26.4.14

Mini Fic - Capítulo 9

— Mamãe, qual é o nome daquele lugar onde esquiamos no ano passado? — Summer perguntou, enquanto se sentavam com duas tigelas de cereais na manhã seguinte.
— Heavenly. — Demi gostaria de ir esquiar de novo neste ano, mas as coisas haviam sido tão loucas desde o incêndio que ainda não tivera a oportunidade de fazer planos para os feriados.
— Adoro neve.
— Eu sei.
— Quer dizer, eu adoro muito, muito, a neve! E gostaria de ver um pouco de neve logo! - Demi sorriu para a filha. Summer não adorava só a neve; ela adorava o sol, o vento e a chuva. Era uma garota que gostava de ficar ao ar livre, qualquer que fosse a estação, apesar de Demi, mais de uma vez, achar que sua filha preferisse temperaturas extremas, só pelo puro prazer. Por causa do incêndio e do tempo que tinha levado para encontrar outro apartamento e se mudar, tiveram de cancelar a festa de aniversário de Summer. Tinham chamado alguns amigos para comer pizza, mas Demi sabia que não era a mesma coisa de uma festa completa com jogos e bolo feito em casa. Ela não poderia organizar uma festa em tão pouco tempo, mas não tinham nada programado para os próximos dias. Uma viagem-surpresa para esquiar seria o presente de aniversário perfeito. Além disso, de repente passou pela cabeça de Demi que, se elas não saíssem da cidade, Summer poderia pedir para ir novamente ao quartel do Corpo de Bombeiros para ver Joe. E Demi definitivamente não queria vê-lo tão cedo. Pelo menos não até retomar as rédeas do autocontrole. Apesar de ser alta estação em Lake Tahoe, Demi achou que talvez tivessem um pouco de boa sorte. Ela pegou o telefone. Summer observou-a com olhos arregalados e cheios de animação enquanto ela ligava para o Heavenly Ski Resort.
— Olá. Sei que está em cima da hora, mas gostaria de saber se teriam um quarto disponível. — Ela fez o sinal de positivo para a filha. — Acabaram de ter um cancelamento para hoje à noite? E amanhã à noite também? Fantástico! - Enquanto passava as informações do cartão de crédito para a pessoa responsável pela reserva, Summer correu para o quarto e começou a juntar suas novas roupas de inverno. Demi parou em frente à porta e disse:
— Era isso que você estava querendo? - A filha quase a derrubou com um abraço.
— Sim, sim, sim! - Que engraçado, Demi pensara, enquanto abraçava a filha de volta, Summer nunca tinha ficado tão animada para esquiar antes.
— Ah, não. — Demi pensou em voz alta. — Esqueci totalmente o pneu. Duvido que tenha algum lugar aberto para consertá-lo em pleno domingo. — O sorriso de Summer desapareceu tão rápido que Demi sabia que teria de encarar a segunda parte do chilique parcial do dia anterior. — Espere aí. Zach disse que podia consertá-lo. - Ela não tinha a intenção de ligar para ele vir consertar o pneu, apesar de ele ter oferecido mais de uma vez. Agora, ela se viu pegando a bolsa para encontrar o número do celular dele. Como, ela pensou, tinha saído de zero Jonas em sua vida para três, em questão de dias? Cinco horas depois, quando estacionavam no resort de esqui, Demi não conseguia parar de pensar quanto essa ideia de viajar foi boa. No percurso da cidade até ali, elas cantaram juntas as canções do rádio e finalmente tiveram a oportunidade de conversar sobre os professores, sobre os amigos do primeiro ano de Summer e até mesmo sobre os garotos. Enquanto faziam o check-in, Summer ficou observando o hotel, mas não sabia o que estava procurando.
— Veja! — exclamou, quando o homem atrás do balcão da recepção trocou o quarto do segundo para o primeiro andar e então lhe forneceu a agenda de atividades —, tem um passeio de trenó puxado por cavalos hoje à noite, às seis. — Já estava tarde, quase na hora de as pistas fecharem, e os esquiadores pareciam extasiados e exaustos depois de um dia na neve. 
— Isso vai ser tão divertido!
— É só para crianças, mamãe. - Demi franziu o cenho.
— Ah, não tinha percebido. Bem, talvez possam abrir uma exceção para mim. - Por um momento, Summer não disse nada, mas observou mais ainda o hotel. Depois de muito tempo, Demi reconheceu que havia algo estranho. Já não notara que alguma coisa estava acontecendo?
— Summer, o que você está me escondendo? - A filha apertou os lábios, mostrando que não diria nada. Decidiu que tudo se esclareceria assim que se acomodassem, Demi estava prestes a pegar as malas e ir em direção ao elevador quando ouviu uma voz conhecida. A mesma voz com a qual sonhara o dia todo.
— Demi? Summer? - Ai, meu Deus. Agora sabia o que estava acontecendo. Demi não teve nem tempo de olhar para Summer antes de virar para Joe.
— Oi. - Ela queria matar a filha! Ele estava claramente surpreso ao vê-las paradas ali no saguão do hotel. Tão surpreso quanto ela. Summer, por outro lado, não parecia nem um pouco surpresa. Aliviada seria a palavra mais apropriada.
— Oi, Joe! - Ele transformou a expressão sisuda em um sorriso para a garotinha.
— Oi, lindinha. Vai esquiar amanhã? - Ela concordou, toda feliz. 
— Na verdade, estava querendo aprender a fazer snowboard. - Era a primeira vez que Demi a ouvia falar sobre isso. — Você sabe? — Summer lhe perguntou. Ah, não, Demi já sabia onde isso ia dar. Ela tentou dar uma olhada para Joe, para dizer que não deveria concordar com nada e que, a essa altura, um simples sim já seria muito. Mas ele já estava concordando com tudo. — Pode me ensinar? - Não, está muito ocupado com as férias de inverno. Há muitos professores de snowboard que podem ser pagos para ensiná-la. Quando Joe olhou para ela, Demi usou cada gota de telepatia mental que podia. Ele parecia estar bolando alguma coisa, como se estivesse pesando os fatos antes de tomar uma decisão. Ao dar-lhe um sinal positivo com a cabeça, ela ficou aliviada, achando que ele tivesse entendido.
— Com certeza.
— O quê? — Demi perguntou diretamente antes que percebesse. Virou-se para a filha. 
— Joe não vai lhe ensinar a fazer snowboard.
— Mas ele acabou de dizer que queria! — O queixo de Summer estava para cima agora, a perfeita figura da teimosia. Demi colocou as mãos nos quadris. 
— Em primeiro lugar, você nem mesmo me perguntou se podia fazer snowboard. E segundo... — Ela estava prestes a dar uma bronca na filha por ter organizado esse encontro “acidental” com Joe quando se deu conta de quanto Summer ficaria envergonhada. É claro que ela não ia deixar a filha sair ilesa dessa, mas não precisava fazer nada na frente de Joe. Ou em frente da recepção, para todo o hotel escutar.
— Demi, concordo que Summer deveria ter lhe pedido permissão antes — ele reconheceu, com uma voz absolutamente sensata —, mas se você não se importar, gostaria de ensiná-la a praticar snowboard. - Summer praticamente se iluminou diante das palavras dele. Demi não via esse brilho desde que David estava vivo, quando ela ainda era um bebê. Como ela adorava o pai! E esse brilho foi a única razão para Demi finalmente dizer:
— Tudo bem. - Ela não estava preparada para a pergunta de Joe:
— E você? Sabe praticar snowboard?
— Não. - Joe abriu um sorriso lento e muito poderoso, fazendo o coração dela disparar. Ele não deveria olhar para ela dessa maneira, depois de terem concordado em dar aquele último beijo, na frente do apartamento dela, na noite passada. Eles concordaram, mas que droga!
— Quer aprender? - Alguém tinha de ser a voz da razão ali. Alguém tinha de ser firme e refletir sobre as coisas. Mas por que tinha que ser ela? E por que ele tinha de beijar tão ridiculamente bem? Ela fez a palavra “Não” sair de seus lábios. Entretanto, por algum motivo, as repetidas respostas secas dela não estavam surtindo nenhum efeito sobre ele. Ele não deveria continuar sorrindo para ela, não deveria concordar, como se soubesse exatamente o que ela temia. Não de aprender um novo esporte, mas de ficar o dia todo com ele. Como se ele soubesse que ela não teria forças para se controlar e não resistiria à vontade de beijá-lo o dia inteiro nas montanhas. Ela não deveria ter considerado isso um desafio. No entanto, a filha não tinha aquela personalidade à toa. Demi era tão teimosa quanto ela. Que droga! Aquela teimosia era, em grande parte, a razão de elas terem superado tão bem a morte de David, a razão de terem perdido tudo no incêndio e retomado a vida normal com relativa tranquilidade. E era por isso que nada podia impedi-la de levantar o próprio queixo e dizer:
— Quer saber? Tenho certeza de que fazer snowboard não é lá grande coisa. — Assim como resistir a Joe também não era grande coisa. Sem problemas. Ela só teria de blindar cada parte feminina dela, cada célula ligada à atração e excitação, e estaria bem. Uma jovem começou a tocar o sino no saguão onde ficava a grande lareira.
— As crianças vão se encontrar aqui para o passeio de trenó em cinco minutos. - Summer agarrou a mão de Demi.
— Mamãe, por favor, posso ir? - Ela ainda estava extremamente irritada com a filha por ter orquestrado toda essa viagem só para ver Joe de novo. Só que não fazia sentido passar os próximos dois dias punindo-a por querer estar perto daquele homem tão agradável que lhes salvara a vida. Realmente, como poderia culpar Summer só por que Joe era irresistível a garotas de todas as faixas etárias? Especialmente para mães de 27 anos, sem marido e desconfiadas.
— Pode dar uma olhada nas nossas coisas por um minuto? — ela pediu a Joe, antes de pegar na mão de Summer e levá-la até o monitor do grupo de crianças. Depois de garantir que Summer a encontraria às oito horas em ponto, naquele mesmo lugar em frente à lareira, ela deu-lhe um beijo e então voltou para onde estavam as malas. E Joe.
— Você não vai ao passeio de trenó também?
— É só para crianças. — Ela apontou para as coisas delas. — Obrigada por olhar nossas coisas. Vou subir para meu quarto agora. — Ela pediria serviço de quarto e compraria um livro em seu e-reader. Algo matemático e seco. Seria 
uma noite bem tranquila; estava realmente esperando por isso. Sério. Seria ótimo.
— Venha jantar comigo, Demi. - Jantar com Joe era a última coisa que deveria fazer. Bem, pelo menos depois de praticar snowboard com ele no dia seguinte.
— Veja — ela disse, com um tom de voz que esperava soar amigável e normal —, nós dois sabemos que é melhor não. - Quando ele não se mostrou convencido, ela disse:
— Nós combinamos, lembra?
— Não vou lhe dar um beijo no meio de um restaurante lotado, Demi. - Ela perdeu o fôlego, os lábios formigando só por ouvir a palavra beijo saindo da boca de Joe. Enquanto tentava encontrar uma maneira de respirar normalmente, ele continuou:
— E nós dois precisamos comer.
— Você deve ter amigos para se encontrar hoje à noite.
— Não, eles vão esquiar à noite — ele respondeu. E então continuou: — Vamos conversar. Só isso. E amanhã vamos nos divertir na montanha. Quando o oxigênio finalmente entrou em seus pulmões, Demi percebeu o quanto estava ficando maluca. Ainda mais quando ele, no ápice de sua sensatez na verdade precisou lembrá-la de que não a jogaria em cima da mesa de um restaurante lotado e a atacaria. Que droga! Ele fazia parecer que esse tipo de
pensamento nem lhe passara pela cabeça. Só comida e snowboard; era só nisso que estava pensando.
— Tudo bem. Que tal me encontrar aqui embaixo em meia hora?
— Em meia hora, então. - Ela estava prestes a pegar as duas sacolas que ela e Summer tinham trazido — a roupa de neve delas tinha se queimado no incêndio e elas iam ter de alugar outras nos próximos dois dias — quando Joe as pegou.
— Pode deixar — ela disse a ele. - Ele respondeu sem soltar as malas:
— Pode deixar comigo. - Ela achou que pudesse ver naquilo algo machista da parte dele. Entretanto, em vez disso, percebeu que eram simplesmente boas maneiras. Ele ia em direção aos elevadores, quando ela avisou:
— Estou no primeiro andar. - Ele franziu o cenho por um momento antes de concordar e segui-la em direção ao quarto. Ela se recusava a ficar nervosa por estar sozinha em seu quarto de hotel com Joe pelos poucos minutos que ele levaria para colocar as malas lá dentro. Ele a ajudaria com a bagagem, ela tomaria um banho para descansar da viagem e eles teriam um jantar absolutamente platônico, seguido por um dia amigável na montanha coberta de neve no dia seguinte. Mesmo assim, era incrivelmente estranho que tivessem vindo para o mesmo resort de esqui, no mesmo dia que ele. De algum modo, Summer deve ter descoberto os planos dele para os feriados de fim de ano na noite anterior. Demi estava prestes a dizer isso quando um grupo de adolescentes barulhentos passou, empurrando-os. Momentos depois, eles estavam dentro do quarto dela. Não era um quarto pequeno, mas ela não pôde evitar de pensar que não era grande o suficiente para ela e Joe ao mesmo tempo.
— A cama é boa — ela confirmou, tentando impedir que seus pensamentos voltassem para onde tinham ido na noite anterior, quando não conseguia parar de fantasiar sobre como seria ir para a cama com um lindo bombeiro. Ela deu-lhe um sorriso radiante. 
— Vejo você lá embaixo daqui a pouco. - Ele ficou olhando para ela mais do que deveria, antes de concordar e fechar a porta atrás de si. Joe era conhecido no Corpo de Bombeiros por sua determinação. Ele sempre levou jeito para analisar a informação rapidamente e tomar decisões sensatas durante os resgates. Só que, agora, pela primeira vez na vida, sentia-se como se estivesse em um trem descontrolado no qual via Demi pela janela e pulava a bordo sem pensar. Demi era, sem dúvida, sua maior tentação. E ele não era tão tolo a ponto de imaginar que resistiria ao encanto dela por muito mais tempo. Por sorte, tinha prometido a ela que não a beijaria no restaurante. E passar uma cantada nela e frente da filha, nas montanhas, estava fora de cogitação. A combinação dessas duas coisas significava que ele não estaria sob pressão. Pelo menos não por enquanto. No entanto, Joe sentia que, se um dia perdessem o controle da situação, assim como as faíscas elétricas de um ponto de incêndio, a força da atração deles estava fadada a destruir as boas intenções para ficarem distantes um do outro. Fatos eram fatos: ele não deveria tê-la convidado para jantar esta noite. Aulas de snowboard para ela e Summer também não eram a melhor coisa a fazer. A situação já tinha sido combinada com antecedência; eles tinham colocado as cartas na mesa na noite anterior; deveriam ficar longe um do outro. E, mesmo assim, cada vez que tinha a chance de se afastar, acabava tendo de chegar mais perto dela.

Continua... Já disse que vocês são incríveis? Garotas, valeu pelos comentários e as tantas visualizações.. A Summer é uma apestada, né? Só digo uma coisa.. Isso não vai prestar.. Haha! Então, perguntaram quantos capítulos esta mini fic tem, bem, tem 27.. Só estou postando agora porque estou sem tempo para escrever LSS por que tenho que estudar bastante, mas não vou deixar de postar LSS, ok? Eu até estou escrevendo um capítulo agora.. E quem sabe eu ainda não posto hoje ou amanhã? Beijos!
 

11 comentários:

  1. Ai meu Deus Joseph agarra ela logo seu cabeça dura asdfghjkl <3
    Essa Summer é uma malinha ela esta tentando juntar os dois, como não ama-la? Hahaha
    Como você me ousa parar ai?
    Posta logo :33333

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  2. Summer muito esperta muahahaha.
    Joseph deixa de ser frouxo e agarra logo a Dems.
    Essa mini fic ta muito diva haha
    :)

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  3. preciso de uma maratona, essa porra é incrivel puta q pariu
    Posta logo neide

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  4. Agarra ele boba já tava no quarto. Demi Demi! O que a Summer vai fazer contigo? haha
    Fabíola Barboza

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  5. kkkkkkkkkkkk summer sua peste, coitada da sua mãe *-*
    kkkkk amei o cap

    possta logoo

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  6. adoorei tudoooo
    divaaa tá tudo perfeito u.u
    ansiosa para saber de mais...
    posta logoo
    beijos

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  7. Acho que vc deveria continuar essa fic depois que acabar a outra pq ela e mto perfeita *------*

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  8. Ahh q tudo o Joe ta la tbm mds vai rolar sexo selvagem u.u
    Summer essa mina e das minhas.. Bem esperta ela hein
    Ta mt perfeita essa fic
    To amando tipo amor forte
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    Xoxo

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  9. aynjsjnkkxksjzuzbiaizdvxihhxhx. PERFEITA posta mais

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