30.4.14

Capítulo 35

Sarado e gostoso. Bebericou um pouco do suco de laranja e suspirou maravilha. Quem diria que tomar um pouco de sol esticada na espreguiçadeira tendo a visão do paraíso, digo, Joseph, jogando vôlei na piscina com os irmãos era ruim? Depois de muita insistência de Dani e Miley, Demi decidiu vestir o biquíni. Estava se bronzeando enquanto assistia Joe dar um show de gostosura.
   - Demi! - Demi ergueu-se franzindo o cenho. Um tapa em um local que está sendo bronzeado não é nada bom. - Você poderia, por favor, parar de babar e ficar encarando o Joe com essa cara safada? - Demi revirou os olhos e ignorou. Miley não iria estragar sua felicidade. De forma alguma! Era um dia perfeito. Dan brincava com Anne no cercadinho ali perto deles, Eddie e Paul contavam histórias sentados em cadeiras de balanço na varanda da frente. E as mulheres se bronzeavam, enquanto os garotos, incluindo Dani, jogavam vôlei na piscina. Sorte que não estava muito quente, às vezes batia aquela brisa para refrescar..
   - Demi! Demi! - Gritou animadamente a chamando. Demi calçou os chinelos, pôs o óculos de sol e aproximou-se da beirada da piscina. - É, você poderia, é.. Quero um pouco de suco. - Era impossível não fitar os seios dela. Estavam tão perto do seu rosto..
   - Espera aqui. - Demi depositou um selinho nos lábios dele e saiu rebolando aquela bunda.. Senhor! Ele quase desmaiou, quase! Quando Demi resolveu que iria tomar um pouco de sol apenas de biquíni, Joe quase teve um ataque do coração. Todos a olhava completamente curiosos para ver o paraíso dele.
   - Obrigado. - Murmurou ardendo de ciúmes. Antes que Demi virasse as costas e rebolasse a bunda para ele, Joe sentou-se na beirada da piscina e a puxou para um beijo de tirar o fôlego. - Não estou gostando desses caras te olhando. - Demi sentou-se no colo de Joe sorrindo para ele. Joe estava com ciúmes dos irmãos e dos funcionários da fazenda..
   - Não precisa ter ciúmes. - Sussurrou no ouvido dele logo mordendo o lóbulo da orelha. - Eu sou apenas.. - Demi desceu os beijos pelo pescoço de Joe adorando sentir os braços dele a pressionando mais e mais contra ele. - Sua. - Sorriu maliciosamente. Demetria Lovato era uma caixinha de surpresas. Era sedutora e meiga, safada, mas também inocente. Aquela mulher simplesmente o surpreendia. Nunca imaginara que Demi fosse o beijar com tanto fogo, não em público. - Comporte-se. - Deu-lhes um sorrisinho de canto e rebolou a bunda até a espreguiçadeira.
   - Ei, Joe! Vem jogar seu babão! - Nick gritou do outro lado da rede. Nick e Dani vs. Kevin e Joe. Assim seguiu o jogo, às vezes olhava para Demi e sorria para ela sabendo que a mesma não tirava os olhos dele, Joe exibia-se com as melhores jogadas impressionando-a.
   - Isto não é bom. - Murmurou para si mesma. Em uma das suas averiguadas a sua volta, Denise Jonas capturou a figura de Alex aproximando-se. Alex sempre comportou-se bem. Era educado e inteligente. Por conta de suas características, Paul o escolheu para cuidar da fazenda enquanto eles estavam em LA. Alex nunca os decepcionou, a fazenda Jonas era uma das mais ricas da região, só perdia para a fazenda Cyrus, já que Billy Ray, pai de Miley, marcava em cima. Passava boa parte do tempo em Nashville, segundo ele, adorava estar em sua terra. Alex carregava consigo um enorme saco de linha rústica em seus ombros. A pele morena destacava-se. Os cabelos molhados de suor e os braços fortes flexionados. O peitoral definido marcado pela t-shirt branca era excitante. Olhou rapidamente para os lados e revirou os olhos ao encontrar Demetria babando por Joseph. Céus! Aqueles jovens não tinham juízo, só pensavam em sexo o tempo todo. Conforme Alex se aproximava Denise já idealizava a confusão que iria ser. Demi era um jovem atraente até demais para quem tivera um filho a nove meses atrás, tudo estava no lugar certo. Ela era linda. E Joseph, como  qualquer outro homem, iria protegê-la dos olhares mal intencionados dos oponentes. Não iria dividir Demetria com ninguém. Alex estava apenas alguns metros de distância, precisava fazer alguma coisa, caso contrário seria um caos. - Demi! - Gritou-a. Segundos depois a garota aproximou-se um pouco confusa.
   - Oi. - Sorriu de canto.
   - Demi, Alex está se aproximando. Então você já sabe, Joe vai matá-lo se ele te olhar. - Na noite passada ficara assustada. Nunca tinha visto Joe em tal estado. Ele chegou a ofegar de raiva. - Tire-o daqui. - O coração quase pulou para fora da boca quando Alex se aproximou.
   - Mas e o Dan? - Também estava tensa. Sabia que Joe ficaria furioso ao ver Alex. Entretanto, Daniel não poderia ficar sem a sua proteção.
   - Vá. Eu cuido dele. - Demi deixou parte do seu coração com Denise, por mais que confiasse, ainda ficara preocupada com o pequeno. Apressou os passos até a borda da piscina e o gritou:
   - Joe! - Depois de uma excepcional manchete, Joe nadou até a borda da piscina.
   - O que foi? - Passou as mãos pelos cabelos molhados e fixou os olhos aos dela. Lindo! Ele estava completamente lindo molhado. Demi não deixou de reparar em cada gotícula escorrendo pelo rosto dele, pelos braços...
   - Eu estou com um pequeno problema e preciso de sua ajuda. - Ok, ela não era boa com mentiras. Apenas precisava tirar Joe daquela piscina, daquela área e deixa-lo longe de Alex.
   - Problema? - Franziu o cenho. Demi estava estranha. Ele notara a tensão nas feições dela. Quase pálida, ou melhor, mais pálida que o natural..
   - Vamos Joseph. - Quase implorou com sentido em Alex e Joe. - Vem, é rápido. Depois você volta. - Olhou rapidamente para a direção que Alex caminhava e depois para os olhos de Joe.
   - Vou avisar o pessoal. - Joe ia se virando para nadar até os irmãos, mas Demi o puxou.
   - Não! - Quase gritou. Quanto menos tempo ficassem, menos chances de confusão. - Vem, é rápido. Prometo. - Joe franziu o cenho. Apoiou os braços na beirada da piscina e ergueu-se trazendo consigo água.
   - Não entendo porque tanto mistério. - Joe virou-se para caminhar em direção ao guarda-sol, mas Demi o puxou bruscamente. - Demetria! O que você tem? - Perguntou irritado. Demi o puxava na direção oposta ao guarda-sol, em direção a casa.
   - Quanto desespero. - Miley abaixou os óculos para fitar a amiga praticamente salvando uma vida.
   - Não enche. - Demi arregalou os olhos e apontou discretamente para a direção que Alex caminhava. Pelo jeito ele já tinha a visto. Aquele sorriso malicioso nos lábios dizia tudo...
   - Demi! Você está me machucando. - As unhas dela estavam cravadas em seu pulso. Demi o puxava com força e com uma velocidade fora do normal. - O que deu em você? - Perguntou assim que ela parou de andar o deixando confuso. Aquela era a última vez que Demetria colocava os pés em uma fazenda. Sempre era assim, confusão em cima de confusão.
   - Não é nada. - Demi envolveu os braços ao pescoço de Joe colando o corpo ao dele. Empurrou Joe contra a parede e olhou por cima do ombro dele. Alex parecia procura-los com os olhos.
   - É melhor você me contar porque está tensa. - Droga! Não era hora dele ficar sério. Demi arregalou os olhos quando Joe virou-se rapidamente invertendo os postos. Agora era ela quem estava contra a parede. - Vamos. Conte-me Demi. - O que ela iria inventar? Se contasse a Joe, ele iria correr até Alex para socá-lo. 
   - Eu.. eu.. preciso de você. - Murmurou. noventa por cento de verdade e dez por cento de mentira.. Sempre queria aquele homem. E o queria desde que resolveram passar a tarde na piscina depois de visitar os filhotes de Elvis. Dez por cento de mentira porque.. porque era para despistar Alex.
   - Oh. - Ele não esperava aquilo. Olhou para baixo deparando-se com o peito de Demi subindo e descendo rapidamente. Ela ofegava. Levou as mãos até a cintura abraçando-a firmemente. Aproximou mais o corpo do dela quebrando toda a distância existente e ergueu a cabeça para fitá-la. - Eu vou resolver o seu problema sra. - O sorriso malicioso nos lábios dele dizia que sim. Só não sabia se era certo resolvê-lo em um gramado, ao ar livre contra a parede da casa.
   - Quarto amor, leve-me para o quarto. - Sussurrou. Sentia as ondas de excitação correr por suas veias. Elas iam e vinham fazendo-a contrair os músculos da vagina tentando se preencher. Joe levou as mãos até o traseiro que tanto amava, e o impulsionou para cima fazendo Demi enlaçar as pernas a sua cintura. Aquele fogo parecia inapagável. Os beijos ardentes de Demi só pioravam a situação. Quando adentraram a sala com tudo, Joe a chocou contra a parede e deu-lhes um beijo exigente na boca fazendo-a gemer. Retomaram o fôlego e Joe caminhou até o quarto enquanto trocavam selinhos e se tocavam. Quase quebrou a maçaneta da porta do quarto. Demi riu baixinho quando Joe a jogou na cama e correu para fechar a porta.
   - A cada dia que se passa. - Não conseguia resistir. A imagem de Demetria deitada na cama, os cabelos esparramados pelo travesseiro. O corpo cheio de curvas graciosas e o sorriso doce nos lábios dela o fazia perder a sanidade. - Você fica mais linda meu anjo. - Joe subiu na cama e engatinhou até ela. Demi o recebeu entre as pernas apenas esperando para que ele começasse a lhe dar amor. Sentia-se mais amada do que nunca quando ele lhe tocava. Arrumando seus cabelos atrás da orelha. - Estou feliz que você tenha me tirado daquela piscina. - Quando Joe olhava nos seus olhos, parecia que ele conseguia enxergar a alma. A sensação de borboletas no estômago atingiu-lhe em cheio. Joe segurou a cabeça com as mãos e curvou-se para beijá-la. - Agora eu tenho você só para mim. - As palavras dele fez ondas de ansiedade invadirem seu corpo. Queria amá-lo até não ter mais forças.
   - Eu sou sua, apenas sua. - Joe havia roubado todo o seu fôlego com um beijo avassalador. Mas não se importava, precisava sentir os lábios dele chocando-se contra os seus. Levou as mãos até o rosto de Joe e o acariciou, roçou os lábios enquanto ele se deitava sobre ela. Os lábios de Joe faziam sua pele pegar fogo. Cada beijo depositado em seu pescoço, no ombro e nos seios faziam arfar. Ergueu-se e fitou a mulher debaixo de si ardendo de desejo. Fitou os lábios e curvou-se para dar-lhe um selinho. Desceu as mãos pelo rosto de Demi até os ombros. Ele era tão carinhoso, tocava-a como se ela fosse quebrar. Joe mordiscou os ombros de Demi e os seios, estava louco para tê-los em sua boca. Enlaçou a alça ao seus dedos e as desceu de uma vez só. Os dedos finos de Demetria adentraram os cabelos de Joe os puxando em uma caricia gostosa enquanto ele brincava com os seios dela. Os lábios quentes e famintos percorrendo sua pele.. Abaixou a copa do sutiã e segurou-lhes os seios nas palmas de suas mãos os apertando com vontade fazendo Demi gemer. Devorou o mamilo como se fosse um bebê esfomeado, chupando-o e deslizando a língua para cima e para baixo. Devorou o outro seio e sorriu quando Demi suspirou pesado enquanto seus dedos brincavam com os cabelos dele.
   - Eu adoro quando você faz isso. - Murmurou ainda com o mamilo na boca. Demi riu fraco o puxando para um beijo. - Humm.. Então você quer isso? - Os dois riram entre o beijo quando Demi pegou a mão de Joe e adentrou a calcinha do biquíni para que ele a tocasse.
   - Quero. - Sussurrou envergonhada. Começou com um beijo nos lábios dela, os desceu para o tórax e os seios.. a barriga e quando finalmente chegou nas coxas, deslizou as pontas dos dedos em movimentos circulares atiçando-a enquanto seus olhos esverdeados fitavam os dela. Mordiscou as coxas grossas de sua amada logo depositando beijos quentes e estalados em sua virilha.
Um sorriso enviesado surgiu nos lábios de Joe conforme ele ia deslizando a calcinha pelas coxas de Demi. A pele arrepiada, ela tremia.. Beijou os pés aproveitando-se para se colocar entre as pernas de Demi, deixando-a tensa de ansiedade. Os lábios alcançaram os dela, e os dois dedos a intimidade sondando-a para saber como ela estava.. Do jeito que ele queria. Abandonou os lábios de Demi para descer os beijos para os seios e logo a barriga. O grito dela o fez sorrir. Adentrou-a com dois dedos de vez e colou seus lábios a feminilidade. Os gemidos eram inevitáveis, escapuliam de seus lábios conforme ele a chupava e movia os dedos lentamente. Queria mais, muito mais.. Joe lutava contra si mesmo para não arrancar a sunga e estocá-la com força fazendo-a gritar e gemer mais do que gemia com seus dedos e sua língua. Demi não aguentava mais, estava no limite e iria arrancar o lençol da cama. Arqueou o corpo, fechou os olhos e prendeu a respiração para não gritar enquanto atingia seu máximo na boca dele. Mal conseguia respirar. O peito desgovernado subia e descia. O corpo mole.. Isto porque estavam apenas no inicio. Não, não podia deixar-se descansar. Queria ele, dentro dela. Joe alcançou os lábios de Demi e os beijou ferozmente enquanto suas mãos másculas segurava o corpo dela possessivamente apertando-a contra ele. Estava tão duro que chegava a doer.
   - Ei! - Joe surpreendeu-se quando Demi inverteu as posições com tal habilidade. Estava de quatro sobre ele. Os seios a sua mercê..
   - Joseph.. - A voz sensual o deixou boquiaberto e mais duro. Demi sentou-se naquela região e sorriu para ele. Desceu as mãos pelas costelas até as costas acariciando-as enquanto pressionava o corpo contra o dele. Mordeu-lhes o lábio inferior o provocando. Gostava de deixá-lo sem reação. Rebolou sobre o membro duro e ambos gemeram. - Amor, não faz isso. - Murmurou inebriada de prazer quando ele deu-lhes um tapa no traseiro logo o apertando com vontade. Joseph era fã número um do belo traseiro de Demetria.
   - Eu sei que você ama quando eu faço isso. - Sussurrou no ouvido dela. - Quando eu te chupo. - Demi gemeu quando ele a apertou contra o corpo e arqueou a pélvis. Amava fazer amor com ele.
   - Você também gosta. - Sussurrou contra os lábios dele. Fitaram-se por alguns segundos, mas logo se renderam a paixão beijando-se. As mãos de Demi nos braços de Joe. As mãos dele no seio e no traseiro dela..
   - Você finalmente admitiu. - Sussurrou entre o beijo. Conforme as línguas se acariciavam o desejo de fundir-se a ela só crescia mais e mais.
   - Eu amo. - Aproveitou para morder o lábio dele. Demi espalmou o peito de Joe adorando sentir os músculos duros e firmes. Deslizou as mãos pelos braços fortes que tanto adorava quando ele a abraçava possessivamente. Tocou o rosto e seus lábios brincaram com a barba de Joe a cada beijo que ela distribuía. Seus dedos adentraram os cabelos negros e sedosos de Joe os bagunçando. - Belo traseiro. - Murmurou o apertando. Desceu os beijos pelo abdômen de Joe os encaminhando para a felicidade.. - Eu estou louca para fazer isto Joseph. - Joe arregalou os olhos quando ela abaixou a sunga e mordeu o lábio inferior quando seu membro praticamente armou-se para ela. Conforme Demi se curvava e a respiração quente batia em seu membro, Joe ficava mais excitado. Primeiro ela distribuiu selinhos na glande enquanto o segurava firmemente com a mão esquerda e a direta lhe arranhava o abdômen.
   - Demi.. - Gemeu quando ela o abocanhou. Levou as mãos até os cabelos de sua amada que caiam por toda aquela região, e os arrumou atrás da orelha. Os lábios dela eram tão suaves... A língua quente e precisa. Os olhos nos olhos.. Demi parecia ter perdido toda a timidez que tinha. Deslizava a língua por todo o comprimento e selava os lábios a glande. Tornou a arrumar os cabelos dela atrás da orelha e Demi ofereceu-lhes um sorriso entre uma lambia e outra. Ela estava fantástica o fazendo gemer.. - Meu Deus! Vem aqui. - Joe a puxou bruscamente e selou os lábios aos dela. Gemeram entre o beijo quando o membro de Joe roçou-se a intimidade de Demi. Quando partiram o beijo estavam mais ofegantes do que nunca..
   - O que foi? - Perguntou totalmente confusa. Antes Demi estava deitada sobre Joe o beijando ferozmente..
   - Por trás. - Sussurrou. Demi arregalou os olhos. - Hum.. posição de quando você estava grávida. - Murmurou atropelando as próprias palavras. Demi assentiu com um leve sorriso e deitou-se. Arrepiou-se quando ele a abraçou por trás descansado o braço em sua costela aproveitando para cobrir o seio. Joe apoiou o queixo ao ombro de Demi enquanto ela colocava a perna direita sobre a dele. Gemeu baixinho quando sentiu a glande começar a lhe invadir. Os gemidos estavam descontrolados, isto apenas porque ele tinha acabado de colocar-se por completo nela. Desceu a mão livre até a coxa de Demi acariciando-a enquanto começava a se mover sutilmente.
   - Demi? - Chamou-a praticamente gemendo o nome dela. Sorriu quando encontrou os olhos castanhos com um brilho diferente, se eles não estivessem fazendo amor ele diria que ela era inocente, quase inocente! Levou a mão, que antes estava na coxa, até o rosto de Demetria e o acariciou. - Eu te amo. - Disse olhando nos olhos dela, que por sinal marejaram-se. Joe era feliz porque ela era feliz. E o mais importante, ele a fazia feliz.
   - Eu também te amo Joseph. - Sussurrou completamente apaixonada.

...

Sorriu para o teto. Sorriu para as paredes. Sorriu para a própria nudez. E sorriu para ela. Não existia um homem mais sortudo que Joseph Jonas. Ora, sua amada era a mulher mais linda que um dia ele viu. Mesmo dormindo, é claro. Demetria adorava dormir depois que fazia amor por horas e horas. Ela parecia serena e satisfeita. Os cabelos, levemente bagunçados caiam divinamente sobre o travesseiro, os lábios avermelhados por conta dos beijos ferozes de Joe. Os seios descansavam dos lábios dele. A barriga reta e as pernas grossas. Droga! Estava excitado. O cobriu com o lençol até cintura enquanto repousava as mãos atrás da cabeça e tentava dormir. Estava cansado... Demi murmurou alguma coisa, mas logo voltou a dormir tranquilamente. O silêncio era absoluto. Será o que Dan estava fazendo? Pensou. Olhou para Demi novamente e a imaginou grávida. Seria ótima se eles pudessem dar um irmão ao pequeno Daniel.. Fechou os olhos e respirou fundo tentando concentrar-se para descansar.
   - Joe? - Joseph quase teve um infarto quando escutou a voz grossa de Nick adentrar o quarto. - Eu prec.. - Nick arregalou os olhos ao vê-la.. Ela era mais linda do que um dia ele imaginara.. Cheia de curv...
   - Nick! - Joe franziu o cenho quando viu que o irmão olhava diretamente para sua amada, adormecida e nua ao seu lado.
   - Eu só precisava falar com você. - Nick piscava os olhos freneticamente, desviou o olhar do corpo de Demi e fitou os próprios pés. Ela é tão linda. Pensou. Há alguns anos atrás ele já fora "apaixonado" por ela, mas Demi só tinha olhos para Joe e o via como um amigo-quase-irmão. Mas ele preferia sua garota de olhos azuis e cabelos loiros do que a esposa de seu irmão por mais linda e gostosa que ela fosse.
   - Espere lá fora. - Disse seco. Joe suspeitava desta "queda" que Nick tinha por sua Demi. Aquilo era mesmo uma droga! Todos os caras queriam a sua garota. Cobriu-a com a coberta e caminhou até o closet enquanto murmurava xingamentos a Nick para vestir-se.. - O que você quer? - Disse abrindo a porta em uma brecha.
   - Eu não sabia que vocês estavam.. - Joe revirou os olhos e saiu do quarto batendo a porta.
   - Tudo bem Nick. - Sabia que deveria ter trancado a porta, mas.. - O que aconteceu? - Cruzou os braços e esperou o irmão começar a falar. Nick estava nervoso, não conseguia esquecer o que vira agora pouco..
   - Nada demais.. Eu só queria falar com você. - Nick coçou a nuca e fitou o jarro de flores em cima da mesinha de viro no canto da parede.
   - Então fale. - Disse completamente desconfiado.
   - É melhor eu falar depois. - Sorriu nervoso. - Daniel estava perguntando por você. - Sabia que mudar de assunto era o melhor a fazer, não queria ser socado como Alex fora.
   - Vou buscá-lo. - Joe abriu a porta do quarto cuidadosamente para trancá-la por fora. Nick não deixou de espiá-la.. Mas ela estava coberta. - Algum problema? - Joe o olhou feio.
   - Não. - Murmurou colocando as mãos nos bolsos. Caminharam em um silêncio incômodo. Quanto tempo eles tinham ficado no quarto mesmo? Era um final de tarde e Dan ainda brincava animadamente com Anne.
   - Papa! - Daniel sorriu de orelha a orelha e ergueu os bracinhos para Joe o pegar. - Papa. - Acomodou-se ao peito do pai.
   - Também estava com saudades. - Joe sorriu para o pequeno.
   - Cadê a Demi? - Perguntou Dianna assim que Joe sentou-se na beirada da espreguiçadeira com Dan nos braços.
   - Está descansando. - Disse sem jeito sobre o sorriso malicioso de Miley e o rosto corado de Nick.
   - Decidiram sobre o cachorrinho? - Perguntou Denise. Sabia que Joe estava sem jeito e envergonhado.. - Acho que Dan iria adorar. - Comentou brincando com as mãozinhas do neto.
   - Ainda não. Vou conversar com ela. - Joe desviou o olhar da mãe para olhar para o bebê em seu colo. - Está com fome? - Dan o olhava com os olhos brilhando de carência. Sim, ele estava com fome.
   - Mama. - Franziu o cenho ameaçando chorar. - Mama. - Enroscou-se a Joseph.
   - Vou leva-lo para a Demi. - Levantou-se e caminhou com o bebê nos braços. Tudo estava tão quieto. Um silêncio absoluto. - Não chora. - Disse a Daniel que já derramava as primeiras lágrimas. Destrancou a porta do quarto e quando o adentrou franziu o cenho. Demi não estava na cama. - Demi? - Joe caminhou em direção ao closet, mas não a encontrou.. Apenas as malas arrumadas até demais.
   - Oi. - Demi sorriu fraco ao vê-los. Acabara de sair do banheiro enrolada em uma de suas toalhas de algodão branca. - Por que ele está chorando? - Deu um selinho rápido nos lábios de Joe e pegou o pequeno. - Mamãe está aqui. - Disse ao pequeno que a chamava.
   - Acho que ele está com fome e saudades de você. - Joe sorriu ao vê-los. Demi o abraçava e sorria para o bebê acalmando-o.
   - Vem bebê. - Demi sentou-se na cama com Dan nos braços para amamentá-lo. - Joe, pegue uma muda de roupa para mim? - Dan abocanhou o seio avidamente, estava faminto como sempre.
   - Por que suas malas estão arrumadas? - Perguntou entregando a muda de roupa.
   - Joe. - Respirou fundo. - Eu vou voltar para casa. - Joe levou as mãos até os cabelos em um gesto nervoso e sentou-se na beirada da cama.
   - Demi, não faz isso. - Joe respirou fundo e fitou os olhos dela. Não faltava muito para eles irem para casa.. Às vezes não entendia Demetria, só queria que tudo estivesse bem.


Continua.. Oi! Espero que gostem deste capítulo, ele deu um pouco de trabalho.. Será o que aconteceu com a Demi? Foi o Nick? Ou.. Beijos! E comentem!!


Mini Fic - Capítulo 13

As manhãs sempre foram a parte favorita do dia para Demi. Quando trabalhava fora, antes de trabalhar em casa, era uma pessoa irritantemente bem-humorada na segunda-feira de manhã. Acordar com um corpo másculo e morno enroscado nela, porém, era um tipo diferente de bom-dia. Na noite passada, quando tinha se entregado ao desejo, ela sabia que só poderiam ter uma única noite de louca paixão. Entretanto, apesar dos primeiros raios de luz já atravessarem as cortinas, ainda estava escuro o suficiente para que ela fingisse estar no meio daquela noite proibida que passaram juntos. Assim, quando Joe roçou nela, com o membro quente e ereto contra seu traseiro, Demi recusou-se a acordar completamente. Demi nunca foi uma raposa sedutora, nunca foi o tipo de mulher que acordava um homem no meio da noite para tê-lo mais uma vez... mas nada do que aconteceu com Joe até agora se encaixava nos padrões da normalidade. Será que as regras não poderiam ficar de fora até que o dia raiasse de verdade? Inclusive as regras que diziam para não se virar nos braços dele e dar-lhe um beijo no queixo? O coração dela batia tão forte que, se ele estivesse acordado, poderia sentir os batimentos através da pele dela. Quando Joe não se mexeu com o beijo dela, Demi perguntou-se se havia imaginado que ele a tinha puxado mais para perto de seus quadris alguns segundos antes. Será que estava só se mexendo durante o sono? Se sim, será que teria coragem para dar um primeiro passo como esse? Para, uma última vez, ter o que queria, o que precisava, antes de trancafiar seus desejos para sempre? Ela pressionou os lábios um pouco mais para baixo, bem abaixo do queixo, contra os pelos escuros eriçados, bem onde o batimento dele pulsava sobre a pele. Ela saboreou aquele batimento com a ponta da língua, e então continuou mordiscando o pescoço, depois o ombro que se levantava da cama, onde o braço dele a abraçava. Cada beijo suave, cada passada de língua contra o calor do corpo dele, a deixava ainda mais excitada. Na noite passada foram tantas sensações: o simples choque da intimidade com Joe tinha sido mais do que ela esperava, mas nem de longe tinha conseguido explorá-lo como gostaria. Agora ela aproveitaria a oportunidade e, enquanto deslizava a mão para lhe pressionar os músculos do peito, ela se afastou um pouquinho, o bastante para ver o quanto seus dedos espalhados pareciam pequenos sobre aquele peito largo. Ela já tinha ouvido dizer que as mulheres geralmente eram loucas por bombeiros, sonhando com o que gostariam de fazer com eles. Demi, porém, casara-se tão cedo que, na verdade, não teve nem tempo de ter esses tipos de fantasia. E, depois da morte de David, ela nunca se permitiu pensar em bombeiros, policiais nem em fuzileiros do Seals dessa forma. Ah, mas se tivesse tido a oportunidade, ela imaginou, com um sorrisinho de prazer que não se preocupou em conter enquanto Joe ainda dormia, ela teria sonhado com um homem exatamente como esse. Grande, lindo e absolutamente determinado a tirar cada gota de prazer dela. À medida que ficava nos braços dele e suas mãos deslizavam, suaves, cada vez mais para baixo, o prazer crescia. Demi estava tão perdida na glória de sua exploração do corpo de Joe que foi pega totalmente de surpresa quando ele, de repente, virou-se e colocou-a de costas na cama. Ela perdeu o fôlego quando ele veio por cima dela, uma das coxas fortes entre as dela, os olhos claros e perfeitamente alertas quando olhou para ela.
— Você estava acordado o tempo todo — ela acusou-o, quando sua voz voltou.
— Agora estou — ele afirmou, e então os lábios dele abocanharam-lhe os seios e usou as grandes mãos para juntá-los, para que pudesse lamber os dois mamilos de uma vez só. Ela podia sentir seu pau ereto e latejante contra a coxa e sabia que ele sentia o quanto ela estava molhada, o quanto estava pronta. Ela jamais tinha acordado desse jeito, desejada e possuída, antes do café da manhã, por um homem que não só lhe tirava o fôlego, mas também toda a sua racionalidade, até a última gota. Tudo o que restava entre eles era o movimento vagaroso de suas peles uma contra a outra, as carícias das mãos um do outro sobre as peles sensíveis, a pressão de suas bocas contra o que pudessem alcançar, qualquer coisa que pudessem saborear. Demi queria que esse ato final de fazer amor durasse para sempre; queria ter certeza de que, mais tarde, quando estivesse sozinha, se lembraria de cada toque, de cada gemido de desejo, de cada espasmo de prazer. Mas tudo o que fizeram no escuro, a sedução lenta, o risco de atender aos pedidos sacanas dele só a enchiam ainda mais de vontade. Como se pensassem a mesma coisa, unânimes, eles se mexeram até que ambas as coxas dela se enroscassem nele. No entanto, quando achou que ele fosse possuí-la, deixar sua marca nela, Joe mudou de posição de novo, ficando embaixo dela. Momentos depois, Demi estava sentada por cima dele, tão para fora das cobertas que conseguia ver a luz do sol brilhando, e a noite anterior nada mais era do que uma memória distante. Ela fechou os olhos com força, sem querer que o mundo real invadisse a fantasia que tinha acabado de se tornar realidade. Só mais alguns minutos; era tudo de que precisava. Felizmente, não precisou abrir os olhos para encaixar-se sobre o membro ereto de Joe, que era a única coisa em que conseguia pensar nesse momento. Ela estava quase gozando, podia quase sentir o calor dele entrando perfeitamente dentro dela, quando ouviu:
— Demi. - Muito relutante, ela abriu os olhos e olhou para ele. Os olhos esverdeados de Joe eram intensos, cheios de luxúria, e algo a mais que ela não conseguiu desvendar. Ou, talvez, fosse algo que ela não quisesse descobrir. Não agora, quando ainda tentava fingir.
— Você usa alguma proteção? - A princípio, o cérebro dela não conseguiu processar a pergunta; havia muito tempo que não pensava em coisas como proteção contra doenças sexualmente transmissíveis. Ou gravidez. Quando as palavras finalmente atingiram a nuvem de luxúria que lhe encobria o cérebro, Demi teria saído do colo dele, mas as mãos de Joe estavam firmes em volta da cintura dela, mantendo-a exatamente onde estava.
— Não. — Aquela única palavra soou muito alta dentro do quarto do hotel. O que ela estava fazendo? Antes que pudesse responder àquela pergunta, porém, Joe esticou o braço e alcançou o criado-mudo, pegando uma camisinha que havia deixado lá na noite passada, sem que Demi percebesse. Ela sabia que precisava impedi-lo de colocar a camisinha de novo. A noite passada foi um absurdo que, de nenhuma forma, deveria se repetir. Obviamente, estava ciente de que, se ele abrisse a embalagem da camisinha e a colocasse no pênis, não teria como parar de fazer o que tinham começado. O que ela havia começado. Porque era incapaz de se controlar. Mesmo assim, não percebeu quando ele pegou a camisinha, pois Joe a segurava perto de si, como se quisesse que ela tomasse a decisão de fazer amor de novo. Então, as palavras da noite passada voltaram à cabeça de Demi. Por favor, faça amor comigo. Demi fechou os olhos diante de sua fraqueza, diante da maneira como implorara a Joe por algo muito maior do que apenas o prazer físico. Ficar com ele era perigoso assim. Já tinha passado da hora de se recompor e fazer o que havia dito que faria quando o dia amanhecesse: sair da cama. Mas seu coração e suas entranhas pareciam se dilacerar quando tentou sair de cima do colo dele. O hotel estava quase totalmente em silêncio no início da manhã, mas ela jurou ter ouvido o ranger das grades de uma prisão, fechando uma após a outra, cercando primeiro seu coração e, depois, seu corpo. Boom! Demi sabia que estava agindo como louca, que deveria estar muito cansada pelo excesso de exercícios — e sexo! — e por não ter dormido direito. Boom! O coração dela já estava preso, mas, quando outra barra da grade de ferro caiu
— Boom! —, em vez de deixá-las continuar caindo em volta dela, ela deixou-se levar pela loucura... e se entregou de volta a Joe. Ela tirou o preservativo da mão dele e rasgou a embalagem, e suas mãos tremiam enquanto colocava a camisinha no pênis dele. Quando achou que nada pudesse impedir seu pânico, porém, a mão dele cobriu a dela. Quente. Ele era tão quente. Ela ergueu os olhos para ele e percebeu que estava arfando.
— Demi? - De repente, ela se viu através dos olhos dele, em como uma noite de sexo inacreditável a tinha virado completamente de cabeça para baixo. Ele deveria ter fugido dela o mais rápido possível. Entretanto, por alguma razão que não podia entender, ele não estava fazendo isso. E, de algum modo, quando ela olhou nos olhos dele e o sentiu quente e duro embaixo dela, aquelas barras das grades da prisão pararam de fazer barulho ao redor dela. Como se pudesse ler seu pensamento e saber exatamente o que ela queria, mas não tinha coragem de pedir, Joe deslizou as mãos pelos braços dela, passando pelos ombros até ter o rosto dela entre as mãos.
— Venha aqui, querida. - Ela inclinou-se sobre ele e, então, quando seus lábios se encontraram suavemente, ela sentiu alguma coisa se partir dentro do peito. Aquelas barras que cercavam seu coração batiam umas nas outras no momento em que ela se entregou uma última vez a algo tão doce que não tinha mais como voltar atrás; não tinha como não subir os quadris até se encaixar perfeitamente nele. Demi tomou Joe dentro dela com um espasmo de puro prazer. E não havia como negar que fazer amor com ele de novo era incrível; não tinha como impedir que seus braços se enroscassem no pescoço dele para puxá-lo mais para perto de si, que suas pernas se enlaçassem nos quadris dele enquanto rolavam de volta, até aquele peso maravilhoso empurrar as costas dela de volta para a cama. No entanto, com o corpo à beira de um orgasmo, erguendo os quadris para ficar mais perto dele, com a boca de Joe sobre a ponta de um dos seios e delirando diante do calor da língua dele, sobretudo enquanto tentava manter tudo aquilo que estava acontecendo dentro da sua caixinha de “sexo quente”, Demi não tinha como negar, de jeito nenhum, que estar com ele naquela manhã tinha sido diferente. Muito maior. E muito mais assustador. Assustador demais para entrar nessa sozinha.
— Por favor — implorou, num delírio. Joe ergueu os olhos para ela, e o suor escorria da testa dela quando ele parou de se mexer:
— Qualquer coisa — ele respondeu, a voz tão rouca quanto a dela. Mas ele não poderia dar mais nada a ela. Ele não poderia se transformar em um homem que trabalharia em um escritório seguro todo dia com a promessa de voltar para casa inteiro toda noite. E ela nunca poderia pedir isso a ele. Tudo o que poderia pedir era este momento, este prazer.
— Joe. — Ela ergueu uma mão até o rosto dele, afagando-o como se seu mundo inteiro fosse esse homem, esse momento, esse desejo que exigia ser saciado. Eles não teriam outros momentos como aquele. Tudo o que eles tinham era o agora, esses momentos finais tão perfeitamente doces. — Preciso de você aqui comigo.
— Preciso estar aí também. - As palavras dele eram tão boas como carícias, o bastante para levá-la ao precipício de um prazer tão intenso que não conseguia imaginar o que haveria do outro lado. Pela primeira — e última — vez, Demi abriu-se completamente para Joe, derrubou todos os muros, colocou de lado todas as grades da prisão e deixou-se penetrar tão fundo por ele que, enquanto escorregava para dentro dela, enquanto preenchia todos os espaços vazios que ela nunca tinha imaginado existir, podia ter jurado que ele havia lhe tocado a alma. E ele a possuiu várias vezes, por cima, de lado, por dentro; manteve os braços fortes, o batimento cardíaco constante, os beijos doces e exigentes ao mesmo tempo que gozavam juntos. Ninguém jamais me amou desse jeito foi a última coisa que passou pela cabeça de Demi antes que as grades da prisão começassem a voltar para os lugares, cercando novamente todo o seu coração.

Continua.. Oi! Como vocês estão? Bem, eu quase tive um ataque cardíaco hoje às quatro da manhã, foi horrível.. Estou muito assustada.. Mas estou melhor. Espero que vocês gostem do capítulo e não fiquem bravas comigo por ter parado ai.. Depois eu continuo, ok? Hoje tem LSS. Beijos garotas :) 

29.4.14

Mini Fic - Capítulo 12

Joe sempre gostou de mulheres: a pele macia, o cheiro doce, o som da risada. Ele havia perdido a virgindade ainda no ginásio e desde então não tinha tido muita folga. Sexo fazia parte da vida dele, assim como a comida e o sono. De todas as mulheres com quem já havia dividido a cama, porém, o sexo com Demi era completamente diferente. Era quase como descobrir a delícia de fazer sexo pela primeira vez. Ele poderia passar a noite toda sentindo o gosto dela, fazendo-a gozar diversas vezes, só para ouvir seus gritos de prazer, só para sentir a vagina molhada dela se fechar, apertando-lhe os dedos e a língua mais uma vez. E agora ela estava montada nele, a linda pele nua ruborizada dos orgasmos que ele ainda podia sentir em seus lábios, concentrada nos pequenos botões de sua camisa de manga comprida. Ela passou a língua no canto da boca enquanto abria o primeiro botão. Em vez de ir para o próximo, ela lhe deu um sorrisinho de lado, malicioso, e abaixou-se para colocar a boca contra o pedaço de pele do peito dele que acabara de revelar. Do lado de dentro de seu queixo, ele sentia os cabelos macios e os lábios mornos dela. Mas ela não parou no beijo, foi passando a língua por ele, seguido de um suave ranger de dentes. Joe sabia que tinha sido ele mesmo que inventou toda aquela tortura sensual, e que, ao obrigá-la a deixá-lo ir devagar enquanto ele a amava, ele estaria dando a ela todos os motivos para fazer dele agora o seu brinquedo. Ele poderia colocá-la de costas em um segundo, poderia abrir o zíper e estar dentro dela antes mesmo que ela respirasse de novo. Só Deus sabia como o toque suave da língua dela em seu pescoço o deixava quase a ponto de fazer exatamente isso. Ela levantou a cabeça e ele viu o desejo brilhando nos olhos dela quando admitiu:
— Você estava certo. — Em uma voz rouca: — Devagar também pode ser gostoso. - O prazer no rosto de Demi diante dessa descoberta foi a única coisa que o impediu de rolar por cima dela e possuí-la em um só golpe exatamente naquele momento, a única razão que ele tinha para continuar deitado e quieto enquanto ela continuava esse jogo malicioso com ele. As mãos de Demi tremeram ao abrir o próximo botão, fazendo-a perder totalmente o controle quando Joe colocou as mãos em volta dos quadris dela e a puxou mais forte sobre a ereção dele. Os olhos dela se fecharam e ela se equilibrou com as mãos espalhadas sobre o peito dele enquanto seu corpo, instintivamente, cavalgava sobre ele. Ele não sabia, desde o início, que ela seria pura sensualidade? E, mesmo assim, estar com ela desse jeito, passar pela experiência de fazer amor com uma mulher feita para o sexo que ele jamais sonhou conhecer, não era nada do que imaginara.
— Assim, querida — murmurou, enquanto passava a mão pelos seios dela e ela cavalgava sobre o zíper de sua calça jeans. — Goze de novo para mim, bem assim. - Os olhos dela se abriram delicadamente e, em seguida, cheios de surpresa. Ele sabia que ela não tinha percebido o que estava fazendo.
— Mas agora é a sua vez — ela protestou em uma voz ofegante que o deixou ainda mais duro sob o zíper, se é que era possível.
— Olhar você já é minha vez. - Os olhos dela se arregalaram diante da ideia de que Joe pudesse sentir tanto prazer quanto ela vendo-a gozar. Ele achou que ela fosse tentar argumentar de novo, mas, uma vez que quase já conseguia sentir o gosto do próximo orgasmo dela, sabia que ela não conseguiria parar. Os seios de Demi estavam muito sensíveis, e Joe sabia que não seria justo apertar os mamilos entre os polegares e os indicadores, mas ele não se importava em ser justo. Tudo o que importava era o prazer dela, olhar seus olhos se escurecerem enquanto gozava em cima dele, a pele dela enrubescendo de novo de calor e prazer. Arfando, os olhos dela se abriram enquanto as carícias dele lhe percorriam o corpo em espasmos e, então, ela jogou a cabeça para trás, pressionando os seios ainda mais contra as mãos dele, mexendo os quadris cada vez mais forte e mais rápido contra os dele. Depois, abriu a boca em um gemido de tanta satisfação que fez o membro dele contorcer-se dentro da calça jeans.
— Joe! - Ele adorava ouvir seu nome saindo daquela boca maravilhosa enquanto ela cavalgava sobre ele até gozar. Cada músculo do corpo dela enrijeceu, tremeu e, então, relaxou depois que ela chegou ao clímax. Meu Deus, como ele amava o jeito que ela gozava com cada célula, cada pedaço de si! Ela não escondia nada; não estava tentando seduzi-lo, não estava tentando criar uma fantasia para que ele a desejasse. Ela simplesmente estava se entregando ao êxtase, deixando-o tomar conta dela por completo. Demi voltou até ele devagar, por alguns momentos, o corpo ainda tremendo pelos espasmos de prazer. Finalmente, os olhos dela se abriram e ela olhou para ele, o cabelo emaranhado e fora do lugar, a boca inchada e vermelha onde mordera enquanto gozava em cima dele.
— Eu deveria estar me concentrando em você — ela disse suavemente, e ele teve de puxá-la para baixo para dar-lhe um beijo e dizer-lhe que considerava estar concentrado nele o que acabara de acontecer.
— Não — ela protestou, sentando-se de repente. Ainda montada nos quadris dele com as coxas nuas, lançou-lhe um olhar cheio de determinação. — Chega de distrações. - Ele não sabia se ela estava falando com ele ou com ela mesma, mas supôs que não fazia diferença. Não quando ela alcançava o próximo botão da camisa dele,os lindos olhos amarronzados semicerrados em concentração. O botão abriu-se e, enquanto ela seguia para o próximo, ele colocou a mão sobre a mão dela e perguntou:
— Não está se esquecendo de alguma coisa? - Diante da expressão de surpresa no rosto dela, ele rangeu os dentes e explicou:
— A cada botão, um orgasmo, certo? - Ela colocou as mãos dele de lado e parecia rir quando respondeu:
— Já disse, chega de distrações. Isso aqui vai ser só para você. - Enquanto desabotoava outro botão e escorregava pelo corpo dele para lhe torturar o peito com sua boca de novo, Joe não sabia se ria ou se perdia o controle. Era assim que a vida com Demi seria. Cheia de alegria e argumentos sexies sobre quem faria quem se sentir melhor. Joe não se deu conta de que estava pensando no futuro, um futuro com ela no qual ele não deveria nem estar pensando, até tentar afastar esse pensamento. Mas não tinha como ele saber de onde surgiu ou como poderia impedi-lo de aparecer, já que Demi lhe mordiscava os mamilos. Joe estava completamente à mercê de Demi, quando ela ergueu a cabeça e olhou-o de forma triunfante e sedutora, enquanto seus dedos terminavam de abrir os botões da camisa dele. Quando acabou, abriu a camisa e arregalou os olhos.
— Oh! — Ela lambeu os lábios. — Uau! - Ele não disse nada, apenas colocou as mãos dela sobre o fecho de sua calça jeans.
— Vou chegar lá — ela prometeu, sem tirar os olhos do peito nu dele. — Dê um tempo para a garota apreciar a paisagem, bombeiro. - Esticando os braços, Demi passou os dedos vagarosamente sobre os músculos abdominais dele, acompanhando a linha dos sulcos entre eles. A pele dele se arrepiou sob os dedos dela, e Joe não conseguiu controlar o gemido de prazer diante daquelas doces carícias. Então, as mãos dela continuaram subindo até os músculos do peito, tocando-lhe suavemente os mamilos.
— Você é incrível — ela murmurou, e ele sabia exatamente como ela se sentia, olhando para a deusa em cima dele. — Sabia que você seria assim — admitiu, baixinho.
— Eu também sabia que você seria assim, Demi. - Os olhos dela se levantaram para, de novo, encontrar os dele e foi aí que ele sentiu: um momento de conexão profunda que nenhum dos dois queria reconhecer... mas que não podiam mais negar. Fazer sexo era mais fácil, muito mais fácil do que perder o controle das emoções; assim, quando ela afastou o olhar e voltou a se concentrar em tirar as roupas dele, ele não a impediu. Mesmo assim, lá no fundo, Joe ficou imaginando como seriam capazes de fugir do que estava acontecendo ali naquela noite, do que estava acontecendo muito antes de começarem a tirar a roupa. Antes de passarem o dia na montanha, antes de jantarem juntos. Até mesmo antes da festa de Natal e daquele primeiro beijo. No entanto, pensar em tudo, decidir o que fazer com algo que era muito maior do que apenas uma noite de sexo quente, muito mais do que alguns orgasmos, era pensar demais sobre o que seria apenas uma noite juntos. Ele observou Demi respirar fundo, como se estivesse se preparando antes de descer o zíper da calça. O membro dele imediatamente soltou-se da calça, erguendo a cueca. Erguendo os quadris da cama, ele ajudou-a a tirar-lhe a calça. Ela mordeu os lábios e Joe ficou absolutamente encantado pela expressão nos olhos arregalados dela quando retirou o pedaço de tecido de algodão de cima de seu membro ereto. O que ela fará agora, ele se perguntava, impetuosamente. Cada músculo do corpo dele estava tenso de expectativa enquanto ele a observava o admirando, com os olhos tão grandes e tão excitados que ele quase perdeu o controle, sem nem ao menos ter sido tocado. Ele observou-a esticar a mão para alcançar seu membro, como se estivesse em câmera lenta, e, então, os dedos esguios dela agarraram-se em volta dele tão suavemente que Joe quase não conseguiu controlar a necessidade de empurrar seu membro com mais força para dentro da mão fechada de Demi. Ela apertou mais fortemente e Joe sabia que, se isso fosse o ponto máximo a que chegariam naquela noite, já teria sido o melhor sexo de sua vida. Joe não conseguia tirar os olhos da visão da mão de Demi ao redor de seu membro, o movimento lento de seu polegar sobre a extremidade larga do membro, o jeito que ela mexia nele quase com reverência. Ah, ele já sabia que essa imagem nunca mais sairia de sua cabeça, que não precisaria de mais nada além dessa lembrança para fazê-lo gozar muitas e muitas vezes. Ele estava tão encantado pelo que Demi estava fazendo com a mão que foi pego de surpresa quando ela abaixou a cabeça sobre ele. Só percebeu o que ela estava prestes a fazer quando as pontas macias do cabelo dela roçaram-lhe as coxas. Primeiro, a respiração quente dela o encontrou, tão suave, tão sedutora e, então — meu Deus, ele nunca sairia inteiro desta noite —, ela estava passando a língua sobre ele, exatamente no mesmo lugar onde tinha passado o polegar. Parecia impossível que as coisas ficassem ainda mais ardentes do que ter a língua dela sobre ele, mas os gemidos de prazer dela levaram Joe ao limite em questão de segundos. Ele sentiu perdendo a batalha com a língua dela e — ah, não! — ela estava bem ali, cobrindo-o, chupando-o profundamente para dentro das profundezas de sua boca. Ele não queria gozar desse jeito, não na primeira vez juntos; percebeu, porém — no momento em que as mãos dele puxaram o cabelo de Demi e os quadris dele se moveram com força para dentro do calor perfeito que o envolvia —, que estava a ponto de perder o controle. Se não saísse agora, não teria outra escolha a não ser se entregar ao boquete mais incrível que já tinha experimentado. Com um gemido desesperado, ele saiu de dentro da boca de Demi, e a sucção dos lábios dela fazia suaves sons de “pop” dentro do pequeno quarto do hotel. Ela olhou para ele surpresa enquanto ele mudava os dois de posição na cama: uma deusa sensual, com os lábios vermelhos dos beijos dele e do prazer que estava lhe proporcionando. Ela deitou-se e observou-o sair da cama e ir até onde tinham jogado a calça dele.
— Joe? - Ele respondeu puxando uma camisinha do bolso de trás da calça jeans. Ela esticou a mão e disse:
— Eu coloco. — No entanto, ele estava a um toque de gozar, então rasgou rapidamente a embalagem e colocou a camisinha. Quando voltou para a cama, Demi automaticamente abriu as pernas para que ele se colocasse entre elas. Ele queria — precisava — penetrá-la, mas, antes, precisava beijá-la de novo. Os braços de Demi envolveram o pescoço dele e ela o beijou de volta com tanta paixão que ele se perdeu, com a boca grudada na dela, até que ela levantou os quadris e a cabeça de seu membro foi queimada pelo calor no meio das pernas dela. Ele tinha de se afastar, naquele momento, tinha de apoiar-se nos braços para olhar seus corpos gozando ao mesmo tempo.
— Você é tão linda, Demi. — É tudo o que conseguiu dizer enquanto absorvia aquelas curvas macias, aquela pele úmida de suor de tanto fazer amor. Ela concordou com um gemido enquanto colocava as mãos sobre o peito dele, sobre o abdome e, então, atrás dos quadris.
— Me possua, Joe. — Os olhos dela fecharam suavemente enquanto seus corpos deslizavam, encaixando-se. — Por favor, faça amor comigo.
— Fique olhando comigo — ele lhe implorou, com uma voz trêmula e, de alguma forma, conseguiu esperar até que ela abrisse os olhos de novo e admirasse aquela visão absurdamente linda de seus corpos gozando juntos. Ele procurou recompensar Demi, enfiando-se um pouco mais para dentro dela e depois saindo; fez isso várias vezes, até estar inteiro dentro dela, fazendo movimentos suaves, mas vigorosos. Ah! Foi esse som sexy, assim como a sensação do calor dela envolvendo-o que o fez perder o controle. As mãos dele envolveram a cabeça dela e, com o peso nos cotovelos e antebraços, metendo cada vez mais fundo e forte, os dois gemeram diante do intenso prazer, e Joe fez Demi ser sua. Entretanto, mesmo enquanto fazia amor com ela, Joe sabia o que já tinha acontecido. Demi já o tinha feito dela com suas pernas em volta da cintura dele, com seu corpo se abrindo para ele, tomando tudo o que ele tinha para dar e dando mais ainda. Seus lábios se encontraram de novo, juntamente com suas línguas e dentes, enquanto seus corpos se entregavam ao que nenhum dos dois conseguia mais impedir. Ele desejou poder amá-la assim durante horas, desejou que esse sentimento de estar tão perfeitamente, tão intimamente junto de Demi, pudesse durar para sempre. Desejou-a muito, por muito tempo. Ainda assim, apesar de toda a sua falta de controle, ele não chegaria ao orgasmo sem ela. Pelos sons que fazia e pela pressão ritmada de seu sexo em volta dele, Joe sabia que ela estava chegando ao clímax. Foi puro instinto deslizar uma mão entre seus corpos e tirar os lábios dos dela.
— Goze comigo, querida. - Ela agarrou-se nele enquanto seus olhos amarronzados escureciam de prazer. E, então, os cílios dela se fecharam e ela arqueou as costas para erguer-se da cama no momento em que o clímax chegou para ambos com tanta intensidade que fez Joe segurar-se com força enquanto explodia dentro dela. Ele se esqueceu de controlar sua força, se esqueceu do quanto ela era pequena, se esqueceu de querer que a primeira vez fosse devagar e suave. E Demi estava bem ali com ele, puxando a cabeça dele para baixo, trazendo a boca de Joe de volta para a dela, e beijando-o com toda a paixão bruta que ele despejava sobre o corpo dela. Perfeita. Ela era tão perfeita. Do outro lado da tempestade, arfaram e se entregaram nos braços um do outro, enquanto ele lhe lambia os ombros molhados de suor. Rolando com ela nos braços, ela colocou a cabeça na curva dos ombros dele, enroscou os braços à sua volta e, quase instantaneamente, Joe sentiu os músculos dela relaxarem enquanto Demi caía no sono.

Continua... Ei! Vocês estão animadinhas demais.. rçrçrçrç haha! Estão gostando da fic, né? huumm.. Bem, os hot não param por aqui.. Nem na Mini e nem em LSS, ok? Estou feliz que vocês estão gostando, isto é importante para mim :) Beijos, e super obrigado pelos comentários!


28.4.14

Mini Fic - Capítulo 11

Joe permitiu que Demi recusasse seu convite para jantar naquela noite porque sabia que ela estava certa. Eles mal conseguiram administrar uma noite a sós. Outra noite os levaria ao limite. Especialmente quando ele não conseguia tirar da cabeça a imagem dela na banheira, a água morna e as bolhas de sabão escorregando sobre as curvas nuas de Demi. Às nove da noite, ele estava sentado no bar com alguns amigos, comendo um hambúrguer e tomando cerveja, ouvindo-os falar sobre as garotas que paqueraram naquela tarde nas montanhas.
— Oba! — um deles exclamou depois que uma garçonete boazuda, a quem ambos os seus amigos claramente tinham a esperança de conquistar mais tarde, encheu-lhes os copos novamente. — Sabia que o Zach agora atende em domicílio? - Diante da expressão franzida de Joe, Dick explicou:
— Eu dei uma passada por lá para trocar os pneus e, enquanto estávamos fazendo a porcaria toda, ele estava contando sobre uma garota que havia conhecido na noite anterior, que tinha os mesmos tipos de pneus. O pneu dela furou e ele foi até a casa dela para consertá-lo. - Joe parou com a cerveja ainda no meio da garganta. Ele havia se esquecido completamente da oferta do irmão para consertar o pneu do carro de Demi.
— Meu Deus — John, o outro amigo, comentou —, ela deve ter uma bunda linda para Zach ir até a casa dela trocar um pneu.- Joe bateu o copo de cerveja sobre a mesa tão forte que derramou a espuma na mão. Todos eles sabiam quanto Zach era cafajeste, que a única razão paratrocar o pneu para uma mulher era fazer as preliminares de uma transa. Segundos depois, Joe estava na frente da porta do quarto de Demi. Ele nãoconseguia pensar direito, não podia ver nada além de Zach com Demi em seus braços, seduzindo-a. Ah, puta que pariu! Não. Demi era dele. Ele bateu na madeira marrom-escura e, quando ela abriu a porta, ele entrou, pegou a maçaneta da porta nas mãos e fechou-a atrás dele, antes que Demi pudesse registrar o que havia acontecido.
— Joe? - Ela estava em pé na frente dele, usando nada além de uma toalha, o cabelo molhado, os ombros e os braços ainda úmidos.

— Você não pode sair com o meu irmão — ele rosnou. — Com nenhum dos meus irmãos.
— Do que você está falando? - Ele avançou na direção dela, mesmo com Demi dando um passo para trás, afastando-se dele.
— Zach. Ele foi à sua casa no domingo.
— Ele consertou o pneu furado.
— Aposto que não é só isso que ele quer consertar. — A essa altura, ele estava quase a esmagando contra a parede. — Ele vai convidar você para sair. A resposta é não. - No piscar daqueles olhos amarronzados, a surpresa virou ultraje. Em vez de continuar recuando, agora era ela quem avançava sobre ele.
— Se eu quiser, digo sim.
— Diz coisa nenhuma. - Ele deu um passo mais para a frente.
— Só porque salvou minha vida não quer dizer que pode me dizer como vivê-la. Tudo parou diante de Joe.
— Você quer dizer sim? Quer sair com meu irmão? - Demi também parou bem onde estava; os olhos arregalados, a respiração arfante contra a toalha, que segurava com força, fechada até o pescoço.
— Não. - Aliviado, ele soltou a respiração que esteve segurando até aquele momento.
— Juro — ele continuou, ouvindo a vontade tosca na voz, sabendo que não poderia fazer nada para impedi-la —, tentei ter autocontrole. - Os lábios de Demi estavam úmidos onde a língua acabara de passar.
— Eu também — ela admitiu num suspiro. - No momento em que lhe alcançou os quadris e agarrou a toalha com as duas mãos para puxar o corpo dela para junto de si, Joe admitiu a si mesmo que o ciúme por Zach trocar o pneu do carro dela era a desculpa de que precisava para tomar posse do que sempre quis. Demi. Ele queria Demi. E esta noite ele finalmente a teria.Demi estava diante dos braços de Joe, sabendo que tudo o que realmente queria estava a um passo de distância e que, ao mesmo tempo, tudo poderia acabar tão rápido quanto começou. Ele já a tinha beijado uma vez e mesmo assim foi embora. Pelo sim, pelo não, ela sabia que, caso isso acontecesse esta noite, ela seria abandonada ainda cheia de desejo e necessidade, precisando dele.Ela nunca foi mulher de aproveitar da aparência para conseguir qualquer coisa  na vida. Também nunca agiu deliberadamente contra o que sabia dever fazer. Ela não deveria seduzir Joe para ficar; sabia que era melhor não, já que o que estava em jogo era muito mais do que uma noite tórrida. Entretanto, sempre há uma primeira vez para tudo, ela começou a perceber... até mesmo para dar ouvidos àquela vozinha maliciosa e sedutora em sua cabeça, dizendo-lhe que tudo ficaria bem, que não faria mal a nada ou a ninguém se embarcasse nesta noite e desfrutasse cada segundo naqueles braços fortes até o sol nascer de novo no céu. Talvez se a mulher sensual enterrada tão profundamente dentro dela não tivesse sido fisgada aos poucos durante os últimos dois dias por esse homem maravilhoso, ela teria sido capaz de ignorar essa voz. Essa vontade. Por uma noite, porém, o desejo insistiu em ter o que queria. Demi ergueu os olhos da boca de Joe até os olhos dele, ao mesmo tempo em que afrouxava a mão sobre a toalha. Sentiu-o ficar paralisado no momento em que percebeu o que ela estava fazendo. E, então, ele desceu a mão sobre os quadris dela, permitindo que a toalha caísse completamente. O algodão branco da tolha caiu da pele úmida dela, amontoando-se sobre o chão... deixando-a completamente nua na frente de Joe.
— Meu Deus, como você é linda! - O suspiro de adoração dele percorreu todo o corpo dela, acariciando-lhe as terminações nervosas na ponta dos seios, e ela sentiu o calor latejante entre suas coxas, chegando até aquele ponto do coração que ela jurara manter longe de um homem como Joe. Ela esperou para sentir as mãos dele voltarem até seus quadris, tocando toda a sua pele. Ela sabia o que aconteceria agora: em questão de minutos estaria na cama embaixo dele, e os dois saciariam o desejo um do outro sem a necessidade 
de quaisquer preliminares. Entretanto, momentos depois, quando ele passou suavemente as mãos pelo cabelo molhado dela, ela percebeu o erro que estava cometendo. Joe Jonas não era como os outros homens, que teriam ido direto ao prêmio mais importante. Ao contrário, surpreendeu-a com um — ah, meu Deus!, dando-lhe um beijo ainda mais doce do que qualquer outro homem já havia lhe dado. Os lábios dele cobriram os dela, encaixando-se tão suavemente que ela quase não conseguia sentir mais nada. Apenas um calorão, e, à medida que ele a beijava mais profundamente, à medida que lhe acariciava os lábios com a língua, ela sentia tanto prazer que não conseguiu evitar um gemido.
— Joe, por favor. - Ela nem percebeu que já estava implorando, depois de nada mais além daquele beijo morno, até que ele sussurrou, ainda pressionando os lábios dela:
— Devagar, querida. É assim que vamos fazer esta noite.
— Não sei se consigo fazer devagar — ela murmurou, ainda tentando balbuciar as palavras enquanto chegava mais perto dele para que seus seios pudessem lhe pressionar o peito.A trama áspera da camisa de lã de manga comprida dele raspava tão deliciosamente contra as pontas já endurecidas dos seios que ela arfou diante da sensação incrível de roçar o corpo nu contra o corpo completamente vestido de Joe. Havia algo muito deliciosamente malicioso nisso tudo. Demi só tinha sido maliciosa assim, só tinha se permitido chegar tão perto do perigo e da adrenalina em suas fantasias particulares. Havia algo em Joe, porém, que a fazia, de repente, querer ver todas aquelas fantasias perigosamente sedutoras virem à tona.
— Demi. - Ele sussurrou o nome dela, como um homem perdido, tão perdido quanto ela já estava por ele. Os quadris dele grudaram-se nos dela, apertando-a contra a parede, e as coxas dela se abriam para deixá-lo entrar. E ela adorava o jeito como aquele volume grosso atrás do zíper do jeans pressionava-lhe bem no lugar certo. Ela não deveria estar tão perto do limite, não deveria estar a ponto de gozar só por causa de um mero toque, de uma mera carícia. A verdade, porém, é que os momentos que passaram juntos sem se tocar, sem se beijar, tentando manter a distância um do outro, foram só as preliminares. As preliminares mais intensas da vida dela.
— Eu poderia ter você agora, poderia estar dentro de você em segundos. — A voz dele soava rouca nos ouvidos dela, com palavras bruscas e tão sexies que faziam o coração dela disparar de vontade com o que ele descrevia. — Bem assim, aqui contra a parede, com suas pernas enroscadas nos meus quadris e você gozando enquanto eu como você rápido e com força.
— Sim! — Era isso que ela queria. Era disso que precisava. No entanto, em vez de fazer todas aquelas coisas, ele parou de mexer os quadris contra os dela e tirou o rosto daquele lugar ao lado da orelha dela, onde lhe enchia a cabeça com aquelas visões maliciosas. Os olhos esverdeados de Joe a faziam queimar de desejo.
— Mas não é assim que vamos fazer isso esta noite, Demi. - Os olhos dela se arregalaram diante daquela declaração confiante. — Mas e se for isso que eu quero? — A pergunta saiu dos lábios dela, quase num suspiro.
— Vai querer ainda mais — ele respondeu, e então inclinou a cabeça para lhe lamber perto dos ombros. Ela arqueou o pescoço para se entregar àquele beijo docemente sensual, com a pele tremendo com aquele ataque carinhoso. Nenhum homem jamais havia falado assim com ela, dizendo-lhe o que esperar, prometendo-lhe o êxtase somente se ela seguisse as ordens dele. Ela era pragmática o bastante, e já tinha cuidado de si mesma tempo suficiente para saber que não deveria gostar de promessas sussurradas por um homem que claramente sabia como deixar uma mulher absolutamente louca de desejo. Mas, mesmo assim, enquanto os lábios dele vagavam pelo seu pescoço, alternando mordiscadas suaves com a pressão morna da língua, ela soube da verdade nua e crua.Ela adorava aquilo. Ele se afastou e escorregou as mãos dos cabelos pelos braços até pegar-lhe as mãos, e aquele movimento lento da pele calejada da palma das mãos dele pela parte interna de seu braço, seu punho, era tão bom quanto qualquer orgasmo que outro homem já havia lhe proporcionado. Joe enroscou os dedos intimamente nos dela e, mesmo já estando nua, mesmo já tendo implorado a ele que lhe possuísse ali mesmo na parede momentos antes, a sensação de ser segurada dessa forma — mais do que só um amante nesta noite — tomou conta de sua pele e de seus ossos, indo diretamente para o centro de seu coração. E, por incrível que pareça, mesmo tendo se afastado o bastante para apreciar a nudez dela com mais facilidade, ele 
nunca tirou os olhos dos olhos dela, nem por um segundo.Estava louco para que lágrimas de emoção lhe viessem à tona, mas ela piscou, tentando disfarçá-las antes que ele pudesse perceber, mas talvez tenha sido a respiração ofegante que a denunciara.
— Você e eu vamos conversar um com o outro esta noite. Você vai me dizer quando gosta do que eu faço... ou não? - Ela lambeu os lábios, sabia que ele estava certo. Não eram crianças brincando juntas. 
— Até agora está bom — ela admitiu, em voz baixa. — Muito bom.
— E? - Qualquer outro homem teria passado por cima das emoções óbvias dela, mas Joe estava fazendo o contrário.
— Eu esperava uma coisa mais quente. — Ela passou os dedos sobre a palma das mãos dele. — Estava pronta para algo muito mais quente. - A sobrancelha dele ergueu-se diante do comentário. 
— É mesmo? - Ela balançou levemente a cabeça. 
— Bem — ela admitiu —, talvez não exatamente pronta, mas não me surpreenderia.
— Nem eu — ele comentou. — Me diga o que surpreenderia você.- Ela não sabia como expressar aquilo em palavras; só soube dizer:
— Tudo mais. - Os olhos dele escureceram, os dedos apertaram os dela. 
— Eu gostaria de ser surpreendido — ele comentou, em voz baixa e rouca, com um desejo e algo mais que ela tinha medo de descobrir. Joe lhe ergueu as mãos até os lábios dele e beijou as duas ao mesmo tempo. Meu Deus, o que esse homem faria com ela... como se recuperaria desta noite? — ela se perguntou, impotente, enquanto ele levava as mãos dela delicadamente de volta para baixo e começava a separá-las. Se fosse só sexo, teria sido uma coisa. Mas e se ele quisesse seduzir muito mais além do corpo dela? E se ele também quisesse conquistar seu coração? Os olhos dele desceram sem pressa do rosto para os seios dela e pararam. Os segundos passavam, um após o outro, à medida que ele absorvia cada milímetro da pele dela. Ela não foi incapaz de fazer outra coisa a não ser acompanhar o olhar dele para seus seios, e ambos observaram os mamilos dela intumescerem, deixando os seios fartos ainda mais altos.
— Me toque — ela implorou, desesperada para sentir as mãos e os lábios dele sobre ela. — Preciso que você me toque. - Joe não deu nenhuma indicação de tê-la ouvido, e não fez mais nada além de pegar suas mãos, ainda unidas às dele e ir dirigindo-as sobre os quadris dele ainda dentro do jeans. Ele não teve nenhuma pressa para desenroscar os dedos dos dela, e aqueles momentos de espera dolorosa deixaram-na com mais tesão ainda. E então — finalmente! — ele começou a tocá-la, a ponta dos dedos acariciando-lhe desde a barriga até abaixo dos seios. Ela respirou fundo diante do intenso prazer do toque de Joe. E Joe não havia chegado nem perto dos seios, mas ela já sentia um prazer absurdo. Ela mordia o lábio à medida que ele continuava seu percurso de destruição vagaroso e sensual pelo corpo dela.
— Tão macios — ele murmurou ao chegar à protuberância mais baixa dos seios. — Tão lindos. — A palma das mãos dele virou para cima, em forma de concha, para acomodar os seios inteiros. — Tão perfeitos. - Os dois polegares tocaram-lhe os mamilos ao mesmo tempo, e Demi não teve como segurar outro gemido, não teve como não arquear o peito ainda mais para dentro daquelas mãos enormes dele. Quando ele abaixou a cabeça e chupou um de seus mamilos, ela quase gozou. Os olhos dele encontram os dela, cheios de aprovação e de um desejo escancarado diante da reação dela. — Você é bem sensível, não é? - Ele esfregou a ponta do polegar sobre os mamilos de novo, o que lhe tirou completamente a capacidade de responder a ele, já que ela precisava de cada milímetro de concentração para continuar respirando.
— Demi? - A voz baixa dele exigia que ela desse uma resposta, no momento em que ele se inclinou para dar uma baforada de ar quente sobre o outro seio.
— O quê? — ela arfou, enquanto ele continuava com beliscões suaves sobre a pele rija e excitada dela. E então, antes que se desse conta do que estava acontecendo, ele a pegou no colo e foi em direção à cama.
— Não quero que suas pernas despenquem quando gozar para mim — ele explicou, com uma voz precisa, que não destoava nem um pouco da promessa sensual.Ela já havia puxado as cobertas da cama antes de ele chegar, então ele a colocou-a sobre os lençóis limpos. Demi não conseguia se soltar do pescoço dele; não lhe daria nenhuma chance de fazer outra coisa senão ir para a cama com ela. Quem sabe o que ele ainda faria para provocá-la? Talvez ele a fizesse se masturbar enquanto ele assistia e seria assim que ela gozaria muito, com os olhos dele sobre ela, o tempo todo sabendo que as mãos, a boca e o pau dele estariam ali logo, logo... Com um arrepio, ela afastou aqueles pensamentos, mas Joe já tinha percebido, quando o bico dos seios dela tocava-lhe o peito, que estava ainda mais duro do que nunca, à medida que aquela visão maliciosa continuava em seu cérebro já tomado pela luxúria.
— Conte para mim o que acabou de deixar você tão excitada.
— Você. - E era verdade; Joe era tudo em que ela conseguia pensar, tudo que conseguia sentir, tudo o que existia naquela noite. Mas ele era mais perspicaz e podia claramente percebê-la disfarçando.
— O que mais? - A pergunta gentil, porém firme, e o esboço de um sorriso naqueles lindos lábios enquanto observava cuidadosamente a expressão dela, fizeram Demi responder:
— Estava pensando no que iria fazer comigo para... — Ela engoliu em seco, sem estar acostumada a falar baixarias na cama. Ainda assim, mesmo sendo outra coisa que ela deveria querer, a mulher sensual dentro dela a fez continuar — para me fazer gozar muito. - Ele veio para cima dela, e Demi precisou fechar os olhos diante daquela pressão maravilhosa dos músculos dele sobre ela, com a sensação daquele tecido áspero sobre sua pele sensível. Ele abaixou a cabeça até o outro lado do pescoço dela onde já tinha lhe lambido e feito círculos de prazer com a língua sobre a pele. Porém, agora, ele não parou aí, ainda bem. Em vez disso, ele foi mais para baixo, fazendo um movimento vagaroso, quente e úmido sobre ambos os seios dela e tirando-lhe o fôlego com espasmos de prazer. Joe foi chegando cada vez mais perto dos mamilos, lambendo-os em círculos absolutamente suaves sobre a pele macia e indo na direção dos bicos como quem mira o centro de um alvo. E então — não, por favor! — ela sentiu-o roçar a ponta da auréola fortemente enrugada, e os quadris dela iam e vinham sobre os músculos tensos das coxas dele, enquanto ela tentava chegar ao clímax que ele parecia tão determinado a manter fora de alcance, quando Joe levantou a cabeça:
— E o que você pensou? - Não! Ele não podia fazer isso com ela agora. Não podia parar quando ela estava quase lá.
— Não consigo — ela sussurrou, ofegante. — Preciso...  - Mas, quando a visão clareou, ela pôde ver que Joe não lhe daria o que ela precisava antes que ela lhe desse o que queria. Desesperada para ter pelo menos um pequeno orgasmo que aliviasse essa necessidade que tomava conta dela, Demi pôs para fora:
— Você me fazia masturbar. - Os olhos dele se iluminaram com um prazer maior ainda diante da revelação surpreendente dela.
— E?
— E... — Mas ela não ia dizer isso, ia? Não podia contar essas fantasias tão secretas para um homem que não seria mais do que uma noite perfeita para ela, podia? Ainda assim, as palavras escorreram pelos lábios dela. — E depois de me fazer gozar para você, me fez gozar ainda mais com suas mãos e sua boca em mim. - Ela foi premiada com os lábios de Joe sobre um de seus seios. Para quem falou em ir devagar, não havia nada suave no modo como ele a chupava, e ela não queria que fosse de outra maneira. Demi enroscou as mãos nos cabelos negros dele e o segurou perto dela, adorando a doce sucção dos lábios, da língua e dos dentes dele sobre sua pele absurdamente excitada. Jamais havia sentido algo tão bom assim. Algo tão perfeito. E, quando ele mudou a atenção para o outro mamilo, mesmo sabendo que deveria estar preparada para o prazer da boca de Joe, estava muito longe disso. O prazer de estar com Joe continuava a surpreendê-la a cada momento. As mãos dele a tocavam e a acariciavam, ao mesmo tempo que a boca lhe roubava toda a lucidez. Não eram só preliminares, não era só sexo... o que estava acontecendo era simplesmente adoração. E, no meio disso tudo, ela se movia para a frente e para trás e se enfiava na coxa dele, enquanto o tesão aumentava feito febre a cada investida da língua dele, a cada carícia dos dedos sobre a pele extremamente excitada, até ela estar bem ali, a ponto de ter o orgasmo que lhe prometera que teria. O choque de ar frio a fez arregalar os olhos, quando Joe ergueu-se para se afastar dela e sair da cama. Antes que pudesse fazer seu cérebro cooperar, ele se sentou na cadeira do canto do quarto.
— Mostre para mim, Demi — pediu, com voz rouca. — Mostre como você gosta de ser tocada. - No entanto, ela já balançava a cabeça, ajoelhando-se para puxá-lo de volta para a cama com ela.
— Você já sabe. — E seria tão mais fácil se, em vez disso, ele a tocasse. No entanto, ele não veio de volta em direção ao braço estendido dela.
— Deixe-me olhar desta vez. Deixe-me ver você gozar com as próprias mãos. - Isso era maluquice. Ela não deveria nem considerar fazer isso, nunca deveria ter contado a ele sobre sua fantasia. Que merda! Ela nem deveria ter tido essa fantasia. Mas por quanto tempo ela havia deixado de lado os próprios desejos insanos? Há quantos anos ela se forçava a afastar-se da adrenalina, a concentrar-se em sempre estar segura, sempre tomando o rumo certo e maçante diante dela? Ela gostaria de não saber a resposta, gostaria de não ter de admitir que, mesmo antes de perder o marido, mesmo sendo uma mãe ainda jovem, ela escolhera sempre o caminho mais seguro. Será que, por uma noite, todas essas regras poderiam ser esquecidas? Será que, por algumas horas, o céu seria o limite? E poderia confiar não só em Joe, como em si mesma, o suficiente para soltar as amarras e ser livre por um tempo? As respostas vieram de algum lugar muito profundo dentro dela; três sim que pareciam sair com mais alívio do que medo — e pegou-se voltando para a cama enquanto Joe a observava do outro lado do pequeno quarto.
— Você ainda está todo vestido. — Este foi o único protesto que fez, enquanto ela se acomodava de volta nos travesseiros.
— Você nasceu para ficar nua — ele assegurou a ela.
— Você também — ela disse numa voz rouca, sabendo, sem precisar adivinhar, como ele deveria ser lindo sem roupas. Os lábios dele sorriram diante das palavras dela, mas o sorriso não chegou aos olhos; nada podia amainar o fogo dentro deles. Ela tentou ficar à vontade com sua nudez, tentou agir como se ficar deitada na cama diante dele, com uma mão sobre a curva de um dos seios e a outra sobre a barriga fosse uma coisa normal. Mas não era. Nem de longe. Absolutamente incapaz de esconder alguma coisa de Joe até agora, nesse
momento também não foi diferente. 
— Não sei como fazer isso.
— Sabe, sabe sim — retrucou naquele tom de voz baixo que sempre provocava arrepios nela. — Você estava fantasiando sobre isso alguns minutos atrás. Volte àquela fantasia e deixe-se vivê-la. Dê a nós dois o prazer de ver você se masturbando, Demi. - Ele estava certo. Nos últimos anos, ela tinha se masturbado muito. Não com brinquedos eróticos, pois tinha medo de que uma cabecinha particularmente curiosa pudesse encontrá-los em sua gaveta, mas com as próprias mãos, os próprios dedos. Exatamente como Joe queria que ela fizesse agora. Enquanto assistia. O que estavam fazendo era tão proibido — tão além da esfera de sexo “normal” a que ela se permitia ter — que, apesar do nervoso, ela estava ficando cada vez mais excitada. Talvez, se fechasse os olhos... talvez, se fingisse estar sozinha, então conseguiria...
— Demi. - Ela abriu os olhos e olhou para ele, e viu-o balançando a cabeça.
— Me veja olhando para você. - Diante do comando suave, outra onda de excitação lhe invadiu e, naquele momento, a força do desejo foi tão grande que uma de suas mãos encontraram o caminho até o meio de suas pernas, enquanto a outra segurava o próprio seio, como ele tinha feito alguns minutos atrás. Estava tão excitada com aquilo que, mesmo que tivesse jurado diante de um juiz e dos advogados que ela nunca chegaria ao clímax daquele jeito, em puro exibicionismo, na frente de um homem — qualquer homem —, sabia que não levaria mais do que alguns toques bem precisos para chegar ao orgasmo. No entanto, ao notar a concentração intensa de Joe enquanto a observava com olhos semicerrados, quando um músculo saltou em seu maxilar e a protuberância em seu jeans ameaçava quebrar o zíper ao meio, ela, de repente, não quis mais ter nenhuma pressa. Demi enfiou dois dedos entre os pequenos lábios, encontrando seu sexo molhado, e provocou a si mesma, de propósito. No entanto, não conseguia fazer os quadris pararem de se mexer sobre sua mão, tampouco tinha controle da mão sobre o seio, enquanto puxava seu mamilo, causando sensações deliciosas dentro dela. Fora da realidade, como se estivesse flutuando fora do mundo em que vivera por vinte e sete anos, ela começou a cavalgar em cima dos próprios dedos.
— Demi. — O gemido de Joe veio do outro lado do quarto. — Meu Deus, isso é muito sexy, mas não estou aguentando mais vê-la fazer isso. Não dessa vez. - Um segundo depois, a cama estava molhada, e as mãos grandes de Joe sobre as coxas de Demi seguravam-nas abertas para sua boca tomar conta do lugar onde a mão direita dela esteve brincando no seu corpo. O prazer da ponta dos dedos dele percorrendo sua pele excitada e escorregadia e depois, Deus, a língua, aqueles lábios, o arranhão suave dos dentes dele — levaram-na ao orgasmo antes do que esperava. Os quadris dela adquiriram vida própria à medida que se pressionavam contra ele, enquanto dizia o nome dele em meio a espasmos, um após o outro. Ela nunca sobreviveria a esse orgasmo, e sabia que não conseguiria controlar esse tipo de prazer para, logo depois, ser levada para um nível ainda mais alto, quando ele enfiou dois dedos dentro dela, chupando-lhe o clitóris com força e fazendo-a gozar novamente. Os fogos de artifício em sua visão deram lugar a um minuto de escuridão à medida que o prazer atingia um novo pico e, então, ela finalmente se rendeu. Mesmo assim, apesar de acabar de ter dois orgasmos absolutamente inacreditáveis, um depois do outro, a língua de Joe continuava a roçar dentro dela. Ela devia estar muito sensível para essas carícias tão íntimas, mas ficou espantada ao ver como ele sabia exatamente onde tocá-la, exatamente onde lambê-la, para lhe dar prazer. E para fazê-la pensar — já — em fazer tudo de novo. Exausta pela combinação do prazer extremo com o dia na montanha, ela relaxou o suficiente para deixar Joe continuar saboreando-a, com os lábios dele passando sem parar pela parte de dentro das coxas dela, sempre voltando ao centro, numa lenta sedução pós-clímax que tinha a clara intenção de deixá-la cada vez mais excitada. No final, juntou toda a energia que lhe restava para se levantar e alcançar as mãos dele. Ela puxou-o e, mesmo não sendo forte o suficiente para colocá-lo por cima dela, ele entendeu o que ela queria e veio por conta própria. Ainda assim, enquanto vinha por cima dela, Joe continuou mantendo a palavra de que não faria nada depressa. Beijou-lhe cada centímetro dos lábios, da barriga, das costelas, dos seios, dos ombros, até encontrar a boca novamente. Ele beijou-a devagar e longamente, e, se ela já não tivesse se entregado para ele essa noite, teria se perdido na doce persuasão daqueles lábios, no movimento sedutor de sua língua, no calor e na força de seus músculos sobre ela. Ela não conseguia aguentar nem mais um segundo, pois, apesar de toda a deliciosa malícia de estar nua enquanto ele continuava vestido, estava desesperada para sentir o calor da pele dele, para saber o que a esperava debaixo de toda aquela lã, algodão e denim. Juntando ainda mais forças das profundezas do seu ser, Demi empurrou-o de costas e subiu nele.

 Continua...? Haha! Tenho que ir para o cursinho, ok? Quem sabe até mais tarde... Comentem!! 

27.4.14

Capítulo 34

Murmurou um "Hum" ao sentir algo pesado e fofo cair bruscamente em seu peito. Tentou abrir os olhos, mas desistiu. Estava morrendo de sono. Ajeitou a cabeça no travesseiro e virou-se de lado. Pareceu uma risada familiar, mas preferiu ignorar. Sentiu o peso da coisa macia sobre seu braço beliscando-lhe. Droga! O que Demetria queria o beliscando àquela hora da manhã? A gargalhada novamente. Virou-se de vez a assustando.
   - O que foi? - Perguntou mal humorado. Quando abriu os olhos deparou-se com uma miniatura de olhos verdes e arregalados o encarando. Daniel estava assustado. Joe ergueu-se e olhou para o bebê sentado na cama também o olhando.
   - "Papa" - Ele disse com certo receio. Envolveu o corpo do pequeno com as mãos e o levou para o colo. Dan estava atento a qualquer movimento do pai o olhando com os olhos marejados.
   - Papai te assustou? - Joe deitou o bebê no peito e ficou a brincar com os cabelos dele. Sentia-se mal por ter o assustado. Daniel era tão pequeno e indefeso. - Gostou de dormir com o papai e a mamãe? - Joe o pôs de pé e Dan, como sempre, levou as mãos até o rosto de Joe e riu com o roçar da barba a suas pequenas mãos.
   - "Mama" - Dan apontou para Demi sorrindo timidamente.
   - Vamos acordá-la? - Sorriu maliciosamente. Sabia que Demi odiava ser acordada antes da hora. Ela iria ficar uma fera. - O que nós vamos fazer? Podemos pegar um balde d'água. - Dan riu achando divertido o jeito que Joe falava. - Ou quer enchê-la de beijos? - Joe sabia que um balde d'água seria a mesma coisa que assinar divórcio. Deixou que Dan engatinhasse para cima da mãe e aproximou-se deles. Era uma pena acordá-la, ela estava tão linda dormindo tranquilamente. Deslizou as pontas dos dedos pelo rosto de Demi e beijou-lhes a bochecha carinhosamente. Joe riu quando Dan repetiu o que ele fez, só que o pequeno beijou o nariz da mãe. Demi franziu o cenho e virou-se para o lado. Joe e Dan trocaram sorrisos maliciosos e voltaram a beijá-la por toda região do rosto.
   - "Mama" - Dan deu um de seus gritos super animados de bebê seguido por uma gargalhada e levou as mãos até as bochechas de Demi apertando-as com suas mãozinhas cheinhas.
   - Daniel! - Joe riu quando Demi fez uma das piores caretas que ela um dia fizera. - Vem aqui. - Joe tentava não rir, mas era impossível. Tentou pegá-lo, mas ele fez birra.
   - "Mama" - Dan dizia freneticamente todo animado esperando a mãe acordar. Era tão engraçado vê-lo tentando acordá-la, às vezes Dan olhava para Joe rindo ou se concentrava em beijar a mãe.
   - Joseph! - Oh meu Deus! Ele estava morto. O que diabos aquelas duas criaturas tinham na cabeça? Ela ainda estava cansada, cansada de um dos momentos mais constrangedores de toda a sua vida. - Daniel! - Em nove meses, era a primeira vez que Demi queria dar uns belos tapas na bunda daquela danura. Daniel era ligado na tomada!
   - Era para ser um bom dia romântico, mas... - Joe riu quando o pequeno abraçou a mãe. Era evidente o quão grande era o afeto de Dan por ela. Aliás, Demi passava boa parte do tempo com Dan.
   - Tudo bem. - Forçou um sorriso. - Bom dia meu príncipe. - Demi ergueu-se e aninhou Dan nos braços. Sorriu para o pequeno e beijou a bochecha dele carinhosamente. Dan adorava os beijos dela e a forma que ela falava com ele. Sentia-se especial e amado.
   - Ele me acordou. - Joe aproximou-se deles deitando a cabeça no ombro de Demi. - Ele está grande. - Disse analisando o bebê. Joe ainda se lembrara de quando ele nasceu, Dan era tão pequenino. Conseguia segurá-lo apenas com a palma da mão, agora ele estava grande e saudável.
   - Está. - Demi riu quando Dan levou a mãozinha até o seio dela o apertando, ele queria mamar. - Nós podemos levá-lo para ver os filhotes do Elvis? - Elvis era o golden retriever de Nick, e como Dan adorava animais, seria ótimo se eles pudessem ver os filhotinhos.
   - Claro! Vai ser ótimo. - Joe sorriu de orelha a orelha. Sabia que Dan iria adorar vê-los. - Vamos tomar café? Depois nós podemos ir. - Disse todo animado.
   - Eu tenho que conferir a fralda do pequeno, mas se quiser pode ir. Nós vamos depois. - Sorriu amigavelmente. Talvez se ela enrolasse um pouquinho, só um pouquinho, quando fosse tomar café não iria encontrar ninguém. Há não ser Joseph.
   - Eu estou faminto. - Joe passou a mão pelo abdômen e sorriu amarelo quando Demi riu. - Tem certeza que posso ir? - Sentou-se na beirada da cama e riu do bebê que devorava o seio da mãe. - Vá com calma mocinho. - Disse com uma pontada de ciúmes e Demi corou.
   - Claro que pode, mas por favor, vista uma camisa. - Os olhos dela escureceram ao fitá-lo. Joe era magnificamente lindo. Moreno e alto. Cabelos pretos e olhos esverdeados. Corpo forte e aquele peitoral.. era de tirar o fôlego. Viu-se obrigada a fitar o teto, ela iria cometer uma loucura se continuasse o olhando.
   - Estou com calor. - Joe adorava circular sem camisa, sentia muito calor e estar com Demi não ajudava muito.. Caminhou até o banheiro, precisava fazer sua higiene. - Vou está a espera de vocês. - Disse assim que saiu do banheiro. Sentiu a temperatura do corpo aumentar quando fitou os braços fortes dele. Iria morrer de ciúmes assim que Joe saísse por aquela porta sem camisa.
   - Tudo bem. - Forçou um sorriso. Estava longe de proibir Joseph de fazer algo que gostava. Sabia que quanto mais ela ditasse regras, Joe iria quebra-las. Ele adorava um desafio, assim como ela.
   - Não demore. - O coração disparou quando ele se aproximou e beijou os lábios dela rapidamente e a testa de Dan logo saindo do quarto cantarolando. Será que ele tinha noção do efeito que tinha sobre ela? Se pudesse iria levá-lo para cama e iria fazer todas as loucuras que sempre sonhou.
   - Dan.. - Murmurou totalmente desanimada, deveria ter pelo menos vinte minutos que Dan se concentrava em mamar. - Olha, mamãe tem que ir atrás do papai para protegê-lo. - A ideia de outra mulher admirar o que é dela era repugnante. Ainda mais quando esta mulher poderia ser Helena. - Daniel! É só a fralda. - Demi tentou desgruda-lo do peito, mas Dan era birrento. Se ela o tirasse do peito ele iria chorar até as futuras gerações. O que iria distraí-lo? Demi sorriu ao ver o patinho praticamente gritando por atenção no criado-mudo ao lado da cama. - Olha só o que a mamãe tem. - Demi mostrou o patinho para Dan, resultado: Daniel desgrudou do peito e tentou pegar o patinho da mão dela. - Vamos ver como está esta fralda..
   Existia uma criança mais fofa que Daniel? Por mais que ele fosse, na maioria das vezes, e por culpa de Demi, manhoso, Dan era encantador. Tentava interagir-se com a mãe o tempo todo. Demi caminhava com o pequeno nos braços em direção a cozinha. Ela tinha demorado bastante no quarto, Dan estava todo sujo e teve que tomar banho. Por um lado foi ótimo, era quase garantia que ninguém estaria tomando café da manhã. E por outro lado seria ruim, queria tomar café com todos, mas estava com vergonha. Sorriu involuntariamente ao vê-lo. Joe ria de alguma coisa que Denise tinha dito. Estava sentado no banco do balcão da cozinha e bebericava café.
   - Bom dia. - Um lindo e verdadeiro sorriso de Denise confortou-lhes ternamente. Era um ótimo sinal. Segundo suas hipóteses, tinha arruinado o aniversário de vinte e sente anos de casados dos pais de Joe. Mas agora, com Denise sorrindo para ela, significava que tudo estava bem.
   - Bom dia. - Por incrível que parecesse estavam apenas Denise e Joe na cozinha. Ou estava cedo demais, ou já deveria ter passado da hora do almoço. 
   - Sente-se aqui. - Joe puxou um banco ao lado dele para que Demi pudesse se sentar. Se estivessem em casa, ela já teria o beijado apaixonadamente. Adorava encontrar Joe na cozinha sem camisa e descalço, era a visão do paraíso. - Amor, Miley está grávida. - Joe pareceu radiante. Demi lembrou-se que ele queria outro bebê. Mas achava que era cedo demais para terem outro filho. Daniel com nove meses a deixava de pernas para o ar, imagina uma dupla de Jonas. Céus! Estaria frita.
   - Acho que a Demi já sabia primeiro que nós. - Denise a serviu com uma caneca cheia de chocolate quente.
   - Hum... É. - Murmurou depois de um gole da bebida. - Qual foi a reação do Nick? - De certo modo estava preocupada. Nick nunca comentou que gostaria de ser pai, não com ela.. - Segure seu filho. - Demi o entregou. Precisava arrumar alguma coisa para que Dan pudesse se alimentar que não fosse o seu leite materno.
   - Ele desmaiou. - Disse Denise radiante. Demi percebera que ela estava emocionada. Quando contara que estava grávida de Dan, foi um choque para Denise. Ela tinha ficado tão preocupada com Demi e o neto, que passou a visitá-los praticamente todos os dias depois do segundo mês. Obrigava Demi comer muita canjica e alimentos que ajudassem na produção de leite e no crescimento saudável do bebê. Fora uma luta.
   - Nick não deixa a Miley fazer absolutamente nada. - Comentou Joe enquanto brincava com Dan. - Você vai ganhar um amigo. - Joe franziu o cenho quando Dan ergueu os bracinhos para que a vó o pegasse.
   - Esse menino não para de crescer. - Denise passou as mãos pelos cabelos de Dan e sorriu para o bebê, ele não desgrudava os olhos da mãe.
   - E não quieta um minuto. - Demi aproximou-se de Dan e Denise mostrando a banana que tinha amassado no pratinho de ursinho. - Nada de caretas Daniel. - Denise sentou-se com Dan no banco para que pudesse ajudar Demi com o pequeno.
   - Meu amor, coma direito. - Aos pouco Dan ia comendo, claro, sempre parava para gargalhar ou gritar um "Mama" bem animado.
   - Viu? Ele é um bom garoto. - Joe a abraçou por trás o pressionando contra o traseiro dela. Estava duro. Demi corou levemente com o contato. Joe era mesmo um sem vergonha, ele não perdia a oportunidade de mostrar o quão excitado ela o deixava.
   - Claro que é. - Demi sorriu completamente sem graça quando ele pressionou o corpo ao dela novamente. Livrou-se dos braços fortes que rodeavam sua cintura. Precisava de água. De preferência gelada.
   - Onde está o Nick? - Perguntou Joe sem despregar os olhos de Demi, ele sabia que ela estava excitada. - Quero mostrar os filhotes do Elvis para Dan. - Joe abraçou Demi carinhosamente.
   - Ele deve estar com a Miley na piscina. - Denise mal os olhou, estava tão focada em Dan e no quão fofo ele era.
   - Demi.. - Sussurrou no ouvido dela. Mordeu-lhes o pescoço logo aspirando o cheiro de frutas dos cabelos acariciando as curvas da amada com as pontas dos dedos. - O que acha da gente fugir? - A voz rouca contra seu ouvido a fez estremecer. Que se dane! Estava louca para ser dele mais uma vez aonde quer que fosse. Seria muito excitante transar no celeiro ou até mesmo em uma das espreguiçadeiras.
   - É melhor você sossegar Joseph. - Sussurrou o provocando. Por mais que quisesse dar a aquele homem tudo que podia, sabia que não tinha a privacidade que precisavam. Aquela transa iria durar horas e mais horas, Demi o conhecia..
   - "Mama" - Seus lábios quase se encontraram, Demi soltou-se dos braços de Joe rapidamente para fitar o pequeno que os olhava erguendo os bracinhos.
   - Obrigado. - Sussurrou para Denise assim que pegou o pequeno dos braços dela. - O que nós vamos fazer meu amor? - Dan beijou a bochecha da mãe e ficou coradinho assim que ela sorriu para ele.
   - Vamos atrás de Nick. - Seguiram caminho até a piscina envolvidos com Daniel. - Onde está o Nicholas? - Joe prendeu o riso ao ver Kevin todo vermelho e sem jeito. Não é a melhor coisa do mundo quando você está namorando e é pego no flagra.
   - No celeiro. - Murmurou sem conseguir olha-los. Era complicado de saber quem estava mais envergonhado, se era Kevin ou Dani.
   - Joseph! - Denise o repreendeu quando Joe começou a rir. - Só espero que Nick e Miley não estejam fazendo o mesmo. - Murmurou para si mesma. O celeiro não ficava muito longe dali, caminharam por quase cinco minutos e já estavam lá.
   - Você acha que vai ser menino ou menino? - Nick estava a coisa mais fofa cuidando dos filhotinhos de Elvis e dando atenção a Miley. Eles pareciam radiantes.
  - Eu não sei. - A risada de Miley era contagiante. Assim que percebeu que não estavam sozinhos levantou-se da pilha de fenos e correu até Demi e Dan. - Oi. - Aquele sorriso era tão lindo.
   - Oi Miley. - Demi sorriu na mesma proporção que a amiga e elas se abraçaram calorosamente. - Você está linda. - Miley já era linda, mas agora tinha algo vivo nela. Um brilho especial nos olhos, um sorriso perfeito nos lábios. Ela parecia ser a pessoa mais feliz do mundo.
   - Obrigado. - Miley olhava para Dan com certa emoção. Daqui uns dias o bebê dela estaria como Dan. - Posso pegá-lo. - Disse enquanto arrumava os cabelos do afilhado.
   - Claro que pode. - Demi entregou o pequeno para Miley. Ela não tinha muito jeito com bebês. Não sabia como segurá-los direito porque tinha medo de machucá-los. Beijou a bochecha de Dan e o aninhou como Demi fazia.
   - Você pega o jeito. - Disse Denise emocionada como sempre. Primeiro tinha sido Demi e Joe, agora era a vez de Miley e Nick. Só faltava Kevin e Dani.
   - Está feliz? - Joe aproximou-se do irmão que chorava secretamente enquanto cuidava dos filhotinhos.
   - Muito. - Nick sorriu de orelha a orelha e abraçou Joe. - Olha para ela, está tão feliz. - Miley estava radiante, não parava de sorrir de maneira alguma.
   - Estou feliz por vocês. - Joe sorriu para o irmão e depois para os filhotinhos que não davam sossego para a mãe. - Qual é o nome dela? - Perguntou enquanto brincava com a cachorrinha que amamentava os filhotes.
   - Lana. - Lana era uma golden retriever branca. - Perdemos dois filhotinhos de nove. - Lana alimentava sete filhotinhos famintos, sendo estes todos caramelo e apenas um branco.
   - Eu tenho uma ideia. -. Joe sorriu vendo o filhotinho branco, o mais fraco tentar competir com os irmãos que não o deixava mamar de forma alguma. - Amor, vem aqui. - Em questão de segundos Demi já estava em seus braços. - O que acha deste filhotinho? - Apontou para o filhote que finalmente tinha conseguido se alimentar.
   - Ele é tão pequeno. - Comentou sorrindo de canto.
   - Olha Dan, são os filhotinhos do Elvis. - Miley aproximou-se com o bebê e Denise. Os olhos de Dan brilharam e ele sorriu ao ver os filhotes.
   - Nick, nós podemos adotar um filhote? - Joe tinha umas ideias loucas. Aquele sorriso..
   - Joseph! Não podemos ter outro cachorro. - Ora. O trabalho seria todo dela. Oliver era o mascote da família e já dava trabalho suficiente. Fora que Demi era alérgica a cães e gatos.
   - Demi, o Oliver é o seu cachorro. Eu tenho o Winston e Dan poderia ter o cachorro dele. - Demi o olhou, olhou para Dan e olhou para o filhote.
   - Não. Joseph, Dan é apenas um bebê, não seria justo com o filhote ficar longe da mãe. - Disse com toda paciência que tinha. - Olha, eles acabaram de nascer. Precisam da mãe, e um bebê de noves meses não iria cuidar de um filhote. - Demi olhou para Dan no colo de Miley, ele parecia tão esperançoso e alegre.
   - Dan vai crescer, e eu posso ensiná-lo a cuidar do Buffy. - Demi revirou os olhos e só não o estapeou...
   - Joseph, quem é Buffy? - Joe sorriu amarelo e apontou para o filhotinho que mais parecia uma bolinha peluda e toda arrepiada de cor branca.
   - Promete que vai pensar? - Joe a abraçou e começou a distribuir beijos pelo rosto de Demi. - Pense em Dan, ele iria adorar. - Se ela fosse pensar por esse lado seria um "Sim".
   - Não é não mocinho. - Demi deu um selinho demorado nos lábios de Joe e virou-se para admirar os filhotes enquanto Joe a abraçava por trás.
   - Não é tão ruim Demi. - Miley aproximou-se com o pequeno nos braços.
   - Miley, você tem cinco cachorros. Quando o seu bebê nascer você vai saber o que é ficar louca. - Denise assentiu rindo, tinha três filhos, e os três deram bastante trabalho.
   - Elvis, sua parceira precisa de você. - Elvis, que estava deitado ao lado de Lana grunhiu como se entendesse o que Nick queria dizer e deitou-se sobre Lana, como se estivessem deitados de conchinha.
  - Eles são fofos. - Demi murmurou, por dentro estava encantada, e se pudesse adotava todos os filhotinhos, mas sabia que era uma responsabilidade a mais e como passava bastante tempo trabalhando, não iria cuidar do filhote perfeitamente.
   - "Papa" - Dan apontou para os filhotinhos com um sorriso radiante nos lábios.
   - Vou convencê-la. - Joe piscou para Dan e voltou-se para Demi. - Você vai pensar, certo? - Agora ele estava sério, voz firme, olhos nos olhos...
   - Está bem, vou pensar. - Demi revirou os olhos. Joe conseguia convencê-la sempre da melhor forma...

Continua... Oi! Resolvi postar LSS, espero que não troquem minha linda fic pela mini-fic, ok? ~drama~ Espero que gostem, ainda tem muita coisa pela frente.. Mas está quaaase no final.. </3 Beijos e obrigado pelos comentários!