reunir pensamentos e forças positivas para ajudar Demi a sair do coma. - William tinha razão. Joe via Lizzie cada vez mais depressiva e Daniel mais distante. Só traria mais problemas a família, e a eles mesmos. E no momento eles tinham que unir as forças e pedir por Demi.

   - Tudo bem.. - Disse derrotado.

   - Não se preocupe, os seus filhos estão em boas mãos. - Joe assentiu enquanto se levantava para dar a notícia que Demi não tinha acordado. - Bem, considere o aperto de mão da sua esposa uma pequena evolução. - Joe o olhou e assentiu. Uma parte de si comemorou alegremente, já a outra permaneceu desanimada, mas Joe sabia que era um sinal de Deus. - Tenha fé Sr. Jonas. - William apertou a mão de Joe e pediu licença antes de sair à procura de Marissa. Ele tinha certeza que ela ajudaria a família de Demi..

   - Tudo bem.. Confie em Deus. – Sussurrou Joe para si mesmo enquanto caminhava para a sala de visitas. Por Deus! Ele estava tão nervoso. Como contaria que Demi ainda estava em coma? Chegando a sala de visitas, Joe recebeu olhares esperançosos sobre si, comprimiu a boca em uma linha e respirou fundo enquanto se aproximava.

   - Você está pálido. – Comentou Lizzie sem tirar os olhos do pai. Joe coçou os cabelos da nuca e sentou-se entre Daniel e a menina.

   - Bem.. É.. – Começou a dizer gaguejando. Joe umedeceu os lábios e fitou os olhos esperançosos dos filhos. – O quadro ainda é o mesmo. – Os suspiros foram tão frustrados, a esperança brilhando nos olhos sumiu e os ombros caíram em derrota. – Nós não podemos perder a fé.. Segundo William, é normal que pacientes em coma apertem a mão dos seus familiares, pisquem ou até mesmo chorem. – Disse ao se lembrar da explicação do médico. – Foi uma pequena oscilação na atividade cerebral, isso é bom. – Disse na esperança de animá-los, mas tudo que conseguiu foram suspiros tão frustrados e impacientes.

   - Joseph. – Disse Nick se aproximando junto de Miley. – Está tudo bem? – Perguntou ao ver o quão pálido e frustrado o irmão estava.

   - Sim Nick. No mesmo. – Limitou-se a dizer e Nick também suspirou frustrado assim como Miley.

   - Dianna e Eddie estão a caminho. – Comentou Miley. Daniel e Elizabeth tinham ligado para toda a família contando que a mãe tinha acordado..

   - Tudo bem.. – Disse Joe tampando o rosto com as mãos. – Nós não podemos perder a fé, Demi vai ficar bem. – Fé era o que Joe mais tinha e o que ele jamais perderia naquele momento.

   - Nós vamos à cantina. – Avisou Daniel enquanto se levantava. Joe assentiu apertando a mão do garoto e sorrindo o encorajando.

   - Nós temos que ir para casa, tudo bem? Bryan está sozinho. - Disse Nick.

   - Tudo bem. – Não aguentando ver como Joe estava frustrado, Miley o puxou para um abraço apertado. Estava tão triste por Demi, por Joe e as crianças. Demi era como uma irmã, e doía tanto vê-la deitada entre a vida e a morte numa cama sem qualquer reação.

   - Tudo vai ficar bem, ok? – Disse Miley o olhando nos olhos e Joe assentiu e a abraçou de novo. – Vamos Nick? – Joe mostrou um pequeno sorriso para a cunhada quando ela desfez o abraço e juntou-se ao marido.

   - Ah! Eu quase ia me esquecendo. – Disse Joe adentrando o bolso das calças com a mão. – É linda. – Disse ao entregar o papel dobrado que Nick lhe entregara há semanas atrás.

   - Espero que você tenha entendido. – Joe assentiu e despediu-se de Nick e Miley com um breve abraço.

   - Dê um beijo nas crianças por mim! – Disse Miley ao se lembrar de que os sobrinhos estavam na cantina. – Eu estou tão preocupada com eles, Nick. – Comentou enquanto eles caminhavam para o estacionamento do hospital.

   - Eu também estou anjo. – Nick olhou para os olhos azuis da esposa e balançou a cabeça negativamente.. Ele conhecia aquele olhar. – O que você está aprontando? – Perguntou e Miley fez careta.

   - Bem, eu não queria tocar no assunto.. – Disse e Nick arqueou as sobrancelhas enquanto abria a porta do carro para Miley. – O que é isto que o Joe te entregou? – Porque todas as mulheres do mundo tinham que ser tão curiosas? E por que Miley tinha que ser a mais curiosa de todas elas?

   - Nada demais. – Disse aguardando o papel no bolso das calças.

   - Amor! – Nick apontou o dedo indicador para Miley e o moveu à esquerda e à direita negando. – Nicholas! Deixe-me ver! – Ronronou Miley fazendo biquinho e Nick arqueou as sobrancelhas. – Não seja malvado amor. – Pediu beijando o maxilar de Nick, que apenas assentiu derrotado.

   - Por Deus! Até quando você vai ser tão curiosa? – Disse enquanto buscava o papel no bolso.

   - Umm.. Eu te amo. – Miley roubou um selinho de Nick e em questão de segundos estava concentrada no que estava escrito no papel.

   - É a letra de uma música, está incompleta. – Disse Nick ligando o carro.

   - Não está. – Nick franziu o cenho e tornou a afirmar que a música estava incompleta.

   - Está sim. – Teimou Miley e Nick revirou os olhos. – Introdução, versos, refrão, versos, versos, refrão, versos. – Disse de sobrancelhas arqueadas.

   - Deixe-me ver. – Nick encostou no acostamento da rua e acendeu a luz do interior do carro. – O Joe completou a música. – Disse surpreso ao reconhecer a letra do irmão.

   - Está perfeito, a Demi tem que gravar essa música Nicholas! – Nick assentiu enquanto lia a letra miúda e bem curvada de Joe nos versos:

 “In case you don’t find what you’re looking for.. In case you’re missing what you had before.. In case you change your mind, I’ll be waiting in here.. In case you just want to come home”

 “In case I looking in that mirror, one day... And miss your arms, how they wrapped around my waste... I say that you can love me again.. Even if it isn’t the case... Oh, you don’t find what you’re looking for... Oh, I’m missing my love”.

   - Sim anjo, está perfeito. – Nick estava impressionado como os versos se encaixavam e mostram como Joe e Demi se sentiam no meio daquela bagunça que estavam vivendo.

   - É, esses dois foram feitos um para o outro. – Nick dobrou o papel e o guardou no bolso das calças.

   - Assim como você foi feita para mim. – Miley sorriu tímida e selou os lábios aos de Nick com todo o amor que tinha.

(...)

Já era fim de tarde em Los Angeles e o sol começava a pôr-se manchando o céu de laranja. Da janela do consultório, Willian observava como a natureza era bela. Não podia negar que estava preocupado e que não conseguia parar de pensar na situação de Demi Lovato e na dos filhos da mesma. Demi apertar a mão de Daniel era um pequeno avanço, mas como não tinha mudanças significativas na atividade cerebral, então eles não poderiam considerar uma mudança no quadro. William queria tanto que Demi melhorasse, mas nada podia ser feito. Mal podia sedá-la por conta do bebê, pois provavelmente ele não resistiria e morreria no útero da mãe. A única opção era esperar. Tinha uma semana pela frente para esperar Demi acordar, e caso ela não acordasse, ele poderia contar para os familiares que ela estava grávida. A situação só iria piorar, pois Demi e o bebê corriam risco de vida e caberia apenas a Joseph decidir quem sobreviveria. Se Demi não acordasse nos próximos nove meses ela morreria no parto, e o bebê poderia sobreviver com altos índices de nascer com alguma sequela. E se a gestação fosse interrompida, Demi poderia sobreviver. Deus! Ela tinha uma semana para acordar e William pedia a Deus todos os dias que ela acordasse. Devia isso a Demi. Passara por muita coisa na vida, não queria que Joe sentisse a mesma dor que ele sentiu quando a mãe de Marissa morreu no parto.. E não era justo com uma mulher como Demi.

   - O senhor devia ver na praia, é bem mais bonito sabia? - William se virou e abriu seu melhor sorriso ao ver Marissa escorada na armadura que sustentava a porta.

   - Sabia, já estive lá, quero saber é quando nós dois vamos tirar uma folga mocinha. - Levantando-se, ele foi até a filha e a abraçou calorosamente.

   - Logo, eu prometo. Estava com saudades. - William sorriu para a menina e a beijou na testa.

   - Eu também querida. - Disse dando a volta na mesa para sentar-se na cadeira onde estava sentado antes.

   - Vim assim que recebi seu recado, o que houve? - Disse Marissa acomodada na cadeira que ficava em frente a do pai.

   - Você não viu os noticiários esta semana? - Perguntou curioso. A antiga Marissa não estaria tão calma caso soubesse..

   - Pai, eu não tenho tempo para nada, o senhor sabe que meu tempo é escasso, minhas folgas eu passo comendo porcaria e assistindo séries, isso quando estou solteira, claro. - William fez careta e disse:

   - Prefiro nem saber o que você faz quando está namorando. - E Marissa riu.

   - Tudo bem,  não precisamos falar sobre isso. Então, o que aconteceu? Algum acidente coletivo? - Perguntou. Marissa era psicóloga e a única filha de William, e em toda a sua vida tinha sido apenas ela e o pai. 

   - Não, mas está com a mesma repercussão. - William se levantou e se encaminhou até a porta. - Vem comigo um instante? - Marissa assentiu confusa, mas o seguiu caminhando pelos corredores cumprimentando alguns funcionários, até que pararam na entrada do CTI e Willian se virou para a filha que o olhava com curiosidade.

   - Preciso te pedir um favor. - Perguntou.

   - Claro pai, o que é? - Perguntou.

   - Antes de mais nada, por favor, fique calma. - Pediu já com medo da reação da filha.

   - Você está começando a me assustar. - William nada disse, apenas abriu a porta do quarto de Demi logo o adentrando com Marissa o seguindo.

   - O..O que ela está fazendo aqui? - Gaguejou ao ver quem era que estava deitada naquela cama..

   - É uma estória um pouco longa, para resumir, preciso que me ajude, a família está muito abalada, ela tem dois filhos e eles estão desolados. O marido passa noites e dias do lado da cama. Quebrei muitos protocolos por causa disso, ela está no CTI você sabe as regras. - Marissa assentiu de coração partido.

   - Eu imagino como eles devem estar. Então é por isso que está um caos lá fora? Nem prestei atenção, mas jamais pensei que fosse por isso. E quanto aos protocolos, você sabe o que penso deles, então melhor nem comentar. - William apenas assentiu.

   - É, eu sei. Bem, sei que você não trabalha mais aqui, mas pensei que poderia abrir uma exceção dessa vez, essas pessoas precisam de ajuda e eu não sou qualificado para isso. - Se ele estava pedindo, Marissa não iria negar, bem pelo contrário.. Seria ótimo ajudar a família de Demi.

   - Claro que sim pai, é óbvio que vou ajudar, mas preciso que eles venham até mim, não posso obrigá-los. - William sorriu ao se lembrar da conversa com Joe no escritório. Se Marissa soubesse do quão receoso ele estava, ela se recusaria a ajudá-los.

   - Eu sei, eu vou instruir todos a procurar você o mais rápido possível. - Disse William.

   - Tudo bem, vou trazer algumas coisas para cá, minha antiga sala está disponível? - Perguntou Marissa enquanto eles saiam do quarto.

   - Não, tive que ceder para o novo conselheiro, mas você pode usar a minha. - Marissa apenas assentiu fazendo carranca enquanto caminhavam distraidamente pelos corredores do hospital, até que William parou de caminhar ao ver os dois adolescente. Daniel e Elizabeth. Estavam sentados num banquinho no pequeno jardim do hospital. A menina estava com a cabeça deitada no ombro do irmão, e ele a abraçava enquanto olhava por um janelão de vidro a cidade lá fora, já havia escurecido.

   - São eles? - Marissa reconhecia o garoto. Céus! Como aquele bebezinho de olhos verdes que sempre invadia o show da mãe correndo para os seus braços tinha crescido.

   - Sim. Daniel e Elizabeth. Ela estava tão desesperada quando chegou, ela e o namorado a encontraram, vieram às pressas para cá - Willian deu um longo suspiro ao se lembrar de como Lizzie chorava, ficara com o coração partido.

   - São apenas crianças, devem estar sofrendo muito. - Quando Lizzie ergueu-se para sussurrar alguma coisa no ouvido do irmão, Marissa pode ver os olhos vermelhos e as lágrimas rolarem pelo rosto da menina. Ela era tão idêntica a mãe..

   - Eles precisam muito da sua ajuda filha. - William levou a mão ao ombro da filha e quando a olhou percebeu que ela estava a um passo de derramar lágrimas também.

   - Eu vou fazer o que puder pai, obrigada por confiar em mim. - Disse Marissa ainda observando Elizabeth.

   - Eu sempre confiei em você querida, não colocaria outra pessoa nisso, ainda mais se tratando de alguém como ela. - Finalmente desviando os olhos da filha de Demi, Marissa assentiu balançando a cabeça.

   - Eu vou indo. Amanhã pela manhã estarei aqui, e podemos começar, sim? - William assentiu um pouco animado. Como médico, ele não podia interferir nos assuntos da família, mas tinha o feito porque era a única forma dele agradecê-la por tudo..

   - Tudo bem, vá para casa e descanse, os próximos dias serão complicados. - Disse carinhosamente para a filha.

   - Não se preocupe, eu sei me cuidar Dr. Callahan. - William sorriu e Marissa sorriu de volta. Céus! Ele tinha tanto orgulho da sua menina.

   - Eu sei que sabe Dra. Callahan. - Eles se despediram com um abraço carinhoso e ela foi em direção ao elevador, enquanto ele ainda observava os dois adolescentes. William realmente esperava que Marissa pudesse ajudá-los a enfrentar tudo o que estava acontecendo.

Continua... Oiiii! Não me matem, ok? Quem sabe ela acorde.. Quem sabe ela não acorde.. hehehehe vai saber né? Bem, obrigada pelos comentários, e comentem mais! Beijos ;)
ps. Obrigada Leka!!

Keep, keep bleeding luv ;*

5 comentários:

  1. "Quem sabe ela nao acorde" vou ate onde tu mora pra te da uns tapa Amanda!!!!! Pensei q ela ia melhorar e tu me faz issoo!!!

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  2. vou te dar uns tapas, apenas.... nem a Demi, nem o bebê... OS DOIS!!!!!! N é justo gente... vc faz de propósito só pode :(((((

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  3. Amanda eu vou me juntar ao clube das que querem te bater!!! não é possível que vc me fez encher de esperanças pensando que a Demi iria acordar e vc faz isso com o meu coração, e com o do coitado do Joe que esta ainda sofrendo, o do Dan que deu esperança a todos, a tadinha da Lizzie que se sente culpada pelo estado da mãe. tome cuidado viu Amanda!!! hsghsgdjs
    Acho bom vc fazer a Demi acordar logo e ela e o bebê sobreviver!! eu pensei que o médico ia contar a Joe sobre o bebê quando ele o chamou para sala mas esse idiota só fez dar más noticias.
    Quero Demi acordada logo pq já estou sentindo falta de hots de Jemi ashdghsgd
    Beijoooos, esta PERFEITO!!!! <3

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  4. Okay geral esta revolts c a Amanda, inclusive eu. Gente como.pode ela n ter acordado isso estae angustiando ja. Essa denora esta me deixando louca, nao demora pra postar pelo amor de Deus. Mas o o cap saiuh mt bom. Como sempre, so pouco triste. EU QUERO A DEMS DE VOOOOOLTA

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  5. Ai....ainda não perdi a fé kkk ela ainda vai acordar :)
    Ta tudo super perfeito ❤️
    ansiosa para saber mais...
    Posta logoooo
    Beijos

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