6.9.15

Capítulo 70


Um mês depois..  

- Olha o céu meu amor. – O céu azul tinha pelotas brancas de nuvens que mais pareciam algodão doce. Os pássaros cantavam a todo vapor voando e alguns deles arriscavam-se em brincar na grama aos arredores da piscina onde podiam matar a cede e também ficar expostos a Buffy e os filhotes. O dia estava simplesmente perfeito, tão perfeito que Demi não vira problema algum em forrar uma toalha xadrez na grama do jardim de casa onde não batia sol, organizar uma cesta com todas as guloseimas que tinha de direito e enquanto as degustava sentada sobre a toalha com Bernardo em seus braços, observava Elizabeth, Daniel e Eric jogar basquete. – Você gosta das nuvens, pequeno? – Perguntou carinhosamente acariciando as bochechas rosadas de Bernardo. Os olhos grandes e marrons idênticos aos dela não fixavam em nada mais que o céu. Demi achara tão fofo como o pequeno sempre olhava para o céu quando eles faziam o “passeio” da tarde ali mesmo no jardim de casa, tomavam o sol da manhã e às vezes ficavam sentados na cadeira de balanço da varanda do quarto e Bernardo sempre olhava para o céu enquanto mamava. – Está na hora de dormir um pouquinho, o que você acha anjinho? – Demi o beijou na bochecha e Bernardo esboçou um pequeno sorriso que deixou a mãe boba. Ele adorava ouvir a voz da mãe e a do pai, e começara a demonstrar o afeto pelos pais com sorrisos na semana passada quando esboçou um leve sorriso para a mãe. Alguns diziam que eram apenas espasmos, mas Demi adorava a ideia que o seu pequeno sorria para ela. Bernardo sugara o bico do seio da mãe com tanta fome que Demi sorriu olhando para os olhos dele e levando o seu dedo indicador para a palma da mãozinha do pequeno para que ele a apertasse.

   - Aí, eu desisto! – Elizabeth ofegava tanto e estava rosada de tanto correr atrás de Eric e Daniel sem sucesso algum, sentara-se ao lado da mãe e recuperara-se do esforço físico respirando fundo várias vezes chamando a atenção de Demi e Bernardo.

   - Está tudo bem? – Perguntou Demi a filha ajeitando o pequeno Bernardo nos braços para que ele não engasgasse enquanto mamava a todo vapor.

   - Está! – Disse a menina ainda ofegando. – Daniel e Eric são tão idiotas! – Resmungou Elizabeth curvando-se para colocar um pouco d’água no copo por pelo menos três vezes. – Desculpe. – Disse a menina depois que tomara quase toda a água. – Eles não pararam de correr e me zoar só porque eu não sou muito alta. – Murmurou a menina sentando-se ao lado da mãe para ver o irmão.

   - Nós não somos baixinhas. – Disse Demi olhando para Lizzie e depois para o pequeno Bernardo. – Eles é que são grandes demais. – Bem, Daniel estava mais alto que o pai, deveria ter um metro e oitenta, já Eric era alguns centímetros mais alto que o garoto.

   - Eles não vão parar de crescer? – Perguntou Elizabeth fitando o irmão e o namorado disputando pela bola de basquete ferozmente e quando Eric a tomou de Daniel logo fez uma cesta.

   - Ainda vai demorar um pouquinho. – Disse Demi para a tristeza da menina que choramingou deitando a cabeça no ombro da mãe. Significava que ela seria ainda mais zoada por ter apenas um metro e sessenta.

   - Quando você estiver do tamanho do idiota do Daniel você não vai me zoar, vai bebê? – Lizzie não era muito alta, mas conforme os dias se passavam Demi notava que a menina ganhava curvas exuberantes, ela estava cada vez mais linda e chamava tanta à atenção masculina que Joe e Eric estavam para enlouquecer de tanto ciúme. – Mãe, acho que ele está com sono. – Demi assentiu assim que viu Bernardo fechar os olhos e começar a sugar lentamente. Era como ele fazia quando estava prestes a dormir, ficava com os olhinhos fechados e sugava o leite materno com tanta preguiça, mas não abria mão dele.

   - Shh.. Calma. – Sussurrou Demi colocando o pequeno para golfar e assim que ele o fez, aninhara-o nos braços e Bernardo dormiu que chegara suspirar.

   - Ele é tão bonitinho. – Disse Elizabeth encantada com as bochechinhas cheinhas do irmão. – Vai levá-lo para o berço? – Perguntou a mãe sorrindo ao ver a estampa da camisa que Demi vestira em Bernardo. Como não estava frio e nem muito calor, Demi optara por vestir um body branco com o símbolo do Capitão América no pequeno, o melhor de tudo era que as perninhas grossas estavam expostas e Elizabeth não deixava de beijá-las.

   - Vou, você pode me ajudar? – Lizzie assentiu e ajudou a mãe a se levantar com Bernardo nos braços. Juntas elas caminharam para dentro de casa e logo colocaram Bernardo no berço assim que subiram as escadas e adentraram o quarto do pequeno ao lado do quarto de Daniel. – Feche as cortinas. – Disse Demi ajeitando Bernardo no berço e o cobrindo com uma mantinha já que cobri-lo com o cobertor seria um castigo para o pequeno.

   - Mãe, é sério, ele é tão lindo. – Disse a menina encantada aproximando-se do berço depois que fechara as cortinas. – Tão fofinho. – Demi sorriu quando Lizzie curvou-se e beijou a bochecha do pequeno.

   - Ele me lembra você. – Disse Demi assim que elas saíram do quarto para não acordar Bernardo. – Você tinha as perninhas grossas como ele, gostava de mamar o tempo todo segurando o meu dedo. – Lizzie sorriu e enlaçou os dedos aos da mãe enquanto elas desciam as escadas.

   - Eu nunca vi um bebê tão fofo. Ah mãe! Eu quero ficar com ele o tempo todo. – Disse Elizabeth suspirando e esboçando sorrisos bobos. A menina adorava ficar com o irmão brincando com ele o tempo todo, até abrira mão de ler os seus preciosos livros e ficar com Eric como antes, tudo por Bernardo.

   - Ele precisa de cuidados, mas também precisa de espaço querida. – Disse Demi se lembrando de quando Anne nascera. Ela ainda era jovem e louca para ser mãe, por isso ficava com Anne o máximo de tempo que podia cuidando da irmã como se ela fosse a sua própria filha. – E não se empolgue muito, bebês só depois do casamento. – Lizzie fez careta e riu, casar e ter bebês não era o que a menina mais queria naquele momento..

   - Acho que eu não quero ter bebês. – Disse a menina com um pouco de receio enquanto elas caminhavam de volta para a toalha xadrez forrada no jardim. – É normal? – Perguntou assim que se sentaram frente a frente.

   - Supernormal. Tem mulher que quer encher a casa de bebê, tem a que quer ter só um bebê e tem a que não quer ter nenhum bebê. – Disse a garota a olhando nos olhos. – Pensei que você queria ter bebês, você leva jeito. – Quando a menina desviou o olhar do dela Demi sabia que tinha algo de errado acontecendo.

   - No dia que o Bê nasceu eu escutei os seus gritos quando disse para a vovó que iria ao banheiro, mas eu estava tão preocupada com você que enganei os seguranças e passei para a área restrita. Você gritou tanto, depois procurei na internet como acontece o parto.. Eu não quero que aquilo aconteça comigo. – Demi franziu o cenho ao olhar para a filha. Lizzie parecia tão assustada e incomodada com aquela história de ter ou não bebês.

   - Elizabeth. – Começou a dizer Demi com o tom de voz sério. – Não posso mentir, dói muito. É como se você estivesse sendo rasgada ao meio, e é o que realmente acontece quando uma mulher dá a luz... Mas, meu amor, não tem que ter medo. A dor não é nada perto de ter o seu filho nos seus braços, de cuidar dele e vê-lo crescer saudável e feliz. – Bem, era ao menos como Demi sempre se sentia. Nos três partos ela quase perdera a vida, porém lutara e conseguira dá a luz aos seus filhos e não tinha um dia sequer que Demi se arrependia de tudo que passara para mantê-los bem.

   - Mas, mãe! – Murmurou a menina engatinhando para os braços da mãe que a acolheu de braços abertos a enchendo de carinho e beijos.

   - Nada disso mocinha. – Disse Demi a beijando na bochecha. – Você é muito jovem para pensar nessas coisas. Ainda tem muito tempo pela frente para decidir se quer ter ou não bebês, por enquanto é só praticar, ok? – Demi riu da careta da menina e voltou a beijá-la como gostava de fazer. Às vezes era tão difícil para conseguir ter um tempo com os filhos adolescentes, eles sempre estavam envolvidos com todas aquelas tarefas e a vida social que não reservavam um minuto para passar ao lado dos pais, e Demi sentia falta de quando Lizzie era apenas uma garotinha que ficava atrás dela durante todo o dia fazendo milhares de perguntas. – Como estão as coisas entre vocês? – Perguntou Demi brincando com as pontas dos dedos nos cabelos de Elizabeth enquanto elas observavam Eric e Daniel na disputa pela bola de basquete.

   - Acho que as meninas da faculdade entenderam que ele tem namorada. – Disse a menina toda orgulhosa e Demi a olhou com curiosidade. Elizabeth simplesmente odiava as meninas da faculdade onde Eric estudava, tanto que era o maior motivo de briga entre os dois.

   - O que você fez? – Perguntou Demi um tanto curiosa e bem, ela não deixou de arregalar os olhos quando Lizzie contou como dera um beijo digno de cinema em Eric no corredor principal da faculdade. – Vocês são ciumentos como o seu pai. – E foi só se lembrar de Joe que ela o avistou todo engravatado com aquele típico sorriso de menino olhando exclusivamente para ela caminhando pelo caminho de pedra. Demi não poderia estar mais apaixonada por ele, simplesmente apaixonada por aquele homem maravilhoso.

   - Oi meninas. – Assim que ouviu a voz dele um sorriso incontrolável surgiu nos lábios de Demi quando ela fitou aqueles olhos um pouco mais claros por conta da luz do dia, estavam tão próximos dos dela quando Joe se agachou e a olhou de um jeito tão apaixonado que o coração de Demi derreteu. – Oi Dem. – Demi mordeu o lábio inferior na tentativa de não sorrir como uma boba apaixonada, mas era impossível não sorrir para ele.

   - Oi amor. – Sem mais delongas ela o envolveu num abraço de urso e o beijou na bochecha. – Como foi o dia no trabalho? – Perguntou carinhosamente enquanto folgava a gravata e se livrava daquele paletó negro e pesado. Joe ficava simplesmente lindo e sexy vestido como um CEO bilionário, e Demi sempre se perguntava como era estar vestido com aquele tanto de roupa no clima quente de L.A, não deveria ser fácil e muito menos confortável.

   - Estrangeiros e reuniões chatas. – Murmurou sentando-se de bunda sobre a toalha xadrez. – Bernardo está dormindo? – Perguntou Joe depois de dar um beijinho carinhoso na bochecha de Elizabeth assim que a menina o serviu com um copo com suco.

   - Ele estava aqui com a gente, dormiu tem pouco tempo. – Disse Elizabeth enquanto Demi organizava para Joe um pouco da salada de frutas que preparara mais cedo com Dan. – Eu vou falar com os meninos. – Ultimamente o que mais acontecia era aquela cena: Joe olhava para Demi e Demi o olhava; Ficavam presos naquela troca de olhares apaixonados por tanto tempo, um olhava para o outro e juntos eles coravam e sorriam tímidos. Era apenas o amor, como Joe sempre dizia.

   - Está uma delícia. – Comentou Joe depois de uma colherada das frutas cortadas. Se ele não fosse tão vaidoso, com certeza já estaria acima do peso ideal. Demi cozinhava divinamente e sempre inovava nos pratos que preparara.

   - Daniel estava louco para comer salada de frutas, nós fomos à frutaria e compramos algumas frutas que faltava e el... – Joe olhava para a esposa sem conseguir esconder o sorriso enquanto admirava como ela estava bela tão natural naquela tarde de sol. Os cabelos escuros levemente ondulados caíam pelos ombros de Demi, as sardas a mostra, os olhos marrons tão brilhantes e apaixonados e os lábios rosados convidativos. E mais uma vez Joe sorriu ao olhar para a camisa que ela vestia e os shorts. Olhá-la naquele momento o lembrou de quando Demi era apenas uma menina que o deixou louco de paixão, logo uma mulher forte, doce e sexy. Não deixara que ela terminasse de falar porque não podia ficar com os lábios longe dos dela; não podia deixar de sentir todo aquele amor por ela daquela forma maravilhosa que era o beijo. Selara os lábios de Demi com fome e paixão mostrando a ela como ele era grato por tê-la e como ele a amava.

   - Meu anjinho, obrigado por cuidar dos nossos filhos, obrigado por ser tão maravilhosa Dem. Obrigado por me fazer o homem mais feliz desse mundo todos os dias. – Sussurrou ainda de olhos fechados e com os lábios a poucos centímetros de roçar os dela como ele fez alguns segundos depois espalhando o sabor quente de morango e paixão na boca de Demi.

   - Ei! Parem com isso! – A voz de Daniel em alarme os fez rir enquanto ainda se beijavam. – Vocês são tão melosos, isso é tão chato e nojento. – Mesmo com os protestos de Daniel juntos as risadas de Elizabeth e Eric, Joe finalizou o beijo com selinhos nos lábios de Demi e com muito cuidado a puxou para que ela se sentasse entre as suas pernas de forma que ele poderia abraçá-la e brincar com as mechas de cabelo dela.

   - Cara, eu só quero beijar a minha garota. – Disse Joe beijando a bochecha de Demi ao mesmo tempo em que fitava os olhos de Daniel.

   - O que foi com você anjinho? – Perguntou Demi assim que Daniel sentou-se próximo a ela sobre a toalha e a abraçou de lado. – Você está todo suado bebê. – Disse Demi assim que o garoto a olhou com aqueles lindos olhos verdes e tão carentes.

   - Quero ficar com você, estou com saudades. – Joe cerrou os olhos quando Demi abraçou Daniel e o garoto aninhou-se a ela e mostrou língua para o pai. Indiscretamente eles disputavam o carinho e a atenção de Demi desde que Dan era apenas um bebê. Deveria ser mais uma daquelas bobeiras de homem.

   - Vocês dois não vão brigar, vão? – Disse Elizabeth arqueando as sobrancelhas quando percebeu a troca de olhares que Joe e Daniel trocavam.

   - Não. – Murmurou Joe emburrado quando Demi sentou-se ao lado dele abraçando Daniel como ele fazia com ela há minutos atrás. E Elizabeth riu observando como eles eram bobos e loucos de paixão por Demi.

   - Dan está provocando o papai. – Sussurrou a menina para que apenas Eric pudesse ouvir. – Ele não quer dividir a mamãe com ninguém. – Murmurou a menina fazendo careta quando Eric a puxou para que ela pudesse se sentar entre as suas pernas.

   - E você está com ciúme? – Perguntou o rapaz ao flagrar Elizabeth fuzilando o irmão com os olhos junto com Joe. Céus! Demi não deveria ter um papel nada fácil naquela casa, todos a disputavam todo o tempo necessitados pelo carinho e o sorriso dela.

   - Eu não estou com ciúme. – Disse Elizabeth de olhos cerrados. Ah sim, era óbvio que ela estava com ciúme. – Daniel, você precisa de uma namorada. – Disse a menina para o irmão que automaticamente desfez o lindo sorriso dos lábios e de repente estava completamente tenso. – Tem umas meninas na minha sala que piraram quando você terminou com a Jenny. – Demi levou a mão à testa quando Daniel se levantou lançando olhares assassinos à Elizabeth. Ótimo, eles tinham que voltar a brigar logo agora que tudo estava tão perfeito?

   - Vamos jogar? – Disse Daniel a Eric ignorando a irmã e Joe não viu motivos para não entrar na brincadeira e seguiu Eric e Daniel.

   - Elizabeth! – Demi repreendeu a menina assim que elas estavam sozinhas. – Você sabe que ele não gosta de falar sobre isso. – Disse irritada. Daniel estava tão bem depois que Bernardo chegara em casa, ele brincava com o irmão todo o tempo e cuidava para que ele estivesse seguro sempre, mas quando o assunto era namoradas ou Jenny o garoto já mudava a postura e ficava na defensiva.

   - Eu não vejo motivo para ele se fechar para o mundo. – Disse a menina de cenho franzido. – Ela terminou com ele tem quase oito meses, ele tem que seguir em frente, arrumar uma namorada que o faça feliz. – Demi sabia que de certa forma Lizzie tinha razão. Pelo visto Jenny não queria mesmo mais nada com Daniel por mais que ele continuasse a insistir e o motivo não a envolvia ou Alex.

   - Ele a ama. É horrível quando nós não estamos com a pessoa que amamos, entende? Ninguém nunca é bom o suficiente para estar conosco. Daniel gosta dela e não podemos mudar isso, nem ele pode mudar. – Disse Demi observando o filho tentando alcançar Joe que habilmente conduzia a bola de basquete.

   - Mas ele pode tentar. – A conversa morreu ali mesmo, mas Demi continuou a pensar naquele assunto. Ela e Alex estavam tão bem, na semana passada Alex fizera a primeira visita a Demi para ver o pequeno Bernardo, e enquanto Alex segurava o pequeno elas conversavam sobre tantas coisas. No final daquela tarde Demi surpreendeu-se ao perceber que ela tinha muito em comum com Alex. Eram mulheres que lutavam vinte e quatro horas para o bem dos filhos e de todos aqueles que elas amavam. E ao pensar naquela tarde com Alex, Demi deitou-se sobre a toalha e fitou o céu lembrando-se de Jenny e Meggy que estavam com Alex naquela tarde. As meninas eram tímidas e pouco pareciam a mãe, pelo que Alex contara elas eram a cara do pai. Conversavam apenas com Lizzie e Demi observara que Meggy adorava Daniel, tanto que a menininha brincara com Dan e Joe no videogame e chamava a irmã todo o tempo para mostrar que ela ganhava de Daniel, mas Jenny parecia tão receosa em relação a Daniel, evitava olhar e falar com o garoto.

(...)

   - Já chega! – Joe sentou-se no chão quente da quadra completamente exausto. Não fora uma boa ideia jogar basquete vestido com a calça social e descalço. Ele ofegava tanto, o corpo completamente suado e o sol o castigava. Por Deus! Daniel e Eric tinham muita energia ou era ele estava ficando velho?

   - Não tem uma hora que nós estamos jogando. – Disse Daniel também ofegando, porém tão ativo correndo e manuseando a bola. O garoto chegara estar cor de rosa.

   - Eu preciso de água! – Choramingou Joe deitando-se na quadra e logo dando um pulo quando o cimento quente quase o queimou.

   - Deus! Levanta e vem jogar. – Ah claro! Joe cerrou os olhos ao olhar para Daniel e Eric. Nem mesmo quando ele tinha os seus dezoito/dezenove anos tinha aquela energia para jogar basquete debaixo do sol de L.A. – Levanta, levanta, levanta! – Até o barulho da bola chocando-se com o chão o deixava zonzo, e Daniel fizera questão de correr envolta do pai batendo freneticamente a bola.

   - Daniel! Estou falando sério. – Disse Joe já irritado levantando-se e tentando pegar a bola do garoto. – Daniel! – Deus! Tinha coisa pior que sofrer bullying pelo próprio filho? Joe tentava alcançar a bola e toda vez que estava a um passo de pegá-la Dan a driblava e jogava para Eric.

   - Vamos brincar de bobinho! – Gritou Dan para Eric. – O papai é o bobinho! – Joe fechou a cara e partiu para cima de Eric para tentar pegar a bola, mas o rapaz era habilidoso e em questão de segundos já jogara a bola para Daniel do outro lado da quadra. Ao menos Joe aprendera uma coisa: Jamais chamaria Demi de baixinha novamente. Era horrível correr de um lado para o outro e ele se perguntara por que tentava pegar aquela bola, aliás, não tinha uma explicação lógica, era apenas uma questão de honra e orgulho masculino.

   - Cinquenta dólares que eu pego essa bola e ainda faço uma cesta. – Disse Joe aproximando-se de Daniel observando cada movimento do garoto e esperando uma brecha para que ele pudesse pegar a bola.

   - Se você pegar a bola eu te dou cinquenta dólares, se você não pegar a bola você me dá cem dólares. – Disse o garoto deixando o pai se aproximar mais um pouco. – Eric, nós vamos ganhar cem dólares! – Gritou Daniel assim que driblou a bola quando Joe estava a centímetros de pegá-la. – Cem dólares, cem dólares.. – Cantarolou o garoto correndo para fora da quadra em direção a piscina com Joe a sua cola. Céus! Joe já estava ficando nervoso, ofegava e tinha o cenho franzido o tempo todo. O engraçado era: fora ele quem ensinara a Dan todos aqueles passos e agora o garoto o humilhava.

   - Daniel! – Murmurou Joe irritado quando o garoto parou perto da beirada da piscina e começou a assobiar enquanto batia e pegava a bola no chão. – Deus! Eu vou pegar essa bola e você ainda vai levar umas boas palmadas! – A cena foi épica. Joe estava tão focado no movimento da bola que não percebeu quando Dan maneou a cabeça como um sinal para que Eric ficasse do outro lado da piscina. Então o garoto batera a bola mais duas vezes no chão e quando a pegou a lançou num arremesso fraco para Eric e bem, Joe, obcecado pela bola e com o intuito de pegá-la, não observou onde pisara e quando as pontas dos dedos quase tocaram a bola, o choque com a água da piscina o assustou e ele xingou-se mentalmente por ter literalmente caído na armadilha de Daniel. - Oh merda. – Sussurrou Joe passando a mão nos cabelos encharcados.

   - Cem dólares Sr. Jonas. – Joe cerrou nos olhos quando apoiou as mãos na borda da piscina e puxou o corpo para fora da piscina deitando-se na cerâmica quente.

   - Daniel, dá um tempo para ele. – Disse Eric vendo Joe ofegar enquanto se remexia para buscar a carteira no bolso traseiro da calça.

   - Cem dólares e você me deixa em paz garoto. – Dan esboçou um sorriso travesso quando o pai tirou da carteira encharcada a nota de cem dólares que não estava diferente do estado da carteira e de Joe. – Se Elizabeth não gostasse tanto de você eu chutaria o seu traseiro. – Murmurou para Eric assim que se levantou. Ora, ele estava uma fera e não era para menos! E as risadinhas de Daniel e Eric o irritava de uma forma absurda. Joe marchou completamente ensopado pelo jardim, passou por Demi e Elizabeth que arregalaram os olhos e entrou para dentro em casa mesmo com os protestos de Demi.

   - Joseph! – Demi o gritou sem entender o que acontecia. – O que aconteceu? – Perguntou apressada assim que Daniel e Eric se aproximaram.

   - O papai caiu na piscina. – Disse Daniel esboçando um sorriso inocente e Lizzie e Demi cerraram os olhos sabendo que ele tinha aprontado com o pai.

   - Organize essa bagunça para mim. – Disse Demi a Elizabeth levantando-se. – E pelo amor de Deus, não deixe que eles briguem. – Disse a Eric e saiu às pressas atrás de Joe com uma enorme vontade de deixar Elizabeth de castigo já que ela mal virara as costas e Lizzie começara a falar sobre uma nova namorada para o irmão. Até quando eles brigariam? Era tão bonita a amizade que eles tinham, mas as brigas acabavam com todo aquele encanto. – Joseph? – Chamou assim que adentrou o quarto e dessa vez ela queria puxar a orelha de Joe por ele ter molhado toda a casa. Céus! E se ela estivesse com Bernardo nos braços? – Amor? – Chamou novamente seguindo as pegadas que iam além da porta fechada do banheiro e pelo barulho do chuveiro, Joe deveria estar no banho. Demi resolveu verificar como Bernardo estava naquele meio tempo em que Joe tomava banho. E o seu pequeno dormia como um anjinho. Ele era tão sereno e tranquilo, diferente dos irmãos que gostavam sempre de uma boa bagunça. Demi acariciou o rostinho de Bernardo com a ponta dos dedos, a cada suspiro do pequeno ela sorria toda apaixonada pelo filho. Ele ficava mais bonito e a cara da mãe conforme os dias se passavam. – Querido? – Observara Bernardo dormir por tanto tempo que quando se lembrou de Joe arregalou os olhos e deixou o pequeno descansar em paz. – Está tudo bem amor? – Bem, ela não sabia o que se passava com Joe, mas ela não estava nada bem... O calor a consumiu assim que Joe saiu do closet vestido apenas com uma box branca. Ele estava simplesmente divino! Os cabelos negros úmidos e penteados para trás, a barba estava feita e era apenas uma sombra sexy no rosto daquele homem maravilhoso.

   - Acho que tomar muito sol não me fez bem. – Disse Joe sentando-se a beirada da cama. – E a pirraça de Daniel também não. – Demi aproximou-se dele e depois de respirar fundo para manter o autocontrole sentou-se ao lado de Joe.

   - O que Dan fez? – Perguntou levando as mãos aos ombros dele. Os músculos estavam rígidos denunciando a tensão de Joe.

   - Nada demais, a gente só estava brincando de basquete e resolvemos apostar, mas acabei perdendo e caindo na piscina. – Joe chegara fechar os olhos conforme as mãos de Demi massageavam os seus ombros o fazendo relaxar. – Eu já disse que você tem mãos de anjo? – Corada, Demi pôs-se de joelhos atrás dele e continuou a massageá-lo arrancando suspiros e gemidos de Joe. – Tudo bem princesa? – Perguntou Joe minutos mais tarde. Demi nunca ficava quieta como ela estava, sempre contava para ele sobre as aventuras das crianças e claro, não parava de falar do Grammy por um minuto sequer. – Dem? – Chamou levando as mãos as dela e a puxando agilmente para o colo. – Tem alguém ai? – O sorriso tímido dela o fez sorrir também, Joe a envolveu com os braços a trazendo mais para si e descansou a cabeça no tórax de Demi. O contato físico estava sendo algo tão embaraçoso naqueles últimos meses, Demi estava focada em Bernardo e eles nunca podiam passar dos beijos porque o corpo dela ainda se recuperava da gravidez e do parto, e também sempre tinha algo para atrapalhar quando o clima começara a esquentar.

   - Bobo. – Disse Demi o abraçando e depositando um beijo demorado na testa dele. – Vai ficar só de cueca? – Perguntou quando ele a olhou e fez biquinho pedindo um beijo.

   - Estou com calor. E você? – Demi fitou o peito largo dele e engoliu em seco assentindo. Outro tipo de calor começava a consumi-la despertando o desejo absurdo de tê-lo, de senti-lo a preenchendo como eles não faziam há meses. – Quer dormir de conchinha comigo? – Antes que ela pudesse responder Joe a deitou com todo o cuidado do mundo na cama e depositou um beijinho carinhoso nos lábios dela.

   - Pensei que estivesse com calor. – Não resistindo a toda beleza daquele homem, Demi o puxou para um beijo feroz o surpreendendo. Céus! Ela estava com tanta saudade de tê-lo daquela forma.. Completaria três meses desde a última vez que eles tinham feito amor e a cada dia que se passava Demi ansiava mais para tê-lo. – Joseph.. – Pelo visto não era só Demi que estava louca de saudade.. As mãos de Joe pareciam estar em todos os lugares, apertaram os seios, desciam suavemente pela barriga em direção ao bumbum onde ele apertou com vontade a fazendo gemer de deleite. Os lábios quentes e macios trilhavam beijos demorados e apaixonados pelo pescoço de Demi e se demoravam ali beijando e arranhando aquela região sensível que arrancava dela gemidos baixos e suspiros profundos.

   - Sinto a sua falta princesa.. – Sussurrou ele nos lábios dela logo os selando aos seus novamente num beijo demorado e cheio de calor. Joe sentia tanta saudade de tê-la, de sentir aquele calor o envolvendo, de escutar os gemidos de Demi em pedidos manhosos e sussurros que eram o seu nome. As lembranças do corpo nu da mulher que ele tanto amava debaixo do seu lhe dava água na boca, Joe deitou o corpo sobre o dela e surpreendeu-se quando Demi o acolheu entre as pernas e esfregou o íntimo ao dele quando ele a beijou na boca ferozmente. As mãos curiosas e loucas para apertá-la, sem aviso prévio Joe adentrou a direita a camisa que Demi vestia e a subiu suavemente até que um seio estivesse em sua palma e a esquerda deliciou-se das curvas perfeitas do traseiro e da coxa de Demi os apertando aumentando ainda mais o contato entre os íntimos que já estavam prontos para se unirem.

   - Joe, não. – Sussurrou Demi. A saudade era certa, Demi o desejava e ele também; porém quando Joe deixou os lábios dela solitários e a olhou com os olhos em puro desejo antes de desviar o olhar para os seios dela, Demi corou ao sentir o membro dele pulsando exatamente sobre o seu íntimo e foi como se ela entrasse em combustão quando a camisa estava embolada em seu tórax. – Joseph, as crianç... – Disse Demi assim que olhou na direção da porta do quarto e a viu apenas encostada. – Amor, as cria.. Joseph! – O arrepio percorreu todo o corpo de Demi enrugando a pele clara e macia quando Joe desabotoou o sutiã e envolveu o mamilo do seio esquerdo com a boca e o sugou e o mordeu com cuidado para não machucá-la. Joe não sabia se beijava o direito ou se abocanhava o esquerdo, se apertava um ou mordiscava o outro. Tudo que vinha em sua mente era como ele tinha sentido falta de tê-los em seus lábios, de como eles eram bonitos e de como ele queria passar o dia inteiro brincando com os seios perfeitos dela.

   - Dem, não. – Choramingou Joe quando Demi envolveu os fios de cabelo de sua nuca com os dedos e os puxou para que ele deixasse os seios dela em paz, mas antes de fazê-lo Joe sugou o mamilo direito com tanto desejo que um gemido alto e longo escapou pelos lábios dela, o que fez com que o membro dele enrijecesse e pulsasse ainda mais de desejo de tê-la.

   - As crianças amor. – Disse Demi achando tão fofo o biquinho que Joe fazia conforme ele fechava o sutiã que ela usava e colocava a camisa de volta no lugar. – Ah não, eu não acredito que você está emburrado. – Disse quando ele se deitou na cama e respirou fundo cruzando os braços e repousando as mãos com a cabeça sobre elas.

   - Eu não estou emburrado. – Murmurou Joe deitando de costas para ela e Demi riu e o abraçou por trás.

   - Está sim. – Disse Demi espalmando o peito dele com a mão livre e logo a descera para o membro avantajado que implorava por atenção. – Relaxa querido, vou cuidar de você. – A mão dela brincava com o membro dele o apertando e o acariciando suavemente, até que Demi adentrou a box com a mão e envolveu a ereção com a mão e a movimentou por tantas vezes arrancando suspiros e gemidos de Joe.

   - Dem, não. – Demi franziu o cenho quando Joe envolveu a mão dela com a dele interrompendo o que ela fazia.. – Quero fazer amor com você, isso não vai funcionar. – Demi preferiu ficar calada, abraçou o membro dele com a mão e o guardou na cueca. – Desculpe querida, eu não quero forçar as coisas, posso esperar até que você esteja pronta. – Ultimamente Joe tentava o máximo possível não ser aquele velho Joe que sempre tentava resolver os problemas com sexo, não que estivesse com problemas com Demi, mas ele resolvera adotar uma nova política em relação ao casamento. Agora Joe queria sempre inovar e surpreender Demi com o mais simples possível.

   - Você é um amor. – Demi o olhou e sorriu na expectativa que Joe descobrisse o que ela tinha a dizer. Então ela fitou os olhos dele sem ousar em desviar os olhares e sorriu sugestivamente quando um pequeno sorriso começou a brotar nos lábios dele.

   - Dem! Você está falando sério? – Disse Joe já sorrindo de orelha a orelha e Demi assentiu rindo do estado dele: praticamente nu com uma enorme ereção e um sorriso lindo estampado nos lábios. – Está tudo bem com você? Nada de pontos e nem sangue? – Demi deu um leve tapa no braço dele ao ver aquele sorrisinho sapeca nos lábios de Joe e assentiu fazendo careta. – Porque você só me contou agora? Nós já podemos estrear a nossa cama, fazer amor no banho, no meu escritório e na madrugada nós podemos visitar a cozinha bebê, em nome dos velhos tempos. – Joe virou-se deitando agora com as costas para o colchão e puxou Demi para cima dele e a envolveu com os braços colando os corpos.

   - Tem quatro dias.. – Sussurrou Demi e agora quem esboçara um sorriso sapeca tinha sido ela ao ver a careta de Joe.

   - Quatro dias Demetria?! – Disse Joe a olhando feio e Demi sorriu amarelo. – Por que você está me castigando, Dem? O que fiz? – Ele era tão manhoso e safado que Demi teve que rir quando Joe encaixou a cabeça na curva de seu pescoço e começou a mordiscá-lo à medida que suas mãos sumiam para dentro dos shorts dela.

   - Joseph, nada disso! – Disse Demi o repreendendo com um olhar severo quando Joe afastou o fundo da calcinha que ela vestia e roçou dois dedos a sua entrada. – Joe, eu não estou brincando. – Joe assentiu frustrado quando recebeu outro olhar assassino de Demi. Ele estava com tanta saudade de tê-la e tudo que ela fazia era jogar um balde de água fria sobre sua cabeça. – Amanhã, prometo querido. – Joe fez careta ao receber um beijinho na testa não gostando nada de esperar até o dia seguinte, mas o faria.

   - Por que só amanhã, Dem? – Perguntou ele todo manhoso acariciando o rosto dela com a ponta dos dedos.

   - Amanhã eu vou voltar para casa com o meu Grammy e nós vamos comemorar juntos depois da minha festinha. – Joe cerrou os olhos ao olhá-la. Céus! Demi estava definitivamente obcecada por aquele prêmio a ponto de deixá-lo duro sem fazer nada!

   - Ah não Dem! Eu não acredito que você só vai fazer amor comigo amanhã por causa desse prêmio idiota. – Demi arregalou os olhos quando ele rapidamente inverteu as posições agora ficando sobre ela e claro, começou a esbofeteá-lo com raiva por ele ter chamado o “sonho” dela de idiota.

   - Você é idiota, não o meu Grammy. – Demi tentou empurrá-lo, mas não conseguiu dizer nada e muito menos fazer quando os lábios dele tocaram o seu pescoço em beijinhos carinhos. Quem ela queria enganar? Estava louca para fazer amor com ele por horas e horas, mas Demi pensava tanto no prêmio e fantasiou o pós Grammy nos braços de Joe fazendo amor com ele se sentindo como a mulher mais feliz de todo o mundo.

   - Você não precisa de um Grammy para provar o seu talento, é só um prêmio, nada demais meu anjinho. Você é uma das melhores cantoras da nossa geração, ajudou milhares de pessoas e continua ajudando, não tem nada mais importante que isso. – Nos olhos dele a verdade estava estampada, Demi continuou a fitar os olhos dele por mais alguns segundos sem ainda dizer nada. Ela apenas pensava em como seria bom fazer amor com ele, em como ela queria ser feliz e fazê-lo feliz para todo o sempre e a ideia de esperar até o dia seguinte evaporou quando inconscientemente Demi fitou o corpo do homem que tanto amava até que seus olhos se encontraram com os dele novamente fixando-se e também brilhando de amor, paixão e desejo.

   - Você está tentando me seduzir? – A voz baixa e sedutora dela juntamente com o sorriso encantador e desejoso anunciou que ela dera-se por vencida. Joe retribuiu o sorriso, claro que o dele era bobo e apaixonado, e respirou com dificuldade quando Demi o puxou para cima dela o acolhendo entre as pernas. – Também sinto a sua falta querido. – O sussurro morreu nos lábios dele quando Demi os juntou aos seus sem pressa alguma, o beijo demorou mais que o previsto, era tão carinhoso e mesmo lento ainda sim era selvagem, separaram-se sem opção alguma até porque precisavam respirar. Sorriram felizes um para o outro e Demi arriscou-se ser um pouco mais ousada roçando o íntimo ao dele. O resultado arrancou risadinhas e bochechas coradas dos dois, até porque estavam tímidos e sem saber como começar o que faziam de melhor há anos. Então seguiram o instinto, envolveram-se mais num abraço quente e olharam-se naquele mesmo sentido: olhos e lábios. Joe fitava os lindos olhos marrons dela e Demi os bonitos lábios rosados e macios dele; Alternavam-se e então ela fitava os preciosos olhos cor de mel dele e ele fitava os lábios curvados e macios dela. E enquanto estavam presos naquele ciclo, Demi enlaçava os dedos aos dele e ele enlaçava os dedos aos dela acomodando-se ainda mais sobre o corpo da amada. Fitando lábios e bocas, enlaçando dedos e pernas, o momento em que os íntimos tocaram-se acidentalmente o gemido escapou de ambos os lábios, os olhos foram guardados pelas pálpebras e algo explodiu através do contato físico dos lábios se roçando. O amor correu pelas veias fazendo com que o sangue fosse bombeado com mais destreza, os corações sincronizados pularam batendo mais rápido, porém nem Joe e nem Demi atentaram-se a aquele detalhe, estavam tão envolvidos um no calor do outro, nos milhares e nos inexistentes pensamentos que os confundiam e os deixavam loucos. E nem era preciso comentar sobre as borboletas, mas já o fazendo... Elas criavam aquela sensação mágica do primeiro beijo de amor, de como um ficava ansioso pelo outro e vice versa. O amor era tão simples e tão único enquanto também era tão igual. Era tão especial e honroso senti-lo enraizado no peito, crescendo pelo corpo e florescendo na alma. Quando puxar um pouco de ar foi necessário mais uma vez, esboçaram sorrisos ofegantes e repousaram testa a testa enquanto descansavam, o beijo aconteceu mais uma e milhares de vezes por minutos e minutos, Joe moldando cada vez mais o corpo ao de Demi e o membro pedindo incansavelmente para ser acolhido e envolvido pela carne quente e escorregadia dela. A atitude partiu dela; Demi virou-se ficando sobre ele ainda saboreando a sua boca e com a sensação maravilhosa de ter a língua apalpada e acariciada pela dele. E Joe agora deitado sorriu ansioso quando Demi se ergueu sentando-se com o seu corpo entre as pernas sobre a sua região íntima. Ela sorriu para ele e puxou a camisa que vestia para cima a jogando num lugar que depois eles descobririam e gargalhariam como na vez que Demi jogou a calcinha que vestia no lustre da sala.

 O sorriso dela lhe iluminava a alma e aplacava suas feridas, Demi sorria como um anjo. Joe a segurou gentilmente pela cintura e esperou que ela se livrasse da peça que cobria os seios perfeitos e quando ela o fez, ele suspirou apaixonado e tocou os seios que tanto amava conforme a amada se deitada sobre ele. – Minha linda.. – Sussurrou Joe espalmando as costas dela com as mãos e logo recebera os lábios de Demi colados nos seus num selinho simples. Beijaram-se por mais muitos e mais minutos, trocaram carícias os preparando e criando aquela ansiedade avassaladora e quando estavam mais selvagens e loucos para se unir, Joe conseguiu se livrar pela metade da box que vestia já que ela ficara um pouco abaixo dos seus joelhos  e Demi fizera o mesmo com os shorts que vestia, mas conseguiu se livrar deles ficando completamente nua e entregue aos carinhos mais ousados de Joe que a estimulava com a ponta dos dedos enquanto eles se beijavam cada vez com mais fogo. O desejo era tão grande e intenso que Joe virou-se ficando sobre a esposa ainda entre as pernas dela, beijou-a ferozmente e roçou o membro a entrada dela enlouquecendo ele e ela de desejo e quando finalmente seriam um só, a paz e a magia foram substituídas pelos gritos e passos pesados.

   - Da para me deixar em paz? Você não tem o direito de opinar sobre a minha vida! – A voz de Daniel estava tão carregada de raiva, raiva que Demi vira apenas no dia que eles discutiram quando estavam hospedados na casa de Dianna.

   - Daniel, pelo amor de Deus! Eu só disse que você deveria dar uma chance para ela, poxa, você não quer ser feliz de novo? – Era a voz de Elizabeth e por um milagre de Deus a menina parecia calma.

   - Por que você acha que eu preciso de alguém para ser feliz? – Gritou Daniel irritado. – Eu estou bem, da para você colocar isso na sua cabeça e me deixar em paz? – De bem Dan não tinha nada, a voz estava tão alta e carregada de irritação. A porta do quarto bateu com toda força e logo o choro de Bernardo preencheu o silêncio da casa.

   - Eu vou falar com ele. – Disse Joe baixinho gemendo frustrado. Não tinha mais clima para namorar. – Tome um banho rápido, Bernardo deve estar faminto. – Demi assentiu envergonhada e Joe levantou rapidamente a box e cobriu o corpo nu da esposa com o cobertor ainda bagunçado da noite passada, caminhou até o closet para vestir uma camisa e bermudas e passou no banheiro antes de sair do quarto. – Shh.. O papai está aqui. – Disse assim que adentrou o quarto de Bernardo e para a sua surpresa Elizabeth tinha o irmão nos braços e tentava acalmá-lo, porém a menina ainda não sabia a posição correta para segurar um bebê.

   - Ele está assustado. – Disse Elizabeth um pouco assustada por ver o irmão chorar daquela forma, geralmente ele era tão calmo e dificilmente chorava, mas agora o pequeno Bernardo chegara estar vermelho de tanto chorar.

   - Sua mãe vai amamentá-lo daqui a pouco. – Disse Joe pegando o pequeno dos braços de Lizzie e Bernardo aninhou-se aos braços do pai um pouco mais calmo, porém ainda chorava. – Papai está aqui. Shh. – Como sempre o pequeno abraçou o dedo do pai com a mãozinha e Joe o beijou na bochecha, cantarolou uma canção de ninar e o choro de Bernardo cessou.

   - Ei bebê, não precisa ficar assustado. – Disse Elizabeth aproximando-se do pai e de Bernardo. – Dan só estava bravo, ele não é malvado. – Lizzie depositou um beijinho carinhoso na bochecha de Bernardo e sorriu lindamente fitando os olhos marrons do pequeno. – Ele é tão bonitinho. – Disse a menina toda boba acariciando a bochecha do irmão e Joe sorriu quando Bernardo esboçou aquele pequeno sorriso.

   - Ele adora carinho. – Dito e certo. Joe e Lizzie riram dos sorrisinhos de Bernardo conforme Joe fazia cócegas na barriga do pequeno. – Você é um bebê muito bobo, sabia? O bebê bobo do papai. – Elizabeth revirou os olhos, mas riu das caretas que o pai fazia para o pequeno Bernardo e depois o enchia de beijos. – O papai ama muito você pequeno, ama muito bebê bobão. – As caretas de Joe realmente divertiam Bernardo e ele esboçava o seu sorrisinho tímido e continuava a segurar o dedo do pai.

   - Você vai assustá-lo. – A voz de Demi assustou Lizzie, e Joe sorriu encantado ao vê-la tão linda vestida com um vestido floral e com os cabelos presos num coque casual. – Você não é bobo meu amor, bobo é o seu pai. – Disse Demi pegando o pequeno dos braços de Joe e o aninhando nos seus. – Está com fome, pequeno? Mamãe vai cuidar de você. – Demi sentou-se a poltrona e segundos depois Bernardo sugava o leite da mãe com muita fome. – A mocinha está de castigo. – Disse a Elizabeth e a menina arregalou os olhos sem entender nada.

   - Mas mãe! O que eu fiz? – Perguntou Elizabeth de cara feia.

   - Daniel não quer tocar naquele assunto e você fica o perturbando. Está de castigo mocinha, e é melhor você ir para o seu quarto e deixar o seu celular aqui comigo. – Demi arqueou as sobrancelhas esperando a menina explodir, mas Lizzie não o fez porque sabia que a mãe não estava brincando e Eric a esperava lá embaixo, não seria nada agradável se Demi começasse a gritar com ela justo agora.

   - Eric pode ficar comigo? – Perguntou a menina amuada e Joe arregalou os olhos não gostando nada daquela ideia.

   - Nem pense nisso, vocês podem ficar juntos na sala, mas jamais no quarto. – Murmurou Joe irritado com aquela ideia absurda.

   - Quero o seu celular mocinha. – A contra gosto Lizzie tirou o celular do bolso e o entregou para a mãe de cara feia. – Se você se comportar, talvez amanhã devolvo, se não só na segunda-feira. – Elizabeth olhou para o pai e fez biquinho na esperança de que Joe pudesse ajudá-la.

   - Querida, é melhor obedecer a sua mãe. – Disse Joe aproximando-se da filha para depositar um beijinho carinhoso na testa dela. Ele jamais interveria nas regras de Demi, pois sempre acabava sobrando para ele e Demi o castigava de uma forma bem pior.. – Vou falar com Daniel. – Disse Joe quando percebeu que o clima entre Lizzie e Demi não estava dos melhores. Não seria nada agradável presenciar uma discussão entre Demi e Lizzie, elas eram tão teimosas e orgulhosas. – Daniel, sou eu. – Disse assim que tentou abrir a porta do quarto do garoto, mas a porta estava trancada.

   - Eu estou cansado, depois nós conversamos. – A voz do garoto soou fraca e era óbvio que Joe não tinha acreditado nas palavras de Daniel.

   - Vamos conversar só eu e você. – Disse batendo à porta e um tempo depois Daniel a destrancou. – O que está acontecendo com você? Eu estou ficando preocupado. – Joe fechara a porta e sentara-se a beirada da cama do garoto e o fitou deitado de costas para ele. – Daniel, olha para mim. – Pediu e depois de respirar fundo Daniel virou-se e fitou os olhos do pai. – Que tal uma conversa de homem para homem? – Por um momento fitaram-se em silêncio, Joe esperava uma resposta de Daniel e assim que o garoto assentiu sem muita vontade um sorriso nasceu em seus lábios. – O que está te incomodando? – Perguntou Joe fitando os olhos do filho.

   - Elizabeth sempre me incomoda, ela é muito chata e fica cada vez pior a cada segundo. – Murmurou o garoto e Joe revirou os olhos. – Por que eu tenho que ter uma namorada para ser feliz? Eu estou cansado disso. Todo mundo ficando perguntando o tempo todo! Eu não sou como esses caras. Não preciso dormir com milhares de garotas para me sentir bem, eu só quero fazer as coisas do meu jeito. – Joe fitou os olhos do filho e assentiu. Ele sabia muito bem como era terrível aquela fase, de como todos sempre cobravam sem dó nem piedade tantas coisas que muitas vezes ele não deseja fazer.

   - Você sente falta dela, não sente? – Perguntou Joe depois de observar muito o garoto e notar que Daniel fugia do real motivo para estar tão irritado. – Não precisa fazer essa cara, é óbvio que você a ama, mas porque não investe? Alex não é contra o seu relacionamento com Jenny, contando que você não a machuque. – Daniel arregalou os olhos e a sombra de um sorriso surgiu em seus lábios. Ora! Era óbvio que Jenny era o problema, não Elizabeth e as suas perguntas que importunava a todos.

   - Quem disse isso? – Perguntou Daniel com certo brilho no olhar e Joe sorriu não deixando de perceber a repentina mudança do filho.

   - Bem, ela não disse: Daniel pode namorar a minha filha. Ela só comentou que não queria ver a filha sofrer, a sua mãe sabe de tudo. – Disse Joe ao se lembrar do pequeno trecho que acabara ouvindo da conversa de Demi com Alex. – Quando eu comecei a namorar a sua mãe, o seu avô não apoiava nenhum pouquinho o nosso namoro, e a sua avó quase surtou quando nós começamos a.. a fazer amor. Foi o meu primeiro relacionamento sério, eu estava tão apaixonado por a minha garota, mas eu morria de medo do pai dela. Nós temos que lutar pela nossa felicidade e a felicidade das pessoas que amamos, temos que enfrentar os nossos medos e o meu maior medo na época era fazer alguma besteira e o seu avô acabar comigo. Se eu não tivesse o enfrentado, a sua mãe não seria a minha garota. – Daniel entendeu o que o pai queria dizer, mas as coisas com Jenny eram um pouquinho diferente.. O problema agora não era Alex, e sim ele.

   - Se eu te contar uma coisa você jura que não vai contar nem para a mamãe? – Joe selou a promessa abraçando o dedo mindinho ao de Daniel. Se ele não podia contar para Demi então era algo realmente sério. – No dia que o Bê nasceu eu quase... – Murmurou o garoto envergonhado e Joe arregalou os olhos em surpresa, mas esperou que o garoto continuasse. – Eu estava no fundo do ginásio conversando com a galera e a Brooke veio falar comigo, ela estava tão diferente e eu era louco por ela antes de conhecer a Jenny. Nós continuamos conversando e ela não parava de me olhar.. Quando tocou o sinal, o pessoal voltou para a sala e eu fiquei sentado na arquibancada já que o meu horário era vago, ela ficou comigo conversando e sempre me olhando, até que ela me beijou. Foi tão diferente e estranho, o clima começou a esquentar e nos arrastamos para o vestuário feminino. Eu tirei toda a roupa dela e quando ia acontecer Jenny apareceu do nada. – Joe estava tão hipnotizado e ansioso para saber mais da história de Daniel, que quando o garoto falou de Jenny tudo que ele fez foi arregalar os olhos e abrir a boca como quem acaba de ver uma cena épica de novela mexicana.

   - Ai caramba! – Murmurou engolindo em seco. – E ela não quer mais olhar para a sua cara? – Dan assentiu a contra gosto evitando olhar para os olhos do pai. Deveria ser a terceira ou segunda vez que ele conversava sobre sexo com o pai e sempre era inevitável não corar.

   - Eu não sei onde eu estava com a cabeça! Eu não queria ficar com aquela garota, mas eu perdi o controle. – Dan bufou irritado fitando o teto, ao menos Jenny o livrara de cometer uma besteira enorme.

   - Você vai ter que fazer o impossível para conquistá-la. As mulheres são.. são, eu não sei ao certo, mas elas são imprevisíveis demais e completamente malucas. – Dan olhou para o pai e arqueou as sobrancelhas. Ele parecia levar jeito com as mulheres, principalmente com Demi que sempre ficava encantada com o mais simples elogio. – A sua mãe é diferente. – Disse Joe ao perceber o olhar do garoto. – Ela é divertida, fofa e às vezes consegue ser mais macho que eu. Ela é uma mistura de tudo. É vaidosa, bagunceira, organizada. É uma pestinha, mas no fundo é só uma menina inocente com um coração enorme de mãe. – Joe acabou por sorrir e suspirar apaixonado pensando em como a sua garota era especial, em como ela conseguia deixá-lo louco só com um sorriso, o sorriso mais perfeito de todo o mundo!

   - Você se apaixonou por ela quando a conheceu? – Perguntou Daniel. Ele só sabia sobre a versão da mãe, já que Demi vivia contando as suas histórias de adolescente e todas elas Joe estava incluído.

   - Eu acho que sim. Na época eu estava ansioso para saber quem contracenaria com o meu personagem, eu gostava de fazer novas amizades e também estava muito curioso. Eu só não esperava que a garota selecionada fosse tão linda. Eu a levei para conhecer tudo no estúdio e não conseguia parar de falar por um minuto sequer, aquilo nunca tinha acontecido, eu só queria ficar com ela o tempo todo e não parava de pensar naquele sorriso lindo. Aos poucos nos tornamos melhores amigos, passávamos boa parte do tempo juntos e um dia eu a beijei. Foi a melhor sensação do mundo, eu estava louco por ela e aos poucos nós começamos a ficar e finalmente começamos a namorar. – As lembranças do dia que a conheceu, do dia em que a beijou pela primeira vez e a primeira noite de amor nunca saíam da cabeça de Joe, ele não esquecia um detalhe sequer e às vezes pegava-se sorrindo sozinho pensando em como ele era sortudo por ter encontrado Demi.

   - Como foi a sua primeira vez? – Perguntou o garoto envergonhado e Joe sorriu se lembrando de como Demi o olhava nos olhos enquanto eles faziam amor pela primeira vez.

   - Foi com a sua mãe no meu apartamento. Estava chovendo muito e a sua mãe estava uma fera comigo, e como nós teríamos que passar a noite no apartamento ela teve que dormir comigo porque estava trovejando muito. Acabou acontecendo. Foi muito especial para mim, não era a minha primeira oportunidade, mas sempre que eu tentava nunca tinha coragem. – Daniel olhou para o pai e suspirou, era aquele ponto que mais o incomodava.

   - Eu nunca fiz. – Sussurrou o garoto fitando as próprias mãos. – E não quero fazer porque todo mundo faz. Eu sempre pensei nisso de uma forma diferente e os garotos da minha sala ficam me zoando porque eu.. sou virgem. Quero que seja especial como foi com você e a mamãe, quero que seja com a menina que eu amo. – Joe assentiu com um leve sorriso orgulhoso do seu garoto.


   - Faça quando você estiver pronto, nada de tentar provar nada para ninguém. – Disse Joe o olhando nos olhos. – Se você realmente a ama, não deixe que nada e nem ninguém a tire de você. Tente reconquistá-la, faça de tudo, só não desista. – Os olhos do garoto fixos aos do pai encheram-se de determinação. Por Jenny, ele lutaria todas as lutas sem hesitar porque uma coisa era certa: ele a amava.

Continua... Oiiiii! Finalmente o capítulo saiu! Améeem! Então, desculpem pela a demora, eu estava muito ocupada com o meu projeto de física (Tubo de rubens) e tenho que estudar para as provas da unidade, por isso sumi... Ah! Sem contar a falta de ideia, eu pegava para escrever e não fluía. Pensei em fazer desse o último capítulo, mas acho que não ficaria bom.. não sei, vou ver o que consigo escrever para o próximo capítulo ou epílogo. Espero que vocês gostem, obrigada pelos comentário e pela paciência! Beeeeeijos

8 comentários:

  1. EU NÃO CONSIGO ACREDITAR QUE ESSA FIC VAI ACABAR!! Minha vida vai ir junto. Perfeito Amanda <33

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  2. Puts eu to cada vez mais apaixonada por essa fic e ela já ta acabando,vai fazer muita falta,não precisa se preocupar,faça no seu tempo,beijos

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  3. A não...vou morrer de saudades dessa fic maravilhoso ❤️❤️❤️❤️❤️❤️
    Eu sou apaixonadaaaa demais ❤️
    Por essa fic eu tenho toda a paciência do mundo amoré ❤️❤️❤️❤️ Ela é muito boa mesmo ❤️ Não tem como não se apaixonar...
    Posta quando puder viu ❤️
    Nem se preocupe com a sua falta de ideia...tudo que vem de você fica criativo ❤️
    - puxo saco mesmo....pq não tem como não puxar kkkk-
    Beijos meu amoreee

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  4. Eu so queria q o Dan e a Jenny voltassem e esse cap foi maravilhoso. Os pais dando conselhos, o Joe na piscina é sempre maravilhoso. VOU MORREE DE SDDS

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  5. Tranquei a faculdade para viajar então estou com tempo livre por uma graça! Eu tenho que dizer amei o capitulo todo, porem a parte entre Joe e Dan foi a minha favorita! Eu fico imaginando como será na vida real, claro que não será Jemi, infelizmente, mas eu fico imaginando eles com os filhos meu coração fica dolorido... Mais momentos Joe e Dan pelo amor pois é lindo demais!
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    Sam, xx

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  6. Posta looooogooooo, morrendo de amor por esse capítulo. Irá deixar saudades quando acabar, entao por favor não acaba agora. Vamos chegar até o capítulo 100. #capítulo100 #amandaateo100

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  7. Posta looooogooooo, morrendo de amor por esse capítulo. Irá deixar saudades quando acabar, entao por favor não acaba agora. Vamos chegar até o capítulo 100. #capítulo100 #amandaateo100

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  8. Eu to amando essa historia e to triste que ja está acabando, teria como divulgar meu blog? jemialways.blogspot.com.br

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