28.4.14

Mini Fic - Capítulo 11

Joe permitiu que Demi recusasse seu convite para jantar naquela noite porque sabia que ela estava certa. Eles mal conseguiram administrar uma noite a sós. Outra noite os levaria ao limite. Especialmente quando ele não conseguia tirar da cabeça a imagem dela na banheira, a água morna e as bolhas de sabão escorregando sobre as curvas nuas de Demi. Às nove da noite, ele estava sentado no bar com alguns amigos, comendo um hambúrguer e tomando cerveja, ouvindo-os falar sobre as garotas que paqueraram naquela tarde nas montanhas.
— Oba! — um deles exclamou depois que uma garçonete boazuda, a quem ambos os seus amigos claramente tinham a esperança de conquistar mais tarde, encheu-lhes os copos novamente. — Sabia que o Zach agora atende em domicílio? - Diante da expressão franzida de Joe, Dick explicou:
— Eu dei uma passada por lá para trocar os pneus e, enquanto estávamos fazendo a porcaria toda, ele estava contando sobre uma garota que havia conhecido na noite anterior, que tinha os mesmos tipos de pneus. O pneu dela furou e ele foi até a casa dela para consertá-lo. - Joe parou com a cerveja ainda no meio da garganta. Ele havia se esquecido completamente da oferta do irmão para consertar o pneu do carro de Demi.
— Meu Deus — John, o outro amigo, comentou —, ela deve ter uma bunda linda para Zach ir até a casa dela trocar um pneu.- Joe bateu o copo de cerveja sobre a mesa tão forte que derramou a espuma na mão. Todos eles sabiam quanto Zach era cafajeste, que a única razão paratrocar o pneu para uma mulher era fazer as preliminares de uma transa. Segundos depois, Joe estava na frente da porta do quarto de Demi. Ele nãoconseguia pensar direito, não podia ver nada além de Zach com Demi em seus braços, seduzindo-a. Ah, puta que pariu! Não. Demi era dele. Ele bateu na madeira marrom-escura e, quando ela abriu a porta, ele entrou, pegou a maçaneta da porta nas mãos e fechou-a atrás dele, antes que Demi pudesse registrar o que havia acontecido.
— Joe? - Ela estava em pé na frente dele, usando nada além de uma toalha, o cabelo molhado, os ombros e os braços ainda úmidos.

— Você não pode sair com o meu irmão — ele rosnou. — Com nenhum dos meus irmãos.
— Do que você está falando? - Ele avançou na direção dela, mesmo com Demi dando um passo para trás, afastando-se dele.
— Zach. Ele foi à sua casa no domingo.
— Ele consertou o pneu furado.
— Aposto que não é só isso que ele quer consertar. — A essa altura, ele estava quase a esmagando contra a parede. — Ele vai convidar você para sair. A resposta é não. - No piscar daqueles olhos amarronzados, a surpresa virou ultraje. Em vez de continuar recuando, agora era ela quem avançava sobre ele.
— Se eu quiser, digo sim.
— Diz coisa nenhuma. - Ele deu um passo mais para a frente.
— Só porque salvou minha vida não quer dizer que pode me dizer como vivê-la. Tudo parou diante de Joe.
— Você quer dizer sim? Quer sair com meu irmão? - Demi também parou bem onde estava; os olhos arregalados, a respiração arfante contra a toalha, que segurava com força, fechada até o pescoço.
— Não. - Aliviado, ele soltou a respiração que esteve segurando até aquele momento.
— Juro — ele continuou, ouvindo a vontade tosca na voz, sabendo que não poderia fazer nada para impedi-la —, tentei ter autocontrole. - Os lábios de Demi estavam úmidos onde a língua acabara de passar.
— Eu também — ela admitiu num suspiro. - No momento em que lhe alcançou os quadris e agarrou a toalha com as duas mãos para puxar o corpo dela para junto de si, Joe admitiu a si mesmo que o ciúme por Zach trocar o pneu do carro dela era a desculpa de que precisava para tomar posse do que sempre quis. Demi. Ele queria Demi. E esta noite ele finalmente a teria.Demi estava diante dos braços de Joe, sabendo que tudo o que realmente queria estava a um passo de distância e que, ao mesmo tempo, tudo poderia acabar tão rápido quanto começou. Ele já a tinha beijado uma vez e mesmo assim foi embora. Pelo sim, pelo não, ela sabia que, caso isso acontecesse esta noite, ela seria abandonada ainda cheia de desejo e necessidade, precisando dele.Ela nunca foi mulher de aproveitar da aparência para conseguir qualquer coisa  na vida. Também nunca agiu deliberadamente contra o que sabia dever fazer. Ela não deveria seduzir Joe para ficar; sabia que era melhor não, já que o que estava em jogo era muito mais do que uma noite tórrida. Entretanto, sempre há uma primeira vez para tudo, ela começou a perceber... até mesmo para dar ouvidos àquela vozinha maliciosa e sedutora em sua cabeça, dizendo-lhe que tudo ficaria bem, que não faria mal a nada ou a ninguém se embarcasse nesta noite e desfrutasse cada segundo naqueles braços fortes até o sol nascer de novo no céu. Talvez se a mulher sensual enterrada tão profundamente dentro dela não tivesse sido fisgada aos poucos durante os últimos dois dias por esse homem maravilhoso, ela teria sido capaz de ignorar essa voz. Essa vontade. Por uma noite, porém, o desejo insistiu em ter o que queria. Demi ergueu os olhos da boca de Joe até os olhos dele, ao mesmo tempo em que afrouxava a mão sobre a toalha. Sentiu-o ficar paralisado no momento em que percebeu o que ela estava fazendo. E, então, ele desceu a mão sobre os quadris dela, permitindo que a toalha caísse completamente. O algodão branco da tolha caiu da pele úmida dela, amontoando-se sobre o chão... deixando-a completamente nua na frente de Joe.
— Meu Deus, como você é linda! - O suspiro de adoração dele percorreu todo o corpo dela, acariciando-lhe as terminações nervosas na ponta dos seios, e ela sentiu o calor latejante entre suas coxas, chegando até aquele ponto do coração que ela jurara manter longe de um homem como Joe. Ela esperou para sentir as mãos dele voltarem até seus quadris, tocando toda a sua pele. Ela sabia o que aconteceria agora: em questão de minutos estaria na cama embaixo dele, e os dois saciariam o desejo um do outro sem a necessidade 
de quaisquer preliminares. Entretanto, momentos depois, quando ele passou suavemente as mãos pelo cabelo molhado dela, ela percebeu o erro que estava cometendo. Joe Jonas não era como os outros homens, que teriam ido direto ao prêmio mais importante. Ao contrário, surpreendeu-a com um — ah, meu Deus!, dando-lhe um beijo ainda mais doce do que qualquer outro homem já havia lhe dado. Os lábios dele cobriram os dela, encaixando-se tão suavemente que ela quase não conseguia sentir mais nada. Apenas um calorão, e, à medida que ele a beijava mais profundamente, à medida que lhe acariciava os lábios com a língua, ela sentia tanto prazer que não conseguiu evitar um gemido.
— Joe, por favor. - Ela nem percebeu que já estava implorando, depois de nada mais além daquele beijo morno, até que ele sussurrou, ainda pressionando os lábios dela:
— Devagar, querida. É assim que vamos fazer esta noite.
— Não sei se consigo fazer devagar — ela murmurou, ainda tentando balbuciar as palavras enquanto chegava mais perto dele para que seus seios pudessem lhe pressionar o peito.A trama áspera da camisa de lã de manga comprida dele raspava tão deliciosamente contra as pontas já endurecidas dos seios que ela arfou diante da sensação incrível de roçar o corpo nu contra o corpo completamente vestido de Joe. Havia algo muito deliciosamente malicioso nisso tudo. Demi só tinha sido maliciosa assim, só tinha se permitido chegar tão perto do perigo e da adrenalina em suas fantasias particulares. Havia algo em Joe, porém, que a fazia, de repente, querer ver todas aquelas fantasias perigosamente sedutoras virem à tona.
— Demi. - Ele sussurrou o nome dela, como um homem perdido, tão perdido quanto ela já estava por ele. Os quadris dele grudaram-se nos dela, apertando-a contra a parede, e as coxas dela se abriam para deixá-lo entrar. E ela adorava o jeito como aquele volume grosso atrás do zíper do jeans pressionava-lhe bem no lugar certo. Ela não deveria estar tão perto do limite, não deveria estar a ponto de gozar só por causa de um mero toque, de uma mera carícia. A verdade, porém, é que os momentos que passaram juntos sem se tocar, sem se beijar, tentando manter a distância um do outro, foram só as preliminares. As preliminares mais intensas da vida dela.
— Eu poderia ter você agora, poderia estar dentro de você em segundos. — A voz dele soava rouca nos ouvidos dela, com palavras bruscas e tão sexies que faziam o coração dela disparar de vontade com o que ele descrevia. — Bem assim, aqui contra a parede, com suas pernas enroscadas nos meus quadris e você gozando enquanto eu como você rápido e com força.
— Sim! — Era isso que ela queria. Era disso que precisava. No entanto, em vez de fazer todas aquelas coisas, ele parou de mexer os quadris contra os dela e tirou o rosto daquele lugar ao lado da orelha dela, onde lhe enchia a cabeça com aquelas visões maliciosas. Os olhos esverdeados de Joe a faziam queimar de desejo.
— Mas não é assim que vamos fazer isso esta noite, Demi. - Os olhos dela se arregalaram diante daquela declaração confiante. — Mas e se for isso que eu quero? — A pergunta saiu dos lábios dela, quase num suspiro.
— Vai querer ainda mais — ele respondeu, e então inclinou a cabeça para lhe lamber perto dos ombros. Ela arqueou o pescoço para se entregar àquele beijo docemente sensual, com a pele tremendo com aquele ataque carinhoso. Nenhum homem jamais havia falado assim com ela, dizendo-lhe o que esperar, prometendo-lhe o êxtase somente se ela seguisse as ordens dele. Ela era pragmática o bastante, e já tinha cuidado de si mesma tempo suficiente para saber que não deveria gostar de promessas sussurradas por um homem que claramente sabia como deixar uma mulher absolutamente louca de desejo. Mas, mesmo assim, enquanto os lábios dele vagavam pelo seu pescoço, alternando mordiscadas suaves com a pressão morna da língua, ela soube da verdade nua e crua.Ela adorava aquilo. Ele se afastou e escorregou as mãos dos cabelos pelos braços até pegar-lhe as mãos, e aquele movimento lento da pele calejada da palma das mãos dele pela parte interna de seu braço, seu punho, era tão bom quanto qualquer orgasmo que outro homem já havia lhe proporcionado. Joe enroscou os dedos intimamente nos dela e, mesmo já estando nua, mesmo já tendo implorado a ele que lhe possuísse ali mesmo na parede momentos antes, a sensação de ser segurada dessa forma — mais do que só um amante nesta noite — tomou conta de sua pele e de seus ossos, indo diretamente para o centro de seu coração. E, por incrível que pareça, mesmo tendo se afastado o bastante para apreciar a nudez dela com mais facilidade, ele 
nunca tirou os olhos dos olhos dela, nem por um segundo.Estava louco para que lágrimas de emoção lhe viessem à tona, mas ela piscou, tentando disfarçá-las antes que ele pudesse perceber, mas talvez tenha sido a respiração ofegante que a denunciara.
— Você e eu vamos conversar um com o outro esta noite. Você vai me dizer quando gosta do que eu faço... ou não? - Ela lambeu os lábios, sabia que ele estava certo. Não eram crianças brincando juntas. 
— Até agora está bom — ela admitiu, em voz baixa. — Muito bom.
— E? - Qualquer outro homem teria passado por cima das emoções óbvias dela, mas Joe estava fazendo o contrário.
— Eu esperava uma coisa mais quente. — Ela passou os dedos sobre a palma das mãos dele. — Estava pronta para algo muito mais quente. - A sobrancelha dele ergueu-se diante do comentário. 
— É mesmo? - Ela balançou levemente a cabeça. 
— Bem — ela admitiu —, talvez não exatamente pronta, mas não me surpreenderia.
— Nem eu — ele comentou. — Me diga o que surpreenderia você.- Ela não sabia como expressar aquilo em palavras; só soube dizer:
— Tudo mais. - Os olhos dele escureceram, os dedos apertaram os dela. 
— Eu gostaria de ser surpreendido — ele comentou, em voz baixa e rouca, com um desejo e algo mais que ela tinha medo de descobrir. Joe lhe ergueu as mãos até os lábios dele e beijou as duas ao mesmo tempo. Meu Deus, o que esse homem faria com ela... como se recuperaria desta noite? — ela se perguntou, impotente, enquanto ele levava as mãos dela delicadamente de volta para baixo e começava a separá-las. Se fosse só sexo, teria sido uma coisa. Mas e se ele quisesse seduzir muito mais além do corpo dela? E se ele também quisesse conquistar seu coração? Os olhos dele desceram sem pressa do rosto para os seios dela e pararam. Os segundos passavam, um após o outro, à medida que ele absorvia cada milímetro da pele dela. Ela não foi incapaz de fazer outra coisa a não ser acompanhar o olhar dele para seus seios, e ambos observaram os mamilos dela intumescerem, deixando os seios fartos ainda mais altos.
— Me toque — ela implorou, desesperada para sentir as mãos e os lábios dele sobre ela. — Preciso que você me toque. - Joe não deu nenhuma indicação de tê-la ouvido, e não fez mais nada além de pegar suas mãos, ainda unidas às dele e ir dirigindo-as sobre os quadris dele ainda dentro do jeans. Ele não teve nenhuma pressa para desenroscar os dedos dos dela, e aqueles momentos de espera dolorosa deixaram-na com mais tesão ainda. E então — finalmente! — ele começou a tocá-la, a ponta dos dedos acariciando-lhe desde a barriga até abaixo dos seios. Ela respirou fundo diante do intenso prazer do toque de Joe. E Joe não havia chegado nem perto dos seios, mas ela já sentia um prazer absurdo. Ela mordia o lábio à medida que ele continuava seu percurso de destruição vagaroso e sensual pelo corpo dela.
— Tão macios — ele murmurou ao chegar à protuberância mais baixa dos seios. — Tão lindos. — A palma das mãos dele virou para cima, em forma de concha, para acomodar os seios inteiros. — Tão perfeitos. - Os dois polegares tocaram-lhe os mamilos ao mesmo tempo, e Demi não teve como segurar outro gemido, não teve como não arquear o peito ainda mais para dentro daquelas mãos enormes dele. Quando ele abaixou a cabeça e chupou um de seus mamilos, ela quase gozou. Os olhos dele encontram os dela, cheios de aprovação e de um desejo escancarado diante da reação dela. — Você é bem sensível, não é? - Ele esfregou a ponta do polegar sobre os mamilos de novo, o que lhe tirou completamente a capacidade de responder a ele, já que ela precisava de cada milímetro de concentração para continuar respirando.
— Demi? - A voz baixa dele exigia que ela desse uma resposta, no momento em que ele se inclinou para dar uma baforada de ar quente sobre o outro seio.
— O quê? — ela arfou, enquanto ele continuava com beliscões suaves sobre a pele rija e excitada dela. E então, antes que se desse conta do que estava acontecendo, ele a pegou no colo e foi em direção à cama.
— Não quero que suas pernas despenquem quando gozar para mim — ele explicou, com uma voz precisa, que não destoava nem um pouco da promessa sensual.Ela já havia puxado as cobertas da cama antes de ele chegar, então ele a colocou-a sobre os lençóis limpos. Demi não conseguia se soltar do pescoço dele; não lhe daria nenhuma chance de fazer outra coisa senão ir para a cama com ela. Quem sabe o que ele ainda faria para provocá-la? Talvez ele a fizesse se masturbar enquanto ele assistia e seria assim que ela gozaria muito, com os olhos dele sobre ela, o tempo todo sabendo que as mãos, a boca e o pau dele estariam ali logo, logo... Com um arrepio, ela afastou aqueles pensamentos, mas Joe já tinha percebido, quando o bico dos seios dela tocava-lhe o peito, que estava ainda mais duro do que nunca, à medida que aquela visão maliciosa continuava em seu cérebro já tomado pela luxúria.
— Conte para mim o que acabou de deixar você tão excitada.
— Você. - E era verdade; Joe era tudo em que ela conseguia pensar, tudo que conseguia sentir, tudo o que existia naquela noite. Mas ele era mais perspicaz e podia claramente percebê-la disfarçando.
— O que mais? - A pergunta gentil, porém firme, e o esboço de um sorriso naqueles lindos lábios enquanto observava cuidadosamente a expressão dela, fizeram Demi responder:
— Estava pensando no que iria fazer comigo para... — Ela engoliu em seco, sem estar acostumada a falar baixarias na cama. Ainda assim, mesmo sendo outra coisa que ela deveria querer, a mulher sensual dentro dela a fez continuar — para me fazer gozar muito. - Ele veio para cima dela, e Demi precisou fechar os olhos diante daquela pressão maravilhosa dos músculos dele sobre ela, com a sensação daquele tecido áspero sobre sua pele sensível. Ele abaixou a cabeça até o outro lado do pescoço dela onde já tinha lhe lambido e feito círculos de prazer com a língua sobre a pele. Porém, agora, ele não parou aí, ainda bem. Em vez disso, ele foi mais para baixo, fazendo um movimento vagaroso, quente e úmido sobre ambos os seios dela e tirando-lhe o fôlego com espasmos de prazer. Joe foi chegando cada vez mais perto dos mamilos, lambendo-os em círculos absolutamente suaves sobre a pele macia e indo na direção dos bicos como quem mira o centro de um alvo. E então — não, por favor! — ela sentiu-o roçar a ponta da auréola fortemente enrugada, e os quadris dela iam e vinham sobre os músculos tensos das coxas dele, enquanto ela tentava chegar ao clímax que ele parecia tão determinado a manter fora de alcance, quando Joe levantou a cabeça:
— E o que você pensou? - Não! Ele não podia fazer isso com ela agora. Não podia parar quando ela estava quase lá.
— Não consigo — ela sussurrou, ofegante. — Preciso...  - Mas, quando a visão clareou, ela pôde ver que Joe não lhe daria o que ela precisava antes que ela lhe desse o que queria. Desesperada para ter pelo menos um pequeno orgasmo que aliviasse essa necessidade que tomava conta dela, Demi pôs para fora:
— Você me fazia masturbar. - Os olhos dele se iluminaram com um prazer maior ainda diante da revelação surpreendente dela.
— E?
— E... — Mas ela não ia dizer isso, ia? Não podia contar essas fantasias tão secretas para um homem que não seria mais do que uma noite perfeita para ela, podia? Ainda assim, as palavras escorreram pelos lábios dela. — E depois de me fazer gozar para você, me fez gozar ainda mais com suas mãos e sua boca em mim. - Ela foi premiada com os lábios de Joe sobre um de seus seios. Para quem falou em ir devagar, não havia nada suave no modo como ele a chupava, e ela não queria que fosse de outra maneira. Demi enroscou as mãos nos cabelos negros dele e o segurou perto dela, adorando a doce sucção dos lábios, da língua e dos dentes dele sobre sua pele absurdamente excitada. Jamais havia sentido algo tão bom assim. Algo tão perfeito. E, quando ele mudou a atenção para o outro mamilo, mesmo sabendo que deveria estar preparada para o prazer da boca de Joe, estava muito longe disso. O prazer de estar com Joe continuava a surpreendê-la a cada momento. As mãos dele a tocavam e a acariciavam, ao mesmo tempo que a boca lhe roubava toda a lucidez. Não eram só preliminares, não era só sexo... o que estava acontecendo era simplesmente adoração. E, no meio disso tudo, ela se movia para a frente e para trás e se enfiava na coxa dele, enquanto o tesão aumentava feito febre a cada investida da língua dele, a cada carícia dos dedos sobre a pele extremamente excitada, até ela estar bem ali, a ponto de ter o orgasmo que lhe prometera que teria. O choque de ar frio a fez arregalar os olhos, quando Joe ergueu-se para se afastar dela e sair da cama. Antes que pudesse fazer seu cérebro cooperar, ele se sentou na cadeira do canto do quarto.
— Mostre para mim, Demi — pediu, com voz rouca. — Mostre como você gosta de ser tocada. - No entanto, ela já balançava a cabeça, ajoelhando-se para puxá-lo de volta para a cama com ela.
— Você já sabe. — E seria tão mais fácil se, em vez disso, ele a tocasse. No entanto, ele não veio de volta em direção ao braço estendido dela.
— Deixe-me olhar desta vez. Deixe-me ver você gozar com as próprias mãos. - Isso era maluquice. Ela não deveria nem considerar fazer isso, nunca deveria ter contado a ele sobre sua fantasia. Que merda! Ela nem deveria ter tido essa fantasia. Mas por quanto tempo ela havia deixado de lado os próprios desejos insanos? Há quantos anos ela se forçava a afastar-se da adrenalina, a concentrar-se em sempre estar segura, sempre tomando o rumo certo e maçante diante dela? Ela gostaria de não saber a resposta, gostaria de não ter de admitir que, mesmo antes de perder o marido, mesmo sendo uma mãe ainda jovem, ela escolhera sempre o caminho mais seguro. Será que, por uma noite, todas essas regras poderiam ser esquecidas? Será que, por algumas horas, o céu seria o limite? E poderia confiar não só em Joe, como em si mesma, o suficiente para soltar as amarras e ser livre por um tempo? As respostas vieram de algum lugar muito profundo dentro dela; três sim que pareciam sair com mais alívio do que medo — e pegou-se voltando para a cama enquanto Joe a observava do outro lado do pequeno quarto.
— Você ainda está todo vestido. — Este foi o único protesto que fez, enquanto ela se acomodava de volta nos travesseiros.
— Você nasceu para ficar nua — ele assegurou a ela.
— Você também — ela disse numa voz rouca, sabendo, sem precisar adivinhar, como ele deveria ser lindo sem roupas. Os lábios dele sorriram diante das palavras dela, mas o sorriso não chegou aos olhos; nada podia amainar o fogo dentro deles. Ela tentou ficar à vontade com sua nudez, tentou agir como se ficar deitada na cama diante dele, com uma mão sobre a curva de um dos seios e a outra sobre a barriga fosse uma coisa normal. Mas não era. Nem de longe. Absolutamente incapaz de esconder alguma coisa de Joe até agora, nesse
momento também não foi diferente. 
— Não sei como fazer isso.
— Sabe, sabe sim — retrucou naquele tom de voz baixo que sempre provocava arrepios nela. — Você estava fantasiando sobre isso alguns minutos atrás. Volte àquela fantasia e deixe-se vivê-la. Dê a nós dois o prazer de ver você se masturbando, Demi. - Ele estava certo. Nos últimos anos, ela tinha se masturbado muito. Não com brinquedos eróticos, pois tinha medo de que uma cabecinha particularmente curiosa pudesse encontrá-los em sua gaveta, mas com as próprias mãos, os próprios dedos. Exatamente como Joe queria que ela fizesse agora. Enquanto assistia. O que estavam fazendo era tão proibido — tão além da esfera de sexo “normal” a que ela se permitia ter — que, apesar do nervoso, ela estava ficando cada vez mais excitada. Talvez, se fechasse os olhos... talvez, se fingisse estar sozinha, então conseguiria...
— Demi. - Ela abriu os olhos e olhou para ele, e viu-o balançando a cabeça.
— Me veja olhando para você. - Diante do comando suave, outra onda de excitação lhe invadiu e, naquele momento, a força do desejo foi tão grande que uma de suas mãos encontraram o caminho até o meio de suas pernas, enquanto a outra segurava o próprio seio, como ele tinha feito alguns minutos atrás. Estava tão excitada com aquilo que, mesmo que tivesse jurado diante de um juiz e dos advogados que ela nunca chegaria ao clímax daquele jeito, em puro exibicionismo, na frente de um homem — qualquer homem —, sabia que não levaria mais do que alguns toques bem precisos para chegar ao orgasmo. No entanto, ao notar a concentração intensa de Joe enquanto a observava com olhos semicerrados, quando um músculo saltou em seu maxilar e a protuberância em seu jeans ameaçava quebrar o zíper ao meio, ela, de repente, não quis mais ter nenhuma pressa. Demi enfiou dois dedos entre os pequenos lábios, encontrando seu sexo molhado, e provocou a si mesma, de propósito. No entanto, não conseguia fazer os quadris pararem de se mexer sobre sua mão, tampouco tinha controle da mão sobre o seio, enquanto puxava seu mamilo, causando sensações deliciosas dentro dela. Fora da realidade, como se estivesse flutuando fora do mundo em que vivera por vinte e sete anos, ela começou a cavalgar em cima dos próprios dedos.
— Demi. — O gemido de Joe veio do outro lado do quarto. — Meu Deus, isso é muito sexy, mas não estou aguentando mais vê-la fazer isso. Não dessa vez. - Um segundo depois, a cama estava molhada, e as mãos grandes de Joe sobre as coxas de Demi seguravam-nas abertas para sua boca tomar conta do lugar onde a mão direita dela esteve brincando no seu corpo. O prazer da ponta dos dedos dele percorrendo sua pele excitada e escorregadia e depois, Deus, a língua, aqueles lábios, o arranhão suave dos dentes dele — levaram-na ao orgasmo antes do que esperava. Os quadris dela adquiriram vida própria à medida que se pressionavam contra ele, enquanto dizia o nome dele em meio a espasmos, um após o outro. Ela nunca sobreviveria a esse orgasmo, e sabia que não conseguiria controlar esse tipo de prazer para, logo depois, ser levada para um nível ainda mais alto, quando ele enfiou dois dedos dentro dela, chupando-lhe o clitóris com força e fazendo-a gozar novamente. Os fogos de artifício em sua visão deram lugar a um minuto de escuridão à medida que o prazer atingia um novo pico e, então, ela finalmente se rendeu. Mesmo assim, apesar de acabar de ter dois orgasmos absolutamente inacreditáveis, um depois do outro, a língua de Joe continuava a roçar dentro dela. Ela devia estar muito sensível para essas carícias tão íntimas, mas ficou espantada ao ver como ele sabia exatamente onde tocá-la, exatamente onde lambê-la, para lhe dar prazer. E para fazê-la pensar — já — em fazer tudo de novo. Exausta pela combinação do prazer extremo com o dia na montanha, ela relaxou o suficiente para deixar Joe continuar saboreando-a, com os lábios dele passando sem parar pela parte de dentro das coxas dela, sempre voltando ao centro, numa lenta sedução pós-clímax que tinha a clara intenção de deixá-la cada vez mais excitada. No final, juntou toda a energia que lhe restava para se levantar e alcançar as mãos dele. Ela puxou-o e, mesmo não sendo forte o suficiente para colocá-lo por cima dela, ele entendeu o que ela queria e veio por conta própria. Ainda assim, enquanto vinha por cima dela, Joe continuou mantendo a palavra de que não faria nada depressa. Beijou-lhe cada centímetro dos lábios, da barriga, das costelas, dos seios, dos ombros, até encontrar a boca novamente. Ele beijou-a devagar e longamente, e, se ela já não tivesse se entregado para ele essa noite, teria se perdido na doce persuasão daqueles lábios, no movimento sedutor de sua língua, no calor e na força de seus músculos sobre ela. Ela não conseguia aguentar nem mais um segundo, pois, apesar de toda a deliciosa malícia de estar nua enquanto ele continuava vestido, estava desesperada para sentir o calor da pele dele, para saber o que a esperava debaixo de toda aquela lã, algodão e denim. Juntando ainda mais forças das profundezas do seu ser, Demi empurrou-o de costas e subiu nele.

 Continua...? Haha! Tenho que ir para o cursinho, ok? Quem sabe até mais tarde... Comentem!! 

13 comentários:

  1. foi sacanagem você parar ai, ta perfeito D+, amei. POSTA LOGO, PLEASE!!!!!!!!

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  2. Tive um infarto com esse capítulo. Até que enfim fizeram alguma coisa que preste juntos. Posta mais :))
    Fabíola Barboza

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  3. sacanagem mesmo ter parado ai sua cachorra, posta logo agora eu to aojsnaijsaiushwiusubiwshhiw puta que pariu que foda Neide 👏👏👏 bjs no core

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  4. Mais um mais um mais um! Que sacanagem parar ai kkkk cap muito caliente e perfeitooo!

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  5. Puta sacanagem sua parar bem na parte mais quente de todas.
    Meu Deus esses dois pegam fogo mesmo, demorou, mas quando chegou o hot valeu a pena.
    Ficou perfeito esse capítulo.
    Posta logo!!!!
    Beijos!!!

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  6. Sacanagem :@ posta hj pfpfof perfeita *--*

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  7. O.o quero mais hot.
    Posta logo.
    Por favore.

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  8. Aleluia o hot saiu.
    Posta logo!!!

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  9. tortura....parou justo nessa parte kkkkkkk
    tá perfeito
    posta looogooo
    beijos

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  10. genteeee que safadeza :3
    sem duvida o melhor hot que vc fez

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