20.3.14

Capítulo 18 - MARATONA 1/5


   - Demi, seu celular está tocando. - Joe acabara de estacionar o carro na garagem da casa da família Jonas. Demi estava no banco de trás cuidando de Dan e o celular dela não parava de tocar desde que saíram de casa.
   - Deixe tocar, deve ser uma das meninas querendo saber se já chegamos. - Deu de ombros. Pegou Dan da cadeirinha e o envolveu com a manta e o aninhou nos braços. - Pode pegar minha bolsa e a de Dan? - Disse enquanto se ajeitava para descer do carro. Joe assentiu e pegou as bolsas.
   - Você está tão linda. - Comentou Joe enquanto caminhavam para dentro de casa. Demi vestia um vestido que batia um pouco acima da metade de suas coxas, que estavam cobertas por uma meia calça preta, calçava botas pretas que vinham até um pouco abaixo do joelho. Como estava bastante frio ela optou por uma jaqueta de couro preta e pôs um cinto um pouco baixo do busto que marcava o vestido de estampa preta, cinza e branca. Os cabelos estavam soltos e partidos de lado. Fizera uma maquiagem leve marcada por um batom rosa avermelhado.
   - Obrigado. - Sorriu tímida. Adorava quando Joe a elogiava, aquilo era tão importante para ela.. - Você também está lindo. - Disse o fazendo sorrir. Joe estava o sonho de qualquer garota. Vestia uma camisa simples de manga cumprida que ele a encolheu até o cotovelo mostrando o quão fortes eram os braços dele. A camisa era cinza com vários tracinhos brancos. Vestia uma calça jeans de lavagem escura e calçava all stars pretos. E o relógio que Demi tinha o presenteado estava no pulso esquerdo. Os cabelos arrepiados e o sorriso travesso davam um ar jovial a Joe.
   - Deixe-me segura-lo? - Demi entregou o pacotinho verde para Joe, digo, Daniel, sorrindo. Ergueu-se na ponta dos pés e depositou um selinho nos lábios dele. - Vem. - Dan estava em pé no colo de Joe, a cabeça acomodada ao ombro do pai e o corpinho envolvido com o braço másculo. Com a mão livre Joe segurou a de Demi.
   - Ei nanica! Vocês demoraram. - Miley estava gigante com aquele sapato de salto. Abraçou Demetria calorosamente e logo correu para ver Dan e Joe.
   - Você está linda. - Nick beijou o rosto de Demi e a abraçou com aquele típico abraço de urso..
   - Obrigado. - Sorriu envergonhada. Cumprimentaram todos. Kevin e Dani, Denise e Paul, Dianna, Eddie e a pequena Anne, e alguns parentes da família. Dan passava de mão e mão e era visível o quão ciumenta Demi era.
   - O que acha da gente fugir? - Sussurrou Joe apenas para que Demetria pudesse escutar. Todas estavam tão envolvidos com Dan e Anne, conversavam animadamente e bebericavam vinho.
   - Você já teve o suficiente por hoje. - Sussurrou de volta. Desde que aparecera no quarto só de toalha Joe tentava leva-la para cama.
   - Depois da meia noite? - Disse segurando o riso e Demi revirou os olhos.
   - Droga! - Murmurou quando o celular tocou. - Eu já volto. - Disse antes de caminhar às pressas até a cozinha, lá não teria movimento algum. A vontade de Demi era bater em Joe. Sentiu os braços dele envolver sua cintura e os lábios mordiscarem o pescoço. Era meio difícil falar ao telefone com um homem lhes agarrando por trás. - Espere. - Disse a pessoa no telefone. - Joseph Jonas! Pare. - O meu Deus! Ela estava em maus lençóis... - Sim.. - Voltou a falar no telefone. Joe escorou-se a ilha da cozinha e ficou a brincar com as mexas do cabelo de Demi enquanto a apertava contra si..
   - Finalmente! - Depois de minutos Demi desligara o telefone, Joe estranhara a conversa. Apenas "Sim" e "Não". Fora que ela estava pálida e tensa. - O que aconteceu? - Perguntou preocupado quando Demi se virou e o abraçou.
   - Não é nada. - Forçou um sorriso quando Joe lhes ergueu o rosto. - Vamos, eu fiquei muito tempo no telefone e não quero que ninguém pense que estávamos fazendo.. você sabe. - Joe assentiu rindo e beijou a testa dela.
   - Demi, Dan dormiu. - Disse Denise ao ver o casal voltar para sala de mãos dadas. - Leve-o para o quarto de Joe. - Demi forçou um sorriso e subiu as escadas com o bebê nos braços.
   - Cara, para de babar. - Kevin estava sentado ao lado direito de Joe e Nick ao esquerdo.
   - Eu não estou babando. - Joe passou as mãos na boca e revirou os olhos quando Kevin gargalhou. Quando Demi desceu estava estranha, aparentava estar cansada e tensa.. Fora isto a noite foi realmente ótima. Quando era meia noite em ponto todos trocaram abraços e o típico "Feliz Natal". Antes da ceia rezaram e depois jantaram.
   - Demi, está tudo bem? - Perguntou Dianna preocupada. Demi estava distraída mexendo no celular.
   - Eu não sei, preciso falar com o Joe. - Disse aflita. Dianna a abraçou e Demi pode se sentir mais aliviada. - Cuide de Dan para mim. - Dianna apenas assentiu e Demi deu-lhes um beijo na bochecha.
   - Boa sorte meu anjo. - Disse antes da filha partir. Não foi muito difícil de achar Joe, ele estava em uma rodinha com Nick, Kevin e alguns de seus primos.
   - Olá. - Cumprimentou todos educadamente. - Joe, eu preciso falar com você. - Demi passou as mãos nos cabelos em um gesto nervoso e Joe assentiu entendo que o assunto era sério.
   - Vamos subir. - Joe a puxou pela mão e eles foram para o antigo quarto de Joe em total silêncio. - Pronto bebê. - A porta já estava trancada e Demi estava sentada no colo de Joe totalmente tensa. - Demi, por favor. O quê foi? - Acariciou as costas dela e a mesma agarrou-se mais ainda a ele.
   - Não vai ficar chateado? - Por que tão manhosa? Joe a aninhou nos braços e beijou-lhes os lábios rapidamente transmitindo confiança a ela. - Eu fui escalada para um show. - Joe franziu o cenho e Demi fechou os olhos com força.
   - Qual é o problema? - Joe tinha até medo da resposta. Tampou o rosto com as mãos e respirou fundo.
   - É para um evento de final de ano. - Demi sentou-se ao lado dele e ficou a fitar qualquer outra coisa. - No Canadá. - Joe levantou-se bruscamente e contou até dez mentalmente. 
   - Você não vai. - Disse frio e seco.
   - Como? - Demi levantou-se e ficou frente a frente com Joseph.
   - Você não vai. - Disse pausadamente e aquilo a irritou profundamente.
   - Eu não tenho escolha, ou eu vou ou perco meu contrato. - Joe sorriu cinicamente para ela e Demi teve vontade de esbofeteá-lo.
   - De novo? Já não basta a nossa lua de mel, agora você quer estragar o primeiro ano novo de Daniel? - Os olhos de Demi marejaram. Ela não tinha culpa, tinha? - Você só pensa em você e no seu maldito contrato. É sempre isto, você se esquece das pessoas que te ama, você é egoísta e ambiciosa Demi. - As primeiras lágrimas começaram a escorrer e ela sentiu perder o chão. Joe era seu porto seguro e agora estava a culpando sem tentar compreender seu ponto de vista. 
   - Joseph! É o meu trabalho, você sabe como eu lutei para conseguir chegar onde estou. - As lágrimas rolavam compulsivamente.
   - Você está de licença, não pode e não vai fazer show algum. - Gritou nervoso. 
   - Eu te odeio. - A última coisa que ele viu foi Demetria sair do quarto o mais rápido possível o deixando paralisado. Aquelas palavras ecoavam em sua mente sem cessar. "Eu te odeio".
Demi limpou as lágrimas que escorriam pelo rosto sem se importar se a maquiagem estava borrada ou não. Ele não podia fazer aquilo, não, definitivamente não podia. Ninguém dizia o que ela iria fazer e não era porque estava casada que as coisas iriam mudar. E por mais que aquelas palavras doessem, doeu muito mais dizer que o odiava. Mas não poderia aceitar, ele não a compreendia e nem fazia esforço algum para compreender.
   - Pai, o senhor pode me levar para casa? - As feições dela eram as piores, estava destruída por dentro.
   - Não me diga que vocês brigaram. - Denise aproximou-se com Dan nos braços. Tudo que Demi menos queria era estragar a festa de natal, todos a olhavam e ela não podia segurar as lágrimas.
   - Desculpe. - Disse em um sussurro. Denise entregou Dan para Demi que o aninhou nos braços. - Cuide dele para mim. - Denise apenas assentiu e viu Demi partir sem poder fazer nada. Demi agarrou-se a Dan durante todo o caminho, ele estava tão quietinho sem saber o que acontecia com a mãe. Nunca tinha a visto naquele estado. Mas não podia fazer nada, era apenas um bebê.
   - Demetria, por favor. - Eddie tinha Dan em um dos braços e Demi no outro, ainda bem que já tinham chegado a casa de Demetria. - Não chore meu anjo. - Disse acariciando os cabelos da menina, estavam sentados no sofá e o silêncio daquela casa era assustador. O fogo queimava o resto de lenha da lareira, os piscas-piscas da árvore de natal apagavam e acendiam, e lá fora nevava.
   - Eu disse que o odiava. - Aquilo era o que mais pesava, parecia ter um buraco no peito e aquilo doía muito.
   - Ele sabia que você estava nervosa. - Eddie acariciou os cabelos de Demi e viu-se aflito com dois bebês nos braços quando Dan começou a chorar compulsivamente.
   - Vem cá meu amor. - Demi pegou Dan nos braços e o pôs para mamar, sabia que ele iria ficar mais calmo. - Me desculpe bebê, mamãe te ama. - Acariciou o rosto de Dan e finalmente um sorriso nasceu nos lábios dela o vendo sugar-lhes avidamente.
   - Ele está faminto. - Eddie ficou aliviado por ver Demi sorrir. - Vou preparar chocolate quente para nós dois e depois vou te colocar para dormir. - Demi assentiu rindo. Ela finalmente tinha esquecido um pouco daquela história e se concentrou em cuidar do pequenino.


...

   - Você tem certeza? Se quiser posso ficar aqui com você. - Eddie "ninava" Demi. Dan já estava banhado e no berço dormindo serenamente, e Demi já estava banhada e de moletom na cama. Eddie estava super preocupado com Demetria e Joseph, cuidara muito bem da filha.
   - Eu vou ficar bem, mamãe deve estar preocupada. - Demi sorriu quando o pai acariciou-lhes os cabelos. Havia tempos que ela não tinha esses momentos com Eddie.
   - Você se cuida mocinha. Lembre-se de sempre ficar forte por você e Dan. - Eddie beijou a testa de Demi demoradamente e logo abraçou-a. - Tem certeza Demi? - Perguntou receoso antes de partir.
   - Tenho, obrigado por cuidar de mim e de Dan. - Era bom ver aquele sorriso nos lábios depois de tantas lágrimas..
   - Está bem, qualquer coisa me ligue que eu venho o mais rápido possível, eu te amo minha garotinha. Feliz natal. - Eddie tornou a beijar a testa de Demi e ajeitar a coberta ao corpo dela.
   - Também te amo papai. Feliz natal. - Demi sorriu de orelha a orelha. Eddie a ajudou bastante a esquecer toda aquela história. Fez chocolate quente, ajudou-a dar banho em Dan, ficou com ela enquanto a mesma amentava Dan e depois o fez dormir. Não tocaram no nome de Joe e nem naquele assunto. Demi não sabia como iria olha-lo depois de ter dito aquelas palavras. Eddie partiu deixando-a completamente sozinha com um bebê naquela enorme casa, mas tudo ficaria bem. Ela sabia que iria ficar.. Levantou-se para conferir se Dan estava bem e suspirou aliviada quando o viu dormir serenamente. Ela também precisava dormir. Voltou para o quarto e deixou apenas a luz do abajur acessa e fechou os olhos sentindo o pesar das lágrimas ao se lembrar de Joe. Mas o sono a venceu. Tinha sido um dia daqueles.. Quando era mais tarde acordou assustada por conta de um sonho ruim. Virou-se e encontrou o lugar dele vazio. Pegou o celular que estava sobre o criado-mudo e semicerrou os olhos para conseguir ver as horas, estava sem lentes e não fazia ideia de onde estavam os óculos. Onde ele estava? Passara de três da manhã e pelo menos na cama ele não estava.
   - Ele está bem. - Disse a si mesma. Calçou as pantufas e preguiçosamente abriu a porta do quarto e desceu as escadas, precisava de água. A lareira estava acessa. No sofá a figura de Joseph a assustou. Estava deitado de mal jeito e de costas para ela. Nem os sapatos tinha tirado. Demi fechou os olhos com força e sentiu o coração acelerar. Subiu as escadas novamente e caminhou em passos de ninja até o quarto e pegou a coberta, voltou para sala tentando fazer o mínimo de barulho possível. Joe estava de olhos fechados e aparentemente dormia. Demi tirou os sapatos dele e lhes desabotoou a calça. Acariciou os braços e depositou um selinho nos lábios dele antes de cobri-lo com a coberta.
   - Eu te amo. - Sussurrou nos lábios dele.
   - Pensei que me odiasse. - A voz de Joe soou tão baixa e falha que Demi assustou-se.
   - Eu não te odeio. - Fitou os olhos dele, mas Joe desviou o olhar. - Por favor, vá dormir na cama, você vai ficar doente se ficar exposto a este frio. - Disse preocupada. O calor da lareira não era o suficiente para aquecê-lo, uma hora a lenha iria acabar e Joe estaria em maus lençóis.
   - Não é uma boa ideia. - Disse seco e amargo. - É melhor você ir se deitar, tem que está saudável para fazer o show. - Demi preferiu o ignorar. Selou os lábios aos dele demoradamente, mas não foi correspondida. - Feliz natal. - Sussurrou quando ela virou as costas e caminhou em direção as escadas.
   - Feliz natal Joe. - Sussurrou de volta. Sentira o coração partir em mil pedaços. Estava doendo tanto no peito. Novamente conferiu se Dan estava bem e foi para o quarto, apagou todas as luzes e deitou-se na cama sem se importar em se proteger contra o frio. As lágrimas rolavam e o peito doía. Adormeceu em meio de lágrimas. Mas no final das contas sentiu-se ser aquecida por um corpo quente e másculo em seu sono.

Continua... Oiii ! Espero que gostem.. Amanhã tem mais, se tudo der certo né? Comentem ! 



7 comentários:

  1. Pefeitoooooooooooooooo, mas não gostei de Jemi brigados buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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  2. Omg são dois cabeças-duras mesmo. Espero próximo :))
    ,Fabíola Barboza

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  3. Ebaaa maratona kkk
    Tadinha da dems =/
    capitulo divoso
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  4. Adorei a briga kkkkkkk....e bom as vezes ter uma briga <3
    To amandoooo tipoo tudo SZ
    Postaaa loogooo sua divaaa beijos *-*

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  5. ammei .. briga jemi triste t.t

    tem selinho pra você no meu blog!
    jemilovely.blogspot.com.br

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  6. Awn Dan <3
    briga Jemi, fiquei meio triste, mas eu sei que eles vão voltar a se falar :)
    Posta logo!!!

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